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Lava Jato: PF colhe depoimento de ex-presidente da OAS no inquérito contra Tião Viana

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José Adelmário Pinheiro Filho, o Léo Pinheiro, saiu sem falar com a imprensa

Governador do Acre, Tião Viana

Governador do Acre, Tião Viana

Estadão

O ex-presidente da construtora OAS, José Adelmário Pinheiro Filho, o Léo Pinheiro, esteve na sede da Polícia Federal, em São Paulo, na tarde desta sexta-feira, para prestar depoimento sobre os inquéritos da Operação Lava-Jato.

As ações, que correm no Superior Tribunal de Justiça (STJ), são contra os governadores do Acre Tião Viana (PT), do Rio, Luiz Fernando Pezão (PMDB) e do ex-governador Sérgio Cabral (PMDB).

Pinheiro chegou de taxi às 14h20min na sede da PF, 10 minutos antes do horário marcado para o depoimento, acompanhado de dois advogados, e deixou o prédio às 15h05min em silêncio. Pouco antes de entrar no táxi, o ex-presidente da OAS só falou quando reclamou da presença de um fotógrafo.

No início do mês, orientado pela defesa, o presidente da OAS permaneceu calado em interrogatório no primeiro processo criminal da Lava-Jato, em que foi acusado por corrupção, lavagem de dinheiro e formação de organização criminosa, no esquema que vigorou na Petrobras entre 2004 e 2014.

A oitiva foi realizada em São Paulo porque é o local de domicílio de Pinheiro, que cumpre prisão domiciliar. O procedimento foi autorizado pelo juiz federal Sério Moro, que conduz, em Curitiba, as investigações da operação.

Outra oitiva, também marcada para esta sexta-feira, não aconteceu. O dono da UTC, Ricardo Pessoa, que também está em prisão domiciliar em São Paulo e firmou um acordo de delação premiada com a Procuradoria-Geral da República nesta semana, não apareceu.

José Adelmario, ex-presidente da OAS, comparece a sede da Polícia Federal em São Paulo acompanhado de seus advogados

José Adelmario, ex-presidente da OAS, comparece a sede da Polícia Federal em São Paulo acompanhado de seus advogados

Pessoa é apontado pelo Ministério Público Federal como o “presidente” do “clube” de empreiteiras que, segundo as investigações formaram um cartel para combinar preços em contratos com a Petrobrás, não apareceu. Consultada, a defesa disse que não iria se pronunciar.

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