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Durante ronda, policial militar segura bebê enquanto mãe é atendida em banco no Acre e foto viraliza

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Policial de 27 anos contou ao G1 que fazia ronda na região do Centro quando observou que a mãe por não poder entrar na agência com a criança deixou com outra pessoa.

Policial Militar segura bebê enquanto mãe aguarda atendimento em agência bancária em Rio Branco — Foto: Derineudo Souza/Arquivo pessoal

Por Alcinete Gadelha

Uma atitude de uma policial militar viralizou nas redes sociais neste fim de semana. A foto da policial segurando um bebê enquanto a mãe aguardava atendimento em uma agência bancária foi compartilhada diversas vezes.

O flagra foi feito no Centro de Rio Branco, na última sexta-feira (26). A policial de 27 anos, que pediu para não ter o nome divulgado, contou que fazia ronda na região do Centro que corresponde ao 1ª Batalhão da PM, quando observou que a mãe, por não poder entrar na agência com a criança, por causa das medidas de prevenção durante o período de pandemia do novo coronavírus, deixou o bebê com outra mulher que estava grávida e que ela imagina ser uma amiga.

Um decreto do governo, de maio deste ano, proibiu a permanência de crianças e adolescentes de até 14 anos, sozinhos ou acompanhados, em filas internas ou externas, exceto nos casos de atendimento à saúde da própria criança.

“A gente estava no patrulhamento e paramos ali na Caixa e uma mãe entregou o filho para uma grávida e ela ficou ali por um tempo e como o bebê já era um pouco grandinho ela começou a apoiar na barriga e percebi que já estava pesando, bem desconfortável e me ofereci para segurar um pouco”, contou a PM.

A soldado disse que segurou a criança por pelo menos 15 minutos até que a mãe saísse de dentro da agência. Ela acredita que a criança tem em média seis meses, mas não soube precisar a idade porque manteve pouco contato com a mulher.

“Me compadeci. Sou mãe, tenho uma bebê de um ano e três meses e a gente vê muita criança quando para nesses bancos e vendo aquela situação da gestante também, lembro que é ruim, você está em pé, pesa bastante e o menino era um pouco grandinho” relembrou.

Ela conta que não pensou duas vezes ao ver a cena e falou para a outra policial que ia pegar a criança. “Ela está sofrendo, vou lá pegar. Fui e peguei. Foi espontâneo.”

A policial disse que não sabe o nome da mãe e que o contato foi rápido após a saída dela da agência. Mas, alguém tirou a foto, que acabou se espalhando pelas redes sociais.

Ela contou ainda que a mãe, ao sair da agência, agradeceu e perguntou se ele não tinha chorado ou incomodado. “Graças a Deus é um bebê tranquilo, pegou ele e tomou o rumo dela e eu continuei o meu patrulhamento.”

Atitude foi elogiada nas redes sociais — Foto: Reprodução

Atitude foi elogiada nas redes sociais — Foto: Reprodução

Repercussão

A PM disse que não podia imaginar que o gesto que considera simples poderia repercutir. E que só foi tomar conhecimento depois.

“Foi até uma surpresa para mim. As pessoas perguntando: ‘é você’? Fiquei surpresa com toda repercussão porque acho que é um ato comum, mas fiquei até feliz”, contou.

No Facebook onde a imagem foi publicada, a foto foi compartilhada pelo menos 49 vezes e recebeu quase 400 curtidas.

“Uma pessoa admirável, uma amiga. Somente quem conhece sabe a capacidade que como ser humano ela tem, a melhor amizade que tive na Ufac [Universidade Federal do Acre] . Parabéns minha amiga, você tem um coração puro, é uma humildade incontestável, que Deus abençoe você cada dia mais”, disse um amigo.

Outro comentou parabenizando pelo gesto. “Lindo gesto são poucos assim parabéns pra ela”, disse.

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Vídeo: Alvo da Operação “Portas Abertas” tem habeas corpus negado

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O policial penal Romilson da Silva, foi preso no dia cinco deste mês, em Rio Branco. O agente de segurança pública, foi um dos alvos da Operação Portas Abertas, deflagrada pela Policia Civil.

A ação policial investiga uma possível facilitação de agentes públicos, na rebelião que deixou cinco mortos, em julho do ano passado, no presídio de Segurança Máxima Antônio Amaro Alves.

Quase três semanas após a operação da operação. A defesa do policial penal ingressou com a liminar de um habeas corpus.

No recurso, o advogado alegou que não há justificativa para a decretação da prisão preventiva e destacou que o Romilson, tem condições pessoais favoráveis, como bons antecedentes e residência fixa.

Mas na decisão, que negou o pedido, o desembargador Francisco Djalma disse, que a concessão de medida liminar em sede de habeas corpus, só é admitida em caráter excepcional, quando houve flagrante ilegalidade ou abuso de poder.

