Acre
No Dia do Meio Ambiente, Cetur da Fecomércio-AC realiza visita técnica no sítio arqueológico Jacó Sá
FOTOS: ALINE LEÃO/SETE
Para celebrar o Dia do Meio Ambiente, o Conselho Empresarial de Turismo e Hospitalidade (Cetur) da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Acre (Fecomércio-AC) realizou, juntamente com entidades ligadas ao Governo do Estado, à Prefeitura Municipal de Rio Branco e à sociedade civil, uma visita, nesta quarta-feira, 5, ao sítio arqueológico Jacó Sá, localizado na zona rural de Rio Branco.
Desde 2022, o Dia Mundial do Meio Ambiente integrou-se à agenda de celebrações da Fecomércio-AC, com o objetivo de comemorar a data e conscientizar a sociedade civil quanto à preservação da natureza e do meio ambiente.
Segundo o coordenador do Cetur da Fecomércio-AC, João Bosco Nunes, o trabalho da entidade vai além da divulgação do turismo. “Queremos que as pessoas se atentem à sustentabilidade, à necessidade de conservarmos nossas florestas, nossos rios, nossos antepassados, como o que ocorre com os nossos geoglifos localizados no Acre”, reforçou, acrescentando que o sítio arqueológico da visita já foi tombado pelo Iphan. “E, agora, queremos que ele esteja presente no Green Destination, responsável por avaliar os 100 cases de sucesso sustentáveis do mundo; nossa expectativa é que seja também tombado como patrimônio histórico da humanidade”, disse.
O secretário Municipal de Turismo, cel. Ezequiel Bino, afirmou que a iniciativa da Fecomércio-AC é muito importante. “Vivemos a época de extremos, ou está muito quente, ou temos chuvas torrenciais. Partindo deste princípio, é salutar que consigamos nos conscientizar quanto à preservação do meio ambiente”, reiterou.
De acordo com Stênio Melo, superintendente do Instituto do Patrimônio e Artístico Nacional (Iphan), acima de tudo, os geoglifos ensinam. “São patrimônios históricos e ambientais, que nos ensinam que, há muitos anos, já existia vida humana, com sua sociedade, seu modo de vida”, disse, acrescentando que a ideia é construir um observatório para visitação.
Em sua fala, o responsável por revelar o local, o paleontólogo Alceu Ranzi, reforçou que o Acre conta com pelo menos 500 sítios arqueológicos. A descoberta veio após uma viagem comercial, quando, do avião, Ranzi visualizou o local. “Estamos no Dia Mundial do Meio Ambiente aqui, neste local; houve um povo que viveu aqui, cuidando e usando o meio ambiente por milhares de anos. Nas nossas avaliações, havia milhares de pessoas nessa região há 3 mil anos. Sempre estamos pisando nas pegadas de alguém que já passou, eles dominavam a geometria no mesmo período em que Pitágoras definiu o seu teorema e hoje, estamos aqui, vislumbrando e cuidando deste local”, finalizou.
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Acre
Saerb prevê abastecimento de 95% da capital até esta terça (18)

Foto: Whidy Melo/ac24horas
O Serviço de Água e Esgoto de Rio Branco (Saerb) informou, por meio de nota nesta segunda-feira (17), que os bairros que ainda não foram abastecidos deverão receber água ao longo do dia. O fornecimento está sendo normalizado com a operação das Estações de Tratamento de Água (ETA I e II), e a capacidade de distribuição deve alcançar 95% até terça-feira (18).
De acordo com o presidente do Saerb, Enoque Pereira, o órgão está captando atualmente 1.070 litros por segundo e segue trabalhando para restabelecer o fornecimento.
“Estamos trabalhando para garantir água para todos! Atualmente, estamos captando 1.070 litros por segundo e avançamos para restabelecer a média normal. Até amanhã, esperamos atingir até 95% da capacidade”, declarou.
O Saerb reforçou que os bairros ainda sem abastecimento devem receber água até o fim do dia e pediu que a população faça o uso consciente do recurso.
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Justiça determina que município reforme escola em Brasileia
A Justiça determinou que o Município de Brasileia realize a reforma da Escola Municipal Conci Alves, localizada no Km 26 da Agrovila Quixadá. A decisão, concedida em caráter liminar em uma ação civil pública movida pelo Ministério Público do Estado do Acre (MPAC), por meio da Promotoria Cível de Brasileia.
A ação foi ajuizada após o MPAC receber denúncias sobre as condições precárias da unidade de ensino, que apresenta risco elétrico, falta de cercamento adequado e infraestrutura comprometida. Uma vistoria realizada pelo órgão ministerial confirmou a necessidade urgente de intervenções para garantir a segurança e o bem-estar da comunidade escolar.
Conforme a decisão judicial, o Município deverá executar uma série de melhorias na escola, incluindo a reforma do prédio, construção de novas salas de aula, instalação de ar-condicionado, melhoria no fornecimento de água potável e ampliação dos recursos destinados à merenda escolar.
Também foi determinada a instalação de um sistema de vigilância e a regularização da unidade com a obtenção dos alvarás de funcionamento e segurança.
Outras exigências incluem a reforma da cozinha e da despensa, com novos móveis e equipamentos para a conservação de alimentos, além da construção de uma cerca ou muro para garantir a segurança dos alunos. A escola também deverá ser equipada com mobiliário adaptado para pessoas com deficiência e contar com um espaço para biblioteca.
Além disso, a Prefeitura deverá solicitar vistoria do Corpo de Bombeiros, apresentar um projeto de prevenção contra incêndios e regularizar a unidade junto à Vigilância Sanitária.
A Justiça estabeleceu prazos que variam de 30 a 120 dias para o cumprimento das determinações, sob pena de multa diária de R$ 5 mil em caso de descumprimento.
Fonte: MPAC
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Casal que vive há 40 anos em área de risco relata preparação para cheia do Rio Acre

Foto: David Medeiros/ac24horas
A cheia do Rio Acre, que registrou às 12h desta segunda-feira, 17, a marca de 15,87 metros, tem impactado severamente dezenas de bairros, em Rio Branco (AC). Com ruas tomadas pela água, moradores recorrem a canoas para salvar bens materiais e minimizar os prejuízos causados pela enchente. Enquanto algumas famílias deixam suas casas em busca de segurança, outras resistem, contando com construções elevadas para enfrentar a inundação.
O repórter do ac24horas, David Medeiros, esteve na tarde desta segunda-feira, 17, pelo ac24horas Play, acompanhando o impacto das cheias nos bairros Triângulo Novo e Taquari, na capital. Entre os que optaram por permanecer está o casal de idosos Zeno e Odaisa, que vivem há décadas na região e já se acostumaram com os períodos de alagação. “Quarenta anos. Quem mora 40 anos na alagação já se prepara, né?”, disse seu Zeno.
A experiência ao longo dos anos permitiu que ele se preparasse melhor. “Eu passei muito tempo de traçador, eu consegui prender na minha casa, aí estou mais tranquilo agora”, afirmou.
Durante a entrevista, dona Odaisa revelou que mora no bairro desde os 11 anos de idade, quando o bairro nem se chamava Taquari. ““Moro aqui desde os meus 11 anos, quando tudo isso aqui era fazenda”, relatou.
Segundo ela, a retomada da água fornecida pelo Serviço de Água e Esgoto de Rio Branco (Saerb) trouxe um alívio. “Começou a chegar ontem. Já é uma ajuda”, relatou.
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