Cotidiano
Equipamento encosta em rede de alta tensão e jovem morre atingido por descarga elétrica
O proprietário do provedor, poucos antes da fatalidade, ele alertou Mateus sobre rede de alta tensão, pedindo que ele tomasse cuidado. Porém, de acordo com o patrão, a alça usada para ancorar os cabos no poste encostou na rede elétrica e Saraiva foi atingido pela descarga.

O acidente fatal aconteceu na tarde desta segunda-feira (29). Foto montagem
Um jovem, identificado Mateus Saraiva, morreu após sofrer uma descarga elétrica quando instalava cabos de internet na cidade de Cerejeiras. O acidente fatal aconteceu na tarde desta segunda-feira (29).
Segundo apurou o jornal, o dono da empresa de internet estava executando o serviço para levar a rede até casas e empresas nas proximidades do secador da Amaggi, na saída de Cerejeiras para Colorado. Além de Mateus e do chefe, outros dois trabalhadores estavam no local.
Conforme o proprietário do provedor, poucos antes da fatalidade, ele alertou Mateus sobre rede de alta tensão, pedindo que ele tomasse cuidado. Porém, de acordo com o patrão, a alça usada para ancorar os cabos no poste encostou na rede elétrica e Saraiva foi atingido pela descarga.
Após ouvir o grito do trabalhador, o chefe subiu na escada para socorrê-lo. Em seguida, tentou ligar para o Corpo de Bombeiros, mas o número da corporação não estava funcionando. O homem então foi até o quartel, mas a guarnição já havia sido acionada.
O jovem acabou morrendo ao dar entrada no hospital.
O dono da empresa lamentou o ocorrido e disse que Mateus estava usando equipamentos de segurança, inclusive capacete.
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Caso Yara: de suposto linchamento a possível execução por facção – Polícia Civil investiga nova linha no crime brutal na Cidade do Povo
Após coletiva que apontou linchamento, delegados agora avaliam hipótese de execução por facção; especialistas questionam versão inicial

A coletiva foi concedida horas depois da barbárie cometida contra Yara, que foi morta no meio da rua na Cidade do Povo e teve a cabeça esfacelada a machadadas. Foto: cedida
O brutal assassinato de Yara Paulino da Silva, 27 anos, morta a pauladas e machadadas na Cidade do Povo na última segunda-feira (24), ganhou novos desdobramentos. O caso, inicialmente apresentado como linchamento em coletiva de imprensa na terça-feira (25), agora é investigado pela Polícia Civil como possível execução por facção criminosa.
As contradições do caso:
- Coletiva inicial: Delegados Leonardo Ribeiro e Alcino Junior apresentaram a tese de linchamento poucas horas após o crime
- Nova hipótese: “Temos informações de que pode ter sido ligada a facções, mas não podemos afirmar ainda”, declarou o delegado Ribeiro
- Cena do crime: Imagens mostravam populares nas proximidades quando Yara foi assassinada com violência extrema
Especialistas questionam versão:
Repórteres experientes na cobertura policial apontam inconsistências:
- Execuções faccionistas geralmente não deixam testemunhas
- Membros de facções dificilmente permaneceriam no local aguardando a polícia
- A brutalidade do método (machadadas) é atípica para linchamentos populares
Fatos confirmados:
- Yara foi assassinada com violência incomum na via pública
- A vítima tinha uma filha desaparecida, cujo paradeiro segue desconhecido
- O corpo apresentava a cabeça esfacelada por golpes de machado
Próximos passos:
A Polícia Civil deve:
- Cruzar dados de inteligência sobre facções atuantes na região
- Investigar possíveis ligações da vítima com grupos criminosos
- Reanalisar depoimentos de testemunhas presentes no local
Contexto preocupante:
O caso expõe a complexidade da violência no Acre, onde:
- Linchamentos já foram registrados anteriormente
- Facções criminosas ampliaram atuação nos últimos anos
- Métodos brutais de execução tornaram-se mais frequentes
Enquanto as investigações continuam, familiares e moradores da Cidade do Povo aguardam respostas sobre o verdadeiro motivo do crime que chocou o estado. O IML já liberou o corpo de Yara para sepultamento.
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Pai de criança desaparecida fala sobre relacionamento conturbado e faz apelo por paradeiro da filha após morte da mãe
Misael Bezerra Freire relata separação por conflitos constantes com Yara Paulino, morta na Cidade do Povo, e diz não ter percebido sinais de risco antes da tragédia

