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Cotidiano

Mais da metade dos proprietários de motocicleta no Brasil não tem habilitação

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O estudo também destaca a expansão das áreas urbanas, a necessidade de transporte individual em regiões com infraestrutura limitada, como fatores podem explicar o alto número de proprietários sem habilitação

Enquanto em 2020 esse número ficou em aproximadamente 150 mil, em 2023 atingiu mais de 1,3 milhão. Até julho de 2024, já foram emitidos mais de 638 mil autos de infração. Foto: assessoria 

Mais da metade dos donos de motocicletas no país não tem habilitação para a categoria, é o que mostra uma pesquisa pela Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran).

Segundo o estudo, divulgado pela Senatran, dos 32,5 milhões de proprietários de motos, motonetas e ciclomotores registrados no Brasil, 17,5 milhões, o que equivale a 53,8% do total, não são têm Carteira Nacional de Habilitação (CNH) válida para conduzir esses veículos.

Segundo a Senatran, os resultados podem ser explicados, entre outros fatores, pelo custo acessível do veículo, pelo crescimento de negócios com veículos compartilhados, pelo aluguel de motocicletas ou motonetas, e pela dificuldade de acesso à CNH por parte da população.

O estudo também destaca a expansão das áreas urbanas, a necessidade de transporte individual em regiões com infraestrutura limitada, como fatores podem explicar o alto número de proprietários sem habilitação.

Os homens representam 80% dos proprietários de motocicletas, com a maioria dos proprietários na faixa etária de 40 a 49 anos, seguida por aqueles de 50 a 59 anos. Entre os que possuem habilitação, a maioria está na faixa etária de 30 a 39 anos.

Frota

Os dados do estudo mostram que atualmente as motocicletas representam 28% do total da frota nacional. A expectativa é de que em seis anos, mantida a tendência atual, esse percentual alcance 30% da frota.

O Maranhão aparece como o estado com maior percentual de motocicletas, com 60% do total da frota de veículos do tipo, seguido pelo Piauí (54,5%), Pará (54,5%), Acre (53,1%) e Rondônia (51,2%).

“A alta proporção aponta para uma predominância em estados do Norte e Nordeste devido a fatores econômicos, geográficos e culturais”, diz o estudo.

Em números absolutos, São Paulo vem em primeiro lugar, com 7 milhões de veículos registrados, seguido por Minas Gerais (3,5 milhões), Bahia (2 milhões), Ceará (1,9 milhão) e Paraná (1,8 milhão).

Segundo o relatório, esses números podem ser justificados pelas grandes populações de tais estados, que contam ainda com uma distribuição mais variada no que diz respeito aos meios de transporte de preferência.

Infrações

O estudo mostra ainda que após uma queda no número de infrações cometidas por motociclistas em razão da pandemia de covid-19, houve um aumento na emissão de multas.

Enquanto em 2020 esse número ficou em aproximadamente 150 mil, em 2023 atingiu mais de 1,3 milhão. Até julho de 2024, já foram emitidos mais de 638 mil autos de infração.

Mais de 80% das multas estão associadas à não utilização ou uso inadequado dos equipamentos de segurança pelos motoristas ou passageiros – como o não uso de capacete, que responde por cerca de 43% delas.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o uso de capacete é fundamental para proteger os motociclistas e passageiros, podendo reduzir o risco de morte em 37% e de lesões graves na cabeça em cerca de 69%.

Outro dado do estudo está relacionado à participação de motocicletas em acidentes. Os dados revelam que esses veículos respondem a pelo menos 25% dos sinistros e a mais de 30% das fatalidades no trânsito.

“Esses dados reforçam a necessidade de criação e do cumprimento de políticas públicas e estratégias de mobilidade adaptadas para abordar a segurança viária, promovendo um trânsito mais seguro para todos os condutores, especialmente os de motocicletas, motonetas e ciclomotores”, afirma o estudo.

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Data Control: Zequinha desponta e abre mais de 6 pontos sobre Jessica em Cruzeiro do Sul

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A pesquisa, realizada entre os dias 2 e 3 de outubro, ouviu 800 pessoas e tem um intervalo de confiança de 95%, com margem de erro de 4 pontos percentuais para mais ou para menos

Zequinha Lima e Jéssica Sales estão na disputa/Foto: ContilNet

A mais recente pesquisa do Instituto Delta Data Control, divulgada nesta sexta-feira (3), revela um cenário favorável para o atual prefeito de Cruzeiro do Sul, Zequinha Lima. Segundo o levantamento, ele lidera com folga tanto na pesquisa espontânea quanto na estimulada.

