Acre
Juíza do caso Telexfree volta a ser ameaçada de morte no Acre
Polícia Civil investiga ameaças feitas à magistrada.
Juíza diz que há muitas pessoas inconformadas com decisão.
Do G1-Ac
A juíza da 2ª Vara Cível de Rio Branco, responsável pelo caso Telexfree, Thaís Queiroz Borges, informou ao G1 na manhã desta quinta-feira (12), que voltou a sofrer ameaças de morte. As ameaças são feitas por meio de e-mails, redes sociais e telefones.
A juíza diz que a polícia já foi comunicada e está em processo de investigação. “Desde o início do processo, o que eu sofri de mais grave foram ameaças de morte. Recentemente voltei a receber, esse caso já está sendo investigado pela polícia e algumas ameaças já estão até mesmo sendo elucidadas”, disse.
A magistrada já havia sido ameaçada de morte no início do processo, quando as atividades da empresa foram suspensas em todo o país, por suspeita de operar um esquema de pirâmide financeira.
Thaís conta que constantemente é alvo de ataques pessoais por parte de divulgadores inconformados com o bloqueio da Telexfree. “Muitas pessoas inconformadas com a minha decisão, acharam por bem me desqualificar, recebi muitos ataques e criaram situações para denegrir minha imagem. Em relação a isso, já estou tomando providências”, diz.
“Não vamos tolerar nenhum tipo de ameaça a qualquer magistrado”
Delegado Nilton Boscaro
O delegado da Polícia Civil, Nilton Boscaro, está responsável pelas investigações do caso. Ele informou que as ameaças foram feitas em dois momentos, o primeiro quando ela tomou a decisão e a segunda feita recentemente. Boscaro afirmou que as investigações permanecem e que a polícia é intolerante com tais práticas.
“Sobre as ameaças recentes, eu recebi o comunicado na semana passada. Agentes da polícia já trabalham para termos acesso a alguns dados. As ameaças são feitas por meios eletrônicos que nos apontam algumas informações, as investigações ja estão bem avançadas. Com certeza descobriremos quem está proferindo essas ameaças e vamos combater. Não vamos tolerar nenhum tipo de ameaça a qualquer magistrado”, ressalta.
Ações civis contra a Telexfree
No último dia 5, a 2ª Vara Cível de Rio Branco publicou um edital de ação civil pública contra a Telexfree para informar os divulgadores sobre o andamento do processo. No entanto, o edital tem gerado confusão, diz a juíza.
Thaís diz que o edital permite uma intervenção individual, mas que não é obrigatória. Desde a publicação, ela conta que muitas pessoas procuraram ajuizar ações pensando que podem reaver seu dinheiro de imediato, porém, isso só poderá ser feito se o pedido do Ministério Público for acatado.
“O Ministério Público ajuiza a ação como substituto processual, ou seja, ele representa todas as pessoas que têm interesse em ajuizar essa ação. O resultado final do processo, conforme o pedido do MP, é que haja a anulação do contrato de cada divulgador com a Telexfree e, por consequência, a devolução do dinheiro. Se o pedido do MP for acatado, haverá um momento de restituição, mas não é agora. O pedido ainda não foi apreciado”, explica a juíza.
A magistrada ressaltou ainda que os divulgadores que entraram com essas ações tiveram seus pedidos indeferidos. “Eu entendi, em linhas gerais, que como são muitos divulgadores, a intervenção deles poderia tumultuar o processo e atrapalhar o andamento. A grande questão desse edital é que a intervenção que ele permite não é obrigatória. Os que pediram, tiveram o pleito indeferido por mim mesma, e isso não significa que a pessoa não vá reaver seu dinheiro, não há nenhuma relação entre as coisas”, explica.
Sobre o andamento do processo, a juíza afirma que está em uma fase avançada. Mesmo após ameaças e agressões pessoais, Thaís garante que o processo é a sua prioridade no momento. “O que eu posso garantir é que eu tenho priorizado o processo que está em uma fase bastante avançada e tramitando com rapidez”, finaliza.
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Acre
Após horas de interdição, AC-40 tem tráfego de veículos liberado
Por Leônidas Badaró
Durante a manhã desta quinta-feira, 23, o tráfego de veículos na AC-40 próximo ao município de Senador Guiomard foi interditado por questões de segurança.
A forte chuva provocou o transbordamento de uma açude à beira da rodovia federal que fez com que o tráfego fosse interrompido. Por causa da interdição, uma fila de cerca de mais de três quilômetros se formou no local e alguns motoristas que vinham dos municípios do Alto Acre para a capital acreana acabaram desistindo da viagem.
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) esteve no local e foi avaliado que a estrada não sofreu avaria. Com a diminuição da chuva, o tráfego foi liberado no início da tarde desta quinta e os veículos puderam seguir viagem.
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Acre
Nery tem nova data de audiência e julgamento no caso da morte de garoto de 13 anos

Sargento da Polícia Militar do Acre, Erisson de Melo Nery – Foto: arquivo pessoal.
Por Raimari Cardoso
A 1ª Vara do Tribunal do Júri da Comarca de Rio Branco designou para o próximo dia 30 de agosto, às 10 horas, a audiência de instrução e julgamento do sargento Erisson Nery no caso do assassinato do garoto Fernando de Jesus, de 13 anos, ocorrido em 2017, quando o menor tentou furtar a casa do militar, na capital.
A audiência seria realizada em agosto do ano passado, mas foi suspensa a pedido do promotor público Carlos Pescador em razão da ausência de duas testemunhas. Nesta etapa da ação penal, a justiça decidirá se Nery será ou não pronunciado, ou seja, se vai ou não ser submetido ao júri popular.
De acordo com a denúncia do Ministério Público, após o homicídio, Nery e um colega de farda, Ítalo de Souza Cordeiro, lavaram o corpo da vítima e os arredores do local, alterando a cena do crime.
O MP também afirma que eles colocaram uma pistola na mão direita do cadáver para sustentar a alegação que o ato foi praticado em legítima defesa. Antes da chegada da perícia, porém, a arma foi movida para uma distância de cerca de 13 centímetros da mão do garoto.
Na audiência que não foi realizada, seria proposta a suspensão condicional do processo em relação ao réu Ítalo, conforme parecer do Ministério Público. Cordeiro, no caso, não responde pelo homicídio, mas por crime de fraude processual.
À época, o advogado Wellington dos Santos, que atua na defesa do sargento Nery, disse que no final será comprovado que o militar agiu em legítima defesa.
Em outro caso de grande repercussão, Nery é acusado de tentativa de homicídio contra o estudante de medicina Flávio Endres de Jesus Ferreira, à época com 30 anos de idade.
O crime aconteceu em novembro de 2021 em um bar na cidade de Epitaciolândia. Neste processo, Nery, que recentemente foi expulso da Polícia Militar do Acre (PMAC), já foi pronunciado e irá a julgamento em Epitaciolândia em data ainda não marcada.
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Acre
MPAC inaugura unidade ministerial em Assis Brasil nesta sexta-feira
O Ministério Público do Estado do Acre (MPAC) realizará nesta sexta-feira, 24, a inauguração da unidade ministerial Procurador-Geral de Justiça Jersey Nazareno de Brito Nunes, no município de Assis Brasil.
As novas instalações do MPAC em Assis Brasil resultam da destinação de uma emenda parlamentar concedida em 2020 pelo então deputado federal Alan Rick, a fim de proporcionar melhores condições de trabalho aos integrantes da instituição e melhor atendimento ao cidadão.
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