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Envelhecimento da população vai demandar mais vacinas para idosos

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Vacinas contra hepatite, difteria e tétano estão no calendário

14/06/2023 Brasília (DF) – Lar dos velhinhos – Dia Mundial de Conscientização da Violência Contra a Pessoa Idosa. Foto Rafa Neddermeyer/Agência Brasil

O continente americano e o Brasil estão envelhecendo mais rápido do que a média mundial, e a ampliação do acesso dos idosos à vacinação é um dos instrumentos para a garantia de uma velhice saudável e autônoma, alertam especialistas que discutiram os calendários de rotina de vacinação da terceira idade na Jornada Nacional de Imunizações. Além de hábitos saudáveis, estar vacinado evita que infecções causem estresse no organismo e desencadeiem problemas que podem até mesmo se tornar crônicos. 

O Programa Nacional de Imunizações (PNI), que completou 50 anos neste mês, oferece um calendário específico para essa população. Além das vacinas contra hepatite B e difteria e tétano, que são recomendadas desde a infância e podem ser administradas também nas faixas etárias superiores, idosos acamados ou em abrigos também devem receber a vacina pneumocócica 23-valente.

Pessoas acima de 60 anos também precisam ser avaliadas caso precisem receber vacinas como a tríplice viral e a febre amarela, que têm a tecnologia de vírus vivo atenuado. Além disso, as campanhas anuais contra a influenza e a vacinação contra a covid-19 são consideradas prioritárias para essa população.

Do ponto de vista individual, o idoso pode ter recomendações adicionais de vacinação, no caso de condições específicas de saúde, o que inclui doenças crônicas frequentes como o diabetes. Nesse caso, deve-se procurar um médico que encaminhe o paciente para os Centros de Referência em Imunobiológicos Especiais (CRIE).

Assessora de imunizações da Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), Lely Guzman, destaca que a vacinação dos idosos estava entre as preocupações da organização ao instituir a Década do Envelhecimento Saudável entre 2021 e 2030. No fim desse período, uma em cada seis pessoas no continente americano terá mais de 60 anos.

“Há uma baixa prioridade do envelhecimento nas políticas públicas”, aponta Lely.

“Os calendários de vacinação ainda são muito pequenos perto de todo o desafio e das vacinas que podem ser úteis para os idosos”.

Infecções respiratórias

A geriatra Maisa Kairalla, professora da Universidade Federal de São Paulo, destaca que as infecções respiratórias, como a influenza, o vírus sincicial respiratório e a covid-19 estão entre as maiores ameaças que podem ser prevenidas por vacinas.

“É muito difícil um idoso ter uma doença que o leve a ficar 15 dias na UTI e sair do hospital como chegou. É preciso muito cuidado, e, com isso, há perda da qualidade de vida, da autonomia e maior chance de reinternação”.

Mesmo sendo prevenível por vacina no Brasil desde a década de 1990, o vírus Influenza faz 70% de suas vítimas entre a população idosa. Além de internação e morte, essa doença também pode descompensar doenças crônicas como cardiopatias e diabetes e causar acidentes vasculares. O risco de morte por gripe chega a ser 20 vezes maior entre pessoas que acumulam cardiopatias e doenças pulmonares, condições frequentes entre idosos que foram ou são fumantes.

Já o vírus sincicial respiratório, apesar de estar entre as maiores causas de internação por síndrome respiratórias em bebês, faz a maior parte das vítimas fatais entre os idosos. As primeiras vacinas e anticorpos monoclonais contra esse vírus só começaram recentemente a ser adotadas nos Estados Unidos, e, no Brasil, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) analisa o pedido de registro da farmacêutica Pfizer.

Presidente do Departamento de Infectologia da Sociedade Brasileira de Pediatria, Marco Aurélio Sáfadi conta que já era conhecida a importância desse vírus para a saúde da criança, mas avança cada vez mais a constatação de que ele é perigoso para os idosos.

“É algo novo. A gente já conhece muito bem a carga da doença em crianças, mas a gente não conhecia tão bem assim a importância desse agente para os adultos. E hoje os adultos mostram que ele é um agente que pode impactar na população de adultos e principalmente nos indivíduos de maior idade, principalmente acima dos 70 anos”.

Herpes Zoster

Outra doença que pode comprometer gravemente a qualidade de vida de idosos é o herpes zoster, uma manifestação do mesmo vírus da catapora, o varicela, que fica alojado no corpo ao longo da vida e volta a causar sintomas após a velhice, porém com um quadro diferente da catapora. A incidência dessa doença chega a ser de 50% entre os idosos que chegam aos 85 anos de idade, segundo o Centro de Controle de Doenças dos Estados Unidos (CDC).

A vacinação contra a herpes zoster no Brasil só está disponível em clínicas privadas, em versões inativada e atenuada, e a Sociedade Brasileira de Imunizações recomenda a vacina para pessoas com mais de 50 anos ou imunocomprometidos com ao menos 18 anos.

Além de dores severas, a doença pode causar cegueira, paralisia facial e dores crônicas, que podem se estender por anos. Quanto mais idoso for o paciente acometido, maior é a chance de esse quadro crônico permanecer.

Vacinação especial

A SBIm recomenda ainda que todos os idosos busquem a vacinação contra os pneumococos, por meio das vacinas pneumocócica valente 13 e 15, também disponíveis apenas nas clínicas particulares.

Apesar do nome, essas bactérias não provocam apenas casos de pneumonia, e estão associadas a infecções inclusive nas meninges, além de quadros de sepse.

