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Mais de 500 kg de drogas foram apreendidos em rodovias do AC em um ano, aponta PRF

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Ao todo, foram mais de 480 quilos de cocaína e 46 quilos de maconha. A polícia também apreendeu cigarros e ecstasy. Dados foram divulgados em Rio Branco.

Mais de 500 kg de drogas foram apreendidos em rodovias do AC em um ano, aponta PRF — Foto: PRF-AC/Divulgação

Por Quésia Melo

Um balanço das atividades feitas durante o ano de 2018 foi divulgado pela Polícia Rodoviária Federal no Acre (PRF-AC), em Rio Branco. Ao todo, no ano passado foram apreendidos mais de 480 quilos de cocaína devido a várias operações nas rodovias.

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A polícia também apreendeu mais de 46 quilos de maconha, 10 mil comprimidos de ecstasy e 17 mil pacotes de cigarro contrabandeados. Além disso, 40 veículos furtados foram recuperados, 28 armas de fogos e 222 munições apreendidas.

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A polícia também registrou vários casos de infrações. Entre eles, os que mais chamaram a atenção foram os de passageiros sem o cinto de segurança nas rodovias. Em 2017 mais de 1,7 mil pessoas foram autuadas por não usarem o cinto, em 2018 foram 740 pessoas abordadas infringido a medida de segurança.

Os registros de crianças sendo levadas nos veículos sem cadeirinhas também foram muitos. Em 2017, houve o registro de 221 crianças sendo transportadas de forma irregular e em 2018 total de 127.

Houve ainda, em 2017, o total de 439 ultrapassagens irregulares e em 2018 esse número foi de 341 casos. Os policias também abordaram 52 pessoas dirigindo alcoolizadas em 2017 e no ano passado 39 pessoas cometeram essa infração.

O excesso de peso em carretas também foi alto. Em 2017, foram mais de 900 quilos de excesso nas rodovias. E em 2018 mais de 273 quilos.

Mais de 17 mil pacotes de cigarro contrabandeados foram apreendidos em um ano nas rodovias do Acre — Foto: Divulgação/PRF-AC

Fiscalização

O inspetor da PRF-AC, Nelis Newton, destacou ainda que a meta era fiscalizar 26.355 pessoas, mas esse número foi superado e foram fiscalizadas 32.240 pessoas, totalizando um aumento percentual de 122%.

O mesmo ocorreu em relação aos veículos abordados. A meta era abordar 26.355 veículos, mas foram fiscalizados 27.031. Em relação aos testes de bafômetro, a PRF-AC afirma que o meta anual era fazer 8.785 testes, mas fizeram mais de 8.968. Por isso, este ano as ações devem continuar e ainda serem reforçadas.

“Vamos intensificar esse trabalho de fiscalização, vamos ter um reforço do efetivo com a realização de concurso público previsto para este ano. A estrutura física da superintendência já tem vários projetos pra melhorias, tanto na sede quanto das unidades operacionais e esperamos em 2019 ter resultados ainda mais positivos para apresentar para a população”, destaca.

Inspetor diz que número total de acidentes teve redução, mas que casos ficaram mais violentos e houve aumento no número de mortos — Foto: Reprodução/Rede Amazônica Acre

Acidentes

Durante o balanço das atividades, o inspetor também falou sobre os casos de acidentes. Os dados mostram que o número total de acidentes diminuiu em 20,6% no ano passado em relação ao ano de 2017. Porém, os acidentes foram mais violentos e o número de mortos nesses casos aumentou 56,3%.

Os dados mostram que em 2017 foram registrados no total 291 acidentes nas rodovias BR-317 e BR-364. Já em 2018 esse número caiu para 231. Os casos com vítimas fatais em 2017 somaram 16 e no ano passado subiu para 25.

Já o número de acidentes sem vítimas caiu em 53,5% e os casos em que condutores e passageiros ficaram feridos também teve redução de 15%. O inspetor explica que verificaram, conforme os dados, que o maior registro dos acidentes ocorreu no perímetro urbano de Rio Branco, principalmente na Via Verde onde ocorreram várias colisões frontais.

“Então, naquele trecho [da Via Verde] foi feito o trabalho de fiscalização e reforço do policiamento e também informamos ao Dnit para que fosse feita a recuperação e sinalização do local. E, já no segundo semestre de 2018 foi positivo, com a redução desses acidentes, principalmente envolvendo pessoas feridas e mortes”, afirma.

