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Brasil

Maior traficante de armas do Brasil é preso em Miami

Ele foi apontado em investigações da Desarme e da DRFC como o responsável pelo envio dos 60 fuzis apreendidos no Aeroporto do Galeão

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Frederik Barbieri. Empresário nos EUA – Reprodução

RIO – O carioca Frederik Barbieri, apontado como o maior traficante de armas do país e o responsável pelo carregamento de 60 fuzis apreendido ano passado no Galeão, foi preso na noite da sexta-feira, em Miami. De acordo com informações da TV Globo, ele estava em casa e foi detido por agentes do Serviço de Imigração e Alfândegas dos Estados Unidos (ICE). Com a prisão, a polícia americana conseguiu barrar o envio de 40 fuzis para o Brasil. O traficante tinha dois mandados de prisão contra ele no Brasil.

LEIA MAIS: Traficante internacional de armas agora é criador de galinhasAgentes das Delegacia Especializada em Armas, Munições e Explosivos (Desarme) e da Delegacia de Roubos e Furtos de Cargas mantiveram intensa troca de informações com as agências americanas que permitiram a prisão. Eles chegaram a viajar para Miami, onde compartilharam dados e realizaram análises com os investigadores americanos.

— A prisão foi muito importante para acabar com um esquema sofisticado de envio de armas de guerra dos Estados Unidos para o Brasil. A captura possível devido a uma intensa troca de informações da Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro (Desarme e DRFC) com as Polícias da Flórida e a ICE / HSI. Acreditamos que, com a prisão de Barbieri, a organização criminosa está desmantelada — afirmou o delegado Fabrício Oliveira, titular da Desarme.

Segundo o delegado, apesar do comércio de armas ser permitido nos Estados Unidos, Barbieri não era negociante legalizado e, por isto, foi preso como contrabandista. A partir da troca de informações entre as polícias brasileira e americana, foi possível fazer o rastreamento completo de parte dos fuzis apreendidos no Brasil.

— Algumas das armas, ele comprou no mercado formal. Aqui no Rio, estas armas são revendidas por cerca de R$ 50 mil. — explicou Fabrício Oliveira.

Barbieri é acusado de ter enviado para o Brasil, em maio do ano passado, 60 fuzis escondidos em uma carga de aquecedores de piscina. Foi a maior apreensão de fuzis da história no Aeroporto Internacional do Rio nos últimos dez anos. Ela só foi possível graças à investigação das duas delegacias do Rio. Entre os armamentos havia fuzis AK-47, AR-10 e G3, que só poderiam ser usados por tropas de elite.

Segundo a polícia, Barbieri entrou para o crime há cerca de 20 anos, negociando armas na Região Metropolitana. Depois de conseguir o green card, foi morar na Flórida com a família. No ano passado, a pedido do Ministério Público Federal na Bahia (MPF/BA), a Justiça Federal determinou a prisão e a extradição de Frederik Barbieri. A decisão atendeu à manifestação do MPF/BA do dia 6 de junho que determinou, ainda, a inclusão do réu na difusão vermelha (red notice) da Interpol – uma espécie de lista de criminosos internacionais que permite que o acusado seja preso no exterior. Além da acusação de ser o dono da carga apreendida no Galeão no ano passado, Barbieri responde a ação penal movida pelo MPF em fevereiro de 2015, quando foi acusado de ser o responsável pelo envio de munições e acessórios para fuzis AK-47 – arma de fogo de uso restrito no Brasil – de Miami para o Rio de Janeiro, sem autorização da autoridade competente. A carga foi apreendida pela Receita Federal no porto de Salvador em 2010. Apesar dos crimes cometidos no Brasil, sua extradição é complexa, uma vez que ele é naturalizado americano.

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Milei assina primeiro decreto que corta pela metade número de ministérios

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De 18 passou para nove o número de pastas que vão compor a administração da nova gestão que tomou posse neste domingo (10)

O presidente da Argentina, Javier Milei, assinou o primeiro decreto de sua gestão, após tomar posse neste domingo (10). Trata-se do texto que muda o número de ministérios dos atuais 18 para nove pastas que vão compor a sua administração.

Até sexta-feira (8), seriam apenas oito pastas, mas o novo presidente argentino voltou atrás e decidiu manter o Ministério da Saúde; a ideia anterior era transformá-lo em secretaria.

