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Brasil

Engenheiro da “estaca zero” de Brasília preferia anonimato, diz filha

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Com a roupa tomada de terra e suor, sobre o cavalo ou no caminhão, o engenheiro goiano Joffre Mozart Parada trabalhava sem parar. No dia a dia para viabilizar a nova capital do Brasil, o profissional, que era o chefe da equipe de topografia da Novacap, não via tempo ruim. Nascido em Vianópolis, em Goiás, foi ele o responsável por colocar a “estaca zero” como marco do terreno de início da construção de Brasília. 

Na última semana, a história foi reconhecida depois que, durante uma obra viária na capital, a estaca reapareceu na área de um viaduto entre a Asa Norte e a Asa Sul, e que simboliza o marco zero da capital.  Os trabalhos do engenheiro ficaram menos famosos, segundo a filha, Thelma Parada, porque o pai preferia o anonimato. “Ele era muito tímido. Quando apareciam fotos, até se escondia. Ele gostava muito de ficar atrás da máquina e ser o fotógrafo”, afirma a filha, de 69 anos, que também é engenheira. Ele morreu, no ano de 1976, perto de completar 52 anos, após um infarto.

Desapropriações

Thelma explica que o pai ficou responsável por ir até as fazendas, a partir do ano de 1955 (cinco anos antes da inauguração de Brasília), para fazer as desapropriações. A esposa dele, Mercedes, o acompanhava e fazia as anotações.  “Ela vinha com ele para as cidades próximas e trabalhava diariamente para ajudá-lo. E ele não parava o dia inteiro”. Como gostava mais de trabalhar do que falar, o engenheiro era discreto até no dia a dia. “O primeiro abraço forte que ele me deu foi o dia em que eu passei no vestibular para engenharia. Ele vibrou muito e me chamou de colega”.

Joffre, segundo recorda a filha, teve responsabilidade em adequar o projeto original do Plano Piloto, de Lúcio Costa, que se assemelhava a uma cruz. “Sob a sugestão do papai, ele passou a arquear as ‘asas’ do Plano Piloto para evitar inundações com as águas do Lago Paranoá”.

“Compulsivo”

As homenagens à memória de Joffre, no entender da filha, têm relação com uma maior conscientização em resgatar as histórias da cidade, que completou 64 anos em abril. “As pessoas já estão mais preocupadas com a história. Ele faleceu ainda no regime militar”. Depois do golpe de 1964, o engenheiro pensou em deixar Brasília. “Ele estava muito triste e decepcionado e pediu licença do trabalho”. A própria família não sabia mais sobre as motivações porque ele “não era de falar” sobre esses temas em casa.

Brasília (DF), 03/11/2023, Área superior da Rodoviária de Brasília. Eixo rodoviário de Brasília.  Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil Brasília (DF), 03/11/2023, Área superior da Rodoviária de Brasília. Eixo rodoviário de Brasília.  Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil

Área superior da Rodoviária de Brasília. na interseção das asas Norte e Sul, cortada pelo Eixo rodoviário de Brasília. Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil

Todos estranharam porque o engenheiro era considerado inventivo e um workaholic (trabalhador compulsivo”. “Sábado e domingo lá em casa era cheio de gente. A casa vivia cheia de mapas e pedras e equipamentos ali espalhados em toda a casa.. Como ele fez o levantamento de todo o DF, ele conhecia tudo muito bem”. Como era engenheiro de minas, as pessoas levavam pedras diversas para que ele analisasse. A filha não lembra do pai em muitos momentos de diversão. “Parava sempre apenas para assistir ao jornal na televisão”.

A filha avalia que o trabalho incansável ia além das obrigações profissionais. Ela recorda que o pai era esperançoso com a mudança da capital para ser um local de mais justiça. “Eu mesma só entendi sobre o papel dele para a construção depois que ele morreu, de ser o primeiro engenheiro de Brasília”.

