Cotidiano
Número de desaparecidos no Acre subiu 74% em um ano, aponta Anuário da Segurança Pública
Os dados são referentes a 2019 e 2020 e são do Anuário Brasileiro de Segurança Pública. Estado não registra número de pessoas localizadas.
O Acre fechou 2020 com 191 registros de pessoas desaparecidas, segundo dados do Anuário Brasileiro de Segurança Pública, com uma taxa de 21,4 desaparecimentos para cada 100 mil habitantes. O número configura um aumento de 74% se comparado a 2019, quando o estado tinha 110 casos de desaparecimento registrados e a taxa seguia em 12,5.
Os dados são repassados pela Segurança Pública de cada estado. No mesmo levantamento não constam as pessoas localizadas no estado acreano. Em todo o país, segundo o documento, em 2020 foram 62.857 desaparecimentos e houve uma queda nos registros nacionais, se comparado com 2019, quando 79.608 pessoas foram dadas como desaparecidas.
Rairleny Ganum da Silva e Arnaldo Reis Praxedes, 63 anos, desaparecem em junho de 2016 — Foto: Arquivo Pessoal
Um dos casos mais icônicos de desaparecimento no Acre ocorreu há 5 anos, quando Rairleny Ganum da Silva, na época com 19 anos, sumiu com o idoso Arnaldo Reis Praxedes sumiram no dia 2 de junho de 2016 em Rio Branco.
A estudante e o idoso tinham um relacionamento, inclusive, eram pais de um menino de 4 anos na época. No dia do sumiço, Praxedes foi até a casa da namorada buscá-la para fazer uma faxina na casa dele. Do bairro Eldorado, onde Rairleny morava com a família, o idoso levou a namorada, a mãe dela e a cunhada, Rairla Ganum, até o Centro da capital acreana. Rarifa e Rairla ficaram em uma loja e Praxedes saiu com Rairleny para a casa dele e até hoje nã se sabe o que aconteceu com o casal. A família da jovem segue sem notícias, mas acredita que ela ainda esteja viva.
Outros casos sem respostas
Dhavyson Carvalho Aiache de Oliveira sumiu em novembro de 2020. Ele saiu de casa dizendo ia morar na zona rural da cidade e não deu mais notícias. A última vez que ele teria sido visto foi quando nadava no Rio Acre, em Rio Branco, no bairro Cidade Nova e teria se afogado. Porém, a família ainda não teve respostas do que pode ter acontecido com o jovem.
Em fevereiro, a polícia chegou a afirmar que trabalha com a hipótese de afogamento, mas a família disse que, mesmo sem o corpo, precisava de informações mais contundentes para acreditar nessa versão.
“Falei que queria algo que pudesse confirmar. Ele não estava só, se aconteceu isso não estava sozinho. Por mais que a gente não encontre mais o corpo dele no rio, alguém tem que falar a mesma palavra, a mesma conversa para que eu e toda a família possamos aceitar. O corpo não apareceu até hoje, o policial falou que não bate homicídio, tortura e outras evidências. Só isso [afogamento]”, afirmou a mãe do garoto na época, Gilcilene Aiache.
Gabriel Nery desapareceu em Cruzeiro do Sul em 2019 — Foto: Arquivo da família
Outra família que segue sem respostas é a Gabriel Martins Nery de Araújo. Ele desapareceu ainda em 2019 em Cruzeiro do Sul. O rapaz desapareceu no dia 14 de outubro de 2019 sem deixar vestígios.
Na época, a família distribuiu fotos do jovem em redes sociais e chegou a oferecer uma recompensa de R$ 5 mil para quem tivesse notícias dele. A família informou ainda que pediu que a polícia quebrasse o sigilo bancário do rapaz para descobrir se alguém estava depositando dinheiro para ele.
Ainda segundo a mãe, Maria Nery, antes de sumir, Gabriel deixou dinheiro para ela pagar algumas contas, cortou o cabelo, tênis e outros pertences. Maria contou também que achou alguns objetos femininos no quarto do rapaz depois do sumiço.
Coleta de DNA
Em menos de um mês do início da campanha feita pelo Instituto de Análise Forense do Acre de coleta de DNA de familiares de pessoas desaparecidas no estado, nove famílias já foram atendidas e fizeram a coleta do material.
Com a coleta, o material é inserido em um banco nacional de perfil genético para o cruzamento de informações para conseguir a identificação.
Das nove famílias atendidas, foram coletados dados de 14 pessoas nesse período de 28 dias, entre pais e irmãos de pessoas desaparecidas. Atualmente, a unidade tem cerca de 50 amostras de restos mortais sem identificação. Há amostra esperando há sete anos.
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Humaitá e Vasco empatam com expulsões e confusão após a partida
Humaitá e Vasco empataram por 1 a 1 nesta quinta, 18, no fechamento da 3ª rodada do segundo turno do Campeonato Estadual. Vitinho fez 1 a 0 para o Humaitá e nos acréscimos, cobrando uma penalidade, Daniego empatou.
Na tabela
O empate manteve o Humaitá na segunda colocação do returno com 5 pontos, mas o resultado agradou aos atletas.
“Tínhamos a partida decidida e levamos o empate em uma penalidade inexistente. Fomos prejudicados e agora precisamos pensar na próxima partida”, declarou o zagueiro Gabriel.
Para o volante Dudu, o Vasco não se entregou e o resultado poderia ter sido outro.
“Voltamos a falhar e uma equipe que sonha com título isso pode ser fatal. Ainda temos chance e vamos lutar até o fim”, afirmou Dudu.
Expulsões e confusão
O lateral Wellington foi expulso na segunda etapa e o Humaitá terminou a partida com dez jogadores. Após o apito uma confusão envolvendo o zagueiro Reginaldo, do Vasco, e o volante Pisica resultou nas expulsões dos dois jogadores.
O técnico Kinho Brito e o atacante Caíque, ambos do Humaitá, foram expulsos por reclamações.
Próximos jogos
Galvez x Humaitá
Independência x Rio Branco
No domingo, 21, a partir das 15 horas, no Florestão
Vasco x São Francisco
Na segunda, 22, a partir das 15h30, no Florestão
Classificação
1º Rio Branco 7 Pts
2º Humaitá 5 Pts
3º Independência 4 Pts
4º Galvez 4 Pts
5º Vasco 2 Pts
6º São Francisco 1Pt
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Meta e Colégio Acreano são campeões na seletiva do vôlei de praia
As equipes do Meta, no feminino, e do Colégio Acreano, no masculino serão as representantes do vôlei de praia acreano na fase nacional dos Jogos Escolares Brasileiros (Jeb´s) Sub-18. A fase nacional será promovida entre os dias 15 e 20 de junho em Palmas, Tocantins.
“Conseguimos realizar um grande evento no Parkipê e estamos cada vez mais mostrando a força do esporte escolar. Teremos equipes competitivas na fase nacional”, declarou o presidente da Federação Acreana do Desporto Escolar (Fade), João Renato Jácome.
Finais bem disputadas
Na decisão do feminino, o Meta derrotou o Sesi por 2 sets a 0, com parciais de 21×16 e 21×19
Na final do masculino, o Colégio Acreano bateu o Sigma por 2 sets a 1, com parciais 20×22, 21×15 e 16×14 no tie break.
Fade fez convocação
Após as finais, a Fade realizou a convocação dos atletas para a fase nacional dos Jeb´s.
Atletas do feminino
Maria Clara (Meta)
Maria Luíza (Meta)
Atletas do masculino
Gabriel(Colégio Acreano)
Carlos Eduardo(Colégio Acreano)
Matheus(Colégio Acreano)