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ICMBio avança nas ações para combater ocupações irregulares na Reserva Extrativista Chico Mendes

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A instituição busca soluções eficazes para resolver o problema do loteamento ilegal nas terras públicas dentro da Reserva Extrativista Chico Mendes.

Atualmente, a reserva conta com cerca de 1.800 colocações em terras públicas, concedidas por meio de Contrato de Concessão de Direito Real de Uso a cinco associações.

Entre a segunda quinzena de julho, o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) lançou a operação Sanhaçu, marcando o início de vistorias para identificar ocupações irregulares na Reserva Extrativista Chico Mendes. Realizadas pelo Núcleo de Gestão Integrada (NGI) da reserva, essas atividades visam coletar dados sobre as ocupações que não atendem aos critérios estabelecidos para beneficiários da unidade.

O principal objetivo é embasar futuras ações judiciais para a desocupação dessas áreas, combatendo práticas ilegais que contribuem para o fracionamento das terras e a descaracterização da Reserva. Após mapear as notificações de saída já emitidas, a equipe do ICMBio iniciou as vistorias técnicas para verificar se as ordens de desocupação estão sendo cumpridas.

De acordo com o Plano de Utilização da Reserva Extrativista, cada família deve ter apenas uma colocação, que deve incluir no mínimo 200 hectares com pelo menos duas estradas de seringa e 100 árvores de seringueira. Atualmente, a reserva conta com cerca de 1.800 colocações em terras públicas, concedidas por meio de Contrato de Concessão de Direito Real de Uso a cinco associações.

Entretanto, a prática ilegal de compra e venda das colocações por indivíduos não qualificados tem sido um fator significativo na degradação da unidade. O ICMBio observa um aumento no fluxo de pessoas, especialmente do estado de Rondônia, atraídas pelos preços baixos das terras comercializadas irregularmente por alguns beneficiários. Muitas dessas pessoas têm perfil agropecuarista e estão transformando grandes áreas da reserva em pastagens.

Esse cenário representa uma ameaça à estrutura fundiária da unidade e ao patrimônio público, além de comprometer o perfil dos usuários da reserva e os objetivos estabelecidos pelo Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC). O ICMBio destaca que o descumprimento das diretrizes do Plano de Manejo e do princípio constitucional da proteção à biodiversidade é alarmante.

Em resposta à gravidade da situação, o ICMBio está empenhado em restabelecer a ordem territorial por meio de ações dialogadas e respaldadas juridicamente. A instituição busca soluções eficazes para resolver o problema do loteamento ilegal nas terras públicas dentro da Reserva Extrativista Chico Mendes.

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Apostador de Brasiléia acerta 5 números na Mega-Sena e fatura mais de R$ 60 mil

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Aposta simples, sem bolão, foi feita em uma casa lotérica do município fronteiriço. Ninguém acertou os seis número e, por isso, o concurso 2774 acumulou e deve pagar R$ 80 milhões para no próximo sorteio

A aposta foi feita na lotérica Mega Sorte. As dezenas sorteadas foram 06 – 16 – 22 – 24 – 38 – 50.

Um morador do município de Brasiléia, situado no interior do Acre, ficou a um passo de ganhar o prêmio principal da Mega-Sena neste sábado, 14 de setembro. O apostador acertou cinco dos seis números sorteados e faturou sozinho o valor de R$ 60,5 mil. Apesar de não ter levado o prêmio máximo, o prêmio intermediário representa uma quantia significativa para o ganhador.

A aposta, realizada na lotérica Mega Sorte, rendeu ao sortudo um prêmio de R$ 60,5 mil.

As dezenas sorteadas foram 06, 16, 22, 24, 38 e 50. Embora ninguém tenha acertado todos os seis números, o concurso 2774 acumulou. O próximo sorteio, agendado para terça-feira, 17 de setembro, deverá oferecer um prêmio estimado em R$ 80 milhões.

