fbpx
Conecte-se conosco

Geral

Funcionária pública descobre ter sido estuprada e agredida por um adolescente de 13 anos em Feijó

Publicado

em

Vítima estava em uma colônia de propriedade dela e do marido em Feijó, que havia saído para fazer compras. Suspeito aproveitou que ela ficou em casa dormindo, e a atacou. Ela tentou revidar e tirá-lo de cima dela, mas foi atingida por um soco e desmaiou. O marido a encontrou desacordada e despida.

Mulher fez relato através de uma rede social — Foto: Reprodução/Instagram

Em um desabafo na web, uma funcionária pública de 45 anos relata ter sido estuprada e agredida por um adolescente de 13 anos no município de Feijó, no interior do Acre. Por meio de uma rede social, ela relatou o caso e cobrou uma resposta das autoridades nessa segunda-feira (28).

Por meio da postagem, a mulher contou que estava em uma colônia de propriedade dela e do marido, na zona rural do município, no dia 31 de agosto. Ele precisou ir à cidade para comprar mantimentos e ela ficou em casa dormindo, pois havia tomado remédios.

Nesse dia, por volta de 14h30, o adolescente invadiu o quarto, subiu na mulher, que tentou se defender, foi agredida com um soco e acabou desmaiando. Ela conta que foi acordada pelo marido, que a encontrou desacordada, com a marca de um soco no olho, e com um controle de TV introduzido em seu órgão genital.

Ainda na publicação, ela ressalta que jamais imaginou que seria vítima de violência em um local onde costumava se sentir segura e amada.

“Acordei por um monstro em cima de mim, tirando minha roupa me espancando, tentei de todas as maneiras me defender, mas com um soco no olho não vi mais nada, Meu marido me encontrou desmaiada, despida e com controle de TV dentro de mim”, relatou.

Dois dias depois, o caso foi denunciado à delegacia de Polícia Civil do município, e a Polícia Militar está em busca do suspeito.

“Fizemos todos os procedimentos necessários, boletim de ocorrência, corpo de delito e encontraram I0 hematomas no meu corpo. Estou fazendo acompanhamento psicológico, mas mesmo assim tem sido dias escuros. Passei mais de um mês sem sair de casa devido às manchas roxas e com medo. Estou usando medicação forte e mesmo assim sempre tenho pesadelos com esse monstro”, acrescentou.
Marcas da violência

A produção da Rede Amazônica Acre entrou em contato com a vítima, que relatou indignação com a violência que sofreu. O objetivo dela com a postagem é de que este tipo de crime seja discutido e que o caso não seja esquecido.

“Estou tentando ser forte pelos meus filhos”, disse.

Segundo a mulher, ela reconheceu o criminoso, que é filho do caseiro da propriedade de seu cunhado, vizinha à dela. Ela desconfia que o rapaz tenha ouvido o barulho da moto de seu marido quando ele deixou a propriedade, e decidiu atacá-la.

“Quem mora em colônia tem o ouvido mais aflorado. Depois que aconteceu tudo, nós percebemos que ele escutou o barulho da moto chegando de longe, porque da nossa colônia pra colônia do meu cunhado, que é onde eles residem, é no máximo 20 minutos. E em outras situações, eu percebi ele me olhando tomando banho”, disse.

Igarapé Diabinho, em Feijó, que passa próximo à propriedade da família da vítima — Foto: Arquivo pessoal

A vítima lembra que o rapaz era do convívio da família, e que até costumava estar com eles quando tomavam banho no Igarapé Diabinho, que passa pela propriedade do cunhado. Nessas oportunidades ela notou olhares do jovem.

“Várias vezes ele ia à nossa Colônia e tomava banho de açude lá com a gente, mas ele sempre com um olhar um pouco malicioso”, lembrou.

Ela não esperava a repercussão do relato via rede social, que viralizou e recebeu diversos comentários. Agora, a vítima espera uma punição para o suspeito e tenta se reerguer.

“Eu fiz aquele relato, não sabia que ia repercutir tanto, de forma nenhuma. Eu só queria que chegasse ao MP [Ministério Público]. Eu queria que alguém fizesse algo por mim, algo pelas mulheres. Tem várias mulheres caladas, sofrendo. E eu tenho o apoio do meu marido, dos meus filhos. Se não fosse por eles, eu não sei como estaria agora. Eu passei um mês sem sair de casa, tinha medo. Comecei a sair devagarinho com eles”, contou.

A mulher, que tem quatro filhos, também relatou que, após o caso, a explicação que contou a eles foi de que havia sofrido uma queda. Os filhos ficaram na cidade naquele fim de semana, e ela mandou uma foto dos hematomas causados pela suposta queda.

