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Falso médico estaria usando registro de outro profissional, no interior do Acre

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O rapaz nega as acusações e disse a reportagem que seus advogados já estão cuidando do caso

Emanuel à esquerda estaria utilizando registo do Tayron Ismael /Foto: reprodução

SAIMO MARTINS DO CONTILNET

O assunto mais comentado no município de Sena Madureira, interior do Acre, desde a última terça-feira (19), foi a descoberta de um suposto falso médico que estaria atuando de maneira ilegal em uma unidade de saúde da região.

Conforme relatos repassados a reportagem, o indivíduo atende pelo nome de Emanuel Júnior, que usa o nome de um terapeuta, identificado como Tayron Ismael Oliveira da Silva, devidamente registrado no Conselho Regional de Medicina do Acre (CRM-AC) e atualmente reside em uma cidade na Bolívia.

Segundo informações de uma denunciante, Júnior se passava por Ismael no município há cerca de cinco meses. Ele atendia no Centro de Atenção Psicossocial (CAPS), localizado no Centro da cidade. No entanto, ela diz que a situação do falso médico começou a se complicar quando uma mulher chegou ao CAPS e, imediatamente reconheceu o indivíduo que de pronto, se negou, alegando que não era quem ela estava insinuando.

Com medo de ser descoberto, ele pediu a coordenadora do local que retirasse a mulher da unidade. Após a suspeita de que ele estaria sendo investigado pela polícia, Emanuel teria saído da cidade para não ser preso em flagrante no exercício ilegal da função. Todavia, informações dão conta de que Júnior é estudante de medicina, mas, ainda sem formação, não possui registro profissional.

Secretaria Municipal de Sena diz ter enviado ofício ao CRM-AC

A reportagem entrou em contato com o secretário municipal de saúde do município, Daniel Herculano, ele disse que após tomar conhecimento das denúncias, encaminhou um ofício ao CRM-AC, solicitando informações completas sobre o caso. Ele disse também que o falso profissional procurou a secretaria pedindo afastamento da função para resolver problemas particulares. “Ele veio segunda-feira e pediu para ir à Rio Branco. Diante disso, solicitei informações ao CRM-AC, mas, não obtive resposta ainda”, ressaltou.

Daniel relatou que o suposto médico entregou na secretaria todas as documentações necessárias, porém, no nome de Tayron Ismael. “Eu tenho uma pasta funcional, com identidade, CPF, CRM, em nome de Tayron”, salientou o gestor.

Questionado quanto a imagem mostradas por meio do aplicativo Whatsapp, o gestor confirmou que a pessoa que atua no município é de fato, o suposto Emanuel Júnior, porém, ele não confirma o nome, haja vista que a informação quanto ao nome não é oficial. “Esse Emanuel eu não conheço”, afirmou.

O que diz o CRM-AC sobre o caso

Após tomar conhecimento das denúncias, a assessoria de comunicação do Conselho Regional de Medicina do Acre, falou que Tayron Ismael Oliveira da Silva tem o registro legal para atuar na profissão.

Entretanto, ao ser mostrado  imagem do suposto profissional que estava atuando na unidade de Sena Madureira, ele contou que irá analisar no sistema. A assessoria disse também que “vou enviar pro pessoal do CRM, para saber se recebemos alguma denúncia relacionada a isso”, explicou.

A reportagem tentou contato com os dois envolvidos na reportagem, para ouvir suas versões, no entanto, apenas o suposto médico respondeu  nossa equipe, na ocasião ele negou as informações. “Não procede, já estou com advogado tomando todas as medidas, logo logo se resolverá”, declarou com exclusividade

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Vídeo: Alvo da Operação “Portas Abertas” tem habeas corpus negado

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O policial penal Romilson da Silva, foi preso no dia cinco deste mês, em Rio Branco. O agente de segurança pública, foi um dos alvos da Operação Portas Abertas, deflagrada pela Policia Civil.

A ação policial investiga uma possível facilitação de agentes públicos, na rebelião que deixou cinco mortos, em julho do ano passado, no presídio de Segurança Máxima Antônio Amaro Alves.

Quase três semanas após a operação da operação. A defesa do policial penal ingressou com a liminar de um habeas corpus.

No recurso, o advogado alegou que não há justificativa para a decretação da prisão preventiva e destacou que o Romilson, tem condições pessoais favoráveis, como bons antecedentes e residência fixa.

Mas na decisão, que negou o pedido, o desembargador Francisco Djalma disse, que a concessão de medida liminar em sede de habeas corpus, só é admitida em caráter excepcional, quando houve flagrante ilegalidade ou abuso de poder.