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Acre

Acreana tem 90% do corpo queimado em tentativa de feminicídio no interior do MT, diz mãe

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Jovem estava descontente com relacionamento e iria pedir medida protetiva contra Djavanderson de Oliveira Araújo. Ele a atraiu até sua casa e incendiou o local. Ambos foram levados a um hospital de Cuiabá com queimaduras.

Jovem tinha relacionamento com o suspeito há cerca de três anos. Foto: Arquivo pessoal

Por Victor Lebre, Yuri Marcel, g1 Acre

A família de uma jovem acreana que mora no município de Paranatinga, no interior do Mato Grosso, distante mais de 250 quilômetros da capital Cuiabá, acusa o namorado dela de atear fogo a ela e deixá-la com 90% do corpo queimado na noite da última segunda-feira (9). Juliana Valdivino da Silva, de 18 anos, está internada em estado grave em um hospital na capital mato-grossense, e segue entubada até este domingo (15).

De acordo com a mãe da jovem, Rosicléia Magalhães, que mora no Acre, Juliana estava descontente com o relacionamento e contou para ela que iria pedir uma medida protetiva contra o suspeito, Djavanderson de Oliveira Araújo, de 20 anos, porque ele estava “enchendo o saco”.

A suspeita da mãe é que o rapaz tenha clonado o celular da vítima e, assim, ficou sabendo da decisão de Juliana. Com isso, ele a atraiu até sua casa e, por volta das 22h do dia 9, jogou álcool na jovem e a incendiou. Ele teve 50% do corpo queimado e também foi transferido para Cuiabá. Após o fato, foi registrado um boletim de ocorrência.

“Na noite do dia 9, ela me ligou, dizendo que tinha se separado, que estava já com quase três meses separada, e tinha ido buscar as coisas que tinham ficado na casa, e ele não queria deixar ela sair. Então, eu liguei de volta para ela, e falei com ele, conversei com ele, e mandei ele deixar ela sair, se não ia dar problema para ele. Ele foi e deixou ela sair para ir trabalhar. À noite, eu conversei com ela, para ver se estava acontecendo alguma coisa. Por volta de 8, 9 horas da noite, foi quando eu parei de conversar com ela, e estava tudo bem, a única coisa que ela me disse foi: ‘mãe, amanhã eu vou entrar com a medida protetiva porque o Dêja está enchendo o saco’. Eu falei: ‘você vai entrar com medida protetiva e vem embora’. Mas, ele clonou o telefone dela e viu as mensagens, e nessa mensagem, após a minha conversa com ela, ele atraiu ela até a casa, dizendo que tinha atropelado alguém, estava nervoso, e para ela ir lá ajudá-lo. Ela foi, e nessa ida eu não sei como é que aconteceu a situação dentro da casa. Quando ela estava podendo falar, que ela chegou no hospital falando, ela disse que ele jogou fogo nela e colocou fogo ele também. Ele se queimou porque respingou o álcool nele”, relatou.

Mãe era contra o relacionamento

Rosicléia relembra que Juliana e Djavanderson se conheceram quando estudaram juntos na cidade de Porto Acre. À época, eles começaram a se relacionar, mas a mãe não achava que o relacionamento era apropriado porque os pais dele eram acusados de crimes no estado do Pará, inclusive chegando a serem presos no município de Vilhena, no interior de Rondônia. Por conta disso, Rosicléia proibiu a filha de se relacionar com o rapaz.

À época da prisão dos pais, Djavanderson foi embora para Vilhena, mas o casal manteve o relacionamento à distância. Cerca de seis meses depois, ele voltou ao Acre, para a cidade de Bujari, vizinha a Rio Branco, e retomou contato com Juliana.

Paranatinga, distante mais de 250 km da capital Cuiabá. Foto: Prefeitura de Paranatinga

Ainda contra o relacionamento, a mãe decidiu mandar a filha para morar com a irmã mais velha em Cuiabá. Cerca de oito meses depois, ela soube que Djavanderson também havia se mudado para o estado do Mato Grosso, porém, não sabia em qual município, que se tratava de Paranatinga, onde ocorreu o crime.

