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Mulher com medida protetiva é perseguida e agredida por ex-companheiro em Epitaciolândia

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Vítima conseguiu fugir após tentativa de feminicídio; faca e revólver foram apreendidos pela Polícia Militar

Uma mulher foi vítima de violência doméstica e perseguição pelo ex-companheiro na tarde desta sexta-feira (4), no bairro Pôr do Sol, em Epitaciolândia. A Polícia Militar foi acionada por volta das 16h30, após o Centro de Operações da PM (Copom) receber denúncias de vizinhos que ouviram os gritos da vítima pedindo socorro.

Segundo o boletim da ocorrência, a vítima foi encontrada na casa de um vizinho, em estado de pânico. Ela relatou aos policiais que o ex-companheiro a perseguiu até a estrada de acesso à residência de sua mãe, coagindo-a a acompanhá-lo até a casa onde moraram juntos. A mulher afirmou que possui medida protetiva contra o agressor, concedida pela Justiça.

Ao chegar à residência, o homem teria trancado a porta e iniciado agressões físicas e psicológicas. A vítima disse ter sido espancada com tapas e socos, além de ter o celular quebrado na própria cabeça. O agressor ainda danificou o tanque da motocicleta dela com golpes de faca.

A situação se agravou quando o homem pegou uma faca tipo açougueiro e tentou contra a vida da vítima. Ela conseguiu escapar pulando uma janela e correu para a casa de um vizinho, onde pediu ajuda.

A guarnição da PM foi ao local e, com autorização da proprietária da casa, realizou buscas. O suspeito já havia fugido. Durante a revista, foram apreendidas a faca usada na agressão e uma arma de fogo — um revólver calibre .22, de fabricação italiana — que, segundo a vítima, havia sido levada preventivamente por ela para a casa da irmã do agressor, temendo um ataque.

Diante da gravidade do caso, a equipe da Polícia Militar encaminhou a vítima, juntamente com os objetos apreendidos, à Delegacia de Polícia Civil de Epitaciolândia. O caso será investigado como tentativa de feminicídio, com base na Lei Maria da Penha (Lei nº 11.340/2006).

A polícia segue em diligências para localizar o agressor, que permanece foragido.

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Acre

MPF abre inquérito para apurar precariedade em escola indígena de Tarauacá

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O Ministério Público Federal (MPF) instaurou nesta quinta-feira, 17, um inquérito civil para investigar a precariedade na estrutura da Escola Estadual São José I, localizada na Aldeia São Vicente, Terra Indígena Rio Humaitá, em Tarauacá (AC).

Segundo a denúncia que motivou a apuração, a unidade de ensino apresenta sérios problemas de infraestrutura. Entre os relatos estão paredes quebradas, piso e escadas deteriorados, goteiras que comprometem as aulas durante o período chuvoso, falta de cadeiras adequadas, obrigando os alunos a assistirem às aulas deitados no chão, além de banheiros em condições precárias de higiene. O quadro utilizado nas aulas foi providenciado pelos próprios moradores da aldeia.

O MPF destaca que a escola foi construída em 2012 e, conforme informações prestadas pela Secretaria de Estado de Educação do Acre (SEE/AC), nunca passou por serviços de manutenção predial. A Divisão de Manutenção e Obras da secretaria informou ainda que não há previsão imediata para reforma ou construção de nova sede, mas que será elaborada uma agenda de visita técnica, condicionada às condições de navegabilidade do rio, para avaliar a situação in loco.

Outro ponto identificado é a ausência de estrutura para o armazenamento de alimentos perecíveis, o que compromete o fornecimento da merenda escolar. De acordo com o Departamento de Alimentação Escolar, a escola não possui cantina, freezer ou geladeira, dificultando a logística de distribuição de alimentos.

O prourador da República Luidgi Merlo Paiva dos Santos, responsável pelo caso, determinou a abertura do inquérito com prazo inicial de um ano, com o objetivo de apurar irregularidades na prestação dos serviços educacionais pela SEE/AC na escola indígena.

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Diante da ameaça do sarampo, Gladson faz apelo direto à população: “procurem os postos”

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Foto: Whidy Melo/ac24horas

Durante evento de entrega de certificados de cursos profissionalizantes, realizado no auditório Rio Moa, na sede do Sebrae em Rio Branco, o governador Gladson Cameli comentou, nesta quinta-feira, 17, o decreto que estabelece estado de emergência em saúde pública no Acre, devido ao risco iminente de reintrodução do sarampo no estado. A medida, publicada no Diário Oficial do Estado, tem validade de 90 dias.

A decisão se baseiou em parecer técnico da Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre), que apontou o avanço da doença em países vizinhos, especialmente a Bolívia, que já declarou emergência nacional e registra mais de 100 casos confirmados. A preocupação se intensificou diante da proximidade geográfica e da circulação transfronteiriça.

Em entrevista à imprensa, Gladson Cameli fez um apelo direto à população acreana sobre a gravidade da situação. “É uma preocupação que nós temos no governo. Nós declaramos já estado de emergência para justamente chamar a atenção, pedir para a população que se vacine, vacine-se. Está tendo sim essa crise. Na Bolívia está tendo muitos casos. Nós sabemos que a Bolívia faz fronteira com o Acre e nós temos que pedir também a cooperação da população: que procure os postos de saúde, que vá lá fazer a prevenção, tomar vacina, para que a gente não tenha aí números piores. Mas é uma grande preocupação nossa, sim”, afirmou o governador.

Questionado sobre as providências já adotadas, o chefe do Executivo estadual confirmou o apoio do governo federal e o reforço na campanha de vacinação. “Com toda certeza. Inclusive, o próprio Ministério da Saúde já colocou uma equipe aqui disponível para atender. E estamos nessa campanha, que a população procure os postos de saúde para se vacinar, para que depois não aconteçam aí situações mais graves”, ressaltou.

Com o decreto, a Sesacre está autorizada a adotar medidas urgentes e prioritárias, incluindo a mobilização de recursos e equipes técnicas.

 

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Nível do Rio Acre segue em declínio, aponta Defesa Civil de Rio Branco

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Foto: Whidy Melo/ac24horas

O nível do Rio Acre voltou a apresentar leve queda nesta quinta-feira, 17, conforme boletim diário divulgado pela Defesa Civil Municipal. Às 5h13, a medição indicou 1,69 metros, o que representa um recuo de 5 centímetros em relação ao dia anterior.

Além da baixa do manancial, não foi registrada precipitação nas últimas 24 horas em Rio Branco. O rio está muito abaixo da cota de alerta, fixada em 13,50 metros, e da cota de transbordo, que é de 14 metros.

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