A inclusão de vacinas que estão somente nas clínicas privadas no Programa Nacional de Imunizações depende de uma série de fatores, como o custo-benefício para a saúde pública e a garantia de que estarão disponíveis de forma contínua ao longo dos anos. Além de recursos para comprar, é preciso ter a certeza de que os fabricantes vão ter a oferta.

O diretor do Programa Nacional de Imunizações, Eder Gatti, explica que o cenário ideal é, a partir de uma avaliação da epidemiologia de cada doença e da viabilidade dos preços oferecidos pelo mercado, construir uma agenda de incorporação dessas tecnologias para a produção nos laboratórios públicos.

“Estamos em uma fase de vacinas que agregam muita tecnologia e acabam tendo um custo muito alto. Consequentemente, temos um impacto orçamentário muito alto para poucas doses. Então, o processo de incorporação tecnológica precisa ser muito bem pensado. Não dá para fazer na base da correria”.

* O repórter viajou para Florianópolis a convite da Sociedade Brasileira de Imunizações.

Edição: Carolina Pimentel

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Sábado (9) será de céu nublado e com chance de chuva a qualquer hora do dia, diz Sipam

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Segundo o Centro Gestor do Sistema de Proteção da Amazônica (Censipam), as condições de chuva voltam a aumentar sobre o Acre neste sábado (9) por conta da intensificação do fluxo de umidade na região. Para este dia a previsão é de céu nublado a encoberto, com pouco sol e chuva a qualquer hora do dia nas cidades do oeste acreano.

Já na capital e demais regiões do Acre o dia será de céu nublado, com sol entre muitas nuvens e tempo abafado. Entre a tarde e à noite ocorrem pancadas de chuva com trovoadas. Há possibilidade de temporais em todo o estado.

Confira as temperaturas em todas as regiões:

 

Alto Acre

 

Em Assis Brasil, Brasiléia, Epitaciolândia e Xapuri, as temperaturas oscilam entre a mínima de 22°C e a máxima de 32ºC.

Baixo Acre

 

Mínima de 23°C e máxima de 31ºC são as temperaturas registradas em Acrelândia, Bujari, Capixaba, Plácido de Castro, Porto Acre, Senador Guiomard e Rio Branco.

Vale do Juruá

 

Já em Cruzeiro do Sul, Mâncio Lima, Marechal Thaumaturgo, Porto Walter e Rodrigues Alves os termômetros ficam entre 23ºC e 30°C.

Vale do Purus

 

Em Manoel Urbano, Santa Rosa do Purus e Sena Madureira faz entre 23ºC e 30ºC.

Vale do Tarauacá/Envira

 

Por fim, em Feijó, Jordão e Tarauacá a variação de temperatura fica entre a mínima de 23°C e a máxima de 30°C.

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Palmeiras planeja quatro reforços para Abel e não vender nenhum titular

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A reunião de avaliação da temporada que definiu a permanência do técnico Abel Ferreira também traçou o projeto para 2024.

Nenhum titular sai!

Esta é uma definição, que só mudará em caso de pagamento de multa de rescisão contratual.

Artur perdeu a posição e está fora dessa conta. Deve ser negociado com o Zenit.

Além do volante Aníbal Moreno, já contratado do Racing, a promessa é dar mais três ou quatro jogadores a Abel Ferreira.

Um meia, um atacante e um ponta devem ser as prioridades.

Fala-se em Caio Alexandre, volante do Fortaleza, mas o clube da capital cearense indica já ter pago a primeira parcela da contratação em definitivo ao Vancouver Whitecaps, do Canadá. Só haverá negócio em caso de proposta ao Fortaleza, o que se considera improvável.

Abel Ferreira indicou sua permanência pelo menos até o final de seu contrato, em dezembro de 2024.

 

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CBF atualiza ranking de clubes no Brasil; veja a posição do seu time

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Flamengo é o líder do ranking nacional, seguido por Palmeiras e São Paulo

A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) divulgou, nesta sexta-feira, o ranking de clubes do Brasil. O Flamengo segue líder ao fim da temporada 2023.

De acordo com o ranking, o time carioca tem 16.678. O segundo colocado é o Palmeiras, com 15.372. Fecham o top 5 São Paulo (14.828), Athletico-PR (13.888) e Atlético (13.282). No total, são 239 clubes ranqueados.

O ranking leva em conta as últimas cinco temporadas do futebol brasileiro, com os anos mais recentes com maior peso na pontuação.

Veja os 20 melhores do ranking da CBF

  1. Flamengo (16.678)
  2. Palmeiras (15.372)
  3. São Paulo (14.828)
  4. Athletico-PR (13.888)
  5. Atlético (13.282)
  6. Corinthians (12.926)
  7. Fluminense (12.672)
  8. Grêmio (12.456)
  9. Fortaleza (12.350)
  10. América (11.533)
  11. Internacional (11.144)
  12. Santos (11.096)
  13. Bahia (10.158)
  14. Botafogo (9.712)
  15. Bragantino (9.046)
  16. Atlético-GO (8.908)
  17. Cruzeiro (8.330)
  18. Ceará (8.268)
  19. Cuiabá (8.076)
  20. Goiás (7.810)
  21. Coritiba (7.413)
  22. Vasco (7.006)
  23. Juventude (6.745)
  24. Sport (6.216)
  25. Avaí (5.477)
  26. CRB (5.342)
  27. Chapecoense (5.331)
  28. Vitória (5.200)
  29. Vila Nova (4.792)
  30. Criciúma (4.558)

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