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Brasil

Baixa popularidade de Lula é reflexo de fake news e especulação do câmbio, diz Gleisi

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Gleisi Hoffmann afirmou que o chefe do Departamento de Eficiência Governamental dos Estados Unidos, Elon Musk, está “usando o X” para “comandar” um protesto

Deputada Gleisi Hoffmann critica Elon Musk e admite dificuldades do governo Lula (Foto: Lula Marques/ABr)

A presidente nacional do PT, deputada Gleisi Hoffmann (PR), afirmou nesta sexta (14) que a baixa na popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva é um reflexo “dos dois meses mais difíceis para este governo”.

Pesquisa DataFolha mostrou que o percentual de eleitores que classifica o governo como ótimo ou bom passou de 35%, em dezembro, para 24%, em fevereiro.

“A pesquisa Datafolha é o reflexo dos dois meses mais difíceis para este governo. Tivemos a especulação desenfreada com o câmbio, que também afetou os preços dos alimentos, o aumento do imposto estadual sobre a gasolina, as péssimas notícias sobre o aumento dos juros, o terrorismo sobre o resultado fiscal e a maior fake news de todos os tempos, sobre a taxação do Pix”, declarou a presidente do partido.

A manifestação de Gleisi foi em seu perfil no X, antigo Twitter. Além de dizer que a pesquisa captou o momento mais difícil do governo, ela afirmou que é necessário “virar a página”. Defendeu cuidar “dos problemas reais do nosso povo”, como o preço dos alimentos, a criação do programa para distribuir gás, a isenção de Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil e novas linhas de crédito.

Gleisi também deu declarações que podem ser entendidas como instruções para a base petista. Ela recomendou “fazer a disputa política com uma oposição que torce contra o Brasil”. “Comparar como estava o país e o que estamos fazendo no crédito, na recuperação da indústria, no financiamento da agricultura, na educação com o Pé de Meia, escolas integrais e creches; no Bolsa Família, na construção de casas e tantos outros programas”.

“Governar olhando para as pessoas e para o país nunca é fácil, porque isso contraria muitos interesses. Mas é nesse rumo que vamos virar o jogo, fazendo a disputa política com uma oposição que torce contra o Brasil, mostrando o que foi, o que está sendo e o que ainda vai ser feito”, declarou a dirigente petista.

Elon Musk

Gleisi Hoffmann afirmou que o chefe do Departamento de Eficiência Governamental dos Estados Unidos, Elon Musk, está “usando o X” para “comandar” um protesto de apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro no Brasil.

A declaração ocorreu neste sábado (15) em publicação na rede social X, que também pertence ao funcionário do presidente Donald Trump. Na postagem, a deputada federal também criticou o que chamou de “bater continência” para os Estados Unidos.

“Elon Musk usando o X para comandar um protesto de bolsonaristas aqui no Brasil. Essa gente do inelegível não tem noção do que seja a palavra soberania. Bater continência para bandeira dos EUA é pouco. Querem entregar de vez o País e nem se envergonham disso”, escreveu Gleisi.

A deputada reagiu a Musk após ele ter compartilhado a publicação de um usuário sobre a mobilização da direita brasileira na organização de atos de rua pelo impeachment do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

A postagem compartilhada por Musk, às 23h22 da sexta-feira, 14, fala em uma “onda nacional de protestos” no dia 16 de março. A postagem original também contém fotos de manifestações da direita na Avenida Paulista. O empresário escreveu “uau” ao repostar a publicação.

hashtag “#Fora Lula” chegou ao topo do ranking “Assuntos do Momento” da rede social X, neste sábado. As postagens críticas ao presidente brasileiro repercutem a pesquisa Datafolha que mostrou uma queda histórica na aprovação do petista.

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Brasil

Secretário de Saúde esclarece impasse na compra de medicamentos para a Farmácia Municipal de Sena Madureira

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A declaração do secretário de saúde busca tranquilizar a população, que depende da Farmácia Municipal para ter acesso a medicamentos essenciais

A dinâmica dos processos licitatórios, embora essencial para garantir a legalidade e a melhor proposta, tem se mostrado um obstáculo no curto prazo. Foto; cedida 

Yaco News

A questão do abastecimento da Farmácia Municipal de Sena Madureira tem gerado discussões e expectativas na comunidade local. Segundo o secretário de saúde do município, Nelson Sales, o processo de compra de medicamentos tem enfrentado entraves burocráticos devido a recursos apresentados por empresas concorrentes nos processos licitatórios.