Fonte: EBC GERAL

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Operação da Polícia Civil investiga assassinatos e prende líder de facção criminosa

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No momento da abordagem policial, ele resistiu à prisão, utilizando seu enteado de 16 meses como escudo humano. Durante a tentativa de fuga, o acusado jogou as armas no vaso sanitário e resistiu à retirada da criança

As investigações apontaram que E. do N., vulgo “Tchooze”, vice-dirigente de uma das facções, liderou um ataque recente que resultou em lesões graves a uma vítima de 65 anos na zona rural do bairro Comara. Foto: assessoria

Nesta sexta-feira (13), a Polícia Civil de Rondônia, por intermédio da 1ª Delegacia de Guajará-Mirim, deu início à Operação Donum Vanitatis, com o objetivo de desvendar cinco crimes de homicídio e quatro de tentativa, decorrentes de conflitos entre facções criminosas.

As investigações tiveram início após o assassinato de G. da S. N., ocorrido em março de 2024. Parte da quadrilha foi presa, e as armas apreendidas durante a operação foram submetidas a exames balísticos, que confirmaram sua utilização não só no homicídio de G. da S. N., mas também nos homicídios de F. F. D. e P. H. de O. D. As duas últimas vítimas pertenciam à facção rival.

Mesmo após as prisões e apreensões de armas, novos assassinatos ocorreram, incluindo as execuções de J. L. C. e C. S. S., que foram mortos com disparos de arma de fogo no rosto.

As investigações apontaram que E. do N., vulgo “Tchooze”, vice-dirigente de uma das facções, liderou um ataque recente que resultou em lesões graves a uma vítima de 65 anos na zona rural do bairro Comara.

Nesta sexta, E. do N. foi localizado armado com duas pistolas. No momento da abordagem policial, ele resistiu à prisão, utilizando seu enteado de 16 meses como escudo humano. Durante a tentativa de fuga, o acusado jogou as armas no vaso sanitário e resistiu à retirada da criança. Mesmo assim, foi desarmado e autuado em flagrante, enquanto a criança foi resgatada em segurança.

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Caixão cai de carro funerário no meio de avenida em Osasco (SP)

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Nas imagens que circulam nas redes sociais, é possível ver parte do trânsito paralisado no momento do ocorrido

Um caixão, que era transportado por um carro funerário, caiu do veículo em uma rua movimentada da cidade de Osasco, na região metropolitana de São Paulo, na última segunda-feira (9).

Nas imagens que circulam nas redes sociais, é possível ver o caixão no asfalto da via, paralisando parte do trânsito local, enquanto outros veículos buzinam e desviam. Instantes após a queda, o carro que transportava o caixão da ré e o recolhe.

A Tempo Funerária Souza se manifestou nas redes sociais e se desculpou pelo fato, e destacou que o caso não condiz com os “padrões rigorosos de cuidado e dignidade” da empresa. Em nota, a Prefeitura de Osasco lamentou o ocorrido.

Fonte: CNN

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Moraes bloqueia R$ 18 mi do X e Starlink, transfere dinheiro para União e libera contas

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Valor foi bloqueado para garantir pagamento de multas da plataforma

O ministro do STF Alexandre de Moraes • 04/09/2024 – Gustavo Moreno/STF

ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), liberou as contas bancárias e os ativos financeiros do X (antigo Twitter) e da Starlink Brasil, depois de bloquear um total de R$ 18,3 milhões das empresas.

Foram bloqueados:

 R$ 7.282.135,14 das contas do X Brasil:

R$ 11.067.864,86 da Starlink Brazil Serviços de Internet Ltda.

O valor é o correspondente a multas devidas pela plataforma à Justiça. Moraes determinou que o montante seja transferido para os cofres da União.

O STF foi comunicado na quinta-feira (12) pelo Banco Citibank S.A. e pelo Itaú Unibanco S.A. que haviam concluído as transferências para a conta da União no Banco do Brasil.

A decisão de transferir o dinheiro foi tomada por Moraes na quarta (11).

O bloqueio das contas das empresas foi determinado por Moraes para garantir o pagamento das multas impostas pelo STF ao X.

A empresa foi multada por não retirar conteúdos após ordem do STF em investigações em andamento, além de ter retirado os representantes legais do Brasil.

Por CNN

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