No dia seguinte ao caso, um domingo, ela voltou para casa, e os filhos não acreditaram na justificativa. Foi então que o marido decidiu contar o que realmente havia acontecido.

“Eles choravam, eles me abraçavam. E eu não tinha coragem de contar o que tinha acontecido. Meu marido os chamou e contou. Causou uma revolta tremenda neles. Meu marido foi para a delegacia prestar depoimento e eles me levaram ao hospital, para fazer corpo de delito, conversar um pouco com o psicólogo, me aplicaram a medicação. Eu estava muito nervosa, porque eu estava segurando, pensando em passar a força para eles. Mas teve uma hora que eu não aguentei, eu desmoronei”, disse.
O que diz a polícia

O delegado Marcílio Laurentino, coordenador da Delegacia de Feijó, informou que o caso foi registrado na unidade e que todos os procedimentos foram feitos. O processo corre em segredo de Justiça.

Laurentino também informou que o Ministério Público também recebeu a denúncia feita pela vítima. Ele não informou se já foi emitido pedido de apreensão do menor suspeito, por conta do sigilo do caso.

“Agora é segredo de justiça, a gente não pode informar. Foi para o Ministério Público, o Ministério Público já deu o parecer e está com o Poder Judiciário para tomar uma decisão. A parte da Polícia Civil foi toda feita dentro do prazo”, disse.

Comentários

Continue lendo

Geral

Escola de Arte e Cultura Beija-Flor promove cursos gratuitos de música e dança para todos os públicos

Publicado

em

Por Dry Alves, assessoria de comunicação 
A Escola de Arte e Cultura Beija-Flor, em parceria com o Ministério da Cultura (MinC) e a Fundação Municipal de Cultura Garibaldi Brasil (FGB), está com inscrições abertas para três cursos, são eles: Canto e Violão, Quadrilha Junina e Forró e Dança de Salão. Com aulas práticas e espaços culturais da capital acreana, a escola oferece uma oportunidade única para jovens e adultos que amam arte e cultura.
Curso de Canto e Violão
Para quem deseja explorar o mundo da música, o curso de Canto e Violão, com o professor Saulo Olímpio, é uma excelente porta de entrada. As aulas acontecem todas as segundas, quartas e sextas-feiras no Centro Cultural Thaumaturgo Filho, das 8h às 10h, e são voltadas tanto para iniciantes quanto para aqueles que querem aperfeiçoar suas habilidades no violão.
Curso de Quadrilha Junina
Já os apaixonados por festas juninas podem reviver essa tradição no Curso de Quadrilha Junina. Com aulas no Seringal Capitão Ciríaco, com o professor Frank Costa, todas as terças, quartas e quintas-feiras, das 17h30 às 19h30, o curso é um convite para resgatar os passos típicos e a animação das danças tradicionais juninas.
Curso de Forró e Dança de Salão
Para quem gosta de dançar e quer aprimorar os passos no ritmo do forró e da dança de salão, o Centro Cultural Neném Sombra será o palco para essas aulas, também às terças, quartas e quintas-feiras, das 8h às 10h, com o professor Bismarck Moura. Este curso promete proporcionar momentos de alegria e descontração, com o instrutor que guiará os alunos pelos ritmos contagiantes dessas danças.
Para Romário Feitosa, diretor da Escola de Arte e Cultura Beija-Flor e presidente da Cia Cata-ventos de Cultura, esses cursos são uma forma de democratizar o acesso à arte e à cultura para a população de Rio Branco. “Valorizando as tradições culturais e promovendo o desenvolvimento de habilidades artísticas. Nosso objetivo é criar oportunidades para que jovens e adultos possam expressar-se através da música e da dança, fortalecendo a identidade cultural da nossa região e incentivando o engajamento comunitário nos espaços culturais da cidade”.
As inscrições para os cursos já estão abertas, e as vagas são limitadas. Para garantir a sua, acesse o site da Cia Cata-Ventos: https://www.ciacataventos.org/.

Comentários

Continue lendo

Geral

Seis detentos fogem do Complexo Penitenciário de Rio Branco

Publicado

em

Os detentos conseguiram fugir após quebrar uma parede. A instituição afirma ainda que está em busca dos fugitivos, mas não menciona se haverá abertura de investigação para apurar a fuga

A instituição afirma ainda que está em busca dos fugitivos, mas não menciona se haverá abertura de investigação para apurar a fuga.

O Instituto de Administração Penitenciária do Acre (IAPEN) divulgou os nomes e as fotos do seis detentos que fugiram na madrugada desta segunda-feira, 4, do pavilhão B da Unidade de Regime Provisório do Complexo Penitenciário de Rio Branco.

