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Cotidiano

No AC, mulher celebra por ser a 1ª cacique da sua aldeia: ‘temos direito de assumir nosso espaço’

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Edna conta que é a primeira mulher a tornar-se cacique do povo Shanenawa no Acre. Tradição é que liderança seja de pai para filhos, mas na família da cacique nasceram apenas mulheres e ela assumiu a liderança.

Edna Shanenawa conta sobre o preconceito em ser cacique mulher — Foto: Alcinete Gadelha/G1

Por Alcinete Gadelha, G1 AC — Rio Branco

Vencer o preconceito e desconfiança. Estas são algumas barreiras que Edna Shanenawa, de 44 anos, Cacique da etnia Shanenawa, de Feijó, no interior do estado, precisa vencer diariamente para mostrar que ela também pode ser a líder de seu povo.

Edna conta que é a primeira mulher a tornar-se cacique do povo Shanenawa no Acre. Há cinco anos, ela assumiu o posto e vem mostrando, através da perseverança, que as mulheres também podem estar na liderança e teve que enfrentar resistência para assumir o posto.

“Mesmo as pessoas com preconceito, por achar que a mulher é incapaz, a mulher não pode assumir, foi passada essa responsabilidade a mim e assumi como cacique da nossa aldeia. Foi difícil porque não queriam uma mulher”, conta.

De acordo com a cacique, a tradição de seu povo é que a liderança seja passada de pai para filhos, de geração a geração. Mas, os pais tiveram apenas filhas mulheres e ela, como a mais velha, seria a responsável por ficar com o posto.

O pai de Edna foi cacique desde os 15 anos e aos 94 passou o posto para a filha, que lidera 19 famílias, aproximadamente 78 pessoas. Sendo que a maioria são mulheres.

São cinco anos na liderança e enquanto conversava com a reportagem, a cacique repetiu várias vezes que o desafio maior era o preconceito, o machismo e descrédito com o gênero feminino como uma das principais dificuldades em liderar.

“Os homens acham que nós só temos capacidade de estar na cozinha, parindo como qualquer animal reprodutor e plantar. E foi muito difícil por isso e a gente sabe que tem o direito de assumir o nosso espaço”, relembra.

Além disso, ela ressalta que, às vezes, é necessário se impor para poder conquistar o espaço almejado.

“Quando se nasce mulher, já nasce com preconceito entre os homens machistas. Mesmo que a liderança masculina não nos dê voz, a gente tem que levantar, levantar o dedo e dizer que a gente está presente. E estar presente não só sentada, mas tem que falar e fazer”, conta.

Aldeia das mulheres

Edna Shanenawa é cacique há cinco anos — Foto: Alcinete Gadelha/G1

Além disso, ela diz que incentiva as mulheres da aldeia a terem voz e ser sempre participativas, principalmente, por serem a maioria no local. Na aldeia, ela diz que há muitos avanços no cultivo, na produção de artesanato e também no ensino da língua nativa.

“São 10 homens para trabalhar e a maior parte são mulheres. E incentivo essas mulheres a buscarem participação fora da aldeia. O nosso papel lá dentro é muito forte no cultivo de plantas, no artesanato e no ensino da língua materna”, ressalta.

Mas, a cacique não está sozinha. Para enfrentar essa empreitada, ela diz que o apoio veio da família, os pais e irmãs, além do marido e dos cinco filhos.

“Foi muito difícil no início, mas quero levar de exemplo para as outras aldeias que nós mulheres temos capacidade e podemos. A gente não quer tomar a frente deles [dos homens], mas queremos trabalhar em parceria”, disse.

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Fernanda Lima mostra família reunida e se declara ao marido e filhos: ‘Mais um ano’

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Na casa de Fernanda Lima e Rodrigo Hilbert, aconteceram dois aniversários nos últimos dias, e a atriz, de 46 anos, fez uma publicação, na manhã desta terça-feira (23), para homenagear os filhos gêmeos, João e Francisco, que completaram 16 anos no último dia 18, e o marido, Rodrigo Hilbert, que fez 44 nessa segunda (22).

“E por aqui a gente segue celebrando cada segundo de nossa existência. Em uma semana, três aniversários. Dois carneiros e um touro”, contou a Fernanda, citando o signo dos filhos, áries, e de Rodrigo. “Amo esses homens. Tenho esperança nos homens. Por aqui, diálogos delicados, lágrimas, sensibilidade, abraços e vulnerabilidades são mais que bem-vindos”, completou a apresentadora.

Fernanda ainda brincou que “em casa de ferreiro, espeto é de pau”, pois bem no aniversário de Rodrigo Hilbert, que exibe dotes culinários na televisão, a família arrumou um bolo improvisado para cantar parabéns para o apresentador. Além dos gêmeos, o casal também tem Maria Manoela, de 4 anos, que está nas fotos dos aniversários ao lado dos pais e dos irmãos. Confira:

Fonte: TOP FAMOSOS

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Uberaba desfalca e Joel é dúvida no Rio Branco para “decisão”

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Foto Jhon Silva: Uberaba vai ser um desfalque importante do Rio Branco

O zagueiro Uberaba, suspenso pelo terceiro cartão amarelo, é desfalque certo do Rio Branco no confronto contra o Humaitá. A partida programada para quinta, 24, às 15h30, no Florestão, pode decidir uma vaga para as competições nacionais em 2025.

“A arbitragem do futebol acreano é muito ruim. Não jogar uma partida com essa importância é complicado, mas temos um elenco e o professor (Vaguinho Santos) vai encontrar a melhor solução”, afirmou Uberaba.

Joel deve desfalcar

O volante Joel, com uma lesão muscular, tem poucas chances de jogar contra o Humaitá. O atleta iniciou tratamento nessa segunda, 22, no José de Melo, mas o fisioterapeuta Matheus Maia vai esperar até a quarta, 24, para ter uma avaliação mais precisa.

Realizar ajustes

O técnico Vaguinho Santos comanda o primeiro treinamento da semana nesta terça, no José de Melo, e deve começar a definir a equipe. O Rio Branco precisa vencer o Humaitá para conquistar uma vaga nos torneios nacionais e seguir na disputa do título.

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Jotas e AABB decidem 1ª competição da temporada no Meta

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Foto FEAV: Times entram em quadra para final sem favoritismo

Jotas e AABB decidem nesta terça, a partir das 19 horas, no ginásio do Meta, o título do Campeonato Estadual Sub-16 de Vôlei Feminino, primeira competição da temporada de 2024. As duas equipes chegam invictas na decisão e devem realizar uma partida bem disputada.

Sequência da temporada

Segundo o diretor técnico da Federação Acreana de Voleibol (FEAV), Delmerson Abreu, essa é somente a primeira de muitas finais na temporada 24.

“Temos uma programação bem extensa e vamos movimentar o vôlei acreano em Rio Branco e nos municípios”, declarou o dirigente.

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