De acordo com o secretário, a dinâmica dos processos licitatórios, embora essencial para garantir a legalidade e a melhor proposta, tem se mostrado um obstáculo no curto prazo. “Quando abrimos um processo licitatório e uma empresa é vencedora, é comum que outras empresas que se sintam prejudicadas interponham recursos. Esse procedimento, embora previsto em lei, acaba por protelar a conclusão do processo”, explica Nelson Sales.

O secretário detalha ainda a morosidade gerada pelos recursos: “Cada recurso tem seu prazo para ser apresentado, para ser respondido pela administração, para ser publicado novamente, e então abre-se um novo prazo para recurso. Infelizmente, são justamente as empresas que não venceram a licitação que utilizam esses mecanismos legais, o que acaba atrasando a efetivação da compra dos medicamentos.”

Apesar dos desafios iniciais, Nelson Sales enfatiza o compromisso da gestão municipal em conduzir o processo de forma transparente e dentro da legalidade. “A exigência do prefeito Gerlen Diniz é clara: todo o processo de compra deve ser feito da maneira mais legal e transparente possível. Queremos garantir que tudo seja feito corretamente, seguindo todos os trâmites legais”, afirma.

A declaração do secretário de saúde busca tranquilizar a população, que depende da Farmácia Municipal para ter acesso a medicamentos essenciais. A expectativa é que, superados os desafios burocráticos iniciais, o processo de compra de medicamentos se torne mais ágil e eficiente, garantindo o abastecimento contínuo e adequado para atender às necessidades de saúde da comunidade de Sena Madureira. A população agora aguarda os próximos passos e a efetivação das compras para que a falta de medicamentos seja uma preocupação do passado.

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Petrobras localiza hidrocarbonetos no pré-sal da Bacia de Campos

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A Petrobras identificou a presença de hidrocarbonetos no pré-sal da Bacia de Campos, em poço exploratório no bloco Norte de Brava. O poço está localizado a 105 quilômetros da costa do estado do Rio de Janeiro, em profundidade d’água de 575 metros.

Os hidrocarbonetos estão presentes em vários produtos, principalmente nos derivados de petróleo. Com os hidrocarbonetos podemos criar vários itens de interesse, como combustíveis líquidos e gasosos, plásticos, tintas, resinas, asfalto, entre outros.

A perfuração do poço foi concluída e o intervalo portador de hidrocarboneto foi constatado por meio de perfis elétricos, indícios de gás e amostragem de fluido, que serão posteriormente caracterizadas por meio de análises laboratoriais. Esses dados permitirão avaliar o potencial e direcionar as próximas atividades exploratórias na área.

O bloco Norte de Brava constitui um importante ativo para a exploração do potencial do pré-sal, em particular na Bacia de Campos. O bloco foi adquirido em dezembro de 2022, no 1º Ciclo da Oferta Permanente de Partilha de Produção, licitação realizada pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). A Petrobras é a operadora do bloco e detém 100% de participação.

 

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Mundo não está preparado para primo da Covid-19, avalia Kalil

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Médicos durante a pandemia de Covid-19 — Foto: AFP

O médico cardiologista e apresentador do CNN Sinais Vitais, Roberto Kalil Filho, falou sobre a pandemia da Covid-19 durante entrevista ao Roda Viva, da TV Cultura, desta segunda-feira (24).

Para ele, as pessoas não aprenderam a se proteger de novas doenças altamente transmissíveis. Neste mês de março, completa cinco anos desde que a pandemia foi decretada pelo Organização Mundial da Saúde (OMS).

“O mundo não está preparado [para uma nova pandemia]. Em um aspecto, sim, na urgência da doença que estava matando as pessoas, o desenvolvimento das vacinas foi muito mais rápido”, avaliou. Por outro lado, segundo o médico, “de uma maneira geral, as pessoas esquecem das tragédias. Eu não vejo o mundo preparado para um primo da Covid, por exemplo”.