Conforme o IAPEN, os detentos conseguiram fugir após quebrar uma parede. A instituição afirma ainda que está em busca dos fugitivos, mas não menciona se haverá abertura de investigação para apurar a fuga.

O Complexo Penitenciário de Rio Branco é o maior do estado e tem cerca de 3.208 presos homens, segundo o Iapen-AC. O sistema carcerário estadual conta com os presídios Feminino, Unidade de Regime Fechado (URF), de onde os presos fugiram, além da Unidade de Recolhimento Provisório (URP) e presídio de segurança máxima Antônio Amaro Alves.

Leia abaixo a nota:

O governo do Acre, por meio do Instituto de Administração Penitenciária (Iapen), informa a fuga de seis presos na madrugada desta segunda-feira, 4.

Os fugitivos estavam no pavilhão B da Unidade de Regime Provisório do Complexo Penitenciário de Rio Branco e quebraram a estrutura da parede para empreender fuga.

Estão foragidos:

– Altevir de Araujo da Silva;

– Talisson de Souza Gama;

– Francisco Barbosa de Souza;

– Leandro Nunes de Moura;

– Ítalo de Andrade Lima e

– Ramisses da Silva Feitosa.

No momento, a Polícia Penal está em busca dos fugitivos.

Marcos Frank Costa
Presidente do Instituto de Administração Penitenciária

Comentários

Continue lendo

Geral

Segurança diz que Acre reduziu 19% nas mortes violentas intencionais

Publicado

em

Os homicídios caíram de 83 para 61, correspondendo a uma redução de 26,51%. Os feminicídios na capital diminuíram de 4 para 3, enquanto os latrocínios não foram registrados em 2024, representando uma redução de 100%.

Secretaria de Segurança do Acre registra redução de 19% nas mortes violentas intencionais. Foto: Dhárcules Pinheiro/Sejusp

A Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública do Acre (Sejusp) garante que o Acre apreentou uma significativa redução nas mortes violentas intencionais, no período de 1º de janeiro a 30 de outubro, com uma diminuição de 19,21% em comparação ao mesmo período do ano anterior. Em 2023 foram registrados 177 casos, enquanto nos dez primeiros meses deste ano, esse número caiu para 143. Na capital, Rio Branco, a redução foi ainda mais acentuada, chegando a quase 28%, com 67 mortes violentas intencionais até outubro, em relação às 93 do ano anterior.

O secretário de Segurança do Acre, coronel José Américo Gaia, destacou a importância das ações implementadas ao longo desse período. Foto: Dhárcules Pinheiro/Sejusp

O secretário de Segurança do Acre, coronel José Américo Gaia, destacou a importância das ações implementadas ao longo desse período. “Estamos comprometidos em garantir a segurança da população acreana. A redução nos índices de violência é resultado do trabalho conjunto entre as forças de segurança e a comunidade. Seguiremos firmes em nossa missão de combater a criminalidade”, afirmou o secretário.

O diretor operacional da Sejusp, coronel Atahualpa Ribera, também comentou os números positivos. “A diminuição dos homicídios, feminicídios e latrocínios demonstra que nossas estratégias estão surtindo efeito. Em 2024, registramos 154 homicídios, uma queda de 18,18% em relação a 2023, além de uma redução significativa nos feminicídios, que passaram de 9 para 7, representando uma queda de 22,22%”, destacou o coronel.

Os dados mostram que os latrocínios também tiveram uma queda expressiva, com apenas um caso registrado até o mês de outubro no Acre, uma redução de 66,67%. Em Rio Branco, os números são ainda mais impressionantes. Os homicídios caíram de 83 para 61, correspondendo a uma redução de 26,51%. Os feminicídios na capital diminuíram de 4 para 3, enquanto os latrocínios não foram registrados em 2024, representando uma redução de 100%.

Os dados mostram que os latrocínios também tiveram uma queda expressiva, com apenas um caso registrado em 2024, uma redução de 66,67%. Foto: Dhárcules Pinheiro/ Asscom Sejusp

O secretário de Segurança ressaltou, ainda, que a proximidade com a comunidade e a intensificação das ações de policiamento têm sido fundamentais para essa queda nos índices de violência, reforçando que esses dados refletem um esforço contínuo em prol da segurança pública e da redução da violência no estado, proporcionando um ambiente mais seguro para a população. “Continuaremos a trabalhar arduamente, buscando parcerias e implementando novas medidas para garantir a segurança de todos os cidadãos do Acre”, concluiu.

O diretor operacional da Sejusp, coronel Atahualpa Ribera, disse que a diminuição dos homicídios, feminicídios e latrocínios demonstra que as estratégias estão surtindo efeito. Foto: Dhárcules Pinheiro/ Asscom Sejusp

Comentários

Continue lendo