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Com a presença do governador Gladson Cameli, Acre faz história ao ser o primeiro a receber Liga Indígena que será divulgada em mais 170 países

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Em mais um ato para fortalecer a cultura indígena do estado, o governador Gladson Cameli marcou presença no primeiro Festival Huwã Karu Yuxibu, que ocorre em Rio Branco, e participou da abertura da Liga Indígena ( Indigenous League), uma iniciativa da startup Nave Global. O objetivo é dar destaque à cultura indígena e disseminar o conhecimento tradicional por meio da linguagem universal que é o futebol.

Governador esteve presente da abertura da Liga Indígena. Foto: José Caminha/Secom

O festival, que ocorre no Centro Huwã Karu Yuxibu, começou no dia 22 e vai até 31 de março. As competições envolvem 60 atletas do povo Huni Kuin.

“Esse evento é mais do que nunca para mostrar para o mundo inteiro que a gente luta pela preservação do meio ambiente, pelo nosso direito e também pela integração social”, disse o líder espiritual Mapu Huni Kuin.

Para além de uma programação do festival, Mapu destaca que essa é uma oportunidade de mostrar ao mundo a identidade de seu povo e também como aliam conhecimento tradicional e inovação para expandir e conscientizar ainda mais sobre a preservação da floresta.

“Queremos mostrar que estamos usando sistemas, tecnologia e que jogamos de uma forma consciente, educativa e respeitando todos os próximos. A gente está fazendo um jogo consciente junto com o adversário, que ali vai ter um entendimento, um respeito ao próximo. Isso que a gente quer trazer. E o mais importante, a alegria, porque é um momento de brincar, de divertir, então a gente tem que realmente colocar o sorriso na frente e poder transmitir isso para as pessoas que vão estar nos assistindo, que nós estamos brincando, e é um esporte de brincar, de divertir, viver a alegria”, pontuou.

Pioneirismo

Na abertura da Liga, o governador Gladson Cameli foi apresentado aos uniformes dos times e também ouviu, tanto da startup como dos indígenas, agradecimentos pelo apoio do governo ao festival, que tem movimentado a economia local. Flora Dutra, fundadora da Navi Global, destacou que o Acre está fazendo história ao ser o primeiro a receber a competição. O governador agradeceu e reforçou que o Estado é um parceiro das comunidades indígenas.

Na abertura, governador reforçou incentivo do governo em eventos indígenas. Foto: José Caminha/Secom

“A sensação é de dever cumprido de uma união para mostrar o potencial que temos no nosso estado, que tem respeito pelos povos da floresta, pelos povos indígenas, onde o mundo, de fato, vai conhecer tudo o que temos aqui de natural e de potencial. O Acre está tendo a oportunidade de mostrar para o mundo o seu potencial e nós podemos incentivar um turismo em respeito ao meio ambiente em que as pessoas podem conhecer a fortuna que temos aqui que é a natureza”, pontuou.

Flora Dutra também destacou a presença de lideranças indígenas dos povos Yanomami e Vale do Javari. Ao criar a Liga Indígena, ela pensou não apenas no esporte, mas também na união e fortalecimento da identidade de cada povo.

“Todo material está sendo gravado e será distribuído para mais de 170 países e 200 canais de televisão. Vale lembrar que todo o material usado nessa competição foi feito de forma sustentável. Além disso, os uniformes foram confeccionados em Rio Branco, justamente para fomentar essa economia”, pontuou.

Acre é o primeiro estado a receber Liga Indígena. Foto: José Caminha/Secom

Até o fim do ano, o campeonato deve ocorrer nas terras indígenas dos Yanomami e Vale do Javari. No ano que vem, a pretensão é fazer a Indigenous League Championship durante 30ª Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP-30), em novembro de 2025, em Belém (PA).

E foi com uniforme personalizado, com os nomes indígenas estampados, chuteiras, que os seis times entraram em campo, levando não apenas o futebol, mas toda sua ancestralidade.

O secretário adjunto de Esportes, Ney Amorim, destacou que é muito simbólico que o Acre seja pioneiro nesse projeto que é uma vitrine da cultura tradicional para todo o mundo.

