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Dia do Jornalista: reflexões sobre lutas coletivas

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“Ótima aluna, mas fala mais que a boca!” A frase, dita por vários professores, explica um pouco como esse ofício me escolheu. Mais tarde, a vida me traria o gosto pela leitura e o amor pela escrita.

Mas, neste 7 de abril, dia tão marcante e simbólico dedicado à classe jornalística, não queria falar sobre as minhas lutas. Mas enfatizar as batalhas do coletivo, e não poderia fazê-lo sem mencionar o time da Secretaria de Comunicação do Acre.

Quero agradecer de uma maneira muito especial aos profissionais que trabalham na Secom, pelo empenho e dedicação das equipes de jornalismo, marketing, publicidade, rádios e administrativo, enfim todos! Em nossa pasta, o jornalismo tem sido feito literalmente por muitas mãos.

E, ao falar desse grande time, não poderia deixar de mencionar os avanços no âmbito da Comunicação Pública do Estado. O governo de Gladson Cameli já investiu mais de R$ 2,2 milhões em reformas de prédios e instalações físicas de comunicação. E já entregamos totalmente reformadas as rádios de Sena Madureira, Feijó e Tarauacá.

Ainda este ano, graças ao esforço da equipe de governo, também teremos a reforma da histórica Rádio Difusora Acreana de Rio Branco e também da guerreira Rádio Aldeia de Brasileia, que, nos últimos dois anos, sofreu com enchentes que danificaram cruelmente sua estrutura física. Estamos nos ajustes finais do projeto; em breve o veículo terá um novo endereço, num espaço digno e abrigado em uma estrutura totalmente segura contra enchentes.

Quanto a equipamentos, como computadores, veículos, microfones e links de transmissão, já foram investidos outros R$2 milhões, aproximadamente. E há pouco foram adquiridos mais dois veículos, um para deles para a Difusora em Rio Branco, que em 79 anos de existência, pela primeira vez recebe um automóvel zero-quilômetro para atender às necessidades das equipes.

Outro marco da gestão Gladson foi a reforma da sede da Secom, na capital acreana, no valor de R$ 350 mil. Além das melhorias na estrutura física, foram adquiridos móveis e computadores novos. Sem dúvida, um marco na valorização dos profissionais que ali trabalham e desempenham suas funções tão honrosamente.

Ainda, a Secom iniciou, em 2023, o projeto de unificação digital, reafirmando o posicionamento institucional virtual, unificando mais de 40 redes sociais, somando cerca de 400 mil seguidores, chegando a mais de 1,2 milhão de pessoas conectadas diariamente, somente no Instagram.

Já trabalhei em diversos lugares até chegar ao cargo de titular desta pasta, totalmente passageiro, mas em nenhum deles senti tanto frio na barriga como experimento atualmente. É uma mistura de sentimentos que têm me motivado a querer fazer sempre algo melhor pelo meu semelhante. E isso não me permite abrir mão da força de vontade e do estudo como o passo inicial pra tudo isso que tenho vivido.

Um dos meus escritores favoritos, o sociólogo e filósofo Zygmunt Bauman, afirma que vivemos em uma sociedade marcada pelo conflito do ser versus ter. E que, no mundo, as “relações líquidas”, como define os contatos interpessoais superficiais, são cada vez comuns. Essa profissão tem me dado amigos que são mais chegados que irmãos.

Dessa forma, não poderia finalizar este texto sem clamar por um jornalismo cada vez mais qualificado e ético. Que a nova geração de profissionais seja ainda mais humana. Que possamos ser cobrados, mas que sejamos também valorizados. Como diz minha amiga Charlene Carvalho, jornalismo é vocação, talento, mas também é conhecimento!

A Federação Nacional dos Jornalistas retomou a luta pela volta do diploma em Jornalismo, como critério de único e impessoal de acesso a esta profissão. Também me uno a esse coro. Que possa ser uma luta coletiva dos parlamentares federais acreanos.

Do lado de cá, seguiremos transformando os fatos históricos em informações. Somos totalmente responsáveis por perpetuar os acontecimentos atuais. Seguiremos levando notícia com credibilidade para as 738 comunidades isoladas da Amazônia que recebem informações exclusivamente por meio do rádio. E para os quase um milhão de leitores do site da Agência de Notícias do Acre.

