Acre
Marquinhos Tibúrcio cobra expansão de cursos superiores no polo universitário de Brasiléia (UFAC) durante a 32ª Sessão
Presidente Marquinho Tibúrcio fez indicações para a UFAC e para a prefeitura, pedindo desde a construção de uma ponte rural até o reparo da iluminação de quadra esportiva

Marquinhos Tibúrcio (PP) destacou a importância do campus local da Ufac e fez um apelo por novos cursos, como Direito e Engenharia Agronômica, para atender à demanda da região. Foto: captada
O presidente da Câmara de Vereadores de Brasiléia, Marquinho Tibúrcio (PP), usou a tribuna durante a 32ª Sessão Ordinária, na última terça-feira (14), para fazer uma série de pedidos formais a diferentes órgãos. As solicitações visam atender desde a demanda por educação superior até problemas de infraestrutura urbana e rural que afetam a população.
Em um dos apontamentos mais enfáticos, o vereador cobrou da reitoria da Universidade Federal do Acre (Ufac) a criação de novos cursos no campus de Brasiléia inaugurado em novembro de 2015. Tibúrcio destacou a necessidade de novos cursos no Campus Fronteira, justificando que a região possui um setor agrícola forte e muitos jovens rurais buscam qualificação na área.

Tibúrcio justificou a demanda pela forte vocação rural do município e da região, argumentando que muitos jovens do campo almejam se profissionalizar na área agrícola sem precisar sair do estado. Foto: captada
O parlamentar foi veemente ao solicitar a criação de novos cursos, com ênfase em Direito e Engenharia Agronômica. Tibúrcio justificou a demanda pela forte vocação rural do município e da região, argumentando que muitos jovens do campo almejam se profissionalizar na área agrícola sem precisar sair do estado.
“A expansão de cursos no Campus Fronteira do Alto Acre (Ufac), é crucial para o desenvolvimento de Brasiléia e para fixar nossos jovens aqui. Precisamos de cursos que dialoguem com a nossa realidade econômica, e a Engenharia Agronômica é um deles”, defendeu o vereador, destacando o papel da universidade como vetor de progresso local.

Indicação do vereador Marquinhos Tibúrcio (PP) será direcionada à reitora da UFAC, Guida Aquino, com solicitação de criação de cursos de Direito e Engenharia Agronômica. Foto: captada
O pedido oficial que será encaminhado à reitora da Universidade Federal do Acre (UFAC), Guida Aquino. O documento solicita a expansão com a criação de novos cursos superiores. Em sua justificativa, Tibúrcio destacou o potencial agrícola da região e a demanda de jovens que buscam qualificação profissional na área.
“Estamos formalizando este pedido à reitora Guida Aquino com a expectativa de que a UFAC possa atender essa necessidade crucial para nosso desenvolvimento. A qualificação profissional é um dos pilares para o crescimento de nossa região”, afirmou o parlamentar.
O encaminhamento oficial à reitora da UFAC consolida a solicitação feita pelo vereador durante sua fala na tribuna, que agora seguirá os trâmites administrativos para análise pela instituição de ensino superior.
A indicação à Ufac foi um dos principais pontos da fala do presidente, que também direcionou outras demandas de infraestrutura à prefeitura, mas salientou que a educação é um pilar fundamental para o futuro do município. A expectativa é que a reitoria analise o pedido e avalie a viabilidade de atendimento à solicitação.

Outro pedido do vereador direcionado a prefeitura foi direcionado a Secretaria Municipal de Obras (SEMOTUR), para que faça o melhoramento com piçarramento no ramal da Eletra. Foto: captada
Na área de infraestrutura, uma das cobranças foi direcionada à Prefeitura Municipal, por meio da Secretaria Municipal de Obras, Transportes e Urbanismo do Município de Brasiléia (SEMOTUR). O parlamentar solicitou a construção de uma nova ponte na comunidade rural Belmonte. De acordo com a indicação, a estrutura antiga está interditada há cerca de 14 anos, o que causa transtornos e dificulta o acesso dos moradores.
Ainda para a SEMOTUR, o vereador fez outros dois pedios: o melhoramento com piçarramento (pavimentação com piçarra) no ramal da Eletra e a manutenção e conserto da iluminação pública da quadra poliesportiva do bairro Eldorado, localizada nas proximidades do prédio do SENAC.

