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Moratória da soja gera insatisfação e mobiliza produtores e legisladores no Brasil
A moratória da soja continua a ser um tema controverso, com impactos significativos para a economia e o meio ambiente. Enquanto produtores e legisladores buscam alternativas para flexibilizar as restrições, organizações ambientais defendem a manutenção do pacto para preservar a reputação e a sustentabilidade da produção agrícola brasileira.
O descontentamento dos produtores com a moratória da soja, que começou com o bloqueio de 50 agricultores, agora afeta mais de 6 mil propriedades. Esse acordo, inicialmente provisório e adotado por tradings e ONGs, deveria durar apenas dois anos, mas se transformou em uma política permanente que já vigora há quase duas décadas. As restrições impostas pela moratória vão além da legislação brasileira, gerando insatisfação entre os produtores.
A moratória da soja utiliza imagens de satélite e auditorias para monitorar as empresas signatárias, boicotando produtores que cultivem soja em áreas desmatadas após 2008, mesmo que estejam dentro dos parâmetros do Código Florestal. Essas restrições cobrem 60% do território brasileiro, incluindo áreas produtivas em estados como Mato Grosso, Rondônia e Pará. A soja é o principal item de exportação do Brasil, tendo gerado US$ 67 bilhões para a economia no ano passado.
Em Brasília, a oposição busca assinaturas para instalar uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) com o objetivo de provar que a moratória fere a soberania nacional e prejudica o desenvolvimento dos municípios. O Tribunal de Contas da União (TCU) investiga a atuação do Banco do Brasil, que é signatário da moratória e, teoricamente, não poderia exigir pré-requisitos além da legislação para conceder empréstimos com recursos públicos.
Nos estados, a resistência à moratória também cresce. Rondônia já aprovou uma lei que proíbe a concessão de benefícios fiscais a empresas signatárias do pacto, considerado um crime contra a economia. Em Mato Grosso, uma lei semelhante está em tramitação. Se aprovada, poderá ser um golpe significativo contra a moratória, dado que o estado responde por 30% da produção nacional de grãos.
Em um esforço para negociar, a Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove) propôs limitar as áreas embargadas ao polígono desmatado, em vez de aplicar a restrição a toda a fazenda. Essa medida reduziria significativamente o alcance do embargo, de 1,5 milhão de hectares para 250 mil hectares. A Abiove também ofereceu assento às organizações de produtores no comitê gestor da moratória. No entanto, essas concessões não foram suficientes para pacificar o assunto.
Os defensores da moratória, como a WWF, alertam que sua abolição pode prejudicar a reputação da soja brasileira e enviar uma mensagem negativa de anistia ao desmatamento. A organização estima que, sem a moratória, 1,1 milhão de hectares de alta aptidão para soja seriam incorporados à produção em dois a três anos, áreas que hoje são excedentes de preservação nas propriedades.
Fonte: Pensar Agro
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Advogado Maxsuel Maia é eleito prefeito de Xapuri e desbanca PT
Foram 152 votos de diferença em Xapuri. Ele é advogado e tem 38 anos de idade.
Maxsuel Maia (PP) foi eleito prefeito do município de Xapuri neste domingo, 6. Com 100% das seções totalizadas, Maxsuel foi eleito com 36,48% dos votos. Ele concorria com Erivelton Soares (PT), que obteve 35,02% dos votos e Antônio Pedro (União), que teve 28,50%.
Conquistando a confiança da população com sua proposta de renovação e desenvolvimento, Maxsuel venceu para liderar o poder executivo municipal em uma disparada acirrada. Foram menos de cem votos de diferença. Ele é advogado e tem 38 anos de idade.
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Briga entre moradores em situação de rua termina com um morto a golpe de faca em bairro de Rio Branco
Uma briga entre dois moradores em situação de rua terminou em tragédia no final da tarde deste domingo (6), em uma praça no bairro da Base, em Rio Branco. Quenderson Cabral da Silva, de 29 anos, foi morto com um golpe de faca durante uma discussão com outro morador de rua no cruzamento das ruas Benjamin Constant e Floriano Peixoto.
Testemunhas relataram que a discussão rapidamente escalou, e o suspeito desferiu um golpe no abdômen de Quenderson, que ainda tentou fugir, mas caiu sem vida na praça. Populares acionaram o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), mas a equipe apenas pôde constatar o óbito ao chegar.
A Polícia Militar isolou a área para a realização dos trabalhos periciais e a remoção do corpo ao Instituto Médico Legal (IML). O caso será investigado pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP)
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Gerlen Diniz é eleito com 54,25% dos votos para prefeito de Sena Madureira nas eleições 2024
O deputado federal chegou no seu local de votação e fez questão de destacar sua seção eleitoral, que tem o mesmo número do seu partido, 11
Gerlen Diniz, do Progressistas, foi eleito prefeito de Sena Madureira com 54,25% dos votos, somando 13.391 votos votos. Ele estava concorrendo com os candidatos Gilberto Lira, do União Brasil, nas eleições, deste domingo (6).
A cidade registrou 25.361 votos no total. A porcentagem de votos em branco foi de 0,65%.
O candidato à prefeitura do município de Sena Madureira pelo Partido Progressista (PP), Gerlen Diniz, votou no início da tarde deste domingo (6), na escola Dom Júlio Mattioli, localizada no Centro da cidade.
O deputado federal chegou no seu local de votação e fez questão de destacar sua seção eleitoral, que tem o mesmo número do seu partido, 11. Gerlen tem como vice, Elvis Dany.
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