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Estande de artesanato florestal abriu espaço e fortaleceu cultura indígena durante Expoacre Juruá

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Um ambiente plural e democrático é o que pode ser encontrado nos diversos estandes espalhados pela Expoacre Juruá, que ocorre até domingo, 4, no estádio Arena do Juruá, em Cruzeiro do Sul. E, em um evento pensado em fortalecer a cultura do povo acreano, não podem faltar os artistas que preservam e disseminam a ancestralidade de diferentes maneiras, sendo uma das mais tradicionais: o artesanato.

Além de envolver a cultura, também é uma forma de gerar renda para os pequenos empreendedores indígenas que viram nessa arte uma forma de conseguir uma renda. Há seis anos morando no Acre, Jackson Marubo e Mirian Rodrigues Marubo, que é da terra indígena Vale do Javari, no Amazonas.

Com a renda do artesanato hoje ele consegue pagar a faculdade de matemática particular e sustentar a família. No estande, além dos acessórios, o casal trabalha com confecção de redes, bolsas e ainda reaproveitar alguns materiais que iriam ser descartados na natureza, como fio de telefone.

Artesanato indígena chamou atenção da Expoacre Juruá. Foto: José Caminha/Secom

No mais, as peças produzidas por ele e por Mirian carregam a tradição do Povo Marubo e têm como matéria-prima produtos florestais. “Comecei a trabalhar com artesanato porque quando saí da terra indígena, achei muito diferente da vida que a gente tinha na aldeia”, conta.

A família toda é envolvida com o artesanato e produz para que eles possam vender em feiras como a Expoacre Juruá e também manter um pequeno box no mercado no Centro de Cruzeiro do Sul.

São cerâmicas, cestos e bags que levam as cores e formatos indígenas. As vendas, segundo ele, estão superando as expectativas. “A gente tem desde colares até cestos e o que mais vendemos são brincos e pulseiras simples. Já vendi bastante coisa.”

Fica a cargo de Mirian fazer pinturas para quem deseja levar na pele essa cultura. Por meio do jenipapo e traços firmes, ela cobra de R$ 5 a R$ 10 para proporcionar essa experiência a quem se interessa pela cultura.

“A pintura na minha cultura tem muito significado, então quando alguém vem comprar algum artesanato, falo que tenho jenipapo e ofereço a pintura. Muita gente gosta e faz”, destacou.

Karla Cott é de Porto Rico e veio para o Acre atraída pelo daime. Ao chegar no estado, casou e teve filhos e vive em Cruzeiro do Sul. Para ele, é importante fortalecer essa cultura.

“Gosto muito da cultura indígena e é muito importante tê-la representada aqui e não só as indústrias grandes. São as pessoas que estão trabalhando com as mãos, que estão trabalhando com a matéria-prima da região, que vem da natureza, que vem da Amazônia. Pessoalmente, acho que é uma coisa que tem que ser fortalecida, que é explorar a natureza, respeitando a natureza e utilizando-a como referência e como recurso e o artesanato indígena faz isso, né, então, tem que apoiar”, sugere.

Casal vive com a renda da venda de artesanato. Foto: José Caminha/Secom

Nathy Cerqueira é indígena e artesã do Povo Huni Kuin da cidade de Jordão, no interior do Acre. Ela frisou a importância desse espaço como forma de reconhecer a cultura indígena e expandir o conhecimento dos povos originários. Além disso, a artesão destacou que é uma forma de intercâmbio entre os povos.

“Fico muito feliz de ver parentes compartilhando seus artesanatos, suas inspirações. E para mim é gratificante, eu não pude estar vendendo também por conta que a gente tem outras demandas, outros trabalhos, mas fico muito feliz. Sem contar também que tem pessoas que vêm de outros países também pra compartilhar e a gente tem que acolher e expandir o espaço, mostrar nossas artes e tudo. E é bom a gente acolher também outras pessoas que vêm de fora pra estar demonstrando também suas culturas. Até porque a cultura indígena não é só acreana, não é só brasileira, mas de diversos países e todas estão aí pra somar”, reforçou.

Maísa Santos diz que sempre faz questão de visitar o artesanato indígena. Para ela, é um dos espaços que não pode ficar de fora das visitações.

“Eu estava até dizendo que acho que eu sou indígena de sangue, porque o que há de indígena artesanal sempre me atrai, eu gosto muito. Então, me sinto bem e gosto. Tenho sempre alguma coisa indígena em casa, porque todo ano eu venho e compro alguma coisa, nunca deixo de levar. É um trabalho muito minucioso, tipo essas pulseiras, eles conseguem fazer uns desenhos muito bonitos. Sempre que venho, levo alguma coisinha de lembrança.”

