fbpx
Conecte-se conosco

Brasil

Juíza do caso Lula aplicou medidas rigorosas em outros processos

Discreta, Carolina Lebbos, 36, atua na administração de penas da Lava Jato no Paraná

Publicado

em

“É inerente ao cumprimento de pena, ainda que seja em um acordo de colaboração, haver um sacrifício por parte daquele que está cumprindo.” A declaração foi da juíza Carolina Lebbos, que se tornou responsável pela execução da pena do ex-presidente Lula, durante uma audiência com um outro alvo da Lava Jato no fim do ano passado.

Nos primeiros dias de prisão do petista, ela ficou conhecida por negar pedidos de visita a Lula feitos por correligionários e por manter a ordem de Sergio Moro de não haver “nenhum outro privilégio” no cumprimento da pena.

Juíza federal desde 2011, Lebbos, 36, deu decisões anteriormente na Lava Jato que lembram o rigor do juiz que conduz a maior operação contra a corrupção da história do país.

No ano passado, por exemplo, advertiu réus da operação, como o ex-gerente da Petrobras Pedro Barusco, sobre falhas na manutenção da tornozeleira eletrônica e expediu ordem determinando que oficiais de Justiça fossem todos os sábados, durante um mês, à casa de um colaborador, Antônio Pieruccini, para verificar se ele estava cumprindo a exigência de permanecer recolhido.

Ela disse ao condenado que o cumprimento da pena fora do regime fechado requer “disciplina e senso de responsabilidade”.

Barusco, ex-gerente da Petrobras, já tinha sido repreendido em 2016 por não apresentar pessoalmente seus relatórios de atividades. Ela escreveu que uma nova falta poderia caracterizar “descumprimento da pena”.

Neste ano, a juíza se recusou a autorizar uma viagem para a Disney de um investigado na 43ª fase que argumentou que já havia comprado passagens antes da operação para comemorar o aniversário da filha.

“Os valores não foram recuperados e o bloqueio das contas restou absolutamente infrutífero”, escreveu ela, mencionando argumentos frequentemente citados por Moro em suas decisões contra alvos da operação. E afirmou: “Pretende-se a viagem a título recreativo”.

Discreta, a juíza não dá entrevistas e não vem fazendo declarações públicas. Antes de assumir a vara ligada à Lava Jato, foi juíza federal no interior de Santa Catarina.

Na operação, ela divide o trabalho de acompanhar a execução da pena de condenados com o juiz titular Danilo Pereira Júnior, que também poderá trabalhar no caso de Lula mais à frente. Com mais tempo de magistratura, Pereira já atuou de maneira temporária na segunda instância e foi auxiliar do ministro Gilmar Mendes no Supremo Tribunal Federal na época do julgamento do mensalão. Moro também exerceu essa função na corte em Brasília, mas no gabinete da ministra Rosa Weber.

Comentários

Continue lendo

Brasil

CPB divulga premiação a medalhistas brasileiros em Paris-2024

Publicado

em

(Alessandra Cabral/CPB)

Nas provas individuais, cada medalhista de ouro nos Jogos Paralímpicos receberá a quantia de 250 mil reais

O Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) divulgou, nesta quinta-feira (28), a premiação que será destinada aos atletas brasileiros medalhistas nos Jogos Paralímpicos de Paris-2024. O megaevento começará daqui a cinco meses, com a cerimônia de abertura marcada para acontecer no dia 28 de agosto. A distribuição de valores será feita de acordo com a cor da medalha e prevê faixas diferentes de recompensa para modalidades individuais e coletivas. Além disso, os atletas-guia, calheiros, pilotos e timoneiros que forem ao pódio também receberão uma bonificação.

Os medalhistas de ouro em provas individuais receberão 250 mil reais por medalha, enquanto a prata renderá 100 mil cada e o bronze, 50 mil. Os valores que serão repassados aos campeões, vice-campeões e terceiros colocados na capital francesa representam um aumento de 56,25% nas gratificações recebidas pelos atletas que atingiram os mesmos feitos nos Jogos de Tóquio-2020. Dessa forma, no Japão, cada medalha de ouro rendeu 160 mil reais, a de prata, 64 mil, e a de bronze, 32 mil.

