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Entenda as lesões que Rebeca Andrade precisou superar

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Entenda as lesões que Rebeca Andrade precisou superar
Emanuelly Fernandes

Entenda as lesões que Rebeca Andrade precisou superar

A ginasta Rebeca Andrade, de 25 anos, continua a fazer história no esporte brasileiro. No último sábado (3), ela conquistou a medalha de prata na final do salto nas Olimpíadas de Paris, ficando atrás apenas da americana Simone Biles. Com essa conquista, Rebeca já acumula cinco medalhas olímpicas, ultrapassando as marcas de Fofão e Maya Aguiar, e se tornando a mulher brasileira com mais pódios em Jogos Olímpicos.

Além das recentes medalhas em Paris — prata no salto, bronze na prova por equipes e prata no individual geral — Rebeca já havia brilhado em Tóquio, onde ganhou um ouro e uma prata. Agora, a ginasta tem a chance de se tornar a maior medalhista olímpica do Brasil, superando os velejadores Robert Scheidt e Torben Grael, ambos com cinco medalhas. Rebeca ainda disputará mais duas finais nesta segunda-feira (5), na trave e no solo.

Rebeca ganhou duas medalhas de prata em Paris (Ricardo Bufolin/CBG)
Lesões e desafios superados

Rebeca Andrade não alcançou esse sucesso sem enfrentar grandes obstáculos. Sua carreira foi marcada por sérias lesões no joelho, que resultaram em três cirurgias no ligamento cruzado anterior (LCA). Em 2015, durante um treino para os Jogos Pan-Americanos de Toronto, Rebeca rompeu o LCA do joelho direito pela primeira vez. Em 2017, durante um treino no Mundial de Montreal, ela sofreu a mesma lesão. E, em 2019, Rebeca torceu o joelho operado durante uma prova do Campeonato Brasileiro, necessitando de uma nova cirurgia.

O ortopedista Julian Machado explica a função principal do LCA. “O ligamento cruzado anterior é o principal ligamento do joelho, responsável por limitar a anteriorização da tíbia e estabilizar o joelho. Lesões nesse ligamento são comuns, especialmente em esportes que exigem muito dos joelhos, como a ginástica. No entanto, não é comum ter tantas rupturas e re-cirurgias, o que torna a recuperação de Rebeca ainda mais notável.”

O fisioterapeuta Marco Antônio de Araújo, especialista em Fisioterapia Ortopédica e Traumatológica, destaca que a reabilitação insuficiente pode aumentar a chance de uma nova lesão. “Atletas que sofrem lesões de LCA e passam por cirurgias têm uma taxa de recorrência de 20% a 30%. Fatores como uma reabilitação curta e desequilíbrios musculares são críticos. Além disso, aspectos multidimensionais, como regulação do sono, alimentação e tempo de recuperação adequado, influenciam na probabilidade de novas lesões”, detalha o profissional.

A recuperação de um atleta de alto rendimento exige mais do que apenas tratamento físico. O fisioterapeuta Marco Antônio de Araújo ressalta a importância da confiança. “A confiança no joelho é essencial. Mesmo que a cirurgia restaure a função anatômica do ligamento, a confiança muitas vezes não volta imediatamente. Rebeca é uma exceção surpreendente, pois conseguiu não só retornar ao mesmo nível, mas continuar evoluindo. Sua dedicação e comprometimento com os treinamentos são impressionantes.”

Julian Machado complementa enfatizando a necessidade de um tratamento multidisciplinar. “Para casos como o de Rebeca, é necessário um tratamento intensivo envolvendo fisioterapia regenerativa, acompanhamento médico constante, trabalho físico com preparadores e suporte psicológico. Todos esses profissionais juntos ajudam a evitar novas lesões e a manter o atleta no mais alto nível de desempenho.”

A cirurgia

O médico Julian Machado detalha que a cirurgia de reconstrução do LCA, quando bem executada, não incapacita o atleta. “A reconstrução do ligamento cruzado anterior não traz nenhuma limitação pós-operatória após a reabilitação completa, que leva de oito a doze meses. O objetivo da cirurgia é que o atleta volte à atividade esportiva no mesmo nível que tinha antes da lesão. Esse é considerado o bom resultado da cirurgia de reconstrução do LCA”, explica.

Já o fisioterapeuta Marco Antônio de Araújo também aborda a evolução das tecnologias na área.

“A cirurgia devolve a estabilidade ao joelho, permitindo que o atleta retorne ao mesmo nível de capacidade física e atlética. No entanto, o enxerto ainda não reproduz exatamente as funções biomecânicas do LCA original. Consequentemente, há um risco de artrose precoce, o que pode limitar o tempo de atividade esportiva do atleta”, explica o especialista em Fisioterapia Ortopédica e Traumatológica.

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Fonte: Nacional

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Casa Branca rebate fala de Lula à CNN sobre Trump: “Líder do mundo livre”

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Presidente brasileiro afirmou em entrevista à CNN que líder americano não foi eleito para ser imperador do mundo

A Casa Branca rebateu a fala do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à CNN de que Donald Trump não foi eleito para ser “imperador do mundo”. A porta-voz do governo americano, Karoline Leavitt, afirmou que o líder americano é líder do mundo livre.

“O presidente [Donald Trump] certamente não está tentando ser o imperador do mundo; ele é um presidente forte dos Estados Unidos da América e também o líder do mundo livre. E vimos uma grande mudança em todo o mundo devido à forte liderança deste presidente”, comentou Leavitt.

A entrevista exclusiva de Lula à âncora Christiane Amanpour foi exibida pela CNN Internacional.

“Não podemos deixar o Presidente Trump esquecer que ele foi eleito para governar os EUA. Ele não foi eleito para ser o imperador do mundo”, disse o chefe de Estado brasileiro.

A resposta da Casa Branca veio durante uma entrevista coletiva com a porta-voz nesta quinta.

Além de reforçar que Trump é o líder do mundo livre, Karoline Leavitt também reafirmou as ações dos Estados Unidos contra o Brasil: “O presidente enviou uma carta ao Brasil anunciando a nova porcentagem de tarifa. Ele também orientou o embaixador do USTR, Jamieson Greer, a iniciar uma investigação sobre o Brasil sob a Seção 301 da Lei de Comércio de 1974, projetada para lidar com práticas estrangeiras desleais que estão afetando o comércio dos EUA”.

A Casa Branca também criticou as regulamentações digitais do Brasil e o que chamou de “fraca proteção à propriedade intelectual”. Segundo o governo americano, esses fatores prejudicam empresas americanas.

Leavitt também acusou o Brasil de tolerar o desmatamento ilegal e outras práticas ambientais que colocam produtores americanos em desvantagem. E completou: “O presidente sempre age no melhor interesse do povo americano e dos Estados Unidos da América e continuará fazendo isso”.

Após o anúncio de tarifas de 50% ao Brasil, Lula disse que Donald Trump estava mal informado. “Os EUA não têm déficit comercial com o Brasil, é o Brasil que tem déficit comercial com os EUA. Só pra vocês terem ideia, em 15 anos, entre comércio e serviço, nós temos um déficit de 400 bilhões de dólares com os EUA. Eu que deveria taxar ele”, disse o presidente.

Durante a entrevista à CNN nesta quinta, Lula voltou a repetir que a carta de Trump contém várias alegações falsas.

 

Fonte: CNN

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À CNN, Lula diz que pode ir à OMC ou usar Lei de Reciprocidade após tarifa

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Presidente brasileiro afirmou que não aceitará imposição de taxa de 50% por Donald Trump

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) • Marcelo Camargo/Agência Brasil

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva ponderou as possibilidades de resposta ao tarifaço de Donald Trump durante entrevista à CNN nesta quinta-feira (17). O petista não descartou ir à OMC (Organização Mundial do Comércio).

“Se não conseguirmos chegar a um acordo, posso garantir que iremos à Organização Mundial do Comércio ou podemos reunir um grupo de países para responder ou podemos usar a Lei de Reciprocidade que foi aprovada pelo Congresso nacional”, destacou Lula à âncora da CNN Internacional Christiane Amanpour.