Ele disse também, que o juiz de primeiro grau, justificou a prisão do policial penal para a garantia da ordem pública.

Ainda na operação deflagrada no dia cinco deste mês, outros quatro policiais penais foram afastados das funções por 90 dias.  O inquérito do caso, ainda não foi finalizado.

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OPERAÇÃO PF PF deflagra operação contra o abuso sexual infantojuvenil no Acre

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A Polícia Federal deflagrou, nesta quarta-feira (24/4), a Operação Videochamada, que visa combater a produção, o compartilhamento e o armazenamento de conteúdo de abuso sexual infantojuvenil.

Participaram da ação seis policiais federais, que deram cumprimento a um mandado de busca e apreensão, expedido pela 2ª Vara da Infância e Juventude da Comarca de Rio Branco/AC.

Os policiais objetivam encontrar elementos probatórios que ratifiquem a participação do investigado nos fatos em apuração, o que poderá resultar em novas diligências e na identificação de outros envolvidos na prática criminosa.

A investigação teve início em dezembro de 2023 a partir de notícia de crime encaminhada à Polícia Federal.

Se confirmada as hipóteses criminais, o investigado poderá responder pelos delitos de produção, compartilhamento e armazenamento de conteúdo pornográfico infantojuvenil, cujas penas, somadas, podem chegar a 18 anos de reclusão.

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Acre avança na imunização infantil e reduz taxa de crianças sem vacina contra a pólio, aponta Unicef

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Imunização tem avançado no estado, e taxa de crianças não vacinadas caiu. Foto: Junior Aguiar/Sesacre

Um levantamento analisado pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), com base em dados do Ministério da Saúde, revela que o Acre conseguiu retomar os avanços na imunização infantil. O diagnóstico foi publicado nesta terça-feira, 23, em coletiva de imprensa online.

Os dados foram resultado do cruzamento do número de crianças nascidas vivas e o número de primeiras doses das vacinas contra pólio aplicadas no mesmo ano. Ações de fortalecimento junto aos municípios têm contribuído neste novo momento.

No Acre, em 2022, nasceram 14.483 crianças e foram aplicadas 13.140 primeiras doses da pólio (VIP) – o que significa que 1.343 crianças podem não ter recebido a primeira dose contra a doença naquele ano. Já em 2023, esse dado melhorou. Nasceram 13.659 crianças no Acre e foram aplicadas 12.954 primeiras doses da pólio injetável – o que significa que 705 crianças podem não ter sido vacinadas.

A coordenadora estadual do Programa Nacional de Imunização (PNI), Renata Quiles, revela que houve um estudo para entender o cenário no estado e tentar reverter esses indicadores.

“O primeiro passo foi entender as variáveis que estavam contribuindo para baixas coberturas vacinais, e nós identificamos que é multifatorial. Além da hesitação da população, que tem vacinado seus filhos tardiamente. Elas [as vacinas tardias] não são contabilizadas para cobertura vacinal. Elas são contabilizadas somente até 11 meses e 29 dias. E, como a nossa população tem vacinado cada vez mais em atraso seus filhos, a gente tem um alto número de doses aplicadas, porém não é a melhor proteção que a gente está ofertando para as crianças, uma vez que um esquema vacinal completo atrasado não tem a mesma resposta imunológica”, explica.

PNI tem feito a capacitação em todos os municípios para chegar mais perto da comunidade. Foto: Arquivo/PNI

Parceria com os municípios

Renata ainda explica que a equipe do PNI tem feito revisão de fichas de forma sistemática. “Nossa equipe vai aos municípios e faz a revisão das fichas e ajuda o município na digitação dessas informações.”

Nessas visitas são feitos treinamentos com as equipes, o que facilitou a formação de multiplicadores, sendo descentralizado esse serviço apenas da capital e chegando às cidades do interior do estado.

“A gente investe esse tempo com os profissionais, com o objetivo de homogeneizar as informações e a prática de vacinação entre os profissionais de cada município. Além disso, o estado também tem participado de campanhas de vacinação e mutirões”, ressaltou ao lembrar que a capital conta também com o Centro Estadual de Referência para Imunobiológicos Especiais (Crie), que funciona nos feriados, sábados e domingos, o que acaba sendo um acesso fácil para a população.

“A gente tem trabalhado incansavelmente desde 2019. Tivemos um impacto na pandemia, o que acaba prejudicando a continuidade dos nossos trabalhos, mas retomamos com força total em 2023 e agora em 2024, para dar apoio aos municípios. Acho que esse é o papel do Estado, não é só cobrar que os municípios realizem as atividades, é fazer junto, e tem dado muito certo até aqui”, finaliza a coordenadora.

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