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Especial: A longa jornada do ‘Papagaio da Fronteira’ até a Arena do Cacique do Juruá

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Alto Acre F. Club no Jurua.Still007

Quase 24 horas de ônibus com saída de Epitaciolândia à Cruzeiro do Sul, além de longa, é muito cansativa para o elenco

Marcus José – Vídeo: Marquinho Filho

Assim como nas demais edições do campeonato profissional de futebol acriano, as delegações irão viajar de forma distinta pelo interior do acre, onde vão disputar fase a fase, o maior torneio da categoria acriana em regiões diferentes. O Alto Acre FC, equipe que representa a regional, como também o Amax Esporte Club de Xapuri.

Já o Alto Acre enfrentou no último final de semana, uma jornada de ônibus pela BR 364, extensão aproximada de quase 900 km, com saída da cidade de Epitaciolândia às 7h30 da noite da ultima sexta-feira (03), com chegada na cidade de Cruzeiro do Sul, extremo Oeste da Região Norte do Brasil, às 2h40 da tarde de sábado (04), para enfrentar os profissionais do Juruá, equipe do Nauás E.C., em sua Arena.

Nas últimas participações do campeonato acriano, o Alto Acre F. C. e demais equipes protagonizaram episódios curiosos, que acabaram coincidindo suas respectivas campanhas e o método de transporte, para chegar nas terras das ladeiras intermináveis, conhecida como a capital do interior acriano (cidade de Cruzeiro do Sul), onde já aconteceu cinco confrontos na Arena do Juruá entre Papagaio e Cacique que resultou com a derrota do último domingo de páscoa (5), duas vitórias para cada lado, sendo que houve um empate em 2011, na recente história das duas equipes em confronto no acriano de futebol profissional.

A viagem de ônibus, que pode durar 24 horas, além de longa, muito cansativa para o elenco. Enquanto a de avião, tem duração de cerca de uma hora e 10 minutos (vôo sem escalas), rápida e tranquila (claro, se não houver nenhuma turbulência que apavore). Em 2011, a delegação do Papagaio da Fronteira viajou de avião, empatou em 1X1 na 1ª Fase daquele ano.

Alto Acre F. Club no Jurua.Still008

Já no domingo de páscoa, o Papagaio da Fronteira não foi achocolatado, atuando com o elenco muito desfalcado. O Alto Acre, começou o jogo lento e sem muita criatividade, enquanto isso, o Nauás na empolgação frente sua torcida, partiu para cima do rival.

Aos poucos, o time do técnico Sérgio Góes (Alto Acre), foi se soltando e buscando o controle da partida. Ainda assim, errava muitos passes no campo ofensivo, desperdiçando algumas jogadas promissoras. A primeira chance veio aos 17 minutos. Lateral Bolão fez cruzamento para grande área, zaga testou firme pra fora. Diego Bahia pega rebote, chuta sem direção, assim, Papagaio não foi bem nos primeiros 45 minutos.

Só no segundo tempo o único gol da partida saiu, aos 43 minutos, após bola lançada pela esquerda, zaga central improvisada não conseguiu cortar, bola sobra livre e Doutor finalizou forte dentro da grande área. A bola passou por baixo do goleiro Manga e morreu nas redes do Papagaio, torcida vai a loucura ao goste de chocolate.

O Campeonato Acreano segue com suas história, protagonizando episódios curiosos, e o Alto Acre FC colecionando derrotas na competição, tem apenas um ponto, só resta apenas mais um jogo para termino do primeiro turno que se encerra frente ao Vasco da Gama no Arena da Floresta que também não vem bem das pernas, em caso de vitória do papagaio entrega a lanterna para rival da capital.

A vida proporciona oportunidades de reviravolta. E nesta última rodada do acreanão, Alto Acre e Vasco estarão frente a frente no estádio Arena da Floresta, em Rio Branco, pela chance de retificar seus fracassos recente. Com campanhas ruins no estadual, as equipes tentam esquecer o passado recente pela chance de fazer bonito na última rodada.

