O dia 28 de setembro de 1971 entrou para sempre na história de Sena Madureira de maneira fatídica. Foi nesta data que o município registrou o maior acidente aéreo de todos os tempos no Estado.
Poucos minutos após a decolagem, o avião DC3, da empresa Cruzeiro do Sul, apresentou problemas no motor, bateu em uma árvore e caiu na região da comunidade Boca do Caeté, que fica a poucos minutos do centro de Sena Madureira. Com a queda, o avião explodiu e todos os seus ocupantes morreram carbonizados.
Dentre as vítimas estava o Bispo Dom Giocundo Maria Grotti, que chefiava a Diocese de Rio Branco. Italiano de origem, ele se encontrava no Acre em substituição a Fontenele de Castro.
Ao todo, segundo conta a história, foram 33 mortos, entre passageiros e tripulantes.
O ex-presidente do Sindicato dos Servidores Municipais (Sindissem), Antônio Furtado Davila, tinha 17 anos à época dos fatos.
“Me lembro bem que ao chegarmos lá não deu pra se aproximar porque o fogo estava com quase 2 metros de altura. Os corpos foram resgatados em caixas de madeira. Um dia antes da tragédia, o Bispo Dom Giocundo tinha ministrado aula para a nossa turma”, relembrou.
No local da queda, ainda existem artefatos do avião mesmo após mais de meio século do ocorrido.
Habitualmente, todos os anos a Igreja católica de Sena Madureira realiza uma Missa no local em homenagem às vítimas.
Naquela época, as viagens feitas para Rio Branco ocorriam comumente de avião já que a BR-364 não oferecia condições de trafegabilidade.
No acidente, morreram as seguintes pessoas, incluindo a tripulação:
Francisco Pedroso da Silva; Orlando Vieira da Mota; Valeria Maria de Oliveira; Bárbara Heliodora de Lima Bezerra; Jecineide Braña; Bispo Dom Giocondo Maria Grott; Miguel Silva; Pedro Vitor Feitosa; Arquimedes Rodrigues da Conceição; Raimundo Vieira da Costa; Milton Quadreni; Jair Martins Marque; Aymar Pallera de Albuquerque; Luiz Carlos Ramos; Lidia Duarte Magalhães; Silverio Nazaré; Maria Ermengada Dias; José Luiz Farias dos Santos; Osvaldo Dilson Magalhães; José das Chagas Pereira; Pantaleão Nicácio da Silva.
A chamada “janela partidária” – período de um mês em que parlamentares podem trocar de partido para concorrer às eleições municipais de outubro sem perder o mandato – foi aproveitada por nada menos que dois terços dos vereadores de Xapuri.
Os que permaneceram em seus partidos foram os petistas José Maria Miranda e Alarice Botelho, única mulher na Câmara Municipal, e Alcemir Teodózio, do União Brasil.
Os outros seis parlamentares-mirins trocaram de casa. Eriberto Mota, que era do PSB, foi para o PP. Menudo, que era do PSD, também mudou para o Progressistas, assim como o vereador Kaíco, que era do União Brasil. DIM, que era do PSB, foi para o Republicanos. Ronaldo Ferraz, que era do MDB, foi para o PSDB.
Um caso um pouco diferente foi o do vereador Clemilton Lima, que era do União Brasil desde a fusão entre Dem e o PSL, havia saído para o PP, e agora retornou para o UB – ele é do tempo em que o Dem ainda era o PFL.
Em 6 de outubro, os eleitores vão às urnas em 5.568 municípios do país, para eleger novos prefeitos e vereadores. Em Xapuri, três grupos políticos liderados por PT, PP e União Brasil se movimentam para a disputa pela prefeitura.
Nos últimos dias, uma série de invasões a propriedades rurais em diversos estados do Brasil têm causado preocupação e revolta entre os produtores agrícolas e suas respectivas associações. Em resposta a esses eventos, a Associação Brasileira dos Produtores de Soja (Aprosoja Brasil) emitiu uma nota em seu site oficial reiterando que a invasão de propriedade privada é crime e representa um retrocesso ao Estado Democrático de Direito.
“Imagine ter a sua propriedade privada invadida por terceiros, ter prejuízos materiais, perder tempo e dinheiro e não ter a garantia de que vai poder voltar a produzir para recuperar seus investimentos. Este cenário seria inadmissível em qualquer democracia”, destaca a nota da Aprosoja Brasil.
Durante o mês de abril, foram registradas invasões em 24 propriedades rurais em diferentes estados brasileiros, incluindo o Distrito Federal. A Aprosoja Brasil expressa seu repúdio a tais ações e solicita às autoridades competentes que ajam para combater esse tipo de crime em todo o território nacional, punindo os responsáveis conforme a lei.
A entidade também manifesta solidariedade aos produtores rurais, seus familiares e colaboradores, reconhecendo o papel fundamental que desempenham na produção de alimentos essenciais para o país e para o mundo.
É importante ressaltar que as invasões não se limitaram apenas a propriedades rurais, mas também ocorreram em instituições como o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) em Santa Catarina, além de marchas e acampamentos em diferentes regiões do país.
As ações são atribuídas ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), que emitiu uma carta explicando suas motivações. O MST afirma que luta pela reforma agrária e pela democratização do acesso à terra, argumentando que o governo federal deve cumprir o artigo 184 da Constituição Federal, desapropriando latifúndios improdutivos e assentando famílias que desejam trabalhar e produzir alimentos.
As invasões ocorrem em meio ao lançamento de um programa para reforma agrária pelo governo, coincidindo com a denominada “Jornada de Lutas em Defesa da Reforma Agrária do MST”.
Diante desse contexto, a Aprosoja Brasil enfatiza a importância do respeito à propriedade privada e do cumprimento da legislação vigente, reforçando seu compromisso com o Estado Democrático de Direito e com o desenvolvimento sustentável do setor agrícola brasileir
A prisão aconteceu durante uma abordagem de rotina da Polícia Federal, que atua na fronteira do Brasil com o Peru
Uma colombiana que estava transportando cerca de dois quilos de cocaína desde Bogotá, com destino à cidade de Porto Velho, em Rondônia, foi presa em flagrante nesta quarta-feira (17), em Epitaciolândia, no interior do Acre.
A prisão aconteceu durante uma abordagem de rotina da Polícia Federal, que atua na fronteira do Brasil com o Peru. Os agentes perceberam uma alteração nas malas que eram levadas pela viajante, na parte dos puxadores.
Ao serem revistadas, a droga foi encontrada. Ela foi levada para a delegacia e está à disposição da justiça.
“A Polícia Federal atua na região da fronteira com o Peru realizando diligências de patrulhamento fluvial e terrestre e barreiras em locais estratégicos, concentrando esforços no enfrentamento a crimes como o tráfico internacional de drogas praticados nas vias navegáveis e nas vias terrestres que conectam os rios da região”, diz um trecho da nota enviada pelo órgão.