Conecte-se conosco

Brasil

Índice do agro acumula queda de 8,7% no ano na B3; veja ações com maiores perdas

Publicado

em

Empresas de peso no agronegócio também acumulam resultados negativos, entre elas Suzano (-20,52%), Cosan (-26,47%) e São Martinho (-35,55%)

Das 30 companhias que fazem parte da carteira, 19 encerram o período no vermelho, refletindo a piora em segmentos como o de commodities agrícolas, papel e celulose, açúcar e álcool, além de bens industriais ligados ao campo

Por: Isto É

Entre os índices da B3 acompanhados até 24 de outubro de 2025, apenas três apresentam perdas no ano. O IAGRO, que mede o desempenho de ações do agro na bolsa, é o que mais recua, acumulando uma queda de 8,70% na janela em questão, segundo levantamento da Elos Ayta Consultoria.

Logo depois aparece o IMAT, índice ligado a materiais básicos, com queda de 0,64%, e o IBOVB3, que reúne estatais, praticamente estável com leve variação negativa de 0,13%.

O levantamento aponta que o desempenho fraco do IAGRO está relacionado à grande diferença entre os resultados das ações que compõem o índice. Das 30 companhias que fazem parte da carteira, 19 encerram o período no vermelho, refletindo a piora em segmentos como o de commodities agrícolas, papel e celulose, açúcar e álcool, além de bens industriais ligados ao campo.

Algumas ações registram perdas expressivas. Recrusul (RCSL3) lidera as quedas com -73,91%, seguida por Raízen (RAIZ4), com -55,09%, e Tupy (TUPY3), com -45,17%. Empresas de peso no agronegócio também acumulam resultados negativos, entre elas Suzano (-20,52%), Cosan (-26,47%) e São Martinho (-35,55%).

Por outro lado, há papéis que conseguiram avançar em 2025. Hidrovias (HBSA3) aparece no topo das altas, com 58,75%, apoiada na recuperação dos fretes e na melhora das rotas logísticas em relação a 2024.

O IAGRO foi criado em 2019 e tem trajetória marcada por oscilações. Desde sua estreia, acumulou três anos de resultado negativo – 2022 (-12,82%), 2024 (-11,35%) e agora 2025 (-8,70%). Seu melhor desempenho foi no primeiro ano, quando avançou 46,91%.

A sequência de quedas mostra o momento desafiador para as companhias ligadas ao campo listadas na bolsa. O setor lida com custos mais altos, retração nos preços internacionais e margens menores em várias cadeias, fatores que se refletem diretamente no comportamento do índice.

Comentários

Continue lendo

Brasil

PF identifica cinco foragidos que iriam trabalhar na COP30

Publicado

em

No total, a PF pesquisou 25.694 nomes, entre prestadores de serviço, fornecedores e outros profissionais envolvidos no evento

A Polícia Federal (PF) fez um pente-fino e chegou aos antecedentes criminais dos profissionais e das empresas que prestam serviços na COP30. Os policiais identificaram cinco pessoas com mandados de prisão em aberto.

Segundo a Secretaria Extraordinária para a COP30, qualquer pessoa listada para compor a de força de trabalho para a COP30 passa por uma análise rigorosa e sistemática de segurança, envolvendo múltiplos órgãos de controle, entre eles a Polícia Federal (PF), como parte integrante do processo de habilitação de prestadores, fornecedores e profissionais.

“Não se trata de uma verificação extemporânea ou pontual, mas de procedimento contínuo, previsto, estruturado e integrado à governança de pessoal do evento”. Dessa forma, os cinco foragidos não chegaram a iniciar os trabalhos no evento porque foram identificados na apuração prévia.

Registro negativo

No total, a PF pesquisou 25.694 nomes, entre prestadores de serviço, fornecedores e outros profissionais envolvidos nas preparações do evento. Desse total, 725 apresentaram algum tipo de registro negativo.

A ação faz parte do plano de segurança integrado que envolve também as demais forças de segurança pública.

Segundo a PF, o objetivo é garantir que todos os profissionais que atuem no evento estejam devidamente regularizados e não apresentem pendências judiciais.

“As verificações cruzam informações em bases de dados criminais e administrativas. Após a checagem, os resultados são encaminhados à coordenação do evento, responsável por adotar as medidas cabíveis”, informou a corporação.

A COP30 reúne milhares de participantes de todo o mundo, incluindo chefes de Estado, diplomatas, cientistas, ambientalistas e representantes.

Comentários

Continue lendo

Brasil

Sefaz distribui R$ 52,9 milhões em IPVA, ICMS e Fundeb aos 22 municípios do Acre

Publicado

em

Foto: Aleff Matos/ Sefaz

A Secretaria de Estado da Fazenda do Acre (Sefaz) divulgou nesta segunda-feira, 10, o demonstrativo da distribuição da arrecadação estadual referente a outubro de 2025, conforme determina a Lei Complementar nº 63/1990. O levantamento mostra que os 22 municípios acreanos receberam juntos R$ 52,9 milhões, somando recursos do ICMS, IPVA e Fundeb.

O destaque continua sendo Rio Branco, que concentrou quase metade de toda a arrecadação repassada pelo Estado. Apenas a capital recebeu R$ 23,5 milhões, sendo R$ 16,29 milhões de ICMS, R$ 4,07 milhões do Fundeb e R$ 3,17 milhões de IPVA.

Em seguida aparecem Cruzeiro do Sul, com R$ 6,33 milhões no total, somando R$ 4,55 milhões de ICMS, R$ 1,13 milhão do Fundeb e R$ 640,9 mil de IPVA; e Brasiléia, que contabilizou R$ 2,33 milhões em repasses.

Outros municípios com destaque na arrecadação foram Sena Madureira (R$ 2,06 milhões), Tarauacá (R$ 1,75 milhão), Epitaciolândia (R$ 1,44 milhão) e Senador Guiomard (R$ 1,98 milhão). Já os menores volumes de repasses foram registrados em Jordão (R$ 681,8 mil) e Santa Rosa do Purus (R$ 626,2 mil).

No consolidado do mês, o ICMS foi o principal tributo distribuído, representando R$ 38,2 milhões, seguido pelo Fundeb, com R$ 9,55 milhões, e o IPVA, com R$ 5,14 milhões.

Comentários

Continue lendo

Brasil

Rio Branco e Cruzeiro do Sul lideram cancelamentos de licenças de pesca no Acre

Publicado

em

Fiscalização ambiental identifica irregularidades e revoga autorizações em municípios acreanos; medida busca coibir pesca predatória e proteger recursos naturais

A medida reflete o fortalecimento da fiscalização ambiental no estado e busca garantir a sustentabilidade dos recursos pesqueiros. Foto: captada 

O Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA) cancelou 137 licenças de pesca no Acre. Rio Branco e Cruzeiro do Sul lideram o número de pessoas que estavam recebendo o benefício do Governo Federal de forma irregular. Sena Madureira ficou em terceiro lugar. Em todo país, foram 10.570 licenças de pescadores profissionais canceladas por inconformidade.

O trabalho, realizado em parceria com a Controladoria-Geral da União, garante a prevenção de fraudes e assegura a transparência da gestão pesqueira.

O cancelamento das licenças foi feito por meio da Portaria MPA nº 571/2025, de acordo com o artigo 4º, § 1º, alínea “a”, da Portaria MPA nº 127, de 29 de agosto de 2023.

Fica vedada a inscrição no Registro Geral da Atividade Pesqueira (RGP) do interessado:
  1. a) que estiver na condição de aposentado por incapacidade permanente ou que receba benefício de amparo assistencial ao idoso e ao deficiente, assim como benefícios previdenciários que, na forma de legislação específica, não permitam o pleno exercício de atividades comerciais ou econômicas.

O cancelamento implica a perda dos direitos vinculados à inscrição no Registro Geral da Atividade Pesqueira – RGP e à Licença na categoria de pescador e pescadora profissional.

A lista com as licenças canceladas pode ser conferida no seguinte endereço:

https://www.gov.br/mpa/pt-br/assuntos/noticias/ministerio-da-pesca-e-aquicultura-cancela-mais-10-mil-licencas-de-pescador/Portaria_Vedacoes.pdf

Comentários

Continue lendo