O presidente Carlos Passos, tenta organizar os contra-tempos ocorridos antes e durantes o primeiro turno. Para virar o jogo de vez, o time treinado por Sérgio Góes espera conquistar um bom resultado em Rio Branco, se possível, um resultada para sai da lanterna da competição e recomeça com pé-direito.

Em uma semana, o Alto Acre FC enfrentou muitas das mazelas que atingem os clubes brasileiros que estão longe da elite da Série A: falta de recursos e estrutura, viagens longas feitas na véspera dos jogos, indefinições jurídicas e improvisos provocados pela ausência de planejamento do torneio.

O clube de Cruzeiro do Sul saiu da Arena do Juruá aplaudido de pé pela torcida local, que cantou o nome do Nauás ao final do jogo. A equipe do Alto Acre – cujo plantel estava incompleto – passou a madrugada anterior viajando para chegar a cidade de Cruzeiro do Sul. Uma semana antes, todos os jogadores participaram do treino final de apronto, quando receberam o telefonema de embarque sumiram deixando treinador com apenas 14 jogadores, maioria de fora para o confronto. Com seu estádio em Epitaciolândia interditado, o Alto Acre FC está sem poder jogar em casa desde 2011.

Alto Acre F. Club no Jurua.Still037

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TJAC realiza atividade em alusão ao Dia Nacional dos Povos Indígenas

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Ação teve a finalidade de  reconhecer e valorizar a importância das culturas indígenas na sociedade

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População cobra mais investimentos na segurança, durante audiência pública realizada pela ALEAC no Juruá

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A audiência pública realizada pela Assembleia Legislativa do Acre, nesta sexta feira,19, em Cruzeiro do Sul, para debater a segurança nas cinco cidades da regional do Juruá, Mâncio Lima , Rodrigues Alves, Porto Walter e Marechal Thaumaturgo, teve grande participação de autoridades e representantes da sociedade civil organizada.
O evento aconteceu na Associação Comercial e foi presidido pelo deputado Pedro Longo (PDT), vice-presidente da ALEAC e proponente do encontro.
O presidente da ALEAC, Luiz Gonzaga e o primeiro secretário Nicolau Júnior, informaram na abertura dos debates, que a audiência foi transferida de Rio Branco para Cruzeiro do Sul, para oportunizar um amplo debate sobre um dos temas que mais afeta quem mora na regional.

Antes do início dos trabalhos, o governo do estado, por meio da Secretaria de Segurança Pública, assinou com a prefeitura, um termo de cooperação técnico-financeira, para a realização de um curso profissionalizante de atendente de serviços emergenciais para a formação de 110 jovens que irão atuar no atendimento telefônico de ocorrências policiais.
Depois das falas das autoridades, a palavra foi aberta aos convidados. Um dos discursos mais contundentes foi do comerciante Jesus da Rocha. Ele denunciou a falta de policiamento ostensivo nos comércios e narrou um fato que lhe casou um grande prejuízo financeiro.

“Meses atrás, arrombaram meu depósito e levaram R$ 50 mil de mercadorias. Meu comércio fica na frente do Quartel da Polícia Militar, na frente mesmo. Apenas uma rua separa os dois prédios. Até hoje estou esperando a visita de um policial militar ou civil para darem uma resposta. Até 10 anos atrás, se um ladrão roubasse uma galinha, era logo preso e todo mundo sabia quem foi. Hoje roubam nosso patrimônio e ninguém faz nada”, desabafou.

Na mesma linha de raciocínio o delegado da Polícia Federal, Edmilson Cavalcante, pontuou outro grave problema: a cobrança de taxas imposta aos comerciantes por organizações criminosas. O policial disse que no Juruá as pessoas sabem o nome, conhecem quem vai receber a taxa, e o poder público não faz nada para combater.

