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Acre

Fechada para reforma há mais de 2 anos, casa de Chico Mendes deve reabrir após obra de R$ 118 mil

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Reabertura do espaço histórico está marcada para 27 de junho, às 14h. Mesa, guarda-roupa e cama foram danificados durante cheia e podem ser substituídos por réplicas, segundo Iphan.

 G1

Após mais de dois anos fechada, casa de Chico Mendes deve reabrir em 27 de junho, segundo Iphan (Foto: Caio Fulgêncio/G1)

Fechada há mais de dois anos, a casa onde morou e morreu o líder seringueiro Chico Mendes deve reabrir em 27 de junho às 14h, segundo o Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). O centro histórico que fica no município de Xapuri, no interior do Acre, foi fechado para revitalização após ser tomado pelas águas do Rio Acre em fevereiro de 2015.

Ao G1, a chefe da Divisão Técnica do Iphan, Andréia Baia, diz que o projeto de restauração já estava em planejamento desde 2014, mas, após a cheia do rio, precisou passar por modificações. Durante a obra, segundo ela, houve a ancoragem de todos os pilares de sustentação da casa e canalização das águas pluviais para escoamento em caso de uma nova cheia.

Todas as paredes foram substituídas ou restauradas com exceção da parede que fica junto a porta da cozinha onde há as marcas de sangue do seringueiro morto em 22 de dezembro de 1988. A cerca ao redor da casa também foi pintada.

“Foi detectado que a terra aqui no Acre é muito fácil de ceder o barro iria encharcar demais e o barranco, onde fica a casa, poderia quebrar, por isso a importância tão grande dessa obra”, diz.

Casa do seringueiro ficou submersa durante cheia histórica em Xapuri, interior do Acre (Foto: Foto: Luiza Melo/Arquivo Pessoal)

Inicialmente, a casa deve ficar aberta de segunda a sexta-feira, de 8h às 18h, e aos sábados somente no período da manhã. Mas, o horário pode ser modificado devido ao número de turistas que visita o local durante os finais de semana. Um grupo de monitores vai ser capacitado para atender o público.

“Pode ser que a casa feche algum dia da semana para abrir durante todo o fim de semana. As expectativas são as melhores e estamos ansiosos para devolver esse espaço tão importante para a comunidade acreana e também internacional”, destaca.

Objetos perdidos

Com a reabertura, os objetos pessoais de Chico Mendes que foram guardados no Museu do Xapuri retornam para a casa. Porém, com a enchente, muitos dos objetos ficaram danificados. Segundo Andreia, a cama, o guarda-roupa e a mesa podem ter que serem substituídos por réplicas devido ao grau de degradação.

“O guarda-roupas praticamente derreteu e a cama desmontou. Ainda estamos estudando se vamos restaurar ou substituir. São móveis muito singelos, então até mesmo para achar um restaurador é complicado”, lamenta.

Mobília da casa de Chico Mendes foi guardada no Museu do Xapuri durante a cheia do Rio Acre (Foto: Caio Fulgêncio/G1)

O Iphan também trabalha com a possibilidade de inserir novos objetos na exposição que foram guardados após o fechamento do Centro de Memória Chico Mendes. Andréia diz que já entraram em contato com a família que mostrou interesse em voltar a exibir a roupa que o seringueiro usava quando foi assassinado e o único terno que ele tinha e usou em premiações.

“A viúva tem interesse que isso fique exposto, mas hoje não há outro espaço em Xapuri. A casa, hoje em dia, reproduz o cotidiano de vida e a cena da morte do Chico Mendes, basicamente. Então, estudamos a inserção desses objetos sem alterar demais essa disposição que já existe”, destaca.

Centro de Memórias Chico mendes também foi atingido pelas águas do Rio Acre em Xapuri e foi fechado (Foto: Aline Nascimento/G1 e Quésia Melo/GE)

Cheia histórica em Xapuri

A terra natal do líder seringueiro Chico Mendes, Xapuri, viveu nos primeiros meses de 2015 uma enchente histórica. As águas atingiram a paróquia de São Sebastião, na Rua Benjamin Constant, no Centro, tida como referência. Segundo a Defesa Civil, somente em 1978, ano em que ainda não havia medição do nível do Rio Acre, a água chegou na escadaria da igreja.

A cheia de 2015 atingiu mais de 470 pessoas diretamente, segundo dados da Defesa Civil. A prefeitura de Xapuri chegou a decretar estado de emergência. As águas também inundaram o Hospital Epaminondas Jácome e os atendimentos tiveram de ser transferidos para a Unidade Básica de Saúde José Fadulo, no bairro Pantanal.