No cenário espontâneo, Zequinha aparece com 46,7% das intenções de voto, enquanto sua adversária, Jéssica Sales, do MDB, segue com 40,5%. Já na pesquisa estimulada, a vantagem do atual prefeito se mantém, com 48,1% contra 42,7% de Jéssica.

Um dado importante da pesquisa é a consolidação de votos: 81,8% dos eleitores afirmaram que não pretendem mudar sua escolha até o dia da eleição, enquanto apenas 15,1% indicaram que ainda podem reconsiderar. Isso reforça a tendência de vitória de Zequinha, que segue com uma base sólida de apoio.

Apesar dos números positivos, Zequinha também aparece como o candidato mais rejeitado, com 26,3%, um ponto percentual acima de Jéssica Sales, que tem 25,5%.

Sobre a gestão de Zequinha, 9,6% dos entrevistados a classificam como ótima, 23,7% como boa, e 39,9% consideram regular. Já 6,2% a avaliam como ruim e 15,6% como péssima.

A pesquisa, realizada entre os dias 2 e 3 de outubro, ouviu 800 pessoas e tem um intervalo de confiança de 95%, com margem de erro de 4 pontos percentuais para mais ou para menos. O levantamento foi registrado no Tribunal Regional Eleitoral do Acre (TRE-AC). Registrada com o número AC-06958/2024.

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Durante abordagem, faccionado diz que PMs têm que “respeitar o Comando Vermelho” e acaba preso

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Após a fala, os agentes dão ordem de prisão ao suposto faccionado. Até o momento, não há mais informações sobre o caso

Até o momento, não há mais informações sobre o caso, mas o suspeito foi levado à delegacia

Um vídeo enviado à reportagem mostra uma cena que impactou a população de Tarauacá, município do interior do Acre, neste sábado (5).

Um homem que estava em cima de uma moto com uma criança, sem capacete, foi abordado por agentes da Polícia Militar, em um bairro ainda não identificado.

“Bora, bora, sai da moto”, pede o policial. “Olha meu filho aqui. Qual é? Respeita meu filho”, responde o condutor.

O policial chega a tentar tirar o rapaz do veículo, mas ele se nega mais uma vez, e dispara: “Tem que respeitar o comando vermelho também, porr@“.

Após a fala, os agentes dão ordem de prisão ao suposto faccionado. Até o momento, não há mais informações sobre o caso, mas o suspeito foi levado à delegacia.

Veja vídeo:

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Acre, Rondônia, Roraima, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e parte do Amazonas, será necessário ajustar os relógios para seguir o horário unificado

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Com a unificação do horário da votação, a apuração dos resultados deve iniciar a partir das 17h do horário oficial de Brasília

Pela primeira vez, uma eleição municipal será realizada em horário único em todo o país: das 8 às 17 horas, segundo o horário de Brasília (DF). A unificação já foi adotada nas Eleições Gerais de 2022, sendo mantida para o pleito deste ano. O 1º turno das Eleições Municipais de 2024 ocorre neste domingo (6) em 5.569 cidades do país.

Em Rondônia a votação começa às 7 horas, seguindo até 16 horas.

O fuso adotado para o horário unificado é o de Brasília. Isso significa que regiões em outros fusos vão começar e encerrar a votação em horas diferentes da maior parte do Brasil, mas simultaneamente.

Assim, em locais que têm fusos diferentes do da capital federal, como . No caso de Mato Grosso, por exemplo, o horário da votação será das 7h às 16h. No Acre, será das 6h às 15h.

Com a unificação do horário da votação, a apuração dos resultados deve iniciar a partir das 17h do horário oficial de Brasília. É importante lembrar que a votação termina às 17h, mas eleitoras e eleitores que ainda estiverem na fila após esse horário poderão exercer o direito ao voto.

Veja como será o horário de votação em localidades com outros fusos:

  • Acre: das 6 às 15 horas (abre e fecha duas horas antes em relação a Brasília).
  • Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rondônia e Roraima: das 7 às 16 horas (abre e fecha uma hora antes em relação a Brasília).
  • Amazonas: envolve 62 municípios, que se dividem em dois fusos, sendo 11 municípios das 6 às 15 horas e outros 51 municípios das 7 às 16 horas.

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