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Acre

Juíza do caso Telexfree volta a ser ameaçada de morte no Acre

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Polícia Civil investiga ameaças feitas à magistrada.
Juíza diz que há muitas pessoas inconformadas com decisão.

Do G1-Ac

Juíza Thaís Borges suspendeu Telexfree em junho deste ano (Foto: Veriana Ribeiro/G1)

Juíza Thaís Borges suspendeu Telexfree
em junho deste ano (Foto: Veriana Ribeiro/G1)

A juíza da 2ª Vara Cível de Rio Branco, responsável pelo caso Telexfree, Thaís Queiroz Borges, informou ao G1 na manhã desta quinta-feira (12), que voltou a sofrer ameaças de morte. As ameaças são feitas por meio de e-mails, redes sociais e telefones.

A juíza diz que a polícia já foi comunicada e está em processo de investigação. “Desde o início do processo, o que eu sofri de mais grave foram ameaças de morte. Recentemente voltei a receber, esse caso já está sendo investigado pela polícia e algumas ameaças já estão até mesmo sendo elucidadas”, disse.

A magistrada já havia sido ameaçada de morte no início do processo, quando as atividades da empresa foram suspensas em todo o país, por suspeita de operar um esquema de pirâmide financeira.

Thaís conta que constantemente é alvo de ataques pessoais por parte de divulgadores inconformados com o bloqueio da Telexfree. “Muitas pessoas inconformadas com a minha decisão, acharam por bem me desqualificar, recebi muitos ataques e criaram situações para denegrir minha imagem. Em relação a isso, já estou tomando providências”, diz.

“Não vamos tolerar nenhum tipo de ameaça a qualquer magistrado”

Delegado Nilton Boscaro

O delegado da Polícia Civil, Nilton Boscaro, está responsável pelas investigações do caso. Ele informou que as ameaças foram feitas em dois momentos, o primeiro quando ela tomou a decisão e a segunda feita recentemente.  Boscaro afirmou que as investigações permanecem e que a polícia é intolerante com tais práticas.

“Sobre as ameaças recentes, eu recebi o comunicado na semana passada. Agentes da polícia já trabalham para termos acesso a alguns dados. As ameaças são feitas por meios eletrônicos que nos apontam algumas informações, as investigações ja estão bem avançadas. Com certeza descobriremos quem está proferindo essas ameaças e vamos combater. Não vamos tolerar nenhum tipo de ameaça a qualquer magistrado”, ressalta.

Ações civis contra a Telexfree

No último dia 5, a 2ª Vara Cível de Rio Branco publicou um edital de ação civil pública contra a Telexfree para informar os divulgadores sobre o andamento do processo. No entanto, o edital tem gerado confusão, diz a juíza.

Thaís diz que o edital permite uma intervenção individual, mas que não é obrigatória. Desde a publicação, ela conta que muitas pessoas procuraram ajuizar ações pensando que podem reaver seu dinheiro de imediato, porém, isso só poderá ser feito se o pedido do Ministério Público for acatado.

“O Ministério Público ajuiza a ação como substituto processual, ou seja, ele representa todas as pessoas que têm interesse em ajuizar essa ação. O resultado final do processo, conforme o pedido do MP, é que haja a anulação do contrato de cada divulgador com a Telexfree e, por consequência, a devolução do dinheiro. Se o pedido do MP for acatado, haverá um momento de restituição, mas não é agora. O pedido ainda não foi apreciado”, explica a juíza.

A magistrada ressaltou ainda que os divulgadores que entraram com essas ações  tiveram seus pedidos indeferidos. “Eu entendi, em linhas gerais, que como são muitos divulgadores, a intervenção deles poderia tumultuar o processo e atrapalhar o andamento. A grande questão desse edital é que a intervenção que ele permite não é obrigatória.  Os que pediram, tiveram o pleito indeferido por mim mesma, e isso não significa que a pessoa não vá reaver seu dinheiro, não há nenhuma relação entre as coisas”, explica.

Sobre o andamento do processo, a juíza afirma que está em uma fase avançada. Mesmo após ameaças e agressões pessoais, Thaís garante que o processo é a sua prioridade no momento. “O que eu posso garantir é que eu tenho priorizado o processo que está em uma fase bastante avançada e tramitando com rapidez”, finaliza.

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Acre

Polícia militar realizou passagem de comando do 5º Batalhão do Acre

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Na manhã desta terça-feira, 26 de março, a Gestora de Organismos de Políticas para Mulheres (OPM), Suly Guimarães, marcou presença representando a Prefeita Fernanda Hassem na cerimônia de transição de comando do 5º Batalhão de Polícia Militar. O evento, que teve lugar em Brasiléia, foi prestigiado por diversas autoridades dos âmbitos estadual, municipal e federal.