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TJAC realiza atividade em alusão ao Dia Nacional dos Povos Indígenas

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Ação teve a finalidade de  reconhecer e valorizar a importância das culturas indígenas na sociedade

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Acre

População cobra mais investimentos na segurança, durante audiência pública realizada pela ALEAC no Juruá

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A audiência pública realizada pela Assembleia Legislativa do Acre, nesta sexta feira,19, em Cruzeiro do Sul, para debater a segurança nas cinco cidades da regional do Juruá, Mâncio Lima , Rodrigues Alves, Porto Walter e Marechal Thaumaturgo, teve grande participação de autoridades e representantes da sociedade civil organizada.
O evento aconteceu na Associação Comercial e foi presidido pelo deputado Pedro Longo (PDT), vice-presidente da ALEAC e proponente do encontro.
O presidente da ALEAC, Luiz Gonzaga e o primeiro secretário Nicolau Júnior, informaram na abertura dos debates, que a audiência foi transferida de Rio Branco para Cruzeiro do Sul, para oportunizar um amplo debate sobre um dos temas que mais afeta quem mora na regional.

Antes do início dos trabalhos, o governo do estado, por meio da Secretaria de Segurança Pública, assinou com a prefeitura, um termo de cooperação técnico-financeira, para a realização de um curso profissionalizante de atendente de serviços emergenciais para a formação de 110 jovens que irão atuar no atendimento telefônico de ocorrências policiais.
Depois das falas das autoridades, a palavra foi aberta aos convidados. Um dos discursos mais contundentes foi do comerciante Jesus da Rocha. Ele denunciou a falta de policiamento ostensivo nos comércios e narrou um fato que lhe casou um grande prejuízo financeiro.

“Meses atrás, arrombaram meu depósito e levaram R$ 50 mil de mercadorias. Meu comércio fica na frente do Quartel da Polícia Militar, na frente mesmo. Apenas uma rua separa os dois prédios. Até hoje estou esperando a visita de um policial militar ou civil para darem uma resposta. Até 10 anos atrás, se um ladrão roubasse uma galinha, era logo preso e todo mundo sabia quem foi. Hoje roubam nosso patrimônio e ninguém faz nada”, desabafou.

Na mesma linha de raciocínio o delegado da Polícia Federal, Edmilson Cavalcante, pontuou outro grave problema: a cobrança de taxas imposta aos comerciantes por organizações criminosas. O policial disse que no Juruá as pessoas sabem o nome, conhecem quem vai receber a taxa, e o poder público não faz nada para combater.

Em resposta ao problema pontuado pelo delgado da PF, o diretor geral de Polícia Civil, Henrique Maciel, sugeriu a criação de um serviço de denúncia anônima para esses casos e falou que a problemática não é exclusivo do Juruá, acontece no Acre e em todos os estados brasileiros, asseverou.
Estiveram na audiência a governadora em exercício, Mailza Assis, os deputados Clodoaldo Rodrigues, Maria Antônia e Edvaldo Magalhães, a defensora pública geral Simone Santiago, o comandante geral da PLAC, coronel Luciano Dias, o prefeito de Cruzeiro do Sul, Zequinha Lima, o delegado da Polícia Federal Edmilson Cavalcante, o juiz de direito Marcos Rafael, o presidente em exercício da Associação Comercial do Juruá, Assen Cameli, vereadores, presidentes de sindicatos, associações e outros convidados.

SEJUSP anuncia retorno do 190 e aeronave fixa no Juruá

O secretário de Segurança Pública, José Américo Gaya, anunciou, para Cruzeiro do Sul, o retorno do serviço de atendimento de ocorrências da Policia Militar, o 190, que hoje funciona em Rio Branco. Todas as ocorrências geradas na região, são direcionadas para a capital. Segundo Gaya, no prazo máximo de 30 dias, o serviço já estará funcionando na cidade. Cruzeiro do Sul também vai receber uma base aérea do CIOPAER, que vai fixar uma aeronave para atender ocorrências emergenciais.

Deputado Clodoaldo cobra instalação de câmeras na zona rural

Policial civil de carreira e morador da zona rural de Cruzeiro do Sul, o deputado estadual Clodoaldo Rodrigues (Republicanos) cobrou a instalação de câmeras de monitoramento nas comunidades rurais do entorno de Cruzeiro do Sul. O parlamentar disse que o ideal seria a presença constante do policiamento ostensivo, mas disse entender a dificuldade da Polícia Militar em disponibilizar o patrulhamento por conta do reduzido efetivo.
“Eu sou morador da zona rural, as câmeras são importantes para inibir a ação dos criminosos. Nós precisamos da presença das Forças de Segurança nessas comunidades. A população é importante para ajudar a polícia denunciando os delitos. Mas enquanto essas câmeras não chegam, a presença da polícia vai ajudar muito. Precisamos resgatar a credibilidade da polícia junto a população. Parabéns a ALEAC pela iniciativa e vamos juntos combater a criminalidade”, disse.

