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Internações por Covid-19 duram, em média, 22 dias, aponta pesquisa

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Na UTI, a permanência média é de 11,6 dias; mostrou pesquisa Proadi-SUS

Na percepção do médico, o número de pacientes com menos de 35 anos aumentou pelo menos 30% desde dezembro de 2020 e que esses pacientes tem chegado cada vez mais graves.

Camille Couto e Beatriz Puente, da CNN

Uma pesquisa realizada pelo Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (Proadi-SUS), que coleta dados sobre a presença de infecção pelo novo coronavírus nos pacientes internados em UTIs adultas na rede pública, mostra o perfil dos pacientes e o tempo em que ficam internados na Unidade de Tratamento Intensivo.

Desde março de 2020, foram coletados dados de mais de 50 UTIs pelo Brasil — 70% delas de instituições públicas e 30% privadas.

A análise estudou 3.034 pacientes com Covid-19, além de 341 suspeitos. Esses pacientes têm uma mediana de 64 anos de idade e 60,5% deles são homens. Cerca de 33,6% têm diabetes, 56,4% são hipertensos, 5,9%, fumantes e 15,5% têm alguma doença cardiovascular.

Além disso, 56% deles precisaram de ventilação mecânica com tempo mediano de uso do dispositivo de 11 dias. No geral, a duração média da internação hospitalar foi de 22 dias, com permanência média na UTI de 11,6 dias.

A pesquisa também engloba dados de mortalidade: 36,3% desses pacientes morreram em UTIs e 46,2%, em hospitais.

Sobre a percepção dos profissionais da saúde, o médico responsável pela pesquisa, Thiago Lisboa, explica que quando comparado ao período inicial da pandemia, ou a primeira onda, com os dados de agora, não se vê uma diferença na média de idade no primeiro e no segundo período, mas o que chama atenção é uma maior gravidade dos pacientes com uma faixa etária entre 40 e 60 anos.

“Isso de alguma maneira se traduz no pior desfecho desses pacientes. Então eles têm, aparentemente, uma mortalidade maior do que o período da primeira onda. Além disso, a gente tem alguns desfechos piores, como por exemplo, um aumento no tempo de hospitalização desses pacientes, então eles permanecem mais tempo na UTI, mais tempos hospitalizados, agora durante a segunda onda do que na primeira”, disse.

A CNN também ouviu o médico intensivista Joel Passos, presidente da Associação de Médicos Intensivistas do Rio de Janeiro, que diz que desde o início percentual de idosos era bem maior. Na percepção do médico, o número de pacientes com menos de 35 anos aumentou pelo menos 30% desde dezembro de 2020 e que esses pacientes tem chegado cada vez mais graves.

“O jovem resistia melhor ao processo, mas com o recuo da primeira onda, o perfil mudou. Desde o Natal, a gente vêm observando uma mudança gradual na idade. Pacientes mais jovens chegam com uma gravidade importante porque retardam a ida ao hospital por acharem que a situação não pode se agravar”, explicou Passos.

O médico também explicou que a quantidade de pacientes mais jovens contaminados é um problema na disseminação do vírus mesmo com a vacinação.

“‘É o grupo que mais se expõe às aglomerações e serão os últimos a serem vacina dos. Podemos projetar um aumento significante no número de casos nessa faixa etária.”, afirmou.

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Samu e Ciopaer realizam resgate aéreo de vítima de acidente de trânsito em Manoel Urbano

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A Secretaria de Saúde do Acre (Sesacre), por meio do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência e Emergência (Samu) e em parceria com o Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer), realizou com sucesso mais uma missão de resgate aéreo, nesta segunda-feira, 23.

Vítima de acidente de trânsito em Manoel Urbano, paciente foi transferida por transporte aéreo para o Pronto-Socorro de Rio Branco. Foto: cedida

A vítima, identificada como Ana Karine Xavier, de 18 anos, sofreu um atropelamento em Manoel Urbano, que resultou em fratura da bacia. Recebeu os primeiros atendimentos na unidade mista do município e foi transferida para o Pronto-Socorro de Rio Branco.

“Apesar da gravidade do acidente, a paciente estava lúcida e orientada durante todo o procedimento. Devido à eficiência da equipe envolvida, Ana Karine foi entregue com estabilidade ao Pronto-Socorro da capital, onde receberá os cuidados necessários para sua recuperação”, informou a coordenadora estadual do Samu, Necila Fernandes.

O resgate aéreo é um exemplo de cooperação entre diferentes serviços de emergência, com o compromisso de salvar vidas no Acre. Como o tempo muitas vezes é fator determinante para a preservação da saúde e da vida do paciente, o transporte aéreo desempenha papel fundamental para garantir a celeridade do processo de socorro.

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Indígena é encontrada morta às margens do Rio no interior do Acre

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Uma mulher indígena foi encontrada morta na manhã desta segunda-feira (22), em uma barraca às margens do Rio Envira, em um acampamento, no município de Feijó, distante 362 km de Rio Branco. De acordo com a Polícia Militar do Acre (PMAC), há indícios de que ela tenha sido vítima de feminicídio. O caso é investigado.

Questionado pelos agentes, o marido da vítima alegou que a esposa teria tirado a própria vida e que no momento da morte ele estaria em outra barraca fumando um cigarro, sendo informado sobre a morte pelo filho da mulher.

A versão, porém, foi contestada por vizinhos que acusaram o marido de ter matado a mulher e tentar simular um suicídio.

Agentes da Polícia Civil estiveram no local para fazer perícia e em averiguação superficial e observaram que a vítima apresentava um corte linear na região temporal direita [corte na lateral do rosto], aparentando ter sido ocasionado por objeto cortante, hematomas no lado esquerdo do rosto, na região do pescoço e na região torácica, além de um trauma na cabeça.

Conforme dados da ocorrência, o homem foi levado à Delegacia de Polícia Civil de Feijó, onde permanece à disposição da Justiça. O médico da saúde indígena que atende no município esteve na delegacia e declarou que, aparentemente, a vítima foi morta por trauma na região da cabeça, e, em um primeiro momento, descartou morte por enforcamento.

Por Hellen Monteiro, g1 AC

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Polícia Civil do Acre deflagra nova etapa da Operação Jackpot contra jogos de azar e rifas ilegais

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Na manhã desta terça-feira, 23, a Polícia Civil do Acre (PCAC) deu continuidade à Operação Jackpot, uma ação enérgica de combate à prática de jogos de azar e rifas ilegais no estado. Nesta fase da operação, foram cumpridos três mandados de busca e apreensão, juntamente com o sequestro de bens relacionados às atividades ilícitas.

Durante a incursão policial, foram apreendidos diversos itens que serviam de instrumentos para as práticas ilegais. Entre os materiais recolhidos encontram-se dois veículos, smartphones, notebook, tabletes, bem como o bloqueio de valores em contas bancárias pertencentes aos investigados.

Uma das medidas mais significativas foi o sequestro de valores que podem chegar a até R$ 1 milhão para cada influenciador envolvido nas atividades ilícitas, medida esta expedida pelo Judiciário como forma de coibir a continuidade dessas práticas.

“A Polícia Civil reitera seu compromisso com a legalidade e a ordem pública, enfatizando que operações como a Jackpot visam não apenas reprimir, mas também prevenir a disseminação de atividades que ferem a legislação vigente. O combate ao jogo ilegal é uma das prioridades das autoridades, visando garantir um ambiente seguro e dentro da lei para todos os cidadãos acreanos”, enfatizou o delegado responsável pela operação policial, Igor Brito.

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