O presidente Marquinhos Tibúrcio (PP), finalizou sua participação na tribuna reforçando o pedido para que Secretaria Municipal de Obras, realize a manutenção e o conserto da iluminação pública da quadra poliesportiva do bairro Eldorado. Foto: captada
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SEE convoca professores aprovados em seletivo para entrega de documentos

A Secretaria de Estado de Administração (Sead) e a Secretaria de Estado de Educação e Cultura (SEE) do Acre publicaram nesta segunda-feira, 10, o Edital nº 090/2025, convocando candidatos aprovados no seletivo simplificado da Educação, regido pelo edital nº 001/2023, para a entrega de documentos e assinatura dos contratos temporários.
A convocação atende a processos administrativos de reposição de vagas e contempla cargos da área de Educação Especial e Ensino Regular, com lotações nos municípios de Rio Branco e Cruzeiro do Sul.
Entre os convocados estão profissionais para as funções de Assistente Educacional e Professor Mediador (P1), voltadas à Educação Especial, e Professor PNS/P2, com formação em Pedagogia ou Normal Superior, destinados ao ensino regular urbano da capital.
Os candidatos chamados deverão comparecer até o dia 24 de novembro de 2025, das 7h30 às 13h30, aos locais indicados para a entrega da documentação exigida: Em Rio Branco: Rua Rio Grande do Sul, nº 1.907, Bairro Volta Seca – Coordenação de Recursos Humanos da SEE e em Cruzeiro do Sul: Avenida 25 de Agosto, nº 126, Bairro Aeroporto Velho – Núcleo de Educação.
Os convocados devem apresentar documentos pessoais e comprobatórios da formação exigida, incluindo diploma ou declaração de conclusão de curso reconhecido pelo Ministério da Educação (MEC), certificados de cursos na área da Educação Especial, certidões negativas da Justiça Estadual e Federal, comprovante de residência, atestado médico pré-admissional, além de diversas declarações obrigatórias disponíveis nos sites: https://concursos.ibfc.org.
A ausência ou irregularidade na apresentação dos documentos pode resultar na perda do direito à contratação.
O edital reforça que as convocações são referentes à contratação temporária de professores e assistentes educacionais para suprir a demanda da rede pública estadual, conforme as normas do processo seletivo vigente.
Para mais informações, os candidatos podem entrar em contato com a Secretaria de Estado de Educação e Cultura (SEE) pelo telefone (68) 3213-2331, ou com a Secretaria de Estado de Administração (Sead) pelo e-mail [email protected].
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Críticas à COP30 expõem risco de fracasso e desafiam imagem do Brasil