Misael disse que a separação ocorreu devido a constantes discussões entre o casal. “A gente discutia muito, né? Não estava dando mais certo, aí a gente se separou”, disse. Foto: cedida
Misael Bezerra Freire, pai da criança desaparecida no caso que terminou com a morte de Yara Paulino da Silva, 27 anos, na Cidade do Povo na última segunda-feira (24), deu entrevista sobre o relacionamento com a ex-companheira e a situação da filha.
Separação por conflitos
Misael confirmou que o fim do relacionamento ocorreu devido a brigas constantes:
“A gente discutia muito, né? Não estava dando mais certo, aí a gente se separou”, relatou. O pai afirmou não ter notado comportamentos anormais na mãe da criança antes do ocorrido.

“Só quero minha filha de volta. Se alguém souber de algo, por favor, avise a polícia”. A criança permanece desaparecida desde o dia do crime. Foto: cedida
Apelo pela filha
Em meio à dor, ele fez um apelo emocionado:
“Só quero minha filha de volta. Se alguém souber de algo, por favor, avise a polícia”. A criança permanece desaparecida desde o dia do crime.
Cronologia do caso
- Segunda (24): Yara foi encontrada morta
- Terça (25): Buscas pela criança continuam
- Quarta (26): Pai dá entrevista e pede ajuda
A polícia investiga todas as hipóteses, incluindo a possibilidade de a criança ter sido levada por alguém conhecido. O IML liberou o corpo de Yara para sepamento nesta quarta.

Yara Paulino da Silva, de 27 anos, foi brutalmente linchada sob a acusação de ter matado a própria filha, um bebê de apenas dois meses. Foto: cedida
Como ajudar
Qualquer informação sobre o paradeiro da criança pode ser repassada anonimamente ao Disque-Denúncia ou à Delegacia de Homicídios. A família aguarda respostas enquanto as investigações seguem.
Atualização:
Novas equipes de buscas foram mobilizadas para áreas de mata próximas à Cidade do Povo. Parentes organizam vigília para pedir justiça por Yara.
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Bolão do Cartola: Brasil não faz um gol na Argentina há mais de cinco anos; veja os números
Último gol da seleção brasileira no clássico foi de Roberto Firmino, ainda em 2019

Seleção de Dorival tenta se recuperar nas Eliminatórias — Foto: Mateus Bonomi/AGIF
É dia de clássico nas Eliminatórias para a Copa do Mundo, e o Brasil tem um tabu a quebrar! Argentina e Brasil medem forças pela 14ª rodada no Estádio Monumental, em Buenos Aires, e a seleção brasileira entra em campo com 380 minutos sem marcar um gol na maior rival. Abaixo, o Gato Mestre traz o histórico do duelo e compara os números para te ajudar a palpitar no Bolão do Cartola.
São quatro jogos inteiros em que a seleção brasileira não faz um gol na Argentina, incluindo três derrotas por 1 a 0 e um empate sem gols.
Os últimos gols brasileiro no clássico foram na Copa América de 2019, com vitória por 2 a 0 e gols de Gabriel Jesus e Roberto Firmino. Somando a reta final daquele jogo com os quatro jogos seguintes, são 380 minutos sem marcar no confronto.
É a melhor sequência da Argentina contra o Brasil em mais de 30 anos. A invencibilidade atual (quatro jogos) é a maior do clássico desde os Anos 90, quando a seleção de Simeone, Batistuta e cia. ficou seis jogos sem perder da seleção brasileira.
Argentina lidera as Eliminatórias
Os argentinos lideram com folgas, a cinco pontos de distância do vice-líder Equador. São nove vitórias em 13 rodadas e apenas um tropeço em casa nessas Eliminatórias (derrota para o Uruguai). O Brasil, por outro lado, tenta embalar uma recuperação mas só venceu duas vezes como visitante (contra os lanternas Chile e Peru).
No primeiro turno, a Argentina venceu no Maracanã com gol de Otamendi. Veja abaixo os números dos últimos 20 clássicos:
- Vitórias da Argentina: 7
- Empates: 4
- Vitórias do Brasil: 9
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