“Nesse meio tempo, eles se encontraram e continuaram o namoro deles. Quando chegou no período do final do ano de 2022 para 2023, ela foi visitar ele na cidade dele, de férias da escola. Nessa ida para visitar ele, ela resolveu não voltar e viver lá junto com ele”, contou.

‘Nossa preocupação é que ele vai vencer’

Apesar de Juliana ter contado para mãe que estava sendo importunada por Djavanderson e que pediria uma medida protetiva, Rosicléia lembra que ela nunca relatou agressões. Ainda assim, ela ouviu do chefe da jovem que ela já chegou ao trabalho com um arranhão no rosto, e que, ao ser perguntada, disse ter se machucado sozinha. A mãe, porém, acredita que tenha sido uma agressão dele.

Agora, a família teme que o suspeito escape impune e volte a tentar agredir a garota. Rosicléia espera que ele seja preso e afirma estar em contato com a polícia local.

A nossa preocupação é que ele vai vencer, que ele venha a fugir ou viver em liberdade, ‘de boa’, porque o delegado não decretou a prisão dele. Fizemos um boletim de ocorrência, a delegada da capital me mandou mensagem dizendo que vai ver se o delegado decretou a prisão dele. Se ele não decretou, ela vai decretar. A gente está na preocupação dele fugir do hospital, porque ontem [sexta-feira, 13] quando eu estive no hospital, a mãe dele estava lá e estava levando pertences dele. Então, a gente está tentando mobilizar essa divulgação dentro da cidade para ver se o delegado faz alguma coisa”, disse.

Saiba como denunciar casos de violência doméstica:
  • Polícia Militar – 190: quando a criança está correndo risco imediato;
  • Samu – 192: para pedidos de socorro urgentes;
  • Delegacias especializadas no atendimento de crianças ou de mulheres;
  • Qualquer delegacia de polícia;
  • Disque 100: recebe denúncias de violações de direitos humanos. A denúncia é anônima e pode ser feita por qualquer pessoa;
  • Profissionais de saúde: médicos, enfermeiros, psicólogos, entre outros, precisam fazer notificação compulsória em casos de suspeita de violência. Essa notificação é encaminhada aos conselhos tutelares e polícia;
  • WhatsApp do Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos:(61) 99656- 5008;
  • Ministério Público;
  • Videochamada em Língua Brasileira de Sinais (Libras)

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Acre

Delta/Fieac: Gerlen Diniz aparece com 46% e Gilberto Lira com 37% em Sena Madureira

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O Instituto Delta Agência de Pesquisa, em parceria com a Federação das Indústrias do Acre (Fieac), divulgou neste sábado (14), uma pesquisa de intenção de votos no município de Sena Madureira. A pesquisa foi realizada no dia 10 de setembro.

Na pesquisa estimulada, Gerlen Diniz aparece com 46,84%, seguido por Gilberto Lira com 37,21% das intenções. Votos brancos ou nulos somam 3,99%. O número de indecisos, que não souberam ou não quiseram responder, alcançou 11,96%.

Na pesquisa espontânea, Gerlen Diniz, candidato do PP à Prefeitura aparece com 39,87%. Em seguida, o deputado estadual Gilberto Lira (União Brasil), aparece com 28.57%. Votos brancos ou nulos chegam a 2.33% e 29.23% dos entrevistados não souberam ou não responderam.

Quando questionados sobre a rejeição dos candidatos, Gilberto Lira lidera com 38,87% dos entrevistados afirmando que não votariam nele de jeito nenhum. Gerlen Diniz aparece em seguida com 27,24%. Outros 33,89% dos eleitores disseram que não sabem ou preferiram não responder.

O levantamento coletou 301 entrevistas com uma margem de erro de 5,6 pontos percentuais para mais ou para menos e um intervalo de confiança de 95%. A pesquisa está registrada no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) sob o número AC-03077/2024

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