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Acre

No AC, nº de homicídios de mulheres cresceu 113% em dez anos, diz estudo

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Estudo revela que em 2003 houve 15 mortes e já em 2013 foram 32. Pesquisa é feita de dez em dez anos.

G1/AC

O Mapa da Violência 2015, divulgado pela Flacso Brasil, apontou um aumento de 113% de homicídios de mulheres em 10 anos. O estudo leva em consideração dados de 2003, quando foram registrados 15 homicídios, e 2013, quando este número passou para 32.

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Em relação aos números de homicídios nas capitais brasileiras, Rio Branco ficou em 9º lugar com 13 mortes em 2003 e 16 em 2013. Os números mostram ainda que a capital acreana ocupa o quinto lugar na taxa de homicídio de mulheres por 100 mil habitantes, com 8,8%.

O ano de aumento dessa taxa, segundo o estudo, foi em 2006 quando a capital atingiu a marca de 9,3%, justamente no ano em que entrou em vigor a Lei Maria da Penha.

Já no ranking dos estados, é possível verificar que o Acre ocupa o quinto lugar com a taxa de 8,3%. O Brasil ficou em 5º lugar no índice de homicídios de mulheres, segundo mostra o estudo. Durante a pesquisa, 83 países foram analisados e o Brasil ficou abaixo de três países latinos, como El Salvados, Colômbia Guatemala.

Para Juliana de Angelis, coordenadora da Delegacia Especializada em Atendimento à Mulher, os números são infiéis ao cenário da violência no estado acreano.

Ele explica que houve uma redução nos homicídios contra as mulheres nos últimos anos em Rio Branco.

Delegada da Deam, Juliana de Angelis disse que números da pesquisa não demonstram realidade (Foto: Aline Nascimento/G1)

Delegada da Deam, Juliana de Angelis disse
que números da pesquisa não demonstram
realidade (Foto: Aline Nascimento/G1)

“O mapa da violência tem um lapso de 10 anos e a gente sabe que em dez anos a violência cresceu indistintamente, não só contra mulheres e nem só no Acre. Infelizmente foi um avanço da criminalidade geral. Como ele só sinalizou até 2013, ele não caracteriza a nossa realidade atual. Desse período para cá começou um declínio”, disse.

Ainda segundo a delegada, grande parte dos crimes não tem relação com violência doméstica, mas sim também com a participação de mulheres em outros crimes.

“Os demais crimes foram vingança, inclusive um deles foi porque a mulher tinha denunciado o traficante da rua e ele mandou matá-la. Aumentou a motivação pela droga, porque a participação das mulheres no tráfico de drogas tem aumentado”, afirma.

Juliana explica ainda que a redução nos números da capital acreana se deve ao cumprimento constante da Lei Maria da Penha, que ajudou a separar os casos de violência doméstica dos demais crimes contra a vida. Apesar da queda, a delegada ressalta que o trabalho de combate de crimes contra as mulheres é incessante.

“Hoje a gente está mais especializado para atender violência doméstica e os crimes mais graves como estupro e outros crimes contra a vida. A gente tem trabalhado para diminuir esses números, não só a Deam, mas a toda rede de atendimento do poder judiciário, Ministério Público e demais órgãos do executivo tanto do Estado como do Município. Todo mundo bastante engajado e eu espero que essa realidade se mantenha”, conclui.

A redução citada pela delegada é do ano de 2013, último ano da pesquisa, para o primeiro semestre de 2015. Um levantamento, realizado pela equipe da Deam mostra que em 2013 e 2014, em Rio Branco, foram registrados nove homicídios de mulheres, em cada ano. Já no primeiro semestre deste ano, a delegacia da mulher atendeu apenas cinco homicídios de mulheres.

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Acre

Prefeitura encerrou atendimento humanitário no Parque de Exposição às vítimas da enchente

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A Prefeitura de Rio Branco concluiu oficialmente o atendimento humanitário no Parque de Exposição, com um custo de aproximadamente R$ 35 milhões, em despesas relacionadas à enchente e assistência aos desabrigados. A medida foi anunciada pelo prefeito, acompanhado de secretários e diretores municipais, durante uma coletiva de imprensa realizada na tarde dessa terça-feira (26).

Na ocasião, o prefeito prestou contas dos trabalhos realizados nos 11 abrigos mantidos pelo Poder Público Municipal, destacando a construção de 935 boxes para abrigar famílias e 235 para animais domésticos. Ele expressou gratidão aos envolvidos e elogiou a condução das operações.

