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Acre

Liberdade não é passar a mão na bunda do guarda: Gladson mostra que também sabe exigir respeito

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Por Tião Maia

A reação do governador Gladson Camelí e de seu governo diante das manifestações registradas na manhã desta sexta-feira (23), nas dependências da Universidade Federal do Acre (Ufac), durante o encerramento do GCF Task Force — encontro em Rio Branco que reuniu líderes de 11 países e mais de 43 estados e províncias —, por mais grotescas que possam parecer as imagens que registraram a imobilização dos manifestantes, foi necessária e proporcional à violência do ambiente.

Por mais que sejamos cientes de que, no ambiente universitário, haverá sempre espaço para debates acalorados e discordâncias intensas — algo muito próprio da juventude que compõe quase a totalidade desse ambiente —, o que ocorreu ali esteve muito longe de uma manifestação democrática ou mesmo de um protesto pacífico.

Primeiro, não havia ali ambiente para protestos dessa natureza. O Governo do Estado, que sempre deixou clara sua conversão aos princípios elementares de conservação da natureza — cujo governador, Gladson Cameli, havia momentos antes saudado a ministra acreana Marina Silva, do Meio Ambiente, como força motriz deste debate que busca manter a floresta em pé e os recursos naturais intocáveis —, não tinha razão alguma para ser alvo da ação de parte dos estudantes, muito menos daquela forma.

Segundo, porque, ao longo do tempo em que está no poder, nos últimos seis anos, Gladson Cameli tem dado demonstrações de que é um democrata por convicção, que senta com grevistas em meio às tensões que advêm desses movimentos e que, mesmo sob críticas intensas, abre o diálogo, e quase sempre seu governo tem obtido o consenso em manifestações do gênero.

Como jornalista que já participou de manifestações do gênero e que acompanha governos no Acre há 45 anos — precisamente de Nabor Júnior até os dias atuais —, posso dizer tranquilamente que Gladson Cameli é democrata porque não guarda ressentimentos das críticas que lhe fazem, não persegue opositores nem adversários vulgares e nunca, jamais, abriu um processo contra jornalistas ou pseudo-jornalistas que utilizam seus espaços, incluindo redes sociais, para lhe dirigirem as acusações mais torpes.

Por muito menos, ao longo de todos esses anos, vi órgãos de comunicação serem invadidos, emissoras de televisão terem que sair do ar, jornais impressos terem sua gráfica empastelada e jornalistas tendo que, literalmente, engolir o que haviam escrito. Por muito menos, a polícia quebrou a cabeça de grevistas e de gente inocente, como foi o caso do chamado “Dia D”, de triste memória nos anos 80, quando o Brasil se reencontrava com os princípios democráticos. Sim, eu estava lá, talvez nem culpado nem inocente…

O que aconteceu ali na Ufac, nesta sexta-feira, no entanto, não foi uma manifestação legítima. Num governo que detém quase 70% de aceitação popular no Estado, segundo as pesquisas dos mais diversos institutos, cujo governador foi reeleito em primeiro turno com mais de 60% dos votos, é claro que aqueles estudantes ali eram tudo — menos manifestantes democratas! Eram provocadores, componentes de uma minoria que, desde 2018, foi afastada dos destinos do Estado e que tenta voltar à ribalta a todo e qualquer expediente, mesmo que inclua a mentira, a agressão, o ataque rasteiro e a violência.

Em tempos de redes sociais, o pequeno grupo poderia ser facilmente classificado como encrenqueiros gratuitos e vulgares em busca de fama e com o objetivo de gravar vídeos para lacração. Pois tiveram seus vídeos, para os instantes de fama a que se propuseram.

Em busca da lacração, nada melhor do que a presença de autoridades institucionais e internacionais. O sempre bonachão Gladson Cameli, no entanto, mostrou que o exercício da autoridade e a reação dura a ataques gratuitos e irresponsáveis também fazem parte da ação do Estado.

Se Gladson e os agentes públicos não tivessem repelido as agressões com firmeza, certamente, até ao final do atual governo, haveria algo pior ou parecido — mesmo que o governador se esmerasse em não errar e distribuísse flores ou pepitas de ouro nas ruas, ainda assim haveria alguém disposto a agir daquela forma porque, afinal, o que os baderneiros buscavam é isso: constranger o governador e desafiar a autoridade estatal.

Quem patrocinou aquilo terá, enfim, imagens para exibir nas próximas campanhas eleitorais e nos minutos de fama do grupinho. No entanto, a verdade prevalecerá: nunca, em toda a história do Acre, o povo acreano conviveu com um governador tão verdadeiramente democrático quanto Gladson Cameli.

O que não se pode é confundir liberdade com a passada de mão na bunda do guarda.

Foi isso que tentaram fazer. Os guardas reagiram. À liberdade e à democracia, tudo — menos a honra!