Em resposta ao problema pontuado pelo delgado da PF, o diretor geral de Polícia Civil, Henrique Maciel, sugeriu a criação de um serviço de denúncia anônima para esses casos e falou que a problemática não é exclusivo do Juruá, acontece no Acre e em todos os estados brasileiros, asseverou.
Estiveram na audiência a governadora em exercício, Mailza Assis, os deputados Clodoaldo Rodrigues, Maria Antônia e Edvaldo Magalhães, a defensora pública geral Simone Santiago, o comandante geral da PLAC, coronel Luciano Dias, o prefeito de Cruzeiro do Sul, Zequinha Lima, o delegado da Polícia Federal Edmilson Cavalcante, o juiz de direito Marcos Rafael, o presidente em exercício da Associação Comercial do Juruá, Assen Cameli, vereadores, presidentes de sindicatos, associações e outros convidados.

SEJUSP anuncia retorno do 190 e aeronave fixa no Juruá

O secretário de Segurança Pública, José Américo Gaya, anunciou, para Cruzeiro do Sul, o retorno do serviço de atendimento de ocorrências da Policia Militar, o 190, que hoje funciona em Rio Branco. Todas as ocorrências geradas na região, são direcionadas para a capital. Segundo Gaya, no prazo máximo de 30 dias, o serviço já estará funcionando na cidade. Cruzeiro do Sul também vai receber uma base aérea do CIOPAER, que vai fixar uma aeronave para atender ocorrências emergenciais.

Deputado Clodoaldo cobra instalação de câmeras na zona rural

Policial civil de carreira e morador da zona rural de Cruzeiro do Sul, o deputado estadual Clodoaldo Rodrigues (Republicanos) cobrou a instalação de câmeras de monitoramento nas comunidades rurais do entorno de Cruzeiro do Sul. O parlamentar disse que o ideal seria a presença constante do policiamento ostensivo, mas disse entender a dificuldade da Polícia Militar em disponibilizar o patrulhamento por conta do reduzido efetivo.
“Eu sou morador da zona rural, as câmeras são importantes para inibir a ação dos criminosos. Nós precisamos da presença das Forças de Segurança nessas comunidades. A população é importante para ajudar a polícia denunciando os delitos. Mas enquanto essas câmeras não chegam, a presença da polícia vai ajudar muito. Precisamos resgatar a credibilidade da polícia junto a população. Parabéns a ALEAC pela iniciativa e vamos juntos combater a criminalidade”, disse.

O QUE ELES DISSERAM

Maria Antônia – deputada estadual

“Realmente é um prazer participar de uma audiência pública dessas. É lamentável viver na situação que vivemos. Quem está aqui nessa plateia eu creio que já passou por motivos de violência, ou alguém da família. Eu nasci em Brasíleia, mas, aos 22 anos vim para essa terra que me acolheu. Tempos atrás minha vizinha foi amarrada por bandidos dentro de casa e levaram a caminhonete dela para Cobija. Levaram junto com eles minha sobrinha. Hoje agradeço a Deus porque nada aconteceu com ela. Isso foi muito traumático para nossa família, isso nunca sai da cabeça da gente. Então como eu falei é lamentável a situação em que está a criminalidade em nosso estado”.

Luiz Gonzaga – presidente da ALEAC

“É um momento que a gente busca soluções para o setor aqui em Cruzeiro do Sul. É uma alegria porque já estamos vendo algumas demandas sendo atendidas. Eu vejo as Forças de Segurança aqui presentes, isso é sinal do compromisso do governo para solucionar os problemas da segurança pública aqui e nos demais municípios. O governo cumpre sua parte e a ALEAC cumpre abrir o canal de voz da sociedade por meio dessa audiência. O que queremos é o melhor para nossa sociedade”

Nicolau Júnior – primeiro secretário da ALEAC

“Queremos trazer resultados aqui pro Juruá. Essa notícia da volta do 190 é muito importante. Temos que estar unidos para enfrentar o problema. A Aleac é um braço da população e tudo que estiver ao nosso alcance, vamos realizar. O governo chamou mais de oitocentos agentes de segurança o que fortaleceu as forças. O que a população quer ver é a polícia nas ruas. Vamos continuar com muita responsabilidade fazendo nosso trabalho, de ouvidos bem abertos para os clamores da população”.

