Brasil
Entenda os desafios que o novo presidente da Bolívia enfrentará no país

Com mais de 97% de urnas apuradas, o candidato do PDC (Partido Democrata Cristão), Rodrigo Paz, foi eleito presidente da Bolívia no domingo (19) em uma tendência irreversível, segundo o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) do país.
Em discurso após o resultado das eleições, o novo presidente declarou que não é ele quem ganha ou perde, mas o país, e agradeceu ao seu rival, Jorge “Tuto” Quiroga, por reconhecer o resultado preliminar.Paz, de 58 anos, é filho do ex-presidente Jaime Paz Zamora, ex-prefeito da cidade de Tarija e atualmente senador. Ele propõe um “capitalismo para todos” e define seu projeto político como de “centro”. No seu plano de governo, está previsto o congelamento de atividades de todas as empresas estatais deficitárias, e de contratações pelo Estado.
Um dos principais desafios de Paz será lidar com a crise econômica do país. Durante sua campanha presidencial, ele defendeu a descentralização do governo e a promoção do crescimento do setor privado, mantendo os programas sociais.
Principais desafios do novo presidente
O novo presidente da Bolívia não terá uma tarefa fácil, principalmente para corrigir os fortes desajustes na economia. No primeiro semestre deste ano, o país teve a primeira recessão em quase quatro décadas, com uma taxa negativa de crescimento de 2,4%.
Com uma produção de gás em declínio — a atividade extrativa geral do país caiu 12,98% no segundo trimestre —, o país tenta lidar com uma grave escassez de dólares, que impacta fortemente o preço dos produtos e o abastecimento de combustível, quase todo importado.
Filas quilométricas já são parte do cotidiano dos bolivianos, que viram elas se multiplicarem nos postos de gasolina e diesel no último ano. Motoristas de ônibus e caminhões chegam a passar três dias em filas, à espera de conseguir abastecer.
A falta de combustível gerou, inclusive, temores de problemas logísticos nas eleições do domingo (19).
Mas o governo de Luis Arce (atual presidente) e a estatal YPFB (Yacimientos Petrolíferos Fiscales Bolivianos) se comprometeram com o TSE a garantir o fornecimento necessário para a realização do pleito.
A escassez, porém, atinge vários setores essenciais para o dia a dia dos bolivianos, como a produção de alimentos.
No começo da semana, a CAO (Câmara Agropecuária do Oriente), que abrange produtores da região leste do país, afirmou que a falta de combustível paralisou a produção, e pediu ao futuro presidente uma solução definitiva para o problema.
“Durante meses aguentamos o quanto pudemos, fizemos o impossível por manter viva a produção, os motores acesos, as colheitas a tempo e os alimentos nas mesas bolivianas. Mas hoje, o agro está em terapia intensiva, e estamos a um passo de cruzar um ponto sem retorno”, afirmou o presidente da CAO Klaus Freking.
A falta de dólares e de combustível também incide em outro problema que castiga os bolivianos: a inflação, que em setembro atingiu 23,32% anuais.
Para a cientista política Lily Peñaranda, independente do grau de capitalismo proposto, o próximo presidente terá que tomar iniciativas “absolutamente impopulares”. “Serão medidas que levarão a um aprofundamento da crise, porque não tem outra saída”, disse à CNN.
Segundo ela, o país agora tem uma “estabilidade fictícia” com o atual valor do câmbio oficial — de cerca de sete bolivianos por dólar americano — sustentado com a queima das poucas reservas internacionais que restam do país.
“Necessariamente terá que haver uma flexibilização do câmbio, e com a desvalorização da moeda, teremos inflação na cesta básica e no custo de vida. O câmbio flexível também vai encarecer os combustíveis, e com os aumentos de preços os salários não serão suficientes. É a receita para uma crise social profunda, mas é inevitável, iniludível”, afirma.
Fonte: CNN
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Proclamação da República: o que representa o feriado de 15 de novembro

Celebrado neste sábado, 15 de novembro, a Proclamação da República, ocorrida em 15 de novembro de 1889, marcou a transição do Brasil do regime monárquico para a República Federativa. O movimento, liderado por militares no Rio de Janeiro, que era a capital do país à época, contou com apoio de militares e civis que estavam insatisfeitos com o governo imperial.
A crise política após a abolição da escravidão, o desgaste da monarquia e o descontentamento das elites regionais contribuíram para o rompimento com o Império, resultando na deposição de Dom Pedro II e na formação de um governo provisório chefiado pelo marechal Deodoro da Fonseca, primeiro presidente da República brasileira.
A data passou a ser feriado nacional em 1949 e, desde então, é lembrada por representar um marco na organização política do Brasil, que adotou novos princípios institucionais, como a divisão dos poderes e a autonomia dos estados.
Além de seu significado histórico, o 15 de novembro garante descanso à maioria dos trabalhadores. Nos setores essenciais, quem é convocado a trabalhar tem direito à remuneração em dobro ou a folga compensatória, conforme determina a legislação trabalhista.
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Produção de café dobra no Acre e passa de seis toneladas em 2025, aponta IBGE
Entre os incentivos voltados à cafeicultura, estão a criação do maior complexo industrial da agricultura familiar da Região Norte, inaugurado este ano em Mâncio Lima, no Vale do Juruá