Premiação nos esportes coletivos

Na edição da França, o título paralímpico em modalidades coletivas (por equipes, revezamentos e em pares, na bocha) valerá um prêmio de R$ 125 mil por atleta. Já a prata, neste caso, será bonificada com R$ 50 mil e o bronze, com R$ 25 mil. Assim, os esportes coletivos tiveram o mesmo reajuste percentual dos atletas individuais na comparação com os Jogos de Tóquio. Demais integrantes das disputas, atletas-guia, calheiros, pilotos e timoneiros, vão receber 20% da maior medalha conquistada por seu atleta e 10% do valor correspondente a cada pódio seguinte.

“O aumento das premiações está de acordo com a evolução do esporte paralímpico no Brasil. É o reconhecimento do trabalho feito por nossos atletas e equipes multidisciplinares. Conseguimos chegar a tais números graças aos nossos patrocinadores, em especial, as Loterias Caixa.  Se fizemos uma campanha histórica em Tóquio, com 72 pódios e a distribuição de R$ 7 milhões em gratificações aos nossos medalhistas, esperamos superar todas essas marcas na França. E a julgar pelos resultados no atual ciclo, temos totais condições de atingirmos tais objetivos”, avaliou Mizael Conrado, presidente do CPB.

*Com informações do Comitê Paralímpico Brasileiro

Comentários

Continue lendo

Brasil

Terrorista da Jihad Islâmica confessa que abusou de uma mulher durante a invasão de 7 de outubro

Publicado

em

Vídeo faz parte da coleta de provas de Israel sobre crimes sexuais cometidos no 7 de outubro

Um terrorista da Jihad Islâmica, capturado pelo exército de Israel, confessou que abusou de uma mulher israelense durante a invasão do Hamas em outubro do ano passado. No interrogatório, o integrante do grupo terrorista conta como estuprou uma israelense.

O vídeo, divulgado pelo Serviço de Inteligência do Exército de Israel, faz parte das provas coletadas na investigação sobre crimes sexuais cometidos pelo Hamas e outros grupos terroristas durante o ataque de 7 de outubro nas comunidades próximas à Faixa de Gaza.

Comentários

Continue lendo

Brasil

Bandeira tarifária completa dois anos sem adicional na conta de luz 

Publicado

em

Aneel anunciou a manutenção da bandeira verde para abril, com as condições de geração de energia favoráveis no país

A bandeira tarifária da conta de luz vai permanecer verde no mês de abril, sem cobrança adicional nas faturas de energia elétrica. Segundo a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), as condições de geração de energia se mantêm favoráveis, como ocorre desde abril de 2022.

Coim isso, já são dois anos consecutivos sem taxa extra na tarifa para os consumidores.

“A bandeira verde em abril confirma nossas previsões favoráveis de geração, sem elevação de custos para o consumidor e com crescimento contínuo do uso de renováveis”, afirma o diretor-geral da Aneel, Sandoval Feitosa.

“Essa é uma excelente notícia para o consumidor, pois a manutenção da bandeira verde possibilita menos custos no pagamento de energia e um maior equilíbrio nas contas das famílias de todo o país”, acrescenta.

A bandeira verde é válida para todos os consumidores do SIN (Sistema Interligado Nacional), malha de linhas de transmissão que leva energia elétrica das usinas aos consumidores.

Criado em 2015, o mecanismo das bandeiras tarifárias tem o objetivo de propiciar transparência ao custo real da energia.

Existem os seguintes tipos de bandeiras tarifárias: verde, amarela ou vermelha com dois patamares.

Quando a bandeira está verde, as condições hidrológicas para geração de energia são favoráveis e não há qualquer acréscimo nas contas. Se as condições forem desfavoráveis, a bandeira passará a ser amarela ou vermelha (patamar 1 ou patamar 2) e há uma cobrança adicional, proporcional ao consumo.

“A Aneel reforça a importância da conscientização e do uso responsável da energia elétrica, mesmo em períodos favoráveis. A economia de energia contribui para a preservação dos recursos naturais e para a sustentabilidade do setor elétrico como um todo”, afirma a agência em nota.

Comentários

Continue lendo