O destaque da ocasião foi a passagem de comando do Major Wallace para o Capitão Thales Rafael, que assumirá o posto de comandante do 5º Batalhão de Polícia Militar. Natural de Brasiléia, o Capitão Thales retorna à corporação pela segunda vez e expressou gratidão ao comando da Polícia Militar do Acre por confiar-lhe essa importante missão.

A cerimônia representou não apenas uma mudança de liderança na unidade militar, mas também um momento de reconhecimento e apoio das autoridades presentes às forças de segurança do estado.

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Acre

Vereadora irmã do governador de Pando é apreendida após acidente de trânsito que deixou 7 feridos

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A vereadora do município de Porvenir e irmã do governador de Pando, Liz Cruny Richter Alencar, foi apreendida na tarde desta quarta-feira (27), quando estava em uma na clínica particular na cidade de Cobija(BO), por envolvimento em um acidente de trânsito – uma colisão entre carro e triciclo motorizado de carga (motocar) – ocorrido na estrada que liga a capital Cobija à Porvenir, registrando sete pessoas feridas, incluindo quatro menores de idade.

De acordo com o relatório da polícia, na noite de terça-feira, 26 de março, aproximadamente as 23:15, nas proximidades da cidade Villa Rojas, ocorreu um acidente de trânsito chamado ‘Colisão por Alcance com pessoas feridas’. Os envolvidos foram identificados como Liz Richter Alencar (motorista do carro) e Romário Victorino Cardozo (motorista do motocar), ambos passaram pelo teste do bafômetro, resultando 0%.

O relatório preliminar refere que a motorista do carro com placa brasileira tinha carta de condução, enquanto o motorista do motocar não tinha carta de condução nem placa de controle do triciclo – no meio da escuridão – e que transitava sem as luzes de alerta.

Devido ao forte impacto, sete pessoas, ocupantes do motorizado, foram evacuadas para o hospital Roberto Galindo de Cobija, enquanto a motorista foi internada na clínica particular com um ferimento, atualmente em fase de recuperação.

Na tarde desta quarta-feira (27), a polícia procedeu à apreensão, da vereadora de Porvenir e irmã do governador de Pando, pelo acontecimento de trânsito. Policiais guardam a sala onde ela está internada, aguardando a audiência de medidas cautelares.

O advogado Ricardo Eid questionou a apreensão contra a sua cliente por alegarem crimes de Lesões Graves e Gravíssimas em Acidente de Trânsito, sem considerar o seu estado de saúde e a fase de recuperação, além disso, o apoio imediato que deu aos ocupantes do triciclo.

Esclareceu que, com apoio da sua família, ajudou imediatamente os feridos até o hospital em Cobija, também está cobrindo com as despesas. Ele também afirmou que o motocar estava encalhado no meio da estrada sem nenhuma sinalização, pelo que classificou o acidente como um acidente fortuito.

O diretor do hospital Roberto Galindo, José Antonio Aguilar, informou que o hospital presta cuidados médicos a uma família formada por 7 pessoas, sendo 3 adultos e 4 crianças. Os pais irão passar por cirurgia nas próximas horas, outro adulto tem diagnóstico politraumatismo, 3 crianças estão em observação e uma criança de 7 anos na Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

O Ministério Público acusou a motorista do carro por crimes de ferimentos graves e gravíssimos em acidente de trânsito.

Até o local do fato, uma equipe de investigadores de Trânsito foi deslocada para determinar as verdadeiras causas da colisão que deixou sete feridos e danos materiais. São realizadas perícias para determinar as circunstâncias da colisão e responsabilidades.

Da redação com jornal PÉROLA do ACRE

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VÍDEO: Acusado de sequestrar casal é preso em ação conjunta da DCORE E DHPP

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A ação, realizada em conjunto por investigadores da DHPP e da DCORE, ocorreu no início da tarde de quarta-feira, 27, em um beco no Bairro Cidade.

Depois de preso Wellison da Silva Chagas, conhecido como Pestana, foi encaminhado à sede da Divisão Especializada de Investigações Criminais, a DEIC.

De acordo com a polícia Wellison da Silva é um dos integrantes de uma quadrilha que tentou executar duas pessoas.

O crime aconteceu no dia 19 de dezembro do ano passado. Um casal foi rendido quando chegava em casa.

As vítimas foram mantidas em cárcere privado. Uma liderança de uma organização criminosa autorizou a execução dos dois, mas marido e mulher conseguiram fugir.

O delegado Leonardo Santa Barbara disse que outros envolvidos no crime estão sendo investigados.

Welisson da Silva Chagas foi indiciado pelos crimes de roubo, cárcere privado e também extorsão.

No momento da prisão, ‘Pestana”, portava esta arma de fogo e munições.

Ele a prisão expedida pelo Juiz da Vara de Delitos de Roubo e Extorsão da Comarca de Rio Branco.

O acusado foi localizado após uma investigação conjunta entre agentes da DCORE e da DHPP.

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