Seguiremos desta forma, sem desmerecer o outro, com o foco de sempre aprender algo novo todos os dias. Transformando paixão em trabalho. E não criando a expectativa do reconhecimento alheio. O reconhecimento deve partir de nós mesmo, todos os dias!

Parabéns a todos que nos emprestam a voz, as letras, as imagens e a logística. Outra hora escrevo sobre sonhos de outros que o jornalismo permitiu realizar.

Feliz Dia do Jornalista!

Nayara Lessa é graduada em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo pelo Instituto de Ensino Superior do Acre e mestra em Letras pela Universidade Federal do Acre. Atualmente é secretária de Comunicação do governo do Estado do Acre

Fonte: Governo AC

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Vice-governadora Mailza Assis recebe almirante da Marinha para tratar da criação de uma base no Acre

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A vice-governadora do Acre, Mailza Assis, recebeu nesta segunda-feira, 14, no Palácio Rio Branco, a visita oficial do vice-almirante José Luiz Corrêa Lampert, comandante do 9° Distrito Naval da Marinha do Brasil. Sediado em Manaus, o oficial explicou que este é um procedimento de aproximação da Marinha do Brasil com o Estado para intensificar a presença na região.

Vice-almirante Lampert explicou que este é um procedimento de aproximação da Marinha do Brasil com o governo do Estado. Foto: Neto Lucena/Secom

A agenda iniciou com uma conversa, onde Lampert agradeceu a parceria do governo do Acre e solicitou apoio do Estado e da bancada federal do Acre em Brasília para construção da sede da Patrulha Naval e para trazer a capitania do portos, representando a Capitania Fluvial da Amazônia Ocidental.

Vice-governadora agradeceu as parcerias já feitas entre o governo do Estado e a Marinha e afirmou que está à disposição para cooperações institucionais. Foto: Neto Lucena/Secom

“Muito importante essa proposta de trazermos a Marinha, que está em Boca do Acre [Manaus] para o Acre. Tem todo apoio do governo, já temos o terreno e vamos trabalhar com a bancada federal para conseguir  o recurso. A Marinha já é nossa parceira durante as alagações ou no período de seca. Agradecemos ao Almirante Lampert e toda a sua equipe que se colocou à disposição e está sempre aqui presente trabalhando para isso”, disse Mailza.

E reforçou que a parceria estratégica entre a Marinha e o governo do Acre em segurança marítima, defesa das fronteiras e cooperação são essenciais para o desenvolvimento do estado.

Durante a visita, o oficial explicou à vice-governadora que o trabalho da Marinha é o de contribuir para o desenvolvimento das regiões onde atuam, entre elas, onde está inserido o Acre, que está sob seu comando.

“É uma satisfação receber essa equipe do 9º Distrito Naval e poder agradecer pelas ações feitas em conjunto com a Marinha na nossa região”, destacou Mailza. Foto: Neto Lucena/Secom

“Já temos parcerias importantes, uma  irmandade da Marinha com o estado do Acre, estado tão importante para o Brasil. Uma capitania aqui em Rio Branco vai prover mais segurança às embarcações, mais presença da Marinha nos rios, que ficam numa região de fronteira”, destacou Lampert. 

No Acre, a Marinha do Brasil realiza a Operação Acre e com o Navio de Assistência Hospitalar (NAsh) Doutor Montenegro, oferece atendimentos médicos e odontológicos gratuitos para as comunidades ribeirinhas nos estados do Acre e Amazonas, situadas às margens do Alto e Médio Rio Juruá.

Mailza recebeu uma medalha do 9º Distrito das mãos do almirante Lampert. Foto: Neto Lucena/Secom

comandante foi presenteado pela vice-governadora do Acre. Foto: Neto Lucena/Secom

Estavam presentes no encontro o capitão de mar e guerra (CMG), Wilson Soares Ferreira Nogueira, responsável pelas Relações Institucionais do 9° Distrito; capitão de fragata, Matheus de Athaides Firmino, comandante da Capitania Fluvial de Porto Velho; a capitã-tenente, Viviane Oliveira de Jesus de Souza, assistente do almirante; e o capitão-tenente, Alan Costa, agente fluvial de Boca do Acre.