Críticas à COP30 expõem risco de fracasso e desafiam imagem do Brasil
Tânia Rêgo/Agência Brasil
Falhas de infraestrutura, altos custos e contradições políticas levantam dúvidas sobre o sucesso da conferência climática
A poucos dias da abertura da 30ª Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP30), em Belém (PA), o evento acumula críticas e desperta questionamentos sobre a capacidade do Brasil de conduzir uma conferência ambiental de alcance global.
Pela primeira vez sediada no país, a COP reunirá líderes mundiais, cientistas, empresas e organizações entre 10 e 21 de novembro, com o objetivo de definir novas metas de redução das emissões de gases de efeito estufa.
Às vésperas do encontro, o clima é de apreensão. A infraestrutura precária da cidade-sede e o descompasso entre discurso e prática na política ambiental do governo federal geram desconfiança entre participantes e observadores.
Na imprensa internacional, as críticas variam desde o aumento dos preços de hospedagem e a falta de estrutura urbana até questionamentos sobre a coerência das ações brasileiras.
Obras terminando às vésperas do encontro, hotéis lotados, transporte público insuficiente e serviços sobrecarregados colocam em dúvida a capacidade de Belém de receber um evento desse porte.
Além das dificuldades logísticas, organizações e lideranças amazônicas denunciam exclusão e altos custos de participação. A percepção é de que as conferências climáticas têm se transformado em “cúpulas de negócios”, voltadas a oportunidades econômicas mais do que a soluções reais para a crise ambiental.
Riscos
O cientista político Gabriel Amaral, ouvido pelo R7, avalia que há risco de a COP30 ser lembrada mais pelos problemas do que pelos resultados.
“A COP30 não é um evento ambiental apenas, mas um exercício de afirmação internacional. Quando um país assume o papel de liderança climática, ele se coloca sob um padrão mais rigoroso de observação”, afirma.
Segundo Amaral, a contradição entre o discurso presidencial contra os combustíveis fósseis e a autorização para exploração de petróleo na Margem Equatorial foi percebida no exterior como sinal de incoerência.
“A imagem não se desgasta pelo conteúdo do discurso, mas pela distância entre intenção e prática. Esse tipo de descompasso é rapidamente notado por outros países, por organizações multilaterais e pela imprensa internacional”, completa.
Exclusão e representatividade limitada
As dificuldades de acesso e o alto custo de participação comprometem a representatividade da conferência, segundo o especialista.
“Quando o acesso a um evento desse porte se torna caro e logisticamente complexo, quem tende a ficar de fora são justamente os atores que deveriam estar no centro da discussão: comunidades amazônicas, organizações territoriais, pesquisadores locais e jovens lideranças”, avalia Gabriel Amaral.
Para ele, a ausência desses grupos esvazia o sentido político do encontro.
“A inclusão não pode ser simbólica. Ela exige presença, voz e capacidade real de influenciar decisões. Quando esses atores são mantidos à margem, a COP deixa de ser um espaço de construção coletiva e se aproxima de uma formulação de cima para baixo”, afirma.
Os problemas de infraestrutura também impactam a imagem do Brasil como anfitrião de grandes eventos internacionais.
“Infraestrutura é leitura imediata de capacidade de execução. Quando um país recebe um evento como a COP, o que está em jogo não é apenas logística, é reputação. Se a cidade transmite improviso e desorganização, a mensagem que fica é de fragilidade institucional”, diz Amaral.
Cenário que dá para mudar
Mesmo diante das falhas, o cientista acredita que ainda é possível mudar o cenário.
“O governo pode corrigir a rota e tratar as críticas como diagnóstico, não como ruído. Em política, reconhecer um problema não é sinal de fraqueza, é demonstração de comando”, avalia.
Segundo ele, a COP30 pode se tornar um marco se resultar em mecanismos permanentes — como metas verificáveis de desmatamento, fortalecimento das instituições ambientais e maior participação das comunidades amazônicas nas decisões sobre o futuro da floresta.
Entre discurso e prática
Nos últimos anos, as conferências climáticas têm sido criticadas por se transformarem em palcos políticos voltados à projeção de imagem, com poucos resultados concretos.
“O espaço antes ocupado por pesquisadores e negociadores especializados passou a ser dividido com lideranças políticas em busca de influência. Quando isso acontece, o foco se desloca da solução concreta para a aparência de articulação estratégica”, explica Amaral.
Ele reforça que o desafio brasileiro é evitar que a COP30 vire mera vitrine verde.
“O problema não é politizar, é politizar sem transformar. Se a conferência servir somente como plataforma de imagem, sem continuidade na implementação, a percepção global será de que o evento serviu mais para comunicar intenções do que para produzir resultados”, conclui.
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Briga generalizada termina em pancadaria na frente do estádio Marreirão, em Sena Madureira

Confusão envolveu grupo que consumia bebidas e exigiu intervenção da Polícia Militar; não há registro de feridos ou prisões
O que seria uma noite de descontração terminou em tumulto na madrugada deste domingo (9), em Sena Madureira, no interior do Acre. Uma briga generalizada foi registrada em frente ao estádio Marreirão, na Avenida Brasil, e envolveu diversas pessoas, chamando a atenção de quem passava pela região.
Segundo informações preliminares, o confronto teve início após uma discussão entre pessoas que consumiam bebidas alcoólicas nas proximidades. Em poucos minutos, as ofensas verbais evoluíram para agressões físicas.

Testemunhas relataram que a confusão teve troca de murros, chutes, golpes com capacete e até “voadoras”, em meio a gritos, empurrões e correria. Populares ainda tentaram intervir para conter a violência, mas não conseguiram controlar a situação.
A Polícia Militar foi acionada e chegou ao local quando o tumulto ainda estava em andamento. Até o momento, não há confirmação de feridos graves nem de pessoas conduzidas à delegacia.
O caso deve ser acompanhado pelas autoridades, caso novos desdobramentos surjam após a atuação policial na área.

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