Ele se justificou dizendo que vê pessoas tossindo em restaurantes e outros lugares sem máscara, o que ajuda na proliferação de doenças como a Covid-19. “Então cadê a cultura disso? O que aprendemos? Nada“, ressaltou o cardiologista.

Aumento de doença em jovens

Roberto Kalil Filho foi questionado sobre o aumento de doenças cardiovasculares em jovens. O médico relacionou a crescente de infartos, por exemplo, à falta de cuidados que os jovens mantém com a saúde.

“O infarto mata qualquer idade, então aproveitando sua pergunta, o jovem também infarta. (…) Infelizmente, os jovens muitas vezes não se cuidam”, opinou. O especialista destacou que o aumento de doenças cardiovasculares em pessoas mais novas está ligado a poucas práticas saudáveis e ao abuso de bebidas alcoólicas e cigarros.

A incidência de infarto, segundo o médico, continua sendo maior em homens de mais de 55 anos.

Capacitação de médicos

Durante a entrevista, Kalil falou sobre o aumento de faculdades de medicina e avaliou que essa crescente pode impactar negativamente a capacitação dos médicos.

“O Brasil precisa de mais médicos? Sim. Mas o grande problema é que, atualmente, cerca de 45 mil novos médicos se formam por ano, e muitos deles saem com uma formação aquém do ideal. Esse é o verdadeiro desafio: garantir qualidade e capacitação adequadas ao médico recém-formado”, disse.

O cardiologista também debateu sobre o Exame Nacional de Proficiência em Medicina (ENPM), conhecido como a “OAB da Medicina”.

“Sou a favor de avaliações periódicas: no segundo, no quarto e no sexto ano do curso de medicina. Além disso, o Ministério da Educação deveria aplicar critérios mais rigorosos na fiscalização das faculdades. Com essas medidas, a qualidade dos médicos formados certamente melhoraria”, acrescentou.

“Eu sou favorável a uma melhor formação dos médicos das faculdades desse país, pois, muitas vezes, fica aquém do que é necessário para cuidar de um paciente”, conclui.

Saúde de Lula

Roberto Kalil também foi questionado sobre o atual estado de saúde do presidente Lula, que passou por uma cirurgia em dezembro. De acordo com o médico, o chefe do Executivo está “totalmente liberado” para viagens e compromissos de seu cargo.

“Neste momento, o presidente se encontra liberado para qualquer atividade. Ele está totalmente liberado. O que ele teve não foi uma doença, foi um acidente. Página virada. Ele tá liberado pela equipe médica para seguir a vida dele normal. Sem nenhuma restrição”, explicou.

Lula está cumprindo sua viagem mais longa desde o procedimento, com passagens por Tóquio, no Japão, e Hanói, no Vietnã. Ele retorna ao Brasil no sábado (29).

Ao recordar o incidente, ele disse: “Primeiramente, foi uma surpresa porque ninguém esperava esse sangramento. (…) Optamos por transferir para São Paulo com autorização dele [Lula] e da dona Janja”.

O médico ressaltou que Lula o pediu para que todos os procedimentos fossem informados publicamente por Kalil. O cardiologista também falou sobre a possibilidade do político se candidatar novamente nas eleições de 2026.

“Ele tem todas as condições de disputar uma eleição e exercer o cargo. (…) Do ponto de vista médico, os exames dele são normais e ele é um paciente que se cuida e faz exercício. O presidente nunca deixou de fazer exercício, ele acorda de madrugada para correr e andar de esteira”, completou.

Fake news e IA

Roberto Kalil ainda debateu durante a entrevista sobre as fake news na Medicina e a IA (inteligência artificial).

“O grande problema das fake news da saúde é que as fake news mata e o combate não pode ser simplista. 50% das fake news da saúde os usuários não checam e 70% viralizam”, destacou.

Ele assegurou, no entanto, que o Conselho Federal de Medicina combate as falsas informações com rigor.

Quanto à IA, Kalil disse que a tecnologia “nunca irá substituir um médico”. Embora tenha ressaltado que a medicina digital salvou milhares de vida na pandemia, por exemplo, o médico destacou que os robôs vieram apenas para ajudar.

“O dia que o médico não existir, não existe Medicina. Um robô não tem a mínima capacidade de examinar como um médico. No dia que isso acontecer, a Medicina acaba”.

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