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Vinte candidatos no Acre foram denunciados por derramamento ilegal de ‘santinhos’

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Eleições 2024 no AC: santinhos foram espalhados pela cidade — Foto: Hellen Monteiro/Rede Amazônica

Tramitam na 9ª Zona Eleitoral, que abrange as cidades de Rio Branco e Bujari, reclamações contra 20 candidatos que participaram das Eleições municipais , realizada no último dia 6 de outubro, por prática irregular de derramamento de santinhos.

Além disso, o aplicativo Pardal recebeu inúmeras denúncias advindas da população. As reclamações estão em trâmite no Tribunal e as investigações buscam apurar os detalhes e a extensão do problema.

O uso de mini panfletos de propaganda eleitoral é uma prática comum nas campanhas eleitorais, mas a distribuição irregular e o derramamento descontrolado desses materiais pode caracterizar infração às normas eleitorais, ressaltando que essas ações  podem afetar a lisura do processo eleitoral e a igualdade de condições entre os candidatos.

Segundo o Tribunal Regional Eleitoral do Acre (TRE/AC), a violação dessas normas pode resultar em diversas penalidades. Candidatos e partidos que forem flagrados realizando a distribuição irregular de santinhos podem enfrentar punições.

“A Lei das Eleições 9.504/97 proíbe a distribuição de material publicitário próximo aos locais de votação, considerando essa prática crime. As penalidades incluem multa e, em casos mais graves, pena de seis meses a um ano de prisão. Além disso, o descarte de ‘santinhos’ pode também ser enquadrado como crime ambiental”, destaca.

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Governo regulamenta lei que institui a subvenção econômica aos produtores estaduais na exploração de produtos florestais

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Por Annie Manuela e Vitor Hugo Calixto

O governo do Acre sanciona, após aprovação da Assembleia Legislativa do Estado (Aleac), o Decreto 11.564, que regulamenta a  Lei n°1.277, de 13 de janeiro de 1999, que institui a subvenção econômica aos produtores estaduais na exploração de produtos florestais, e revoga o Decreto n°6.153, de 16 de junho de 2020, que tratava sobre o mesmo assunto.

De acordo com o decreto, os beneficiários são os produtores agroextrativistas que exercem atividades familiares, utilizando sua força de trabalho e a de seus familiares, sem a contratação permanente de mão de obra externa. Esses produtores devem residir na área de produção e ter como principal fonte de renda a exploração extrativista, agroextrativista ou agropecuária. Além disso, é necessário que estejam ligados a organizações da sociedade civil, como associações, cooperativas ou sindicatos, devidamente cadastrados na Secretaria de Estado de Agricultura (Seagri).

O novo documento, publicado nesta segunda-feira, 14, estabelece os beneficiários da subvenção econômica prevista no artigo 1° da Lei 1.277. Estabelece, também, a Seagri como reguladora, executora e operacionalizadora da subvenção, bem como o cadastramento dos produtores e organizações interessadas em participar do programa de subvenção.

Seringueiro faz demonstração de como a borracha era defumada. Foto: Alice Leão/Sete

Valores para subvenção econômica para os produtos produzidos também foram estabelecidas pela nova lei. Os pagamentos serão realizados aos beneficiários quatro vezes ao ano, conforme calendário estabelecido na lei. O primeiro bloco de pagamento, por exemplo, será referente às notas fiscais entregues de dezembro do ano anterior a março, com pagamento previsto para abril.

A Seagri será responsável pela execução do programa, com a realização de cadastramento dos produtores, pela gestão do pagamento das subvenções e pelo desenvolvimento de um plano de monitoramento. Esse plano inclui ações de fiscalização para garantir que o pagamento seja realizado de forma adequada e transparente. O Conselho Estadual de Desenvolvimento Rural e Florestal Sustentável (CDRFS) será o órgão colegiado encarregado da governança dessa política.

O novo decreto tem como objetivo principal fomentar o desenvolvimento sustentável no estado do Acre, incentivando práticas de manejo florestal que respeitem o meio ambiente e, ao mesmo tempo, contribuam para a segurança econômica dos pequenos produtores familiares. A subvenção busca também fortalecer as cadeias produtivas locais, como a borracha e o murmuru, gerando emprego e renda para comunidades extrativistas.

A iniciativa é parