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Economia Pix consolida-se como meio de pagamento mais usado no país

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Em dois anos, foram feitas 26 bilhões de transações pela ferramenta

Pix é o pagamento instantâneo brasileiro. O meio de pagamento criado pelo Banco Central (BC) em que os recursos são transferidos entre contas em poucos segundos, a qualquer hora ou dia. É prático, rápido e seguro.

Com dois anos de funcionamento, o Pix, meio de transferência monetária instantâneo, consolidou-se como o meio de pagamento mais usado pelos brasileiros, informou a Ferderação Brasileira de Bancos (Febraban). 

De 16 de novembro de 2020, data em que começou a funcionar no país, até o último dia 30 de setembro, foram 26 bilhões de operações feitas no sistema financeiro nacional, com os valores transacionados atingindo R$ 12,9 trilhões.

Levantamento feito pela Febraban com base em números do Banco Central mostra que, no primeiro mês de funcionamento, o Pix ultrapassou as transações feitas com DOC (documento de crédito). Em janeiro de 2021, superou as transações com TED (transferência eletrônica disponível). Em março do mesmo ano, passou na frente em número de transações feitas com boletos. Já no mês seguinte (maio), o Pix ultrapassou a soma de todos eles.

Quanto aos cartões, o Pix ultrapassou as operações de débito em janeiro deste ano e, em fevereiro, superou as transações com cartões de crédito, quando se tornou o meio de pagamento mais usado no Brasil.

Segundo o presidente da Febraban, Isaac Sidney, as transações feitas com o Pix continuam em ascensão e mostram a grande aceitação popular do novo meio de pagamento, que trouxe conveniência e facilidades para os clientes em suas transações financeiras do cotidiano. “Nos últimos 12 meses, registramos aumento de 94% das operações com a ferramenta.”

Quando analisados os valores transacionados, o levantamento mostra que, no último mês de setembro, o Pix atingiu R$ 1,02 trilhão, com tíquete médio R$ 444, enquanto a TED, que somou R$ R$ 3,4 trilhões, teve tíquete médio de R$ 40,6 mil.

“Os números mostram que a população está usando o Pix como meio de pagamento de menor valor, como por exemplo, em transações com profissionais autônomos, e também para compras do dia a dia, que seriam feitas com notas, como foi previsto à época do lançamento da ferramenta”, disse o diretor executivo de Inovação, Produtos e Serviços Bancários da Febraban,  Leandro Vilain.

De acordo com Vilain, isso faz com que o número de transações aumente em ritmo acelerado, trazendo maior conveniência para os clientes, que não precisam mais transportar cédulas para pequenas transações.

Ainda conforme o levantamento, as estatísticas de setembro mostram que quase metade dos usuários do Pix está na Região Sudeste (43%), seguida do Nordeste (26%), Sul (12%), Norte (10%) e Centro Oeste (9%). Quanto aos usuários, 64% têm entre 20 e 39 anos.

Desde o lançamento do Pix, já são 523,2 milhões de chaves cadastradas no Diretório de Identificadores de Contas Transacionais do Banco Central. As chaves aleatórias somam 213,9 milhões, seguidas das chaves por CPF (114,2 milhões), celular (108,3 milhões), e-mail (77,5 milhões). Até outubro, 141,4 milhões de brasileiros já tinham usado o Pix em seus pagamentos.

Segurança

A Febraban e os bancos associados investem cerca de R$ 3 bilhões por ano em cibersegurança para aprimorar e tornar mais seguras as transações financeiras do usuário.

A federação participa do Fórum Pix, promovido pelo Banco Central, e contribui com sugestões para aprimorar ainda mais a segurança desse meio de pagamento. A entidade diz que acompanha todas as regulamentações do mercado e que, em caso de alterações, se empenhará para implementá-las dentro do prazo estabelecido pelo órgão regulador.

O Pix é uma ferramenta segura e todas as transações ocorrem por meio de mensagens assinadas digitalmente e que trafegam de forma criptografada, em uma rede protegida. Os bancos associados também contam com o que há de mais moderno em termos de segurança cibernética e prevenção de fraudes, como mensageria criptografada, autenticação biométrica, tokenização, e usam tecnologias como big dataanalytics e inteligência artificial em processos de prevenção de riscos. Segundo a Febraban, tais processos são continuamente aprimorados, considerando os avanços tecnológicos e as mudanças no ambiente de riscos.