“Lamento que dois países que tem uma relação histórica de 201 anos prefiram ficar brigando através de meios judiciais porque um presidente não respeita a soberania do outro”, comentou.

A Lei de Reciprocidade econômica foi assinada pelo presidente brasileiro na segunda-feira (14). Ela estabelece critérios de proporcionalidade para adoção de medidas em resposta a barreiras impostas a produtos e interesses brasileiros.

Assim, o Brasil pode oferecer a cidadãos e governos estrangeiros o mesmo tratamento em questões comerciais e relações econômicas, por exemplo.

Durante a entrevista, Lula afirmou que responderá à tarifa de 50% imposta por Donald Trump no momento certo e que não aceitará nada que for imposto, mas que está disposto a negociar.

“Se o presidente Trump estiver disposto a levar a sério as negociações em andamento entre o Brasil e os EUA, estarei aberto a negociar o que for necessário. Mas o importante é que a relação entre os dois países não pode continuar assim”, comentou.

 

Fonte: CNN

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Lula veta aumento de número de deputados na Câmara

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva vetou o projeto de lei que aumenta o número de deputados federais de 513 para 531. O despacho foi publicado, nesta quinta-feira (17), no Diário Oficial da União.

Em mensagem ao Congresso, Lula justificou o veto por contrariedade ao interesse público e por inconstitucionalidade. Os ministérios da Justiça e Segurança Pública, da Fazenda, do Planejamento e Orçamento e a Advocacia-Geral da União manifestaram-se contrários à medida, citando diversos dispositivos legais, como a Lei de Responsabilidade Fiscal.

“Ao prever a ampliação do número de parlamentares, a medida acarreta aumento de despesas obrigatórias, sem a completa estimativa de impacto orçamentário, de previsão de fonte orçamentária e de medidas de compensação, onerando não apenas a União, mas também entes federativos (Constituição Federal, art. 27, caput). Ademais, o art. 6º, parágrafo único, do Projeto de Lei Complementar está em dissonância com o art. 131, IV, da Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2025, já que prevê a possibilidade de atualização monetária de despesa pública”, diz a mensagem da Presidência

O texto foi aprovado pelos parlamentares no fim de junho como resposta à uma exigência do Supremo Tribunal Federal (STF). A Corte julgou uma ação do governo do Pará que apontou omissão do Legislativo em atualizar o número de deputados de acordo com a mudança populacional, atualizada pelo censo demográfico a cada dez anos. O Pará argumentou que teria direito a mais quatro deputados desde 2010. A última atualização foi em 1993.

O STF, então, determinou que o Congresso votasse uma lei para redistribuir a representação de deputados federais em relação à proporção da população brasileira em cada estado e no Distrito Federal. A Constituição determina que nenhuma unidade da Federação tenha menos de oito ou mais de 70 deputados.

Na ocasião, os deputados não quiseram reduzir o número de parlamentares de algumas unidades da Federação seguindo o critério proporcional. Se essa regra fosse seguida, Rio de Janeiro, Bahia, Paraíba, Piauí, Rio Grande do Sul, Pernambuco e Alagoas poderiam perder cadeiras.

No lugar, o projeto aprovado na Câmara aumenta o número de vagas para os estados que tenham apresentado crescimento populacional e poderia gerar um custo de R$ 65 milhões por ano com novas estruturas. Outro impacto seria de emendas parlamentares que os novos representantes passam a ter direito de indicar no âmbito do Orçamento da União.

Além disso, com o aumento no número de deputados federais, a quantidade de deputados estaduais também teria alterações, de acordo com a previsão constitucional. As assembleias legislativas devem ter o triplo da representação do estado na Câmara dos Deputados, com uma trava de 36. Com isso, o impacto nos orçamentos estaduais seria de R$ 2 milhões a R$ 22 milhões anuais.

A partir do veto do presidente Lula, os parlamentares terão 30 dias para analisar a medida, podendo manter ou derrubar o veto. Caso seja mantido, a redistribuição das vagas será feita pelo Tribunal Superior Eleitoral, até 1º de outubro, conforme decisão do STF.

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