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Em parceria com Sebrae, SENAI leva inovação às empresas na Expoacre

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O Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) marca presença na Expoacre 2024, em Rio Branco. A instituição do Sistema Indústria, em parceria com o Sebrae, apresenta o programa Brasil Mais Produtivo. Integrado à Nova Indústria Brasil, o programa foi amplamente reestruturado com o objetivo de elevar a produtividade e promover a transformação digital das empresas.

O projeto é desenvolvido por meio de consultorias de gestão altamente qualificada. Trabalha na disseminação das novas práticas produtivas e gerenciais com soluções de rápida implementação, baixo custo e alto impacto. De acordo com a analista técnica do Sebrae, Sônia Caroline Pinheiro, essa é uma oportunidade para as empresas conhecerem o projeto que possibilita uma economia financeira e melhoramento no processo produtivo.

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Em meio à seca severa, agricultores de Capixaba enfrentam dificuldades na irrigação, perdas na produção e veem custos aumentarem

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Falta de chuvas compromete produção de frutas, hortaliças e piscicultura na capital e no interior. Secretaria de Agricultura e Pecuária afirma que já comprou 35 milhões de litros de água para minimizar os impactos da estiagem este ano.

Produtor precisa recorrer a bomba para captar água de açude, o que dificulta o trabalho e aumenta custo com energia elétrica — Foto: Reprodução/Rede Amazônica Acre

Por Jardel Angelim

Agricultores do município de Capixaba, viajam uma vez por semana até Rio Branco para comercializar seus produtos. As barracas são montadas em uma praça no bairro São Francisco, para atender os clientes. Frutas e hortaliças são os principais alimentos cultivados, mas nesse período de seca, o trabalho ficou comprometido.

Contexto: O rio Acre está a três centímetros da menor cota histórica desde 1971, quando o manancial começou a ser monitorado em Rio Branco.

  • Seca: Toda a Bacia do Rio Acre está em situação de alerta máximo para seca, agravada em razão da falta de chuvas na região, situação que já perdura há dois meses.
  • População afetada: Mais de 387 mil pessoas nas zonas urbana e rural de Rio Branco
  • Prejuízos: como resultado da seca, produtores perderam plantações e houve queda nas vendas. O baixo nível do manancial também afeta o transporte das mercadorias.
  • Poluição: Na quinta (12), a qualidade do ar também estava em 46.6 µg/m³ (microgramas por metro cúbico), segundo a plataforma IQair. Esse número está muito acima do considerado saudável pela Organização Mundial de Saúde (OMS), que é de 15 µg/m³ (microgramas por metro cúbico).

A falta de chuvas atingiu toda a lavoura e secou os rios da região. A produtora Daniela Mesquita possui uma propriedade no Ramal Zaqueu Machado. Ela alega que a produção está completamente afetada e nem todas as pessoas conseguem água para irrigar as plantações.

“Lá [em Capixaba] a situação está muito difícil por falta da chuva. Prejudica e diminui muito a produção. Quem tem açude, puxa do açude, quem tem poço, puxa do poço, só que o poço e o açude estão secos. Isso diminui muito a produção”, relata.

Situação semelhante é a do produtor rural Jailton Duarte. Diariamente, ele precisa colocar uma bomba em um igarapé próximo para conseguir água para plantação, mas o gasto com energia aumenta e a terra seca rapidamente, dificultando o trabalho mais do que o normal.

“Tem ficado muito ruim com essa sequidão para a gente que mexe com plantio lá. As nossas plantas não tem ficado muito bonitas, mas estamos aguando por meio de irrigação”, diz.

Além de diminuir a produção, a falta de chuvas também deixa os alimentos com menos qualidade. Com pouca água para a irrigação, a banana fica mais fina, a melancia menor e a macaxeira tem o cultivo diminuído. A exemplo do interior, Rio Branco sofre com o mesmo problema.

Feirantes temem que queimadas e fumaça dificultem ainda mais a situação. Foto: Reprodução

As hortaliças também duram menos, mas ainda não faltam no mercado. O feirante Francisco Amarildo, que atua na Central de Abastecimento de Rio Branco (Ceasa), afirma que alguns produtos já estão difíceis de encontrar.

“Por enquanto, só o que tem faltado é o limão, mas o resto das verduras até que tem. E deve começar a faltar a banana. As queimadas e a fumaça também atrapalham muito”, ressalta.

A Defesa Civil e a Secretaria de Agricultura e Pecuária do município adotaram medidas para minimizar os impactos da seca. Esse ano foram comprados 35 milhões de litros de água para abastecer 33 comunidades rurais. Esse número é mais que o dobro do que foi comprado em 2021, quando iniciou a Operação Estiagem.

Todos os dias, 8 carros-pipas, em média, fazem esse trabalho. Apesar dessas medidas, 20 comunidades ainda aguardam abastecimento.

“Teve comunidade que limpamos os tanques para o pessoal ir usando a águas na zona rural, porque a dificuldade é tanta que não tem água nem para os animais e nem para as pessoas tomarem banho. A gente sabe que se demorar a chover vai se agravar mais. Essas 20 comunidades que estão esperando, nós estamos comprando 80 caixas d’água de cinco mil litros para atender essa demanda”, explicou o secretário Eracides Caetano.

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Polícia Federal prende criminosos que fugiram do Acre e estavam escondidos no Amazonas

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A investigação teve início a partir de informações sobre o possível paradeiro dos foragidos, um dos quais fugiu da penitenciária de Cruzeiro do Sul

Rio Branco/AC. A Força Integrada de Combate ao Crime Organizado no Acre (FICCO/AC), composta pela Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Polícia Civil, Polícia Militar e Polícia Penal, com o apoio do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado do Ministério Público do Amazonas (GAECO/AM), deflagrou nesta quarta-feira (13/9) a Operação Laços de Justiça, visando prender dois foragidos da Justiça do Acre.

A investigação teve início a partir de informações sobre o possível paradeiro dos foragidos, um dos quais fugiu da penitenciária de Cruzeiro do Sul e possuía condenação definitiva por tráfico de drogas.

As investigações comprovaram que ambos estavam escondidos no estado do Amazonas, utilizando dados falsos para evitar serem localizados.

Foram mobilizadas forças federais e estaduais para o cumprimento de dois mandados de prisão preventiva, além de três mandados de busca e apreensão, em Manaus/AM e Iranduba/AM.

Os presos estão agora à disposição da Justiça do Acre para as providências cabíveis.

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PF deflagra operação para investigar compras de votos ligada à campanha de Marcus Alexandre

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As autoridades não divulgaram detalhes sobre os materiais apreendidos. A operação segue em andamento, com a PF intensificando as investigações para garantir que o processo eleitoral ocorra de forma limpa e justa

O objetivo da ação é identificar provas que possam confirmar a participação dos envolvidos na prática ilegal e, eventualmente, apontar outros responsáveis.

Por Aikon Vitor, da Folha do Acre

A Polícia Federal desencadeou, nesta sexta-feira (13), a Operação Têmis, com o objetivo de coibir crimes eleitorais relacionados  compra de votos e disseminação de notícias falsas (fake news) durante a campanha à prefeitura de Rio Branco, no Acre. A ação cumpriu cinco mandados de busca e apreensão, expedidos pela Justiça Eleitoral, e mobilizou 25 agentes federais.

A investigação foi aberta após a circulação de um vídeo em que uma suposta líder comunitária oferecia atendimento médico gratuito à população, vinculando o serviço ao nome de Marcus Alexandre (MDB), candidato à prefeitura da capital acreana. O material levantou suspeitas de que a oferta estaria sendo usada como estratégia de compra de votos, configurando um possível crime eleitoral.

Durante esta fase da operação, foram realizadas buscas em seis endereços de pessoas investigadas em Rio Branco. O objetivo da ação é identificar provas que possam confirmar a participação dos envolvidos na prática ilegal e, eventualmente, apontar outros responsáveis.

Até o momento, as autoridades não divulgaram detalhes sobre os materiais apreendidos. A operação segue em andamento, com a PF intensificando as investigações para garantir que o processo eleitoral ocorra de forma limpa e justa. O Tribunal Regional Eleitoral do Acre acompanha o caso de perto.

O candidato Marcus Alexandre, por meio de sua assessoria, ainda não se manifestou sobre a operação.

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