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Impeachment de Bolsonaro é rejeitado por 53% e defendido por 42%, mostra Datafolha
NOTÍCIAS AO MINUTO
Apesar da piora na avaliação de Jair Bolsonaro em meio ao recrudescimento da pandemia da Covid-19, o brasileiro não quer, em sua maioria, que o presidente sofra um processo de impeachment ou renuncie.
É o que revela pesquisa do Datafolha feita nos dias 20 e 21 de janeiro com 2.030 pessoas, ouvidas por telefone para respeitar regras sanitárias. A margem de erro é de dois pontos para mais ou para menos.
Para 53% dos entrevistados, a Câmara dos Deputados não deveria abrir um processo por crime de responsabilidade contra o presidente.
O número indica uma estabilidade ante o levantamento anterior, de 8 e 10 de dezembro, quando 50% descartavam a medida.
Já aqueles que defendem o impeachment oscilaram negativamente, de 46% para 42%, enquanto quem não sabia responder passou de 6% para 4%.
O impedimento do presidente voltou às conversas políticas devido ao acúmulo de problemas de gestão da pandemia, como a crise em Manaus e a confusão sobre a vacinação, e seus efeitos econômicos com o fim do auxílio emergencial.
Como listou o jornal Folha de S.Paulo, há ao menos 23 situações que podem embasar juridicamente uma acusação de crime de responsabilidade do presidente.
Incialmente, o movimento pedindo o impeachment começou em partidos de esquerda e na sociedade civil, e agora espraiou-se entre grupos à direita que pediram nas ruas o impeachment de Dilma Rousseff (PT) em 2016.
A discussão chegou até a aliados de Bolsonaro no centrão. Na defensiva, o procurador-geral da República, Augusto Aras, provocou polêmica com uma nota na qual deixava para o Parlamento qualquer apuração sobre responsabilidades de Bolsonaro.
A discussão ampliou o racha entre procuradores da República, com a crescente percepção de que o chefe do Ministério Público Federal trabalha em sintonia com o presidente.
O impeachment tem mais apoio entre aqueles que têm de 16 a 24 anos (51%) e as mulheres (49%). Rejeitam mais a ideia homens (62%) e pessoas de 35 a 44 anos (59%).
No corte geográfico, os usuais bastiões bolsonaristas do Norte/Centro-Oeste, com 60% de rejeição à proposta, e Sul, com 58%, lideram a resistência ao impeachment.
No Nordeste, que voltou a se afastar de Bolsonaro após o fim do auxílio emergencial, a rejeição é a menor do país (50%), igual à da região mais populosa, o Sudeste (52%).
A manutenção da rejeição ao instrumento, ainda que não esmagadora, deverá servir de argumento para aqueles que, mesmo incomodados com Bolsonaro, consideram que o impeachment seria uma solução drástica para um país que passou pelo processo há pouco mais de quatro anos com Dilma Rousseff.
Segundo o Datafolha, permanece estável o percentual de pessoas que rejeitam a ideia de que Bolsonaro deva renunciar. São 51%, ante 50% em dezembro. Já defendem a medida 45%, oscilação negativa dos 48% apontados na rodada anterior.
São mais contrários à sugestão de renúncia moradores das duas regiões associadas ao bolsonarismo: Norte/Centro-Oeste (57%) e Sul (52%). Elas são as menores em termos populacionais na amostra do Datafolha, contudo, somando respectivamente 16% e 14% dos ouvidos.
O apoio a Bolsonaro segue firme no segmento evangélico (27% da amostra), com 62% sendo contrários à renúncia e 64%, ao impeachment. Os números caem entre católicos (52% dos ouvidos) para 49% e 51%, respectivamente.
A pesquisa Datafolha foi realizada por telefone nos dias 20 e 21 de janeiro, com 2.030 brasileiros adultos que possuem telefone celular em todas as regiões e estados do país. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.
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Tragédia em Rio Branco: Criança de 1 ano e 4 meses morre após se afogar em geleira dentro de casa
O acidente ocorreu de forma silenciosa e rápida. A menina ficou submersa por um longo período e, quando foi encontrada, já não apresentava sinais vitais
Uma tragédia abalou os moradores do bairro Montanhês, em Rio Branco, na manhã desta sexta-feira (13). Ana Vitória de Almeida Lima, uma menina de apenas 1 ano e 4 meses, morreu após se afogar em uma geleira com água dentro de sua própria casa, localizada na Rua 21.
De acordo com o relato da família, a pequena Ana Vitória estava sendo alimentada pela mãe e, logo após mamar, desceu da cama e saiu do quarto. A mãe, que estava distraída, não percebeu a movimentação da filha, que acabou se aproximando da geleira cheia de água. O acidente ocorreu de forma silenciosa e rápida. A menina ficou submersa por um longo período e, quando foi encontrada, já não apresentava sinais vitais.
Assim que notou a ausência de Ana Vitória, a mãe começou a procurá-la e, ao encontrá-la na geleira, entrou em desespero. Imediatamente, pediu ajuda aos vizinhos, que correram para socorrer a criança. Um familiar manteve a calma e acionou o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Durante o chamado, o médico plantonista orientou, por telefone, os procedimentos de reanimação cardiopulmonar (RCP).