Quais são os ministérios

Ministério de Interior
Ministério de Relações Exteriores
Ministério de Comércio Internacional
Ministério da Defesa
Ministério da Economia
Ministério de Infraestrutura
Ministério da Justiça
Ministério de Segurança
Ministério da Saúde e Capital Humano

Posse

Em seu discurso de posse, Milei apontou as estratégias do novo governo para tirar o país da crise, mas ressaltou que a situação não vai melhorar de imediato.

“Não há dinheiro, não há alternativa ao ajuste, não há alternativa ao choque”, disse Milei diante de uma multidão de azul e branco. “No curto prazo a situação vai piorar, mas depois veremos os frutos dos nossos esforços”, acrescentou.

Nesta segunda-feira (11), ele comandará a primeira reunião de gabinete na Casa Rosada, residência oficial do governo argentino.

Conheça os escolhidos para serem ministro no governo de Javier Milei

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Brasil

O TEMPO E A TEMPERATURA: domingo (10) com tempestades em toda região Norte

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A temperatura pode variar entre 16°C e 38°C

Para este domingo (10), a previsão é de muitas nuvens com pancadas de chuva podendo haver trovoadas isoladas em toda região Norte.

O tempo fica nublado em Rondônia, Acre e sudoeste amazonense.

A temperatura mínima para a região Norte fica em torno dos 16°C em Uiramutã, em Roraima e a máxima de 38°C na cidade de Prainha, no Pará. A umidade relativa do ar varia entre 50% e 95%.

As informações são do Instituto Nacional de Meteorologia.

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Brasil

PIB do agronegócio brasileiro recua 0,94% em 2023

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A queda só não foi maior por conta das safras recordes de soja, milho e cana de açúcar

Ao comparar os números do agronegócio de 2023 em relação a 2022, o PIB apresentou um recuo de 0,94%. Os dados são da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), referentes ao balanço do setor para este ano e as perspectivas para 2024. Apesar da queda, o PIB conseguiu alcançar o terceiro maior valor da série histórica iniciada em 1996 — atrás apenas de 2021 e 2022 — com R$ 2,6 trilhões. Na opinião do diretor técnico da CNA, Bruno Lucchi, existe uma explicação para esse resultado: o comportamento desfavorável dos preços do agronegócio.

“Poderia ser uma safra das mais caras da história. E estão aí os resultados que comprovam isso quando a gente analisa o custo de produção da soja, do milho primeiro e segundo a safra, mostrando principalmente fertilizantes, que tiveram aumento de 50% a 80% nessas cadeias — e em outras com volumes muito maiores”, avalia.

Ainda segundo o diretor, foi um ano de ‘safra cheia e bolso vazio’. “Na época de comercialização, mesmo os produtores que não travaram tanto boa parte da produção, tivemos quedas na grande parte das cadeias que variou de 20 a 30% não só na agricultura, mas principalmente na pecuária”, aponta.

O economista Aurélio Trancoso acrescenta mais um ingrediente: as elevadas taxas de juros. “A taxa de juros é extremamente maléfica. Ela prejudica, ela mata o empresário, ela mata o trabalhador e ela acaba matando o mercado. O especialista ressalta que os produtos da cesta básica estão com preços elevados nas prateleiras.

“Se está caro, as pessoas começam a diminuir o consumo, compram apenas aquilo que é necessário para a sua casa. E isso aí também faz com que você tenha produtos no mercado, mas você não tenha consumidor”

O levantamento ainda mostra que a tendência é que esse cenário continue com menor rentabilidade em 2024, de acordo com o diretor técnico da CNA, Bruno Lucchi.

“Para 2024, a gente espera resultado do PIB no agronegócio próximo à neutralidade ou queda de até 2% em relação à 2023. O PIB agropecuário deve ficar em 1,5%. Influenciarão na performance menor, questões geopolíticas como as guerras e questões climáticas, com alterações na temperatura média e nos índices de chuvas provocadas pelo fenômeno El Niño”, observa.

A CNA ainda calcula que o ciclo de cortes na taxa básica de juros, iniciado em agosto, levará a taxa Selic a 11,75% ao final do ano, contribuindo para queda no custo de equalização do crédito rural e queda das taxas de juros com recursos livres. A maior produção de alimentos em 2023 ajudará o IPCA a ficar dentro da meta, fechando o período em 4,75%.

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