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Irmãs passam 1º Natal juntas no AC após 52 anos sem contato

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Rede social ajudou a unir irmãs, em Cruzeiro do Sul.
Albertina encarou mais de 18 horas de barco para conhecer a irmã.

G1

Irmãs choram ao se reencontrar em Cruzeiro do Sul (Foto: Genival Moura/G1)

Irmãs choram ao se reencontrar em Cruzeiro do Sul (Foto: Genival Moura/G1)

Um reencontro emocionou uma família de Cruzeiro do Sul (AC) na tarde de segunda-feira (23). Albertina da Silva Matos se mudou aos 11 anos para o Amazonas e não via a irmã Maria de Matos da Silva há 52 anos. O encontro foi possível depois que o filho de Albertina colocou um anúncio em uma rádio de Cruzeiro do Sul em busca dos familiares. A partir daí, ele teve contato com uma prima com quem passou conversar pelo Facebook.

Albertina, hoje com 63 anos, mora em Codajás, município localizado a 198 quilômetros de Manaus (AM). Ela trouxe consigo sete pessoas entre filhos, netos e uma nora. O grupo viajou cerca de 18 horas de barco até Manaus de onde pegou o voo para Cruzeiro do Sul.  Com a saúde debilitada, Maria de Matos aguardou em casa pelo reencontro. A recepção no aeroporto ficou por conta, dos até então desconhecidos, sobrinhos de Albertina.

Após percorrer cerca de 40 quilômetros até uma comunidade rural, Albertina pôde abraçar a irmã. “Eu nunca esperei que um dia pudesse voltar, mas Deus me proporcionou este momento. Estou sentindo muita alegria no coração, não posso falar muito, não é fácil são mais de 50 anos de espera”, comenta emocionada Albertina.

Aos 74 anos, Maria Matos confessa que já tinha perdido a esperança do reencontro. “Eu sempre procurei notícias, mas não conseguia contato, soube de uma informação uma época por terceiros que os meus pais que moravam com a Albertina haviam morrido. Eu tinha medo de morrer sem ver a minha irmã também que saiu daqui com 11 anos de idade. Hoje estou podendo abraçar ela novamente. É uma coisa maravilhosa que não dá para explicar”, diz em lágrimas Maria de Matos.

Albertina conta que foi embora de Cruzeiro do Sul ainda criança acompanhando os pais que decidiram tentar a vida no Amazonas. Maria de Matos, já casada na época, continuou em Cruzeiro do Sul.

Albertina conta que o trajeto foi a remo em um barco construído especialmente para a viagem de destino incerto. “Naquela época meu pai já estava com a idade avançada e não tinha mais condições físicas de continuar sua profissão de seringueiro. Ele havia recebido uma carta de um parente dizendo que no Amazonas era melhor para viver. A gente passou nove meses viajando e parando nos municípios na beira dos rios Juruá e Solimões. Fomos parar em Codajás onde moramos até hoje”, relata.

O professor José de Matos da Silva, de 32 anos, filho de Albertina diz que pesquisou durante anos através da internet, até que com a ajuda da produção de uma rádio descobriu o Facebook de uma prima. “Eu enviava convite e ela não me aceitava, só aceitou depois que eu me identifiquei. Aí a gente foi se conhecendo e falando da história de cada um familiar e hoje estamos aqui nesse momento histórico”, avalia.

O contato do professor foi com a advogada Ângela Adélia que mora em Rio Branco (AC) e é neta de Maria de Matos. “São pessoas que estão idosas e não esperavam mais por esse momento. Com a ajuda do Facebook eu conversei com esse meu primo e articulamos esse encontro que não poderia cair numa data melhor. Será um Natal inesquecível para toda família”, conclui.

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Acre

Presidente do TJAC articula com prefeito de Cruzeiro do Sul sobre Família Acolhedora

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Entre as pautas para o fortalecimento institucional, a desembargadora-presidente tratou sobre o programa Família Acolhedora

Em agenda no Juruá, a presidente do Tribunal de Justiça do Acre (TJAC), desembargadora Regina Ferrari visitou nesta quarta-feira, 24, o prefeito de Cruzeiro do Sul, Zequinha Lima. A magistrada esteve acompanhada da juíza de Direito titular Gláucia Gomes, da Comarca de Mâncio Lima, e do juiz de Direito substituto da Vara da Infância e Juventude da Comarca de Cruzeiro do Sul, Luís Rosa.

Entre as pautas para o fortalecimento institucional, a desembargadora-presidente tratou sobre o programa Família Acolhedora, que seleciona famílias e fornece capacitação para que essas famílias recebam, em suas residências, até duas crianças, em regime de guarda provisória. O programa é executado pela Prefeitura de Rio Branco em parceria com o TJAC, e a desembargadora-presidente, entusiasta nas causas da criança e do adolescente, dialogou com o prefeito de Cruzeiro do Sul para que ele também faça parte da ação.

“Não há restrições de gênero, raça ou orientação sexual, apenas é preciso cuidar, dar carinho e ter disponibilidade para atender temporariamente a criança ou adolescente. Contamos muito com a adesão da Prefeitura de Cruzeiro do Sul. O prefeito apresentou interesse na causa e vamos alinhar a questão”, disse a desembargadora.

Os juízes de Direito que acompanharam a presidente na agenda também compartilharam situações de famílias que acolhem as crianças e adolescentes em vulnerabilidade tanto no município de Mâncio Lima quanto em Cruzeiro do Sul.