Pouco depois, uma ambulância de suporte avançado do Samu chegou ao local, e a equipe médica assumiu as tentativas de reanimação. Por cerca de uma hora, os socorristas realizaram manobras de RCP para tentar estabilizar a criança. Infelizmente, todos os esforços foram em vão, e Ana Vitória não resistiu, falecendo ainda dentro da ambulância.
Como a criança morreu dentro da ambulância, o corpo foi levado diretamente para o Instituto Médico Legal (IML), onde passará por exames cadavéricos. A família, ainda abalada, foi orientada a registrar um boletim de ocorrência na Delegacia de Flagrantes (Defla). A mãe e outros familiares prestaram esclarecimentos à polícia sobre as circunstâncias do acidente.
Casos de afogamento envolvendo crianças pequenas são considerados acidentes domésticos, e a Polícia Civil deve investigar as circunstâncias para entender se houve algum tipo de negligência ou se a fatalidade foi resultado de um descuido pontual.
Alerta para pais e responsáveis
Esse tipo de acidente doméstico reforça o alerta para pais e responsáveis sobre a importância da supervisão constante de crianças pequenas, que possuem curiosidade natural e não têm noção dos riscos. Geleiras, baldes e recipientes com água são potenciais perigos para crianças, especialmente as que estão na fase de engatinhar ou aprender a andar. Especialistas recomendam que esses objetos sejam mantidos fora do alcance dos pequenos ou que se evite deixar água armazenada em locais de fácil acesso.
A tragédia de Ana Vitória serve como um triste lembrete sobre a necessidade de medidas preventivas em casa para proteger as crianças de situações de risco.
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Deputados encerram ano legislativo e escolhem Nicolau Junior para presidir Assembleia no próximo biênio
Em sessão extraordinária, na última quinta-feira, 12, o deputado estadual Nicolau Júnior foi eleito presidente da Assembléia Legislativa do Acre (Aleac). A exemplo do que aconteceu em julho deste ano, quando o parlamentar foi eleito presidente por unanimidade, para o segundo biênio 2025/2026, numa nova eleição.
A Mesa Diretora optou por realizar um novo pleito demonstrando zelo e transparência com os atos regimentais, uma vez que em recente orientação o Supremo Tribunal Federal (STF) recomenda que a eleição das Mesas Diretoras para o segundo biênio das legislaturas ocorra somente a partir de outubro do ano anterior.
“O pleito realizado anteriormente não estava sendo questionado junto ao STJ, mas nós entendemos que essa era a decisão mais acertada uma vez que respeitamos as decisões da mais alta Corte do País”, explicou Nicolau.
Neste primeiro biênio, Nicolau Júnior esteve como primeiro secretário, ao lado do presidente , o deputado estadual Luiz Gonzaga. Ele destaca que entre as principais conquistas dos primeiros anos da gestão, a valorização dos servidores é uma das mais importantes. “Nós conseguimos garantir o abono salarial de R$ 2.500 aos servidores efetivos, que era um desejo antigo deles, e que com o nosso esforço aqui e o apoio dos colegas parlamentares, a gente conseguiu garantir esse benefício”.
Os deputados encerram o ano legislativo aprovando importantes Projetos de Leis, bem como a Lei Orçamentária Anual (LOA) para 2025. Na oportunidade, Nicolau chamou atenção para o esforço concentrado de todos os parlamentares. “Nessa última semana o trabalho precisou ser mais intenso e eu destaco aqui a união entre os parlamentares, priorizando sempre os interesses da população, mas sem perder nossas convicções individuais”, disse.
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Motorista perde controle e bate na traseira de caminhão; jovem de 18 anos é levado ao hospital
Um acidente de trânsito significativo foi registrado na noite desta quinta-feira, 12 de dezembro, em Rio Branco, quando um motorista perdeu o controle do veículo e colidiu na traseira de um caminhão estacionado. O ocorrido se deu na Rua Epaminondas Jácome, no bairro Cadeia Velha, onde o passageiro Guilherme Cavalcante Fernandes, de 18 anos, ficou ferido.
De acordo com informações de testemunhas, Guilherme e dois amigos estavam em um carro modelo Montana, cor branca, enquanto trafegavam no sentido centro-bairro. Por razões ainda desconhecidas, o motorista perdeu o controle da direção e bateu violentamente na traseira de um caminhão HR, também branco, que estava estacionado. O impacto foi tão forte que a frente do veículo Montana ficou completamente destruída e o caminhão foi empurrado, atingindo a área de uma residência próxima.
Guilherme apresentou perda de memória momentânea devido ao acidente, enquanto os outros ocupantes saíram ilesos. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado, e uma ambulância básica foi enviada ao local. Os paramédicos realizaram os primeiros atendimentos, mas devido ao agravamento do estado de Guilherme, uma ambulância de suporte avançado foi chamada para prestar assistência adicional.
Após estabilização, o jovem foi levado ao pronto-socorro de Rio Branco, onde, segundo o médico do Samu, foi diagnosticado com um traumatismo crânioencefálico (TCE) leve, mas seu estado de saúde é considerado estável.
A Polícia Militar do Batalhão de Trânsito isolou a área para que os trabalhos de perícia fossem realizados. Após a finalização dos procedimentos, o veículo Montana foi removido do local por um guincho. As circunstâncias exatas do acidente ainda estão sendo investigadas.
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