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Acre

Agricultor sobrevive após tiro acidental que alojou bala no coração em Xapuri

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Cirurgia rara e de alto risco foi realizada por equipe de 11 profissionais em Rio Branco; paciente recebeu alta e agradece por “ter nascido de novo”

O médico liderou a equipe responsável pela delicada cirurgia. Ao todo, onze profissionais estiveram empenhados, durante cerca de três horas, para salvar a vida de Odair. Foto: cedida 

O agricultor Odair Mendes Peixoto, de 43 anos, passou por um susto que quase lhe custou a vida no último dia 3 de julho. Ao tentar proteger seu galinheiro de um possível ataque de gavião, ele sofreu um disparo acidental de rifle .22 que perfurou seu braço e se alojou no coração.

O acidente aconteceu quando Odair guardava a arma em um estrado de madeira na zona rural de Xapuri. “O rifle escorregou e disparou contra mim. Senti uma queimação forte, mas não imaginei que a bala tinha ido parar no meu coração”, relatou.

Após a realização de um exame de raio-x, a equipe médica constatou a emergência do caso e a necessidade da realização de cirurgia para a retirada imediata da bala. Foto: cedida 

Cirurgia de alto risco salvou sua vida

Levado às pressas para o Pronto-Socorro de Rio Branco, exames revelaram que o projétil estava alojado no saco pericárdico, estrutura que envolve o coração. “A cada batida, ele perdia sangue. Era uma emergência crítica”, explicou o cirurgião cardíaco Fabio Rueda, que liderou a operação.

Onze profissionais trabalharam por cerca de três horas no procedimento, considerado raro até para médicos experientes. “Já fiz milhares de cirurgias, mas nunca havia retirado uma bala do coração de alguém”, destacou Rueda.

Alta e gratidão

Odair recebeu alta no último domingo (13) e segue em recuperação. Nesta segunda (14), emocionado, recebeu a visita do médico que o operou. “Nasci de novo. Agradeço a Deus e a toda a equipe que me salvou”, disse.

O caso, que poderia ter terminado em tragédia, transformou-se em um relato de superação e eficiência médica no Acre.

Odair recebeu alta médica no domingo, 13, e agora se recupera. Nesta segunda-feira, 14, ele recebeu a visita do médico que o operou. Foto: cedida 

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Acre

Menina Aurora mostra sinais de recuperação após enxerto complexo e inspira onda de solidariedade

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Equipe médica mantém cautela, mas evolução da criança na UTI traz esperança; família agradece pelas orações e mensagens de apoio

Nesta segunda-feira, 14 de julho, médicos relataram avanços sutis, mas animadores na resposta do corpo da menina, especialmente nos dedos afetados. Foto: cedida 

A pequena Aurora, que está internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), apresenta os primeiros sinais de melhora após se submeter a um delicado procedimento de enxerto. Nesta segunda-feira (14), médicos relataram progressos sutis, porém promissores, principalmente nos dedos afetados da menina.

Embora a recuperação ainda seja considerada incerta, a equipe médica demonstrou otimismo cauteloso diante da resistência do organismo de Aurora. A criança continua sob cuidados intensivos, mas sua força e a dedicação dos profissionais têm mantido viva a esperança de familiares e apoiadores.

A história de Aurora virou símbolo de fé e mobilização. Nas redes sociais, centenas de pessoas enviam mensagens de carinho e orações diariamente, formando uma corrente de apoio que emociona a família. Em publicação recente, os parentes agradeceram o incentivo: “Deus tem guiado cada passo. Só uma força divina explica tanta resistência em um ser tão pequeno”, escreveram.

Acompanhada de perto, Aurora segue lutando, enquanto sua jornada inspira gestos de solidariedade.

A mobilização tem emocionado familiares, que seguem firmes na gratidão

“Deus tem guiado cada passo, cada detalhe. Só uma força divina explica tamanha resistência em um ser tão pequeno”, declarou a família em publicação recente. Eles também reforçaram a importância do apoio recebido: “Agradecemos de coração a cada mensagem, a cada oração. Que Deus abençoe grandemente todos vocês”.

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Acre

Vídeos de brigas entre mulheres em Rio Branco viralizam nas redes sociais

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Foto: vídeo/reprodução

Duas brigas entre mulheres foram registradas em vídeo, na capital do Acre, no domingo (13) e na madrugada desta segunda-feira (14), e acabaram viralizando nas redes sociais. Nos dois casos, o abuso de bebida alcoólica é apontado como fator contribuinte para os atos de violência.

 

A primeira briga aconteceu às 4h00 do domingo (13), em frente a uma tabacaria localizada na rua Minas Gerais. Segundo uma testemunha, uma mulher chamou outra de “vagabunda”, dando início a tapas, socos e pontapés. Um homem tentou separar as envolvidas, mas não conseguiu e acabou tomando algumas das pancadas.

 

A segunda confusão registrada no vídeo aconteceu na orla do rio Acre, na rua Arlindo Leal, às 2h01 desta segunda-feira (14) quando uma mulher bebeu demais e acabou indo pra cima da própria amiga. Os detalhes do desentendimento são desconhecidos, mas as duas rolaram no chão até serem separadas por terceiros.

Veja o vídeo:

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