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Macadame hidráulico usado na BR-364 tem 25 cm de pedra e 8 centímetros de asfalto

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Cerca de 400 veículos por dia passam pela BR-364 entre a capital e o Vale do Juruá. Muitos caminhões e carretas com carga pesadas circulam no trecho. Para garantir uma maior durabilidade ao pavimento da estrada

O serviço deverá ser concluído em janeiro de 2025, acabando com os desbarrancamentos. A ponte foi erguida em uma curva do Rio Tarauacá.

Quem trafega pela BR-364 percebe que os buracos já não dominam a rodovia federal e o tempo da viagem de carro diminuiu entre Rio Branco e Cruzeiro do Sul. Há várias frentes de trabalho na estrada e as obras atualmente têm um diferencial: a quantidade de pedra utilizada. O produto, em vários tamanhos, forma a macadame hidráulica, o novo “piso”da estrada. São 25 centímetros de pedra mais 8 centímetros de asfalto.

“Nas obras da BR-364 não se usa mais solo com pedra. É só pedra. É cara, mas a manutenção é quase zero. 0s 400 km serão todos de macadame”, cita o superintendente do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), Ricardo de Araújo.

Macadame hidráulico é a camada de base ou sub-base obtida por compactação de agregados graúdos, uniformemente distribuídos, cujos vazios são preenchidos com agregados miúdos, pó-de-pedra, uniformemente distribuídos, inicialmente a seco e depois adensados com ajuda de água.

Há várias frentes de trabalho na estrada e as obras atualmente têm um diferencial: a quantidade de pedra utilizada

Sandra Assunção 

Segundo Ricardo Torres, 1 milhão e 300 mil metros cúbicos de pedras serão usados no total nos 400 quilômetros entre Sena Madureira e Cruzeiro do Sul. O material é trazido do Rio Abunã, o que encarece ainda mais o produto. Do Abunã até Sena Madureira, o material percorre em torno de 440 quilômetros e se for até Cruzeiro, são mais de 600 quilômetros. O material vai sendo distribuído conforme a necessidade.

“Uma carreta de pedra custa em torno de R$ 9.600 mil a R$ 10.200 mil mais ou menos. Nós temos uma menor distância, seria nos dois primeiros trechos, que é de Rio Branco para a Sena Madureira, que está a 140 quilômetros, aí você pega essa distância e multiplica pelo valor. No final, a pedra que custava aqui em Rio Branco R$ 320, ela sai mais ou menos a uns R$ 400, e vai chegar quase a R$ 800 quando chegar lá em Cruzeiro do Sul, que é o trecho mais distante, a 600 quilômetros. Então esse valor da pedra aí vai variar com a distância do transporte, mas o mais caro essa pedra vai custar em torno de R$ 700 a R$ 800 em Cruzeiro do Sul, ali no Liberdade”, explica.

Pedras de vários tamanhos são usadas na base da rodovia e nas laterais para corrigir erosões completando o solo até alcançar o nível do pavimento.

“Nós gastamos muitos tipos de pedra. Temos a pedra de mão, que é maior, depois nós temos a brita 3, a brita 2, a 1, o pedrisco e o pó de pedra, isso aí que faz o travamento, como ela é bem homogênea, vai ficando bem assentada, é isso que vai formando e ela vai travando. O pó de pedra que faz o travamento de todo o pavimento da pedra, ele penetra nos vazios e vai ocupando os espaços e vai fazendo a amarração de todo o material”, cita o superintendente.

Em obra também está a ponte do Rio Tarauacá, que é “esticada“ com mais 70 metros de estrutura na cabeceira do sentido da capital para o município. O serviço deverá ser concluído em janeiro de 2025, acabando com os desbarrancamentos. A ponte foi erguida em uma curva do Rio Tarauacá.

O investimento do governo federal na BR-364 este ano é de R$ 400 milhões, sendo esse o mesmo valor que o ex-presidente Jair Bolsonaro mandou para a estrada em 4 anos. “O presidente Lula destinou R$ 1 bilhão para as rodovias do Acre. Até 2027 vamos concluir as obra de reconstrução da Br364”, destaca o superintendente.

Na rodovia há grandes trechos com pavimento novo, há outros com retalhos de tapa buracos, outros ainda com buraqueira, principalmente entre Tarauacá e Cruzeiro do Sul. De carro, a viagem é feita entre 7 e 9 horas e os ônibus, levam menos de 12 horas entre Rio Branco e Cruzeiro. Em anos anteriores, a viagem chegou a ser feita em cerca de 19 horas devido à buraqueira.

PESO DAS CARRETAS SERÁ CONTROLADO

Cerca de 400 veículos por dia passam pela BR-364 entre a capital e o Vale do Juruá. Muitos caminhões e carretas com carga pesadas circulam no trecho. Para garantir uma maior durabilidade ao pavimento da estrada, a partir de dezembro deste ano, o DNIT vai controlar o peso das carretas no período de chuvas, que será de no máximo, 30 toneladas. Atualmente não há limite. O Departamento vai instalar duas balanças móveis na estrada. A compra dos equipamentos é feita em uma licitação nacional em andamento.

“Vamos limitar o peso em 30 toneladas. O solo é ruim. Para se ter uma ideia, nós já tivemos 160 erosões na estrada este ano. Para preservar, vamos ter que evitar o tráfego de veículos com muito peso no período de chuvas”, explica o superintendente do DNIT no Acre, Ricardo de Araújo.

