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Acre

Imigrantes haitianos mudam da casa para espaço maior em clube

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Um simples pedaço de papelão pode se transformar em ‘colchão’ até receber documentos

Alexandre Lima

Cerca de 500 imigrantes haitianos que estão na cidade de Brasiléia (Acre), estão sendo alojado em um clube que foi adapatado para recebe-los - Foto: Alexandre Lima

Cerca de 500 imigrantes haitianos que estão na cidade de Brasiléia (Acre), estão sendo alojado em um clube que foi adapatado para recebe-los – Foto: Alexandre Lima

Os cerca de 500 haitianos que viviam praticamente amontoados numa casa que antes funcionava a secretaria de educação do Município, com capacidade para uma família de 6 pessoas e localizada na parte alta da cidade de Brasiléia (Acre), estão de mudança.

A um ano atrás, os imigrantes moravam num hotel que estava desativado no centro até serem ‘expulsos’ pela maior enchente do Rio Acre dos últimos 35 anos. Desde então, a Secretaria dos Direitos Humanos do Estado com o Governo Federal, vem tentando ajudar os que vem chegando regularmente no Brasil, a procura de uma nova vida.

Relembrando a história três anos atrás, o Haiti, país mais pobre de todos os continentes foi praticamente destruído por um terremoto onde deixou mais de 200 mil mortos, isso sem falar de décadas de ‘saques’ de suas riquezas naturais praticadas por ex-ditadores e guerras civis.

Depois de quase um ano ‘morando’ na casa, funcionários dos Direitos Humanos no Acre iniciaram a mudança dos refugiados para uma clube desativado com bastante espaço, onde recebeu algumas adaptações, além de outras que virão no futuro.

Na semana passada, se pôde registrar pequenos problemas gerados por moradores que passaram a ter prejuízos em suas propriedades que fazem vizinhança com a antiga moradia. Segundo Damião, esse problemas serão analisados e tentarão encontrar uma forma de serem resolvidos.

Por enquanto, todos ficarão juntos e misturados até seja feita uma espécie de divisão com lonas onde os homens, mulheres e crianças serão separados e poderão ter um pouco de privacidade, enquanto aguardam a liberação dos documentos provisórios e possam iniciar suas vidas em algum lugar do Brasil.

Como já foi dito antes, a cidade de Brasiléia se tornou uma espécie de ponto de chegada e partida para os imigrantes. Ao chegarem, geralmente em taxis fretados que partem da cidade de Iñapari (Peru), que faz fronteira com a cidade de Assis Brasil (Acre), dão entrada nos cadastro de pessoa física (CPF) e Carteira de Trabalho, documentos provisórios exigidos para poderem circular e trabalhar no Brasil.

 

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Acre

Arlete Amaral se desliga do cargo de vereadora e assume Secretaria de Assistência Social em Brasiléia

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Vereadora e Vice-Presidente do Legislativo Municipal abandona mandato para encabeçar a pasta de Assistência Social

Nesta quarta-feira, 24 de abril, o município viu uma mudança significativa na gestão de sua Secretaria de Assistência Social. Arlete Amaral, vereadora e vice-presidente do poder legislativo local, foi empossada no cargo, substituindo Djahilson Américo, que deixou a função para buscar uma vaga no legislativo como pré-candidato a vereador.

A transição exigiu que Arlete se desligasse de suas responsabilidades como vereadora, passando o posto para seu suplente, João Rocha. Essa movimentação política, embora rotineira em certos aspectos, traz consigo implicações importantes para a dinâmica política do município.

Enquanto Djahilson Américo se lança em uma nova empreitada política, buscando representar os interesses da comunidade no poder legislativo, Arlete Amaral assume uma nova responsabilidade administrativa. Sua entrada na Secretaria de Assistência Social demonstra uma mudança de foco e prioridades, colocando-a no centro das ações voltadas para o bem-estar e desenvolvimento social da população local.

Em entrevista, Arlete expressou sua determinação em fazer uma gestão eficiente e voltada para as necessidades reais da comunidade, destacando a importância do trabalho em equipe e da colaboração com outros órgãos e entidades sociais.