“Garantimos o recurso necessário para amenizar a situação” (Foto: Evandro Derze/Assecom)

“Essa é minha função, minha função não é tirar fotografia dentro da água para dizer que estou ali ajudando na alagação. Ajudar na alagação é botar dinheiro e é isso que, como prefeito, eu procurei fazer, garantir o recurso necessário para amenizar a situação crítica de cada morador”, afirmou o prefeito.

Além do suporte financeiro, o Município disponibilizou o aluguel social para famílias que não puderam retornar para suas residências. As últimas famílias deixaram o parque de exposição no último sábado (23).

Os recursos enviados pelo Governo Federal serão direcionados para a segunda fase da assistência humanitária, coordenada pela Defesa Civil Municipal, que incluirá distribuição de alimentos, kits de higiene e mapeamento de áreas de risco.

Frank: “Estivemos o mais próximo possível das pessoas” (Foto: Evandro Derze/Assecom)

“Nós tomamos a decisão de transferir o gabinete do prefeito para dentro do parque, para que pudesse estar mais próximo possível daquelas pessoas que estavam passando por situação de vulnerabilidade”, explicou Frank Lima, chefe de gabinete da prefeitura.

Os esforços foram divididos entre as secretarias, com cada uma delas responsável por uma área específica, desde os primeiros atendimentos da Defesa Civil até os cuidados com os animais pela Secretaria de Saúde.

“A Secretaria de Saúde também atendeu nos abrigos. Nós estávamos todos os dias, visitando, realizando consultas, levando atendimento a todas as pessoas que estavam abrigadas também nas escolas”, destacou Sheila Andrade, secretária municipal de Saúde.

O encerramento das atividades no parque de exposição marca uma etapa importante no apoio às famílias afetadas pela enchente, evidenciando a atuação conjunta e coordenada do poder público em momentos de crise.

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Acre

Acre terá equipe no Campeonato Brasileiro Júnior e Elite em Palmas

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Foto arquivo pessoal: Endril Lima é um dos ciclistas acreanos na disputa do Brasileiro

O ciclismo acreano terá uma equipe na disputa do Campeonato Brasileiro de Ciclismo Júnior e Elite, competição programada entre os dias 26 e 30 de junho em Palmas, Tocantins.

Segundo o presidente da Federação Acreana de Ciclismo (FAC), Tuxauá Marques, os atletas foram surpreendidos com a informação no início da noite desta sexta, 28, no Parque do Tucumã.

“Convocamos os atletas para uma reunião surpresa. Eles não sabiam da formação da equipe para o Brasileiro. Sem dúvida essa é mais uma grande notícia para o nosso ciclismo na temporada de 2024”, afirmou Tuxauá Marques.

Provas definidas

Tuxauá Marques confirmou as disputas com provas de Estrada e Circuito.

“Vamos com uma equipe fortíssima para um Brasileiro com os melhores atletas. Temos uma nova geração trabalhando com estrutura e melhores condições de treinamento. A nossa meta é começar a conquistar resultados em nível nacional”, avaliou o presidente.

Equipe acreana

Alannis Victória (Viking)

Letícia Macedo (Casa Araújo)

Marcos Daniel (Viking)

Rian Pereira (Viking)

Danilo Araújo (RBR Racing)

Mauro Henrique (Honda)

Carlos Eduardo (Honda)

Endril Lima (Mega Giro)

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Acre

Polícia militar realizou passagem de comando do 5º Batalhão do Acre

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Na manhã desta terça-feira, 26 de março, a Gestora de Organismos de Políticas para Mulheres (OPM), Suly Guimarães, marcou presença representando a Prefeita Fernanda Hassem na cerimônia de transição de comando do 5º Batalhão de Polícia Militar. O evento, que teve lugar em Brasiléia, foi prestigiado por diversas autoridades dos âmbitos estadual, municipal e federal.

O destaque da ocasião foi a passagem de comando do Major Wallace para o Capitão Thales Rafael, que assumirá o posto de comandante do 5º Batalhão de Polícia Militar. Natural de Brasiléia, o Capitão Thales retorna à corporação pela segunda vez e expressou gratidão ao comando da Polícia Militar do Acre por confiar-lhe essa importante missão.

A cerimônia representou não apenas uma mudança de liderança na unidade militar, mas também um momento de reconhecimento e apoio das autoridades presentes às forças de segurança do estado.

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