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Mais de 12,4 mil indígenas que vivem em aldeias no Acre devem receber vacina contra Covid-19 na 1ª fase

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As cidades de Brasileia, Bujari, Capixaba, Epitaciolândia, Rio Branco, Senador Guiomard, Xapuri e Porto Acre não receberam nenhuma dose destinada aos indígenas.

Indígena recebe vacina contra Covid-19 no Acre — Foto: Odair Leal/Secom

Por Iryá Rodrigues, G1 AC — Rio Branco
Mais de 12,4 mil indígenas que vivem em aldeias no estado do Acre devem receber a vacina contra a Covid-19 nesta primeira fase de imunização.
Segundo os dados divulgados pelo governo do estado, do total de 40.760 vacinas recebidas no primeiro lote, 24.834 unidades são destinadas aos índios aldeados, para primeira e segunda dose.

A cidade que recebeu o maior número de doses para imunizar indígenas foi Feijó, com um total de 4.856 unidades, referente à primeira e segunda dose da vacina para 2.428 indígenas. Em seguida, vem a cidade de Tarauacá que vai imunizar 2.209 índios aldeados.

A coordenadora da Comissão Pró-índio, Vera Olinda, afirmou que já foram solicitadas informações sobre o calendário de vacinação dos povos indígenas e que, mesmo não sendo a área fim da comissão, eles devem acompanhar também esse processo.

Ela informou ainda que desde março, quando os primeiros casos da doença chegaram ao Acre, a comissão tem apoiado as ações emergenciais referentes aos povos indígenas durante a pandemia, junto aos Distritos Sanitários. Segundo ela, desde então já foram disponibilizados mais de R$ 1 milhão para essas ações, principalmente para garantia de segurança alimentar.

“Na verdade, hoje nós estávamos vendo de marcar uma conversa com os profissionais de saúde para a gente acessar o calendário de vacinação nas aldeias. Nós defendemos muito a vacinação, acreditamos que a vacina é, de fato, a principal saída para a gente poder controlar a pandemia. E que a vacinação é extremamente importante, mas ela não pode ser distanciada dos protocolos de segurança que são recomendados desde o início da pandemia”, disse Vera.

Indígena Fernando Katukina foi primeiro vacinado contra Covid-19 em Cruzeiro do Sul — Foto: Odair Leal/Secom

‘Atitude justa’

Conforme os dados divulgados pelo governo, a maioria das doses recebidas pelo estado no primeiro lote é destinada aos povos indígenas aldeados. Do total, 60,9% vão para os indígenas e o restante para trabalhadores da saúde, com um total de 12.638 imunizantes, para primeira e segunda dose.

“Essa quantidade distribuída neste primeiro momento é uma vitória, porque faz parte de toda uma articulação. Mas, acima de tudo, é uma atitude justa, diante de tantas injustiças e violação de direitos que os povos indígenas sofrem há tantos anos”, afirmou a coordenadora.

Chegada da vacina

O primeiro lote da CoronaVac chegou ao Acre na última terça-feira (19) e, no mesmo dia, o estado começou a distribuição das unidades aos municípios.

No primeiro dia, 18 cidades receberam os lotes. O último a receber foi Santa Rosa do Purus, na quarta-feira (20). A cidade recebeu um total de 3.188 imunizantes, que são referentes à primeira e segunda. Sendo 3.100 são para indígenas aldeados e 88 para profissionais de saúde.

Indígenas fecharam aldeias para evitar contaminação pela Covid-19 — Foto: Arison Jardim/Associação Apiwtxa

Casos de Covid-19 entre indígenas

Os casos confirmados do novo coronavírus entre os indígenas do Acre chegaram a 2.448. O número corresponde a levantamento feito até o dia 18 de janeiro pela Comissão Pró-Índio do Acre (CPI-AC). Os dados são divulgados semanalmente.

Ao todo, no estado são 14 povos atingidos com casos de Covid-19. De acordo com os dados, 28 indígenas morreram vítimas da doença. Dos casos registados, a maioria está entre indígenas que vivem nos municípios, com 1.230 casos. Outros 1.218 são entre os que vivem em terras indígenas.

O boletim que é divulgado pela CPI-AC e Associação do Movimento dos Agentes Agroflorestais Indígenas do Acre (Amaaiac), Organização dos Professores Indígenas do Acre, com informações das lideranças e organizações indígenas, Dseis Juruá e Purus e Sesacre.

O documento aponta que entre os povos atingidos estão: Puyanawa; Jaminawa; Jaminawa Arara; Manxineru; Huni Kui (Kaxinawa); Madijá (Kulina); Shawãdawa (Arara); Shanenawa; Yawanawa; Nikini; Nawa; Noke Ko í (Katukina); Apolima Arara e Ashaninka.

O povo Ashaninka foi o último a entrar para essa lista, após ficar cerca de nove meses sem registrar nenhum caso de Covid-19.

Em reportagem publicada há quase um mês, eles disseram que as medidas como não receber visitas de pessoas de fora, mercadorias higienizadas antes de entrar na aldeia, saídas só em casos de extrema necessidade, reforço na produção agrícola e uso de remédios da floresta ajudaram a manter o povo sem contrair a doença pelo período de nove meses.