Surpreendendo muitos, Arlete também anunciou que não pretende mais se candidatar ao cargo de vereadora, optando por se dedicar integralmente à sua nova função na Secretaria de Assistência Social.

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Acre

MPAC discute profissionalização e escolarização da população em situação de rua

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O Ministério Público do Estado do Acre (MPAC), por meio da Promotoria de Direitos Humanos, com apoio do Núcleo de Apoio e Atendimento Psicossocial (Natera), reuniu-se na última quarta-feira (24) com representantes da Secretaria Municipal de Educação, Secretaria Estadual de Assistência Social, Senai, Ieptec, Movimento Nacional da População em Situação de Rua e Centro Pop para discutir ações de profissionalização e escolarização da população em situação de rua.

A reunião, conduzida pelo promotor de Justiça Thalles Ferreira Costa, teve como objetivo principal buscar soluções para garantir o acesso à educação e ao trabalho para esse público vulnerável. De acordo com representantes da população em situação de rua, existe um cadastro com quase 70 pessoas que já possuem experiência em alguma área e/ou precisam de cursos para requalificação profissional, além de outros que desejam participar de curso de alfabetização.

Na ocasião, Senai e Ieptec se colocaram à disposição para oferecer cursos profissionalizantes gratuitos para esse público, com acompanhamento do MPAC e outros parceiros na iniciativa. O MPAC também buscou, em diálogo com a Secretaria Municipal de Educação, a reativação de um projeto de educação no Centro Pop para promover alfabetização para esse público, com oferta de professor, alimentação, material didático e transporte para os alunos.

“Nosso objetivo é reunir possíveis parceiros e buscar alguns compromissos para avançar em pautas como educação e profissionalização, que são extremamente importantes para garantir a dignidade das pessoas em situação de rua”, destacou o promotor de Justiça.

Fotos: Gabriel Vitorino (estagiário)

Fonte: Ministério Publico – AC

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Acre

Prefeitura de Rio Branco participa de seminário sobre leitura e escrita na educação infantil

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A Prefeitura de Rio Branco participou, no auditório do Detran, nessa terça-feira (23), da abertura do seminário “O Leei e as experiências de leitura das crianças na educação infantil”. O Leei é um programa de leitura e escrita na educação infantil.

O seminário formativo é realizado pela Universidade Federal do Acre (Ufac) e pela União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), em parceria com as prefeituras e a Secretaria de Estado de Educação, Cultura e Esportes (SEE). A formação dos professores acontecerá até quinta-feira, dia 25 de abril, sob a responsabilidade dos professores Nadson Araújo dos Santos e Tatiane Castro dos Santos, ambos da Ufac.

A professora Gleice Souza, diretora de Ensino da SEE, explicou que a formação é voltada para os professores da educação infantil, onde o MEC, com o apoio da rede estadual – que também fez a adesão ao Compromisso Criança Alfabetizada – e das redes municipais, realiza um trabalho com o foco voltado para a política territorial.

“O Compromisso Nacional Criança Alfabetizada foi lançado em 2023. Então, iniciamos esses processos formativos, que já realizamos no interior e agora temos aqui equipes das escolas de Rio Branco, os nossos coordenadores, para discutirmos o Leei”, disse.

A diretora explicou ainda que um dos objetivos do Leei é colocar o aluno em contato com a leitura de maneira lúdica, de maneira prazerosa.

A professora Tatiane Castro reforçou que o Leei faz parte da Política Nacional de Alfabetização, cujo objetivo é formar os professores da educação infantil, especialmente os professores dos 4º e 5º anos do ensino fundamental, anos iniciais.

“Essa formação é importante para que eles possam trabalhar questões de linguagem, de leitura e de escrita na educação infantil, com o objetivo de fazer com que os professores possam desenvolver práticas de leitura e escrita efetivas com as crianças”, salientou.

A secretária Municipal de Educação, Nabiha Bestene, destacou a formação dos professores da educação infantil como “importantíssima”.

“As crianças estão iniciando a fala, a escrita, estão na fase de crescimento, e houve prejuízos na pandemia. Agora, estamos tentando recuperar com essas formações, atualizando e qualificando as pessoas”, enfatizou.

Fonte: Prefeitura de Rio Branco – AC

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