Marcos Rafael- Juíz títular da 1ª Vara Criminal de CZS

“É importante que o Poder Judiciário esteja aqui para ouvir a população, porque não existe judiciário separado da sociedade. Fico feliz em ver que está sendo feito um trabalho com as pessoas em situação de rua. Agradeço o convite e me coloco à disposição. E dizer que estamos de portas abertas para aquilo que o judiciário puder colaborar”.

Mailza Assis – governadora em exercício

“Não será numa audiência pública que vamos resolver tudo. Mas todos estamos trabalhando, e trabalhando muito. Não vamos nos calar, deixar passar um momento de cobrar. A população pode colaborar de forma anônima. Cabe ao governo do estado garantir a estrutura do que foi cobrada aqui. Conseguimos equipar as Forças de Segurança e isso precisa ser devolvido à população”.

Edvaldo Magalhães – deputado estadual

“Eu sou defensor do fortalecimento da Segurança Pública. Hoje assinaram um convênio para treinar pessoas para o 190. Quanto tempo faz que esse serviço saiu daqui? A pessoa quando liga pra lá e diz onde mora, ela quer ouvir uma pessoa que conheça a realidade daqui. O estado precisa avançar para vencer essa guerra contra o crime organizado”.

Texto: Jairo Barbosa

Fotos: Ismael Medeiros

Fonte: Assembleia Legislativa do AC

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MPAC participa de reunião da Rede de Ouvidorias do Ministério Público

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O procurador-geral de Justiça do Ministério Público do Estado do Acre (MPAC), Danilo Lovisaro do Nascimento, participou nesta quinta-feira, 18, da primeira reunião ordinária de 2024 da Rede de Ouvidorias do Ministério Público.

A reunião, realizada no plenário do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), foi o primeiro encontro da rede na gestão da atual ouvidora nacional, conselheira Ivana Cei, e contou com a participação presencial e remota dos ouvidores-gerais dos MPs, dos procuradores-gerais de Justiça e dos conselheiros do CNMP. Representando a Ouvidoria-Geral do MPAC, esteve presente o ouvidor-geral substituto, promotor de Justiça Romeu Cordeiro.

Na ocasião, foram tratados assuntos estratégicos para a atuação da Rede de Ouvidorias neste ano, entre os quais a apresentação e discussão do Plano de Gestão para 2024; da estratégia de atuação das Ouvidorias nas Eleições de 2024, a partir da experiência das Eleições de 2022; e das proposições do Conselho Nacional dos Ouvidores do Ministério Público (CNOMP).

A ouvidora nacional e conselheira do CNMP apresentou a proposta de atuação da Ouvidoria Nacional, correspondente ao período de março de 2024 a abril de 2025, com o objetivo de debater as ações apresentadas e ouvir contribuições dos participantes, respeitando suas experiências e o diálogo com o sistema de ouvidorias do MP.

Ivana Cei também anunciou, na reunião, a apresentação do plano de trabalho do Sebrae relativo ao protocolo de intenções que foi assinado no ano passado com o CNMP, para promover ações de prevenção e combate à violência contra a mulher. O plano foi apresentado pela diretora nacional de Finanças do Sebrae, Margarete de Castro Coelho.

Além do procurador-geral de Justiça e do ouvidor-geral substituto, pelo MPAC também esteve presente o procurador-geral adjunto para Assuntos Jurídicos, Celso Jerônimo de Souza.

Com informações do CNMP
Fotos: Sergio Almeida (Secom/CNMP)

Fonte: Ministério Publico – AC

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