Ele disse também, que o juiz de primeiro grau, justificou a prisão do policial penal para a garantia da ordem pública.

Ainda na operação deflagrada no dia cinco deste mês, outros quatro policiais penais foram afastados das funções por 90 dias.  O inquérito do caso, ainda não foi finalizado.

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OPERAÇÃO PF PF deflagra operação contra o abuso sexual infantojuvenil no Acre

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A Polícia Federal deflagrou, nesta quarta-feira (24/4), a Operação Videochamada, que visa combater a produção, o compartilhamento e o armazenamento de conteúdo de abuso sexual infantojuvenil.

Participaram da ação seis policiais federais, que deram cumprimento a um mandado de busca e apreensão, expedido pela 2ª Vara da Infância e Juventude da Comarca de Rio Branco/AC.

Os policiais objetivam encontrar elementos probatórios que ratifiquem a participação do investigado nos fatos em apuração, o que poderá resultar em novas diligências e na identificação de outros envolvidos na prática criminosa.

A investigação teve início em dezembro de 2023 a partir de notícia de crime encaminhada à Polícia Federal.

Se confirmada as hipóteses criminais, o investigado poderá responder pelos delitos de produção, compartilhamento e armazenamento de conteúdo pornográfico infantojuvenil, cujas penas, somadas, podem chegar a 18 anos de reclusão.

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Acre avança na imunização infantil e reduz taxa de crianças sem vacina contra a pólio, aponta Unicef

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Imunização tem avançado no estado, e taxa de crianças não vacinadas caiu. Foto: Junior Aguiar/Sesacre

Um levantamento analisado pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), com base em dados do Ministério da Saúde, revela que o Acre conseguiu retomar os avanços na imunização infantil. O diagnóstico foi publicado nesta terça-feira, 23, em coletiva de imprensa online.

Os dados foram resultado do cruzamento do número de crianças nascidas vivas e o número de primeiras doses das vacinas contra pólio aplicadas no mesmo ano. Ações de fortalecimento junto aos municípios têm contribuído neste novo momento.

No Acre, em 2022, nasceram 14.483 crianças e foram aplicadas 13.140 primeiras doses da pólio (VIP) – o que significa que 1.343 crianças podem não ter recebido a primeira dose contra a doença naquele ano. Já em 2023, esse dado melhorou. Nasceram 13.659 crianças no Acre e foram aplicadas 12.954 primeiras doses da pólio injetável – o que significa que 705 crianças podem não ter sido vacinadas.

A coordenadora estadual do Programa Nacional de Imunização (PNI), Renata Quiles, revela que houve um estudo para entender o cenário no estado e tentar reverter esses indicadores.

“O primeiro passo foi entender as variáveis que estavam contribuindo para baixas coberturas vacinais, e nós identificamos que é multifatorial. Além da hesitação da população, que tem vacinado seus filhos tardiamente. Elas [as vacinas tardias] não são contabilizadas para cobertura vacinal. Elas são contabilizadas somente até 11 meses e 29 dias. E, como a nossa população tem vacinado cada vez mais em atraso seus filhos, a gente tem um alto número de doses aplicadas, porém não é a melhor proteção que a gente está ofertando para as crianças, uma vez que um esquema vacinal completo atrasado não tem a mesma resposta imunológica”, explica.

PNI tem feito a capacitação em todos os municípios para chegar mais perto da comunidade. Foto: Arquivo/PNI

Parceria com os municípios

Renata ainda explica que a equipe do PNI tem feito revisão de fichas de forma sistemática. “Nossa equipe vai aos municípios e faz a revisão das fichas e ajuda o município na digitação dessas informações.”

Nessas visitas são feitos treinamentos com as equipes, o que facilitou a formação de multiplicadores, sendo descentralizado esse serviço apenas da capital e chegando às cidades do interior do estado.

“A gente investe esse tempo com os profissionais, com o objetivo de homogeneizar as informações e a prática de vacinação entre os profissionais de cada município. Além disso, o estado também tem participado de campanhas de vacinação e mutirões”, ressaltou ao lembrar que a capital conta também com o Centro Estadual de Referência para Imunobiológicos Especiais (Crie), que funciona nos feriados, sábados e domingos, o que acaba sendo um acesso fácil para a população.

“A gente tem trabalhado incansavelmente desde 2019. Tivemos um impacto na pandemia, o que acaba prejudicando a continuidade dos nossos trabalhos, mas retomamos com força total em 2023 e agora em 2024, para dar apoio aos municípios. Acho que esse é o papel do Estado, não é só cobrar que os municípios realizem as atividades, é fazer junto, e tem dado muito certo até aqui”, finaliza a coordenadora.

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