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Acre

Número de crianças adotadas no Acre aumenta em relação a 2016

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O número de crianças adotadas no Acre neste primeiro semestre de 2017 ultrapassa a quantidade registrada durante todo o ano passado. Os dados são do Núcleo de Apoio Técnico às Varas da Infância e Juventude da Comarca de Rio Branco.

Enquanto em 2016 foram adotadas 20 crianças ou adolescentes, neste ano 23 delas foram destinadas legalmente a um novo lar. O baixo número de adoções ano passado foi atribuído a uma série de situações que prejudicou a celeridade dos processos dos pretendentes. Até o momento, 59 processos relativos à adoção estão em andamento na 2ª Vara da Infância e da Juventude da Capital.

A psicóloga Rutilena Tavares explica que a preferência dos pretendentes à adoção, em relação a faixa etária, tem apresentado mudança. Muitos casais têm deixado de optar por recém-nascidos e procurado crianças com idades maiores, conhecida como adoção tardia.

No Educandário Santa Margarida, segundo ela, duas crianças estão aptas a serem adotadas, porém, outras diversas ainda estão em outros abrigos, mas não disponíveis devido ainda possuírem vínculo com familiares biológicos, o que impede a ocorrência da adoção.

TJAC integra campanha do CNJ sobre adoção

O Tribunal de Justiça do Acre integrou a campanha digital #AdotarÉAmor, desencadeada pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que visa sensibilizar a sociedade sobre a importância da adoção.

Várias informações sobre o tema serão compartilhadas diariamente nas redes sociais para mostrar os processos, números de pretendentes e como muitas famílias descobriram a felicidade após a chegada de um novo membro ao lar.

A campanha segue até o dia o dia 25 de maio, data em que se comemora o Dia Nacional da Adoção.

Passo-a-passo da adoção

1) É necessário procurar a Vara de Infância e Juventude do seu município e saber quais documentos deve começar a juntar. A idade mínima para se habilitar à adoção é 18 anos, independentemente do estado civil. Os documentos que você deve providenciar: identidade; CPF; certidão de casamento ou nascimento; comprovante de residência; comprovante de rendimentos ou declaração equivalente; atestado ou declaração médica de sanidade física e mental; certidões cível e criminal.

2) Será preciso fazer uma petição – preparada por um defensor público ou advogado particular – para dar início ao processo de inscrição para adoção (no cartório da Vara de Infância). Só depois de aprovado, seu nome será habilitado a constar dos cadastros local e nacional de pretendentes à adoção.

3) No decorrer do processo é necessário participar do grupo de adoção. O objetivo é proporcionar troca de experiência e orientações entre os pretendentes. No Acre, por exemplo, esse grupo acontece em um único dia. A preparação psicossocial e jurídica para adoção é obrigatório. Após comprovada a participação no grupo, o candidato é submetido à avaliação psicossocial com entrevistas e visita domiciliar feitas pela equipe técnica interprofissional. Algumas comarcas avaliam a situação socioeconômica e psicoemocional dos futuros pais adotivos apenas com as entrevistas e visitas. O resultado dessa avaliação será encaminhado ao Ministério Público e ao juiz da Vara de Infância.

4) Pessoas solteiras, viúvas ou que vivem em união estável também podem adotar; a adoção por casais homoafetivos ainda não está estabelecida em lei, mas alguns juízes já deram decisões favoráveis.

5) Durante a entrevista técnica, o pretendente descreverá o perfil da criança desejada. É possível escolher o sexo, a faixa etária, o estado de saúde, os irmãos etc. Quando a criança tem irmãos, a lei prevê que o grupo não seja separado.

6) A partir do laudo da equipe técnica da Vara e do parecer emitido pelo Ministério Público, o juiz dará sua sentença. Com seu pedido acolhido, seu nome será inserido nos cadastros, válidos por dois anos em território nacional.

7) Você está automaticamente na fila de adoção do seu estado e agora aguardará até aparecer uma criança com o perfil compatível com o perfil fixado pelo pretendente durante a entrevista técnica, observada a cronologia da habilitação. Caso seu nome não seja aprovado, busque saber os motivos.

8) A Vara de Infância vai avisá-lo que existe uma criança com o perfil compatível ao indicado por você. O histórico de vida da criança é apresentado ao adotante; se houver interesse, ambos são apresentados. A criança também será entrevistada após o encontro e dirá se quer ou não continuar com o processo. Durante esse estágio de convivência monitorado pela Justiça e pela equipe técnica, é permitido visitar o abrigo onde ela mora; dar pequenos passeios para que vocês se aproximem e se conheçam melhor. Esqueça a ideia de visitar um abrigo e escolher a partir daquelas crianças o seu filho. Essa prática já não é mais utilizada para evitar que as crianças se sintam como objetos em exposição, sem contar que a maioria delas não está disponível para adoção.

9) Se o relacionamento correr bem, a criança é liberada e o pretendente ajuizará a ação de adoção. Ao entrar com o processo, o pretendente receberá a guarda provisória, que terá validade até a conclusão do processo. Nesse momento, a criança passa a morar com a família. A equipe técnica continua fazendo visitas periódicas e apresentará uma avaliação conclusiva.

10) O juiz profere a sentença de adoção e determina a lavratura do novo registro de nascimento, já com o sobrenome da nova família.

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Acre

Audiência Pública discute insatisfações e pedido por valorização dos Bombeiros e Policiais Militares do Acre

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Na manhã desta quinta-feira (18), a Assembleia Legislativa do Acre (Aleac) promoveu uma audiência pública com representantes dos Sindicatos dos Bombeiros e dos Policiais Militares do Estado. O encontro teve como objetivo principal discutir a melhoria nas condições de trabalho e a valorização salarial dos agentes de segurança.

A audiência é fruto de um requerimento apresentado pelo deputado Gene Diniz (Republicanos), reservista da Polícia Militar, e contou com a presença de diversos agentes de segurança e também do deputado Emerson Jarude (Partido Novo).

O deputado Gene Diniz deu início aos debates abordando a necessidade premente de valorização e melhores condições de trabalho para os militares estaduais. Ele ressaltou a importância do evento como uma oportunidade para discutir questões fundamentais que afetam a categoria.

“É com grande satisfação que dou início a esta audiência pública, convocada com o intuito de discutir questões cruciais relacionadas à valorização dos militares. Como parlamentar e também reservista da Polícia Militar, compreendo a importância vital de garantir condições dignas de trabalho e valorização salarial para aqueles que dedicam suas vidas à proteção da nossa comunidade. Essa é uma oportunidade crucial para ouvir e traçar um caminho conjunto em busca de melhorias significativas. Agradeço a presença de todos e reitero meu compromisso em trabalhar incansavelmente em prol dos interesses da nossa valorosa categoria militar”, pontuou Diniz.

Os militares alegam que a última negociação remuneratória deles com o governo aconteceu em dezembro de 2015, quase 10 anos atrás, e que a defasagem salarial já é superior a 52%, considerando por base o IPCA/IBGE. O texto original da Lei de Remuneração dos Militares é de 1997 e está sendo negociado com o governo desde 2017. Pede-se que seja corrigida a distorção entre as remunerações dos agentes públicos e o achatamento salarial.

Posicionamento dos Bombeiros e Policiais Militares

O sargento Elton, que discursou representando os militares, destacou as dificuldades enfrentadas pela categoria, incluindo perdas salariais que se arrastam desde 2015. Ele ressaltou a importância do evento para expor as demandas dos agentes e a busca por soluções para os problemas enfrentados.

“Existe a necessidade de reconhecimento e valorização dos militares, temos muitas restrições políticas impostas pela legislação atual, que impedem nossa participação ativa na vida política do país. A ampliação das atribuições dos agentes, bem como a questão da disponibilidade permanente na ativa e na reserva, também são temas que precisam ser discutidos”, pontuou Elton.

O sargento expôs que os militares, por serem uma classe distinta, têm seus direitos civis limitados, o que os coloca em desvantagem em relação a outros servidores públicos. Ele mencionou a falta de estabilidade política para os agentes de segurança com menos de 10 anos de serviço, ressaltando que, mesmo contribuindo com impostos e deveres como qualquer outro cidadão, são privados de participar ativamente da vida política.

Além disso, Elton abordou a insegurança jurídica enfrentada pelos militares, bem como o aumento de atribuições impostas pelas novas legislações, como a responsabilidade de realizar Termos Circunstanciados de Ocorrência (TCO).

Também foi destacada a importância de tratar a categoria com respeito e dignidade, garantindo-lhes os direitos e reconhecimento merecidos por sua função constitucional. Outro ponto abordado durante a audiência foi a disparidade entre a remuneração inicial oferecida pelo Departamento Estadual de Trânsito (DETRAN) e os vencimentos dos militares.

O sargento expressou sua indignação com a remuneração inicial de R$ 7 mil oferecida para cargo na autarquia de trânsito, argumentando que essa quantia não condiz com a importância e o risco envolvidos no trabalho dos militares.