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Fazendeiro é multado em R$ 1 Milhão por deixar gado morrer de fome em meio à seca no Pantanal de MS

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Os bovinos foram apreendidos, mas permaneceram sob a responsabilidade do proprietário, que foi notificado a fornecer alimentação e cuidados veterinários adequados

Carcaça encontrada na propriedade — Foto: Divulgação/PMA

Um proprietário rural de Rio Negro (MS), foi multado em mais de R$ 1 milhão por maus-tratos a gado. Ele deixou os animais passarem fome e sede em meio à seca que atinge a região. O flagrante foi feito pela PMA (Polícia Militar Ambiental) na tarde de sábado (12), durante a Operação Padroeira.

Os militares foram até a propriedade localizada a 30 km da cidade para fazer fiscalizações de rotina e constataram condições inadequadas para a criação dos bovinos.

No primeiro dia de fiscalização, os policiais vistoriaram cerca de 300 hectares de pastagem e encontraram a área degradada e incapaz de sustentar os animais. Vários bovinos estavam em estado de extrema magreza, com seis carcaças e duas vacas incapazes de se levantar.

Em um dos mangueiros, não havia água, o bebedouro estava danificado e os cochos estavam vazios. No segundo mangueiro, havia apenas água e sal boiadeiro, mas sem qualquer alimentação suplementar.

O capataz da fazenda informou que 24 bezerros recém-nascidos estavam sendo alimentados por sua filha e esposa devido à morte de algumas vacas. Ele relatou que o estoque de feno havia acabado e que uma nova remessa estava sendo aguardada.

No segundo dia, os policiais conversaram com o filho do proprietário, que mencionou dificuldades para adquirir feno devido à seca, que aumentou a demanda pelo produto.

Ele também destacou que o capataz era o único funcionário cuidando de aproximadamente 2.027 cabeças de gado. Durante a vistoria em outras áreas, foram encontradas mais nove carcaças e diversos animais em estado avançado de magreza e desnutrição.

A Polícia Militar Ambiental aplicou uma multa administrativa de R$ 1.013.500,00. Os bovinos foram apreendidos, mas permaneceram sob a responsabilidade do proprietário, que foi notificado a fornecer alimentação e cuidados veterinários adequados.

Toda a documentação foi encaminhada para a Delegacia de Polícia Civil de Rio Negro e ao Ministério Público Estadual. O proprietário não foi localizado.

Este é o segundo caso de maus-tratos a gado registrado pela Polícia Militar Ambiental na região do Pantanal. A PMA reforça que é responsabilidade do proprietário garantir alimentação e oferta de água adequadas aos animais, especialmente em períodos de seca, sob pena de ser responsabilizado por maus-tratos.

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Irritado após o 1º turno, Lula lavou roupa suja com petistas e criticou até o próprio governo

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Lula: poucos amigos após a primeira parte das eleições. Foto: Brenno Carvalho

Um Lula irritado lavou a roupa suja com líderes na primeira reunião após as eleições de domingo passado. A portas fechadas, criticou a falta de renovação dentro do PT.

Aos petistas, falou que o partido precisa de mudança na linguagem e nos quadros para atingir o eleitorado antissistema. E não deixou pedra sobre pedra ao descer a borduna na comunicação do governo.

A propósito, o titular da Secom, Paulo Pimenta, não estava na reunião.

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18 marcas de creatina são reprovadas pela Abenutri; veja lista

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Em comparação com o ano de 2023, o novo laudo aponta que 21% das marcas que haviam sido reprovadas conquistaram a aprovação pela Abenutri.

A porcentagem da presença (ou não) de creatina é subdividida em 5 categorias. As creatinas aprovadas podem estar nas faixas de 0% a 5%; 5,1% a 10%; 10,1% a 20%. Foto: ilustrativa 

Um estudo realizado pela Associação Brasileira de Empresas de Produtos Nutricionais (Abenutri) divulgado na última quinta-feira (10/10), reprovou 18 marcas de creatina do mercado. A análise foi feita a partir de 88 produtos e dentre estes, 10 não continham nenhuma grama da substância.

O estudo é feito por meio de uma comparação das informações do rótulo dos produtos com o conteúdo que de fato vem dentro da embalagem. Em comparação com o ano de 2023, o novo laudo aponta que 21% das marcas que haviam sido reprovadas conquistaram a aprovação pela Abenutri.

A legislação permite que ocorra uma variação de até 20% entre a indicação da quantidade e a real presença de creatina que é fornecida. A porcentagem da presença (ou não) de creatina é subdividida em 5 categorias. As creatinas aprovadas podem estar nas faixas de 0% a 5%; 5,1% a 10%; 10,1% a 20%. Já as reprovadas estão em -100% e de -21% a 99%.

Quatro empresas que tiveram produtos analisados entraram com medidas jurídicas para a não divulgação de resultados, são elas: SUPLEY, BRG, Rainha Laboratórios e Dux Nutrition.

Confira abaixo a lista de marcas que foram reprovadas:

– AGE – Creatine Monohidratada

– Cellucor – Creatin

– Dymatrix Nutrition – Creatina Monohidrate

– Generic Labs – Creatina Monohidratada

– Impure Nutrition – Creatina

– Intlab – Power Creatina

– Iron Tech Sports Nutrition – Creatina Monohidratada

– Muscle Pharm – Creatine

– NFT Nutrition – Creatina 100% Pura

– Tribe Nutrition – Creatina Monohidratada

– Dark Dragon – Crea Delite

– Demons Lab – Creature

– Sci Nutrition – Creatina Pura

– Wise Health – Creatina Monohydrate

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