O QUE ELES DISSERAM

Maria Antônia – deputada estadual

“Realmente é um prazer participar de uma audiência pública dessas. É lamentável viver na situação que vivemos. Quem está aqui nessa plateia eu creio que já passou por motivos de violência, ou alguém da família. Eu nasci em Brasíleia, mas, aos 22 anos vim para essa terra que me acolheu. Tempos atrás minha vizinha foi amarrada por bandidos dentro de casa e levaram a caminhonete dela para Cobija. Levaram junto com eles minha sobrinha. Hoje agradeço a Deus porque nada aconteceu com ela. Isso foi muito traumático para nossa família, isso nunca sai da cabeça da gente. Então como eu falei é lamentável a situação em que está a criminalidade em nosso estado”.

Luiz Gonzaga – presidente da ALEAC

“É um momento que a gente busca soluções para o setor aqui em Cruzeiro do Sul. É uma alegria porque já estamos vendo algumas demandas sendo atendidas. Eu vejo as Forças de Segurança aqui presentes, isso é sinal do compromisso do governo para solucionar os problemas da segurança pública aqui e nos demais municípios. O governo cumpre sua parte e a ALEAC cumpre abrir o canal de voz da sociedade por meio dessa audiência. O que queremos é o melhor para nossa sociedade”

Nicolau Júnior – primeiro secretário da ALEAC

“Queremos trazer resultados aqui pro Juruá. Essa notícia da volta do 190 é muito importante. Temos que estar unidos para enfrentar o problema. A Aleac é um braço da população e tudo que estiver ao nosso alcance, vamos realizar. O governo chamou mais de oitocentos agentes de segurança o que fortaleceu as forças. O que a população quer ver é a polícia nas ruas. Vamos continuar com muita responsabilidade fazendo nosso trabalho, de ouvidos bem abertos para os clamores da população”.

Marcos Rafael- Juíz títular da 1ª Vara Criminal de CZS

“É importante que o Poder Judiciário esteja aqui para ouvir a população, porque não existe judiciário separado da sociedade. Fico feliz em ver que está sendo feito um trabalho com as pessoas em situação de rua. Agradeço o convite e me coloco à disposição. E dizer que estamos de portas abertas para aquilo que o judiciário puder colaborar”.

Mailza Assis – governadora em exercício

“Não será numa audiência pública que vamos resolver tudo. Mas todos estamos trabalhando, e trabalhando muito. Não vamos nos calar, deixar passar um momento de cobrar. A população pode colaborar de forma anônima. Cabe ao governo do estado garantir a estrutura do que foi cobrada aqui. Conseguimos equipar as Forças de Segurança e isso precisa ser devolvido à população”.

Edvaldo Magalhães – deputado estadual

“Eu sou defensor do fortalecimento da Segurança Pública. Hoje assinaram um convênio para treinar pessoas para o 190. Quanto tempo faz que esse serviço saiu daqui? A pessoa quando liga pra lá e diz onde mora, ela quer ouvir uma pessoa que conheça a realidade daqui. O estado precisa avançar para vencer essa guerra contra o crime organizado”.

Texto: Jairo Barbosa

Fotos: Ismael Medeiros

Fonte: Assembleia Legislativa do AC

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MPAC participa de reunião da Rede de Ouvidorias do Ministério Público

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O procurador-geral de Justiça do Ministério Público do Estado do Acre (MPAC), Danilo Lovisaro do Nascimento, participou nesta quinta-feira, 18, da primeira reunião ordinária de 2024 da Rede de Ouvidorias do Ministério Público.

A reunião, realizada no plenário do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), foi o primeiro encontro da rede na gestão da atual ouvidora nacional, conselheira Ivana Cei, e contou com a participação presencial e remota dos ouvidores-gerais dos MPs, dos procuradores-gerais de Justiça e dos conselheiros do CNMP. Representando a Ouvidoria-Geral do MPAC, esteve presente o ouvidor-geral substituto, promotor de Justiça Romeu Cordeiro.

Na ocasião, foram tratados assuntos estratégicos para a atuação da Rede de Ouvidorias neste ano, entre os quais a apresentação e discussão do Plano de Gestão para 2024; da estratégia de atuação das Ouvidorias nas Eleições de 2024, a partir da experiência das Eleições de 2022; e das proposições do Conselho Nacional dos Ouvidores do Ministério Público (CNOMP).

A ouvidora nacional e conselheira do CNMP apresentou a proposta de atuação da Ouvidoria Nacional, correspondente ao período de março de 2024 a abril de 2025, com o objetivo de debater as ações apresentadas e ouvir contribuições dos participantes, respeitando suas experiências e o diálogo com o sistema de ouvidorias do MP.

Ivana Cei também anunciou, na reunião, a apresentação do plano de trabalho do Sebrae relativo ao protocolo de intenções que foi assinado no ano passado com o CNMP, para promover ações de prevenção e combate à violência contra a mulher. O plano foi apresentado pela diretora nacional de Finanças do Sebrae, Margarete de Castro Coelho.

Além do procurador-geral de Justiça e do ouvidor-geral substituto, pelo MPAC também esteve presente o procurador-geral adjunto para Assuntos Jurídicos, Celso Jerônimo de Souza.

Com informações do CNMP
Fotos: Sergio Almeida (Secom/CNMP)

Fonte: Ministério Publico – AC

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