Nos últimos anos, o Acre vem se destacando na produção de robusta amazônico. Foto: Ascom
O Acre registrou um aumento expressivo na produção de café em 2025, segundo o Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), divulgado nesta quinta-feira, 13, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A produção estimada alcançou 6,1 mil toneladas, quase o dobro das 3 mil toneladas registradas no ano anterior, crescimento de 99,7%.
O levantamento indica que o estado possui 62,3 mil hectares cultivados, com produção total de 184,4 mil toneladas de alimentos, incluindo arroz, banana, café, cana-de-açúcar, feijão e laranja. A maior parte da produção de café, mais de 91%, vem da agricultura familiar.
Entre os incentivos voltados à cafeicultura, estão a criação do maior complexo industrial da agricultura familiar da Região Norte, inaugurado este ano em Mâncio Lima, no Vale do Juruá. A estrutura é resultado da articulação entre a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) e A Cooperativa de Café do Juruá (Coopercafé).
Outra iniciativa que contribui para o fotógrafo do setor é a realização do Concurso de Qualidade do Café Qualicafé que projetou produtores locais para o cenário nacional, além de investimentos em assistência técnica, fomento à produção e qualificação de produtores.
Sobre o resultado, o secretário de Agricultura, José Luiz Tchê, destacou:
“Este é o momento de o Acre mostrar ao mundo que produz café, e café de qualidade. Isso elevou nosso estado a um novo patamar, pois as pessoas passaram a reconhecer o valor do nosso produto”, disse.
O avanço da cafeicultura tem relação direta com as ações de incentivo do governo estadual. Desde 2019, o setor ampliou sua movimentação econômica de R$ 28 milhões para R$ 139 milhões, tornando-se a quinta força agrícola do estado. Mais de 91% da produção atual vem da agricultura familiar, reforçando o papel social da cultura na geração de renda no campo.
A Secretaria de Agricultura (Seagri) tem atuado para fortalecer a cadeia produtiva, investindo em assistência técnica, fomento e qualificação. Entre as iniciativas que impulsionaram o setor está o Concurso Qualicafé, que colocou produtores acreanos em destaque nacional e abriu espaço para cafés especiais do estado. Os vencedores participaram novamente da Semana Internacional do Café, em Belo Horizonte, neste mês, onde foi apresentado um vídeo institucional sobre os avanços dos últimos seis anos.
Somente em 2025, o governo investiu mais de R$ 4 milhões no desenvolvimento da cultura. Estudos da Seagri apontam que, mantido o ritmo atual, o café poderá movimentar R$ 532 milhões ao ano dentro de uma década, com impacto direto na preservação da floresta e na redução da pobreza rural, já que 85% desse valor seria destinado a iniciativas sustentáveis.
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Mailza se reúne com pastores e missionários da Assembleia de Deus, recebe oração e Bíblia de presente
Em suas redes sociais, Mailza disse que saiu fortalecida espiritualmente após a oração e o encontro com seus irmãos em Cristo

Luciano Tavares – Blog da Hora
Membro da igreja Assembleia de Deus, a vice-governadora e pré candidata ao governo Acre, Mailza Assis, foi recebida por pastores, líderes e missionários nesta quinta-feira (13) durante um café da manhã na sede da instituição.

Na oportunidade, Mailza recebeu uma oração conduzida pelo pastor Luiz Gonzaga de Lima, presidente da Assembleia de Deus do 1º Distrito e foi presenteada com uma Bíblia da Mulher. Em suas redes sociais, Mailza disse que saiu fortalecida espiritualmente após a oração e o encontro com seus irmãos em Cristo.

“Participei de um café da manhã especial na Assembleia de Deus, ao lado do pastor Luiz Gonzaga, líderes e missionários que dedicaram orações pela nossa caminhada à frente do Acre. Recebi uma Bíblia da Mulher e palavras que renovam minha força e responsabilidade. Saio fortalecida para seguir conduzindo nosso estado com fé, sabedoria e compromisso com o povo acreano.”



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