O prefeito agradeceu pela visita, mostrou interesse em aderir à causa como forma de demonstrar respeito e inclusão permitindo que os jovens possam ter a esperança de uma vida melhor e garantiu que o assunto estará sendo trabalhado pela equipe da Assessoria Jurídica do município.

Estiveram presentes na agenda o secretário de Gestão, Matheus Lima; o secretário da Casa Civil, Ney Wilian; o secretário de Comunicação Chico Melo, e a controladora-geral, Marcelle Martins.

Família Acolhedora

O trabalho tem a missão de propiciar que crianças e adolescentes, em situação de vulnerabilidade, sejam recebidas em um lar e não direcionadas para instituições. Assim, essas crianças ou adolescentes ficam provisoriamente com famílias acolhedoras pelo período que se busca a reintegração na família biológica.

Em Rio Branco, é oferecida uma bolsa-auxílio de um salário mínimo, para os cuidados necessários do infante.

Os participantes precisam estar sempre cientes de que o serviço de acolhimento familiar é, por natureza, provisório, uma vez que a qualquer momento a criança ou adolescente acolhido pode ser reinserido na família de origem, se houver a possibilidade. Portanto, ao entrar para o programa o participante deve saber que os laços afetivos devem ser construídos com base na devolução futura do menor ao núcleo familiar biológico.

Fonte: Tribunal de Justiça – AC

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Asfalta Rio Branco mostra resultado de trabalho em vários bairros da cidade

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O programa Asfalta Rio Branco da prefeitura da capital vem demonstrando resultados positivos em todos os bairros da cidade. Exemplo disso pode ser visto na Avenida Amadeu Barbosa, onde os trabalhos de tapa-buraco, remendo profundo e capa asfáltica estão em pleno andamento. Em toda avenida, os pontos comprometidos terão intervenção da empresa construtora GBM, contratada pela prefeitura.

“Temos que aproveitar o verão para fazer um bom trabalho”  (Foto: Rodilson Bardales/Assecom)

O encarregado de obras, Teomarcos Silva, falou dos resultados até aqui.

“O verão está chegando aí para dar continuidade a essas obras. Aproveitar o verão que é muito curto no nosso estado. Então a gente tem que aproveitar o máximo para fazer um bom trabalho e aproveitar bem essa parte do verão.”

Já no Bairro Santa Helena, na regional Vila Acre, a rua Rosa de Saron com a Jerusalém está em fase final. No local, a empresa Impacto Terraplenagem e Construção está com quatro frentes de serviço, com mais de 40 homens trabalhando, além de máquinas pesadas. Mais de trezentas toneladas de asfalto estão sendo aplicadas em tapa-buraco, remendo profundo e capa asfáltica, trabalho bem feito que tem agradado quem mora no bairro.

“Graças a Deus, está bom, estava muito ruim. Agora está melhorando, indo pra frente.  Estão mexendo em toda a rua aqui no bairro. Começou lá embaixo, agora está chegando aqui já”, disse o aposentado, Rubens Luiz.

Fabiana: “Hoje concluimos essa primeira etapa” (Rodilson Bardales/Assecom)

Segundo a engenheira civil da empresa Impacto, Fabiana Barroso, desde o dia 8 de abril, a equipe responsável pelo serviço de tapa-buracos entrou em ação no bairro Santa Helena seguindo as prioridades estabelecidas pela prefeitura focando, segundo ela, principalmente os corredores de ônibus. A primeira etapa está prestes a ser concluída, com planos de avançar para a Vila Acre.

“Nesse momento, a gente já está concluindo. Hoje a gente conclui essa primeira etapa e, amanhã, se tudo der certo, nós já vamos entrar na Vila Acre, trabalhando na travessa do Mineiro e, em seguida, na travessa Bom Jesus.”

Fonte: Prefeitura de Rio Branco – AC

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Sistema de coleta e tratamento de esgoto do loteamento Portal Ipê é reativado

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A Prefeitura de Rio Branco, por meio do Serviço de Água e Esgoto de Rio Branco (Saerb), reativou as elevatórias do Portal Ipê I e II e a Estação de Tratamento de Esgoto (Ete). Devido a furtos e vandalismo, o sistema que compõe a coleta e o tratamento de esgoto da capital estava parado.

O Saerb tem buscado melhorias no esgotamento sanitário, com ativação de estações que não funcionavam. Essas reformas das elevatórias foram custeadas integralmente com recursos próprios do município, vindos de arrecadação da fatura de esgoto que a população contribui.

De acordo com o diretor-presidente, Enoque Pereira, o município tem investido em melhorias para aumentar o tratamento de esgoto.

“Estamos visando elevar o percentual de tratamento em prol da população. Uma vez que na reversão do sistema, apenas 2,6% do esgoto era tratado, mas as ações já estão acontecendo e evoluindo”, explica.

Segundo o engenheiro sanitarista ambiental do Saerb, Jorginey Araújo, o sistema de tratamento trabalha com 15 litros por segundo, atendendo cerca de 400 lotes.

“Os empreendimentos que foram revitalizados vão atender uma população de mais de 1.200 pessoas e a gerência técnica de esgoto do Saerb pretende continuar com as revitalizações de novos empreendimentos como Jacarandá e o Cabreúva”, afirma.

As estações elevatórias e as Ete’s desempenham um papel importante na coleta, transporte e tratamento adequado do esgoto, contribuindo diretamente para a preservação do meio ambiente, a higiene e a saúde pública.

Fonte: Prefeitura de Rio Branco – AC

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