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Restaurante Popular reabre para atendimento ao público a partir desta segunda-feira (1°)

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Após o período de suspensão do atendimento ao público, devido à necessidade urgente de fornecer alimentação aos desabrigados pelas cheias dos rios e igarapés, a Prefeitura de Rio Branco informa que o Restaurante Popular reabrirá suas portas nesta segunda-feira, 1° de abril.

A pausa temporária no atendimento foi uma medida visando priorizar o apoio às famílias que se encontravam nos abrigos municipais montados em escolas e no Parque de Exposição.

Com a normalização da situação e a diminuição dos impactos da cheia, o Restaurante Popular retomará suas atividades habituais proporcionando refeições nutritivas à preço acessível (2 reais) e contribuindo para garantir a segurança alimentar e o bem-estar dos cidadãos.

“A reabertura do Restaurante Popular é a garantia do acesso a refeições nutricionalmente adequadas, com preço acessível para a população em vulnerabilidade cadastrada no CadÚnico”, afirmou Ivan Ferreira, diretor de Assistência Social da SASDH.

O diretor acrescenta ainda que além das refeições servidas diariamente, o restaurante também voltará com as outras atividades que se encontravam suspensas.

“Além das quinhentas refeições diárias que são servidas, o restaurante também voltará a ofertar atividades em grupo de educação alimentar e nutricional para orientar seus frequentadores a introduzir hábitos diários alimentares mais saudáveis.

Restaurante Popular José Marques de Souza

Horário de Funcionamento (dias úteis): 10h30 às 13h30

Endereço: Rua Osvald de Andrade, nº 184 – Sobral

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“Epilepsia, para ajudar é preciso conhecer”

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Deputada Dra. Michelle Melo promove ação informativa no calçadão do Terminal Urbano

No intuito de informar e evidenciar a importância do Março Roxo, mês de mobilização e conscientização sobre a epilepsia a deputada Dra. Michelle Melo realizou na manhã desta quarta-feira, 27, junto com a sua equipe de gabinete uma ação informativa no calçadão do Terminal Urbano.

A deputada Michelle Melo, está compondo a Frente Parlamentar Interestadual em Defesa dos Direitos das Pessoas com Epilepsia, representando a ALEAC, na gestão 2024, da União Nacional dos Legisladores e Legislativos Estaduais (UNALE).

O grupo tem como objetivo ampliar a discursão sobre o tema e elevá-lo ao âmbito nacional, aprovar novas leis estaduais em apoio às pessoas com epilepsia e desenvolver ações de combate ao preconceito.

A comerciante Samara Souza, ressaltou a importância da ação e como a iniciativa pode ajudar a salvar vidas.

“Tenho um irmão com epilepsia e sei das dificuldades que ele passa em cada crise. A informação pode ser uma grande aliada e sem dúvidas pode salvar vidas. Quero parabenizar a deputada Michelle, por essa ação alusiva ao Março Roxo,” disse a comediante.

A deputa Michelle Melo falou sobre o mês de mobilização e conscientização sobre a epilepsia.

“Esse é um mês de fundamental importância para essa campanha no intuito de buscarmos apoio e promover a divulgação correta das informações. Precisamos conhecer para poder tratar e mais que tudo, estamos pedindo ao Estado, uma melhor visão para essas pessoas e seus familiares para que eles tenham uma melhor qualidade de atendimento,” finalizou a paramentar.

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MPAC apoia operação que combate manipulação de resultados em jogos de futebol

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O Ministério Público do Estado do Acre (MPAC), por meio do Grupo Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), integrou a operação Gol Contra, deflagrada na terça-feira (26) pelo Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN). A ação visa desarticular um esquema de manipulação de resultados de partidas de futebol para fins de lucro em apostas esportivas.

Ao todo, três promotores de Justiça, 18 servidores do MPRN e do MPAC, e 12 policiais militares participaram da operação. Em Rio Branco, a equipe do Gaeco cumpriu dois mandados de busca e apreensão, e outros dois foram cumpridos em Ceará-Mirim (RN). Até o momento, pelo menos seis pessoas são suspeitas de envolvimento com o suposto esquema, batizado de “Mercado Bet” .

Conforme as investigações, o esquema envolveria apostadores, aliciadores, jogadores, e possivelmente dirigentes e técnicos. São apurados os crimes contra a incerteza do resultado esportivo, previstos na Lei Geral do Esporte, além de associação criminosa, prevista no Código Penal.

O MPRN tem evidências que existem apostadores que se beneficiam por participarem diretamente ou por informação privilegiada; que há aliciadores que ofertam valores ao corpo técnico dos times envolvidos para obtenção de resultados fraudados; também existem jogadores que são protagonistas em campo; e ainda possíveis dirigentes e/ou técnicos coniventes ou envolvidos no suposto esquema.

O material apreendido será analisado pelo MP do Rio Grande do Norte, que ainda investiga o possível envolvimento de outras pessoas no suposto esquema de manipulação de resultados de partidas de futebol.

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