Ele ressaltou que os policiais e bombeiros estão constantemente à disposição da sociedade, enfrentando situações de perigo, como resgates em rios e outras operações que envolvem o risco da própria vida. No entanto, apesar desse comprometimento e dedicação, a remuneração deles não reflete adequadamente o valor de seu trabalho.

Representando o Corpo de Bombeiros, o coronel Araújo, tomou a palavra para expor as demandas e preocupações da Instituição. Ele destacou a relevância dos serviços prestados pela corporação na área da defesa civil e a importância de garantir condições adequadas para o desempenho dessas atividades essenciais à comunidade.

“Há uma necessidade de equidade salarial e reconhecimento do trabalho de todos os militares, além da importância do diálogo e da busca por soluções concretas para as demandas da categoria. A gente percorre toda uma trajetória profissional e encerra a nossa carreira ganhando menos. Não tem justificativa para isso. Depois de tanto negociarmos com os governos e acreditarmos, esperamos até os 45 do segundo tempo e agora nos sentimos enganados. Nós não aceitaremos ser passados para trás”, afirmou Araújo.

Durante o debate, também foi apontado o aumento da insatisfação entre os militares, evidenciado pelo grande número de pedidos de licenciamento de soldados, cabos e sargentos com mais de 10 anos de serviço, que buscam oportunidades em outras áreas que ofereçam uma carreira mais promissora e uma remuneração mais justa.

Foi destacado ainda, que essa situação reforça a necessidade urgente de valorização e reconhecimento dos militares, não apenas em termos de remuneração, mas também em relação às condições de trabalho e ao respeito à sua função constitucional da profissão. O debate levantado durante a audiência pública destaca a importância de buscar soluções para garantir que esses trabalhadores sejam tratados com dignidade e justiça, de acordo com o papel fundamental que desempenham na segurança e proteção da sociedade.

O que dizem os representantes do governo

O subchefe da Casa Civil para Assuntos Jurídicos, procurador Cristóvão Pontes, marcou presença em nome do governo, reforçando o compromisso em estabelecer um diálogo construtivo com os representantes militares.

Pontes ressaltou a disposição do executivo em ouvir as demandas da categoria militar e buscar soluções que atendam às suas necessidades. Ele enfatizou a importância de um canal aberto de comunicação para entender melhor as questões enfrentadas pelos militares e trabalhar em conjunto na busca por melhorias.

Além disso, o procurador destacou a relevância do diálogo contínuo e da colaboração entre o governo e os representantes militares para enfrentar os desafios e promover avanços significativos na valorização e nas condições de trabalho da categoria.

Cristóvão Pontes, destacou duas importantes iniciativas recentes relacionadas aos servidores militares. Primeiramente, mencionou que o governador Gladson Cameli instituiu, por meio de decreto, uma redução de interstício. “Essa medida confere aos comandos das corporações militares a autoridade para diminuir o tempo de serviço necessário para ascender a cargos de comando, desde que haja vagas disponíveis. Essa flexibilização busca agilizar o processo de promoção dentro das corporações”.

Além disso, Pontes informou que está sendo avaliada uma demanda referente à modificação da natureza jurídica do Banco de Horas das Forças de Segurança. “O objetivo é tornar esse banco indenizatório em vez de remuneratório. Essa mudança teria implicações significativas na tributação dessas verbas, oferecendo uma alternativa que pode beneficiar os servidores militares, ao mesmo tempo em que ajusta a política de remuneração dentro das forças de segurança”.

O representante da Secretaria de Estado de Planejamento (Seplan), Wagner Sena, pontuou a necessidade de um plano de ação para endereçar as demandas discutidas. Ele ressaltou que algumas questões podem ser tratadas pela gestão sem depender de mudanças na legislação, enquanto outras demandarão análise constitucional.

Sena destacou ainda que o reconhecimento do governo em relação aos avanços vai além do cumprimento dos direitos já previstos na legislação, citando o exemplo do recente cofinanciamento do Estado em ações sociais para os municípios, implementado em 2021 e 2022. “Essa medida representa uma conquista significativa para o estado do Acre, demonstrando o compromisso do executivo em efetivar os direitos na prática em benefício da sociedade”.

Encaminhamentos

Ao final da audiência pública, o deputado Gene Diniz pontuou os próximos passos a serem tomados em relação às demandas apresentadas pelos representantes dos Sindicatos dos Bombeiros e dos Policiais Militares do Acre. Em suas considerações finais, ele reforçou o compromisso em agendar uma reunião com o governo para discutir as questões levantadas e buscar soluções concretas.

