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Dólar supera a máxima histórica pelo terceiro dia consecutivo, atinge R$6,11, e volta a recuar. Entenda como isso impacta você

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Medidas anunciadas pelo governo federal foram consideradas insuficientes e não convenceram o mercado.

O pacote apresentado pelo Ministério da Economia ainda passará pela análise do Congresso, do Senado, seguirá para sanção presidencial e, só então, passará a ser válido. Fotos: assessoria 

Com Brasil Paralelo

Nesta sexta-feira, o dólar comercial quase atingiu R$6,12, após ter registrado o maior valor de sua história em relação ao real. Por volta das 12h43, a moeda norte-americana estava cotada a R$5,99, com uma leve alta de 0,06%.

Chegou hoje a R$6,11, mas logo recuou.

Isso se deve à crise de confiança gerada pelo aguardado pacote de corte de gastos apresentado pelo ministro Haddad na segunda-feira e detalhado ontem.

Uma das principais medidas apresentadas é a isenção de imposto de renda (IR) para pessoas físicas que recebem até R$5.000 mensais. A medida irá contemplar cerca de 78% da população, gerando uma despesa de cerca de R$36 bilhões de reais para o orçamento público.

O ministro anunciou que irá compensar a despesa aumentando a cobrança de impostos de quem ganha acima de R$50 mil reais mensais.

Como a alta do dólar impacta o dia a dia do cidadão?

A alta no preço do dólar impacta o dia a dia dos brasileiros. Quando a moeda americana se valoriza, o impacto na economia ocorre de várias formas. Em primeiro lugar, os produtos importados e os insumos necessários para a produção local tendem a ficar mais caros, o que pressiona os preços e contribui para o aumento da inflação.

O economista e professor Bruno Musa destaca que a desvalorização da moeda impacta diretamente os mais pobres, por exemplo, por meio do aumento do preço do pãozinho, que sobe já que o trigo é cotado em dólares.

O economista Leonardo Siqueira explica que “ [a alta do dólar] impacta não apenas o mercado financeiro, mas todos os brasileiros. Dólar mais caro significa produtos importados para as pessoas e para empresas que compram insumos do exterior mais caros. Isso impacta a inflação do país. O pão fica mais caro, porque o trigo importado sobe. Se a inflação sobe, os juros sobem, logo, os brasileiros também têm o crédito mais caro”.

Pedro Afonso Gomes, presidente do Conselho Regional de Economia do Estado de São Paulo, o Corecon-SP, afirma que a cotação do dólar também interfere na quantidade de bens produzidos no Brasil que permanecem no mercado local em comparação com os que são exportados. Este é o caso das commodities, produtos que, embora possam ser comercializados internamente, também têm um bom mercado no exterior.

Com o dólar mais valorizado, as exportações podem se tornar mais atraentes e lucrativas para os produtores.

Por que o dólar subiu, depois recuou novamente?

Foi o terceiro dia de máxima histórica do dólar. A cotação fechou em R$6,00, o que significa um aumento de 3,21% ao longo do mês.

O valor da moeda voltou a cair após falas dos presidentes da Câmara e do Senado amenizarem os ânimos do mercado. Arthur Lira disse que a Câmara irá analisar com cuidado medidas envolvendo cortes de receita. Em suas redes sociais, o presidente da Câmara publicou:

“Qualquer outra iniciativa governamental que implique em renúncia de receitas será enfrentada apenas no ano que vem, e após análise cuidadosa e sobretudo realista de suas fontes de financiamento e efetivo impacto nas contas públicas. Uma coisa de cada vez. Responsabilidade fiscal é inegociável”.

Falaram também que irão analisar com atenção as fontes de financiamento das medidas propostas pelo governo. No atual contexto, isso significa saber se existe orçamento para financiar a isenção de imposto de renda para quem ganha até R$5.000 mensais.

Sobre isso, o presidente do Senado afirmou em nota que o debate “só poderá acontecer se (e somente se) tivermos condições fiscais para isso”.

“Se não tivermos, não vai acontecer. Mas essa é uma discussão para frente, que vai depender muito da capacidade do Brasil de crescer e gerar riqueza, sem aumento de impostos”.

Por que as declarações dos presidentes da Câmara e do Senado impactam a alta do dólar?

A alta do dólar foi impactada por uma crise de confiança do governo. Segundo a economista Renata Barreto, o mercado deixou de acreditar que o governo tenha capacidade de cumprir o próprio arcabouço fiscal:

‍“O resultado nas contas públicas de maio foi de R$61 bilhões de déficit. Só perde para o período de pandemia. A gastança desenfreada continua de um jeito muito preocupante. O governo não mostrou nenhuma capacidade ou vontade de fazer o corte de gastos pelo lado do corte de gastos, só do aumento de receitas.”

Renata acredita que as declarações do ministro Haddad contribuíram para que o mercado perdesse a confiança.

Bruno Musa ressalta que o governo é sempre o culpado por passar insegurança aos agentes econômicos:

“Importante entender que a desvalorização da moeda (portanto inflação) é um fenômeno monetário e o governo detém o monopólio da moeda, portanto ele é sempre o culpado por passar insegurança aos agentes econômicos ao se endividar cada vez mais.”

