Acre
Em Assis Brasil, prefeitura usa rodoviária como oficina e passageiros são obrigados a esperar ônibus no meio da rua
Um prédio novo, dentro dos padrões exigidos para o funcionamento de um terminal rodoviário, mas que nunca foi utilizado para a atividade para a qual foi construído. Em Assis Brasil, cidade distante 310 km de Rio Branco, os ônibus que atendem a população não podem fazer o embarque e desembarque de passageiros porque a prefeitura “tomou” o espaço para transformá-lo em sede de duas secretarias e na oficina municipal.
Os locais onde deveriam funcionar os boxes das empresas estão cheios de peças para carros de grande porte e tratores. O saguão destinado aos passageiros é usado por um funcionário para tecer malhadeiras. Na parte lateral, construída para funcionar como estacionamento para táxis e carros particulares foi montada a oficina municipal onde são feitos reparos dos veículos oficiais da cidade.
Os passageiros, sem outra opção, usam uma calçada na Avenida Raimundo Chaar, a principal da cidade, como “rodoviária”, expostos a sol e chuva.
“Eu não sei não porque os ônibus não podem parar lá. Moro na zona rural e desde que venho pra cidade pra ir pra Rio Branco, pego o carro aqui”, disse a trabalhadora rural Ernestina Santos Dias, ao ser indagada pela reportagem.
Na sede da improvisada secretaria de obras, nenhum dos funcionários concordou em conversar com a reportagem, apenas informaram que o secretário não estava no local. Na prefeitura, o ac24horas procurou a prefeita Eliane Gadelha (PT), mas foi informada por assessores que a mesma estaria em reunião com a equipe financeira fechando os pagamentos do mês de dezembro e que não poderia atender a imprensa.
Jairo Barbosa – [email protected]
Fotos: Jairo Barbosa
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Acre tem uma das maiores taxas de casos de malária e registra mais de 5 mil em 2023
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Caminhão carregado de farinha cai em rio e bombeiros fazem resgate a 15 metros de profundidade
O Corpo de Bombeiros realizou na última semana o resgate de um caminhão carregado de farinha que caiu dentro do Rio Juruá, na cidade de Porto Walter.
O veículo, avaliado em cerca de R$ 100 mil estava carregado com 180 sacas de farinha e ao tentar descer a rampa de acesso à balsa, para descarregar a carga, perdeu os freios e caiu dentro do rio.
Os mergulhadores do Corpo de Bombeiros realizaram diversos mergulhos para fazer as amarrações necessárias para retirar o caminhão, que ficou a cerca de 15 metros de profundidade da superfície.
Os trabalhos de resgate duraram 14 horas e com o apoio de máquinas pesadas e de moradores da região, a equipe conseguiu retirar o caminhão do fundo do rio.
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Vereador João Marcos Luz rebate críticas a gestão municipal
Durante a sessão na Câmara Municipal de Rio Branco, realizada na quarta-feira, 24, o vereador João Marcos Luz, líder do prefeito Tião Bocalom, utilizou a tribuna para rebater as declarações feitas pelo vereador Fábio Araújo em relação à gestão municipal.
“No início deste ano, por ser ano eleitoral, obviamente o debate político vai ser prioridade, porque o que nós queremos é alertar o cidadão de Rio Branco das mentiras propagadas durante 20 anos, que hoje o vereador Fábio Araújo representa aqui nesta casa.”
O vereador fez críticas ao partido de Araújo e também refutou a acusação de que o prefeito prometeu asfaltar todas as ruas da cidade, declarando que o programa em questão se chama “Asfalta Rio Branco”, e não teve promessas exageradas. “O prefeito Bocalom criou com o apoio desta casa aqui o programa asfalta Rio Branco, o nome do programa é asfalta Rio Branco, em nenhum momento ele disse vou asfaltar todas as ruas de Rio Branco, o vereador Fábio veio aqui mentir.”
Luz declarou sobre a gravidade dos problemas enfrentados pela cidade, como a insegurança e o desemprego, e criticou a oposição usando como justificativa a falta de conteúdo dela, que, segundo ele, se limita a desgastar a gestão atual. “Já disse aqui que não tem conteúdo, eles querem apenas desgastar, o vereador chamou quatro vezes o prefeito aqui de mentiroso, olha só a oposição, a postura de um opositor, não tem postura, faz oposição de qualquer jeito, atacando, querendo que não aconteça.”
Em relação ao projeto “Mil e Uma Dignidades”, Luz defendeu a atuação do prefeito e destacou os desafios enfrentados, como as enchentes e a burocracia. Ele declarou que as casas serão entregues.
“Então, se não foi possível entregar agora, certamente vai ser possível entregar no momento oportuno, e eu tenho certeza que o Ministério Público jamais será contra um projeto como esse até porque é um projeto magnífico, o prefeito Bocalom é um homem de visão e é isso que tem incomodado a população.”
Por fim, o vereador criticou a tentativa de atribuir todos os problemas ao atual governo municipal, e alegou que muitos deles foram herdados de gestões anteriores
“Querer jogar tudo nas costas da prefeitura, quer dizer que então a prefeitura tem que corrigir a lambança que o governo do estado fez, e é bom que se diga, não foi no governo do governador Gladson Cameli não, foi no governo do PT, e isso é muito grave.”