Além disso, destacou a importância do diálogo contínuo entre as partes envolvidas para garantir avanços significativos na valorização e nas condições de trabalho desses profissionais dedicados à segurança pública do estado.

“O caminho já foi dado. A gente já tem um norte para seguir, só basta começarmos a colocar em prática. Vamos agendar uma reunião com o governo para que possamos conversar e ver o que está sendo planejado para a categoria. Já temos um requerimento apresentado na Casa Civil pontuando os propósitos da classe. Nós iremos agora ratificar o que que precisa, para em seguida darmos continuidade a todo o processo”, concluiu Diniz.

A audiência pública proporcionou um espaço para que os representantes dos militares estaduais pudessem expressar suas preocupações e reivindicações, demonstrando a importância do debate e da colaboração entre poder público e militares para promover melhorias significativas nas condições de trabalho e remuneração dos profissionais que dedicam suas vidas à segurança e proteção da população.

Texto: Andressa Oliveira

Fotos: Sérgio Vale

 

     

Fonte: Assembleia Legislativa do AC

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TJAC entrega computadores para Secretaria de Meio Ambiente de Senador Guiomard

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Equipamentos serão empregados em atividades administrativas e educativas desenvolvidas pelo município

O Tribunal de Justiça do Acre (TJAC), por meio da Diretoria de Tecnologia da Informação (Ditec), realizou a doação de computadores para a Secretaria de Meio Ambiente (Semma) do município de Senador Guiomard. A entrega ocorreu nesta quinta-feira, 18, no átrio do edifício-sede da Justiça acreana, em Rio Branco.

No encontro, foram doadas quatro máquinas completas, além de periféricos e acessórios, como mouses, teclados e cabos de força e rede. Segundo o servidor da Ditec, Cláudio Silva, os equipamentos estão em ótimo estado de conservação, capazes de contribuir em inúmeras atividades, e foram concedidos por estarem subutilizados.

A representante da Semma, secretária Maria do Socorro Prado, ressaltou que os computadores auxiliarão na realização de ações de educação ambiental na comunidade rural e urbana do município, como também nos trabalhos administrativos da Secretaria e do Conselho Municipal do Meio Ambiente.

Por fim, a secretária municipal agradeceu o Poder Judiciário acreano pela célere resposta dada à Prefeitura de Senador Guiomard e por sua iniciativa sustentável, ao dar nova destinação para equipamentos de informática ao invés de descartá-los.

Fonte: Tribunal de Justiça – AC

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MPAC, Procon e Ipem fiscalizam postos de combustíveis e supermercados de Sena Madureira

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O Ministério Público do Estado do Acre (MPAC), por meio da Promotoria de Justiça Cível de Sena Madureira, em conjunto com o Procon/AC e o Instituto de Pesos e Medidas do Estado do Acre (Ipem/AC), deflagrou na quarta-feira (17) uma operação conjunta em supermercados e postos de combustíveis no município de Sena Madureira.

A ação, acompanhada pelo promotor de Justiça Júlio César de Medeiros, titular da Promotoria, teve caráter preventivo e visou assegurar o cumprimento da legislação consumerista, garantindo a qualidade dos produtos e serviços ofertados à população e coibindo práticas irregulares no comércio.

Nos postos, foram analisadas a qualidade dos combustíveis comercializados e foi aferida a quantidade do combustível fornecido ao consumidor, o volume de vasão das bombas, exposição de preços dos combustíveis junto com os impostos pagos e entrega de combustível de acordo com o valor cobrado aos clientes. Também foi conferida a documentação para o funcionamento regular dos postos, incluindo alvará da Prefeitura Municipal, termo de vistoria do Corpo de Bombeiros e certificado de licença ambiental emitido pelo Instituto do Meio Ambiente do Acre (IMAC).

Nos mercados, a fiscalização se concentrou na aferição de balanças e na verificação dos preços dos produtos, formas de pagamento, política de troca e presença do Código de Defesa do Consumidor (CDC). Irregularidades como ausência de informações claras sobre os preços e a não disponibilização de tabela nutricional dos produtos foram constatadas e os estabelecimentos que apresentaram essas falhas terão o prazo de 30 dias para saná-las. Produtos alimentares vencidos também foram identificados e imediatamente retirados de circulação.

“Esta operação conjunta com Procon/AC e Ipem/AC é importante para garantir os direitos dos consumidores em Sena Madureira e será uma prática constante. A fiscalização regular é essencial para coibir práticas abusivas e garantir que os consumidores tenham acesso a produtos e serviços de qualidade”, destacou o promotor de Justiça.

Com foto do Procon/AC

Fonte: Ministério Publico – AC

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