“Estamos apoiando esse evento aqui com a equipe de arbitragem, com pessoas da Secretaria de Esportes apoiando o evento, também trouxemos algumas bolas para estar ajudando. O governador Gladson Cameli sai na frente quando ele abraça os povos indígenas em todos os sentidos, do ponto de vista da educação, do ponto de vista da saúde e agora fortemente o ponto de vista do esporte nessa parceria com outras forças que estão aqui. Então é uma alegria para gente muito grande estar nesse projeto piloto que está só começando e, se Deus quiser, nós vamos fazer mais eventos como esse nas áreas indígenas e vamos estar levando o esporte do nosso estado para todas as comunidades indígenas do Acre”, destaca.

Mapu destacou que evento divulga os povos indígenas. Foto: José Caminha/Secom

O Centro

A área da Associação Centro Huwã Karu Yuxibu atende indígenas da etnia Huni Kuin em contexto urbano e tem projetos importantes para reforçar a cultura do seu povo que vive na cidade e, muitas vezes, em vulnerabilidade social. Lá é onde funciona a cozinha tradicional, a primeira do estado, e reúne, todas as quintas, os indígenas para que sejam acolhidos e recebam informações.

A liderança Mapu destaca que o objetivo é preparar esses indígenas para voltar às aldeias. Segundo ele, seu povo atualmente é estimado em 17 mil pessoas, sendo que ao menos 7 mil indígenas da etnia Huni Kuin vivem em contexto urbano.

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Caminhoneiro do Alto Acre relata mudança de vida por meio do Programa CNH Social

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O programa CNH Social já contemplou 7 mil pessoas, garantindo inclusão, cidadania e geração de empregos para quem mais precisa, em todo o estado. Neste ano, no programa idealiza pelo governo do Acre, por meio do Departamento Estadual de Trânsito (Detran), mais 5 mil pessoas serão selecionadas, por meio de mais um processo seletivo que deve ser publicado nos próximos meses. Até o fim de 2026, 22 mil pessoas terão a mesma oportunidade.

Morador da zona rural de Brasileia, o caminhoneiro Abraão Nascimento de Lima sonhava em ser motorista de caminhão desde a infância. Porém, o preço pela mudança para a categoria D na Carteira Nacional de Habilitação (CNH) era alto, uma média de R$ 2.800, o que o separava da realização do sonho, que seria também uma oportunidade de vida melhor.

Abraão Nascimento foi contemplado na modalidade CNH Rural e já sustenta a família como caminhoneiro. Foto: Daigleíne Cavalcante/Detran

“Desde menino, eu via meu pai e os outros adultos nos caminhões, já que na zona rural a gente precisa demais para carregar gado, escoar a produção e ter o sustento da família. Então, eu cresci já com o sonho e a necessidade, mas era muito caro e sempre que eu ia lá na autoescola perguntar, ficava mais caro”, afirma Nascimento.

Em 2023, o sonho de Abraão virou realidade. Ele participou da seleção do Programa CNH Social, que dá oportunidade a pessoas de baixa renda para a obtenção da primeira habilitação, assim como mudar ou adicionar categoria de forma totalmente gratuita. Ele foi um dos cinco mil candidatos selecionados.

“Fiquei muito feliz. Foi um processo rápido, sem burocracia e em mais ou menos um mês eu já concluí e passei no teste, e pude começar a trabalhar dentro da lei”, conta.

Hoje, Abraão, que é casado e pai do pequeno Isaac, 3 anos, sustenta a família com os trabalhos de frete que realiza.

“O motorista de caminhão ganha um pouco mais e, agora, com a CNH de categoria D, tem outras portas se abrindo. Fica melhor para sustentar a família, tudo favorável”, enfatiza.

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Dengue: Organização Pan-Americana da Saúde afirma que o surto deste ano pode ser o pior da história

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Em todo o Brasil, são 897 mortes pela doença

A Organização Pan-Americana da Saúde, a OPAS, disse nesta quinta-feira (28), que o número de casos de dengue nas Américas é três vezes maior, neste ano, do que o registrado no mesmo período do ano passado. A OPAS também afirma que provavelmente vivemos o pior surto da história. Em todo o Brasil, são 897 mortes pela doença; o número de casos prováveis já ultrapassou 2,4 milhões.

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