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Homem é espancado e esfaqueado após discussão com vizinho no Segundo Distrito de Rio Branco

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Josué Silva Lima, de 56 anos, foi brutalmente agredido e esfaqueado após uma discussão com um vizinho, na noite deste domingo (13), na Travessa da Alegria, no bairro Recanto dos Buritis, região do Segundo Distrito de Rio Branco.

De acordo com informações repassadas pela Polícia Militar, a vítima havia consumido bebida alcoólica quando se desentendeu com o vizinho. O bate-boca evoluiu para violência física, e o suspeito, munido de uma ripa de madeira, passou a agredir Josué com vários golpes. Em seguida, o agressor também desferiu duas facadas — uma na cabeça e outra, profunda, no antebraço direito.

Mesmo gravemente ferido, Josué conseguiu correr por alguns metros, mas acabou caindo em via pública. Familiares que presenciaram a cena acionaram imediatamente a Polícia Militar e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Uma ambulância de suporte avançado foi enviada e prestou os primeiros socorros, conduzindo o homem ao Pronto-Socorro de Rio Branco, onde seu estado de saúde foi classificado como estável.

Guarnições do 2º Batalhão da PM realizaram buscas na região e colheram informações com moradores, mas o autor das agressões fugiu e ainda não foi localizado.

A Polícia Civil, por meio da Equipe de Pronto Emprego (EPE), já iniciou as investigações. O caso foi encaminhado para a Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), que ficará responsável por apurar a tentativa de homicídio e prender o agressor.

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Adolescente de 15 anos morre afogado em açude na zona rural de Porto Acre

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Raylan Wenny visitava a família da namorada quando tentou atravessar o açude a nado; Polícia Civil investigará o caso

Um adolescente identificado como Raylan Wenny, de 15 anos, morreu afogado na tarde deste sábado (12), em um açude localizado no Projeto de Assentamento Tocantins, zona rural de Porto Acre, no interior do Acre. O jovem, morador da região do São Francisco, havia ido visitar a família da namorada quando ocorreu o acidente.

De acordo com informações de amigos e familiares, após o almoço, Raylan saiu da residência e foi até um açude próximo para se banhar. Durante a tentativa de atravessar o manancial nadando, acabou se afogando. Familiares da namorada ainda tentaram prestar socorro, mas, ao retirá-lo da água, o adolescente já estava sem vida.

A Polícia Militar foi acionada e confirmou a ocorrência ao chegar ao local, isolando a área até a chegada da equipe da Polícia Técnico-Científica. Peritos criminais e agentes de necropsia realizaram os procedimentos no local e encaminharam o corpo para o Instituto Médico Legal (IML), em Rio Branco. Após os exames, o corpo foi liberado para a família realizar o velório e sepultamento.

Raylan era integrante do Grupo Raízes da Capoeira, que publicou uma nota de pesar ainda na noite de sábado. Na mensagem, o grupo lamentou a perda e destacou a alegria e o comprometimento do jovem durante os treinos e apresentações.

Embora a morte seja tratada, a princípio, como acidental, a Polícia Civil de Porto Acre investigará o caso para esclarecer completamente as circunstâncias da tragédia.

 

 

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Homem é preso por tráfico de drogas no bairro Eldorado

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Um homem foi preso em flagrante por tráfico de drogas na tarde desse sábado (12), durante uma operação realizada por equipes do Batalhão de Operações Especiais (Bope) da Polícia Militar do Acre, no bairro Eldorado, em Rio Branco.

A ação contou com a atuação de policiais da Companhia de Policiamento de Choque (CpChoque) e da Companhia de Operações Especiais (COE). Os militares avistaram um indivíduo saindo de uma residência com um volume suspeito no bolso. Ao notar a aproximação das viaturas, o homem tentou fugir, mas foi rapidamente alcançado e abordado.

Durante a revista pessoal, os policiais encontraram uma pequena bolsa preta contendo seis trouxinhas de substância análoga à cocaína, duas pequenas barras de material semelhante à maconha e uma quantia em dinheiro.

Ao observar o interior da casa de onde o suspeito havia saído, os policiais visualizaram, pelas frestas, um saco com três tijolos de uma substância aparentando ser maconha. Ao ser questionado, o homem confessou ser o proprietário do entorpecente e informou que a chave do imóvel estava em seu bolso.

Com acesso à residência, os policiais localizaram os três tijolos de maconha, além de um invólucro contendo substância análoga à cocaína, duas balanças de precisão, materiais utilizados para embalar drogas e um carregador de pistola.

O suspeito foi conduzido à Delegacia de Flagrantes (Defla) junto com todo o material apreendido, onde foi autuado por tráfico de drogas. O caso seguirá sob investigação da Polícia Civil.

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