Edição: Nádia Franco

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Viúva de jovem morto por policial cobra justiça: “Ele tem que pagar pelo crime que cometeu”

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Ruslene Maria, irmã do acusado, relata detalhes do assassinato do marido e afirma que não houve discussão antes do tiro

A dona de casa Ruslene Maria Oliveira Barbosa, esposa de Joel Martins, de 21 anos, morto pelo policial Jorge Sidney de Oliveira Barbosa, prestou depoimento na manhã desta segunda-feira (10) na Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Ela, que presenciou o crime, foi ouvida por quase duas horas pelo delegado Leonardo Ribeiro e revelou detalhes do ocorrido.

Segundo Ruslene, não houve discussão entre o marido e o irmão, Jorge Sidney, antes do disparo. “Ele chegou em casa dizendo que queria falar com o ‘vagabundo’, ou seja, meu marido. Eu perguntei o que estava acontecendo, mas quando o Joel saiu do banheiro, ele atirou”, relatou a viúva. Ela cobrou justiça pela morte do companheiro: “Ele tem que pagar pelo que fez. Tirou a vida de uma pessoa inocente. Eu quero justiça”.

Ruslene e Joel viviam juntos há quatro meses na casa herdada dos pais dela, que está à venda. O valor da venda será dividido entre os oito herdeiros, incluindo o acusado, Jorge Sidney, que é irmão de Ruslene. O caso continua sob investigação, e o inquérito deve ser concluído em 30 dias.

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Policial acusado de matar cunhado é liberado após interrogatório na DHPP

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Jorge Sidney, de 56 anos, alega legítima defesa; delegado vai confrontar depoimentos para concluir inquérito em 30 dias

O policial Jorge Sidney de Oliveira Barbosa, de 56 anos, foi liberado após prestar depoimento na Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) na tarde desta segunda-feira (10). O militar da reserva remunerada é acusado de matar o cunhado Joel Martins, de 21 anos, com um tiro de pistola calibre 40, na noite de sábado (8), na casa da família, localizada na Rua Alexandre Lopes, no Bairro do Bosque.

Joel Martins, que vivia há quatro meses com Ruslene Maria, irmã do acusado, foi socorrido por uma equipe do SAMU e encaminhado ao Pronto Socorro da Capital, mas não resistiu ao ferimento. Jorge Sidney se apresentou à DHPP acompanhado do advogado Wellington Silva, que afirmou que o policial colaborou com a investigação e agiu em legítima defesa.

Como o interrogatório ocorreu fora do período de flagrante e sem mandado de prisão, o acusado foi liberado após o procedimento. O delegado Leonardo Ribeiro, responsável pelo caso, vai confrontar as declarações da viúva de Joel Martins com o depoimento do irmão dela. A previsão é que o inquérito seja concluído em 30 dias.

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Assaltante de farmácia com extensa ficha criminal é preso pela Polícia Civil na região do Juruá

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O preso foi localizado, ao tentar se esconder na casa da irmã dele, na manhã de hoje. O homem não reagiu à prisão. Em poder do foragido foi apreendido um simulacro de arma de fogo

O preso foi localizado, ao tentar se esconder na casa da irmã dele. Foto: cedida.

A Polícia Civil do Acre (PCAC), por meio da Delegacia Geral de Rodrigues Alves realizou na manhã desta segunda-feira, 10, a prisão de um dos homens mais procurados da região do Juruá.

De acordo com o delegado Marcilio Laurentino o foragido, conhecido como “Neguinho da Flor” possuía dois mandados de prisão expedidos pelas Comarcas de Rodrigues Alves e Cruzeiro do Sul, pela prática de diversos crimes, tais como roubos, furtos, tráfico de drogas e lesão corporal grave.

A última ação criminosa foi no dia 05 de fevereiro, quando ele roubou uma farmácia no centro de Rodrigues Alves. O preso foi localizado, ao tentar se esconder na casa da irmã dele, na manhã de hoje. O homem não reagiu à prisão. Em poder do foragido foi apreendido um simulacro de arma de fogo.

Ele agora passará por audiência de custódia que avaliará sua prisão. Como ele já tem condenação, será enviado à Penitenciária Manoel Néri, em Cruzeiro do Sul.

Em poder do foragido foi apreendido um simulacro de arma de fogo. Foto: cedida.

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