Diante disso, as falas dos presidente da Câmara sobre votar as medidas que podem resultar em aumento de gasto público com agilidade e do presidente do Senado de que não aprovará gastos sem que se apresente a fonte de financiamento são um ponto positivo para o mercado.

No ano que vem tanto Rodrigo Pacheco quanto Arthur Lira deixam seus cargos, o que significa uma maior dificuldade na realização das votações.

O pacote apresentado pelo Ministério da Economia ainda passará pela análise do Congresso, do Senado, seguirá para sanção presidencial e, só então, passará a ser válido.

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Fluxo de umidade segue intenso e chuvas continuam a cair em todo o Acre nesta quinta-feira (5)

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A previsão é que o céu nublado predomine ‘com muito mormaço’ e pancadas de chuva com trovoadas entre a tarde e a noite em todo o estado.

Ponte Wilson pinheiro, entre Brasiléia e Cobija na fronteira. Foto: divulgação 

O fluxo de umidade que atinge o sul da Amazônia continua intenso e deixando o tempo instável em todo o Acre nesta quinta-feira (5), segundo o Centro Gestor do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam).

A previsão é que o céu nublado predomine ‘com muito mormaço’ e pancadas de chuva com trovoadas entre a tarde e a noite em todo o estado.

Alto Acre

Em Assis Brasil, Brasiléia, Epitaciolândia e Xapuri as temperaturas oscilam entre a mínima de 23°C e a máxima de 33ºC.

Baixo Acre

Mínima de 24°C e máxima de 32ºC são as temperaturas registradas em Acrelândia, Bujari, Capixaba, Plácido de Castro, Porto Acre, Senador Guiomard e Rio Branco.

Vale do Juruá

Já em Cruzeiro do Sul, Mâncio Lima, Marechal Thaumaturgo, Porto Waltere Rodrigues Alves os termômetros ficam entre 24ºC e 33ºC.

Vale do Purus

Em Manoel Urbano, Santa Rosa do Purus e Sena Madureira faz entre 24ºC e 31ºC.

Vale do Tarauacá/Envira

Por fim, em Feijó, Tarauacá e Jordão as temperaturas variam entre 24ºC e 33ºC.

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Falta de internet paralisa atendimentos no INSS de Sena Madureira; população reclama

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A ausência de internet em um órgão federal como o INSS gerou indignação entre os usuários. Muitos questionam como uma instituição dessa importância pode ficar paralisada devido a um problema básico de infraestrutura

Uma das pessoas afetadas, uma senhora que buscava informações sobre benefícios, informou que retornou à unidade por três dias consecutivos. Foto: cedida 

Cris Menezes/Yaco News 

Nesta quinta-feira, 5 de dezembro, o Portal Yaconews recebeu uma denúncia preocupante sobre a falta de internet na unidade do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) em Sena Madureira, no Acre. Segundo relatos, o problema já dura quase três dias, prejudicando o atendimento à população que depende dos serviços do órgão.

Uma das pessoas afetadas, uma senhora que buscava informações sobre benefícios, informou que retornou à unidade por três dias consecutivos, mas sempre recebeu a mesma justificativa: “não há internet”. Sem conexão, o INSS não consegue realizar atendimentos, causando transtornos e atrasos nos processos dos cidadãos.

A ausência de internet em um órgão federal como o INSS gerou indignação entre os usuários. Muitos questionam como uma instituição dessa importância pode ficar paralisada devido a um problema básico de infraestrutura. “As pessoas vêm aqui buscando atendimento e saem sem respostas. Como é possível que um departamento federal como o INSS não tenha internet para atender quem precisa?”, desabafou um dos denunciantes.

Até o momento, não há informações oficiais sobre o motivo da falta de internet ou previsão para a normalização do serviço.

A população aguarda um posicionamento e solução imediata para o problema, que compromete o acesso a esses direitos essenciais.

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Ganhador da Mega-Sena morre 24 dias depois de faturar R$ 201 milhões com prêmio

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Os sorteios da Mega-Sena terminados em 0 ou 5 pagam mais aos vencedores. (Foto: Reprodução/Caixa Econômica)

Caio Yuke

O pecuarista Antônio Lopes Siqueira, de 74 anos, faleceu na manhã desta quarta-feira (4), em Cuiabá, capital do Mato Grosso. A morte veio exatos 24 dias depois de se tornar um milionário, ao vencer sozinho o prêmio de R$ 201 milhões sorteado pela Mega-Sena 2795 no dia 9 de novembro.

Segundo informações do g1, a causa da morte ainda é incerta, mas a suspeita é que Antônio teve um mal súbito após um procedimento odontológico, realizado em uma clínica na cidade.

O idoso que trabalhava com a revenda de gado, acertou as seis dezenas com uma aposta simples de R$ 5,00, uma possibilidade de 1 em 50.063.860. Além disso, o prêmio sacado por Antônio no dia 11 de novembro está entre um dos dez maiores da história do sorteio, sem considerar o sorteio da Mega da Virada.

Apostas vencedoras da Mega-Sena 2795

  • 6 acertos: 1 aposta ganhadora, Antônio Lopes Siqueira, R$ 201.963.763,26
  • 5 acertos: 242 apostas ganhadoras, R$ 49.426,51
  • 4 acertos: 19.146 apostas ganhadoras, R$ 892,4

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