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Nível do Rio Tarauacá volta a sair da cota de transbordo e famílias atingidas retornam para casa no interior do Acre

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Por Iryá Rodrigues

Após transbordar pela segunda vez em menos de 15 dias e desabrigar mais de 100 pessoas, o Rio Tarauacá, na cidade de mesmo nome, voltou a sair da cota de transbordo e as famílias atingidas retornaram para suas casas ainda nesse domingo (14). As informações são da Defesa Civil Municipal.

A medição das 6h foi feita por meio de leitura visual no local, nesta segunda-feira (15), porque a régua está danificada. O rio marcou 8,40 metros e está 10 centímetros abaixo da cota de alerta, que é de 8,50 metros. A Defesa Civil está no local consertando a régua.

O rio chegou a desabrigar mais de 100 pessoas, até a sexta (12), após atingir pelo menos seis bairros e localidades ao marcar 10,65 metros. A estimativa é que cerca de 12 mil pessoas foram atingidas pelo novo transbordamento do rio. Mas, a maioria das pessoas não saiu de casa.

Ao todo, 22 famílias, com 109 pessoas, que tiveram as casas atingidas pelas águas do manancial chegaram a ser levadas para um abrigo montado pela prefeitura, na Escola Djalma da Cunha Batista. Além delas, outras duas famílias com 13 pessoas ficaram desalojadas, ou seja, foram levadas para casa de parentes.

“Todas as famílias que tinham sido levadas para abrigo e para casa de parentes voltaram para suas casas e ganharam o kit de limpeza. Agora, continuamos monitorando a situação aqui, mas vazou bastante o nível do rio”, disse o coordenador da Defesa Civil, sargento Marcelo Monteiro.

Bairros afetados pela 2ª enchente

  • Senador Pompeu (Conhecido como Bairro da Praia)
  • Triângulo
  • Invasão do Buchão
  • Bairro das Flores
  • Parte do Centro
  • Entorno da BR-364

Após recuar, Rio Tarauacá voltou a transbordar no interior do AC e atingiu novamente cerca de 12 mil pessoas — Foto: Arquivo pessoal

Enchente

A nova enchente na cidade ocorre em menos de 15 dias desde que os moradores atingidos pelas águas do manancial em fevereiro voltaram para suas casas.

Com uma população estimada em 43.151 pessoas, de acordo com o Instituto Brasileiro e Geografia e Estatística (IBGE), a cidade de Tarauacá chegou a ter 28 mil moradores afetados com a enchente do rio no mês passado.

De acordo com a Defesa Civil, dos nove bairros que há na cidade, apenas um não foi atingido pelas águas. Cerca de 90% do município foi afetado pela enchente. Devido à situação, a cidade decretou calamidade pública no dia 18 de fevereiro.

No último dia 22 de fevereiro, quando as águas baixaram, os moradores que voltavam para casa chegaram a relatar que a cidade parecia um cenário de guerra. A Secretaria de Obras do município chegou a retirar mais de 4,5 mil toneladas de entulho das ruas.

Calamidade pública

No dia 22 de fevereiro, o governador Gladson Cameli decretou calamidade pública em dez cidades do Acre por conta da cheia dos rios e igarapés. No mesmo dia, o Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR) reconheceu, em edição extra do Diário Oficial da União (DOU), o estado de calamidade nos municípios de Rio Branco, Sena Madureira, Santa Rosa do Purus, Feijó, Tarauacá, Jordão, Cruzeiro do Sul, Porto Walter, Mâncio Lima e Rodrigues Alves. A cheia dos rios chegou a atingir mais de 130 mil pessoas no Acre.

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Nova frente fria chega ao AC nesta semana e temperatura atingirá 18ºC, diz Friale

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Pesquisador Davi Friale – Foto: Alexandre Lima/Arquivo

O pesquisador Davi Friale divulgou em seu site O Tempo Aqui, nesta segunda-feira (10), uma nova previsão de diminuição das temperaturas na próxima semana.

Além disso, o “mago” destacou que até o próximo domingo (16) haverá calor abafado, chuvas, possibilidade de temporais e tempo seco e ventilado.

Na quarta-feira (12), mais uma frente fria chegará ao Acre, a partir do fim da tarde, mas será na quinta-feira que os ventos serão mais intensos, devido à penetração de mais uma onda de frio polar, declinando levemente a temperatura.

“Desta vez, a massa de ar frio não será intensa no Acre. As temperaturas, ao amanhecer, de quinta-feira e de sexta-feira, deverão oscilar entre 18 e 20ºC, em Rio Branco, Brasileia e demais municípios do leste e do sul do estado”, comentou.

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IBGE: mais de 12% dos acreanos já sofreram violência psicológica, física ou sexual

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A pesquisa apontou que 68 mil pessoas de 18 anos ou mais sofreram agressão psicológica nos 12 meses anteriores à entrevista, ou seja, 11,5% da população

IBGE

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta segunda-feira (10) os resultados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) de 2019.

O Acre figurou em muitos cenários. Um deles foi o de violência psicológica, física ou sexual. Pelo menos 12,4% da população já foi alvo de uma das agressões.

Os dados apontam ainda que 72 mil pessoas de 18 anos ou mais sofreram os tipos de violência destacados, nos 12 meses anteriores à entrevista.

“O percentual de mulheres que sofreram alguma violência foi de 14,0% e o de homens foi de 10,8%. Considerando a faixa etária, a prevalência de casos de violência é mais acentuada nas populações mais jovens: de 18 a 29 anos (16,5,0%); de 30 a 39 anos (8,9%); de 40 a 59 anos (13,5%) e 60 anos ou mais (6,9%). As pessoas pretas (20,2%) e pardas (10,9%) sofreram mais com a violência do que as pessoas brancas (14,6%), diz o órgão.

Outro resultado preocupante tem a ver com o afastamento das atividades laborais e habituais em decorrência da violência sofrida. 9 mil pessoas foram afetadas – o que representa 12,9% das vítimas de violência, seja psicológica, física ou sexual. As mulheres foram mais atingidas do que os homens, com 18,3% e 5,4%, respectivamente.

Violência psicológica

A pesquisa apontou que 68 mil pessoas de 18 anos ou mais sofreram agressão psicológica nos 12 meses anteriores à entrevista, ou seja, 11,5% da população.

O percentual de mulheres vitimadas foi maior do que o dos homens, 12,9% contra 10,1%, respectivamente. A população mais jovem (18 a 29 anos) sofreu mais violência psicológica do que a população com idade mais elevada (60 anos ou mais), 15,4% contra 6,9%. Mais pessoas pretas (18,0%) e pardas (10,2%) sofreram com este tipo de violência do que pessoas brancas (13,4%).

“Considerando o rendimento domiciliar per capita, o grupo com menor rendimento apresentou um percentual maior de vítimas: 15,2% das pessoas sem rendimento até 1/4 do salário mínimo, em comparação a 10,5% das pessoas com mais de 5 salários mínimos”, destaca a pesquisa.

Violência física

A PNS estimou que 17 mil pessoas de 18 anos ou mais sofreram violência física nos 12 meses anteriores à entrevista, o que representa 2,8% da população. O percentual de vítimas do sexo feminino foi de 3,4%, enquanto o dos homens, 2,2%.

Violência sexual

Para as pessoas que responderam que não sofreram agressão sexual nos últimos 12 meses, foi perguntado se ela sofreu essa violência alguma vez na vida. Considerando essas duas perguntas, estima-se que 25 mil pessoas de 18 anos ou mais de idade foram vítimas de violência sexual, independentemente do período de referência, o que corresponde a 4,3% desta população, 2,6% dos homens e 5,9% das mulheres.

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Internações por covid na UTI e enfermarias estão em queda no Acre, diz subsecretária de Saúde

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Ala Covid-19 no Acre – Foto: Odair Leal/Secom/arquivo

A subsecretária de Saúde do Acre, Paula Mariano, disse em entrevista que o número de internações por covid-19 vem diminuindo consideravelmente nos últimos dias.

A notícia tem a ver com a ocupação de leitos comuns e da Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

“Temos percebido uma diminuição satisfatória nos últimos 15 dias no Pronto-Socorro e no Into, além de uma queda no número de internações também em Cruzeiro do Sul, no Hospital de Campanha”, disse Paula.

Na última quarta-feira (5) o Into registrou 11 leitos disponíveis de UTI, e o PS desocupou outras 7 vagas. Em Cruzeiro do Sul, 6 leitos estavam disponíveis.

No maior hospital de referência do Acre, apenas 49 leitos de enfermaria, dos 160 disponíveis, estavam ocupados na data.

De acordo com o consórcio de veículos de imprensa do Brasil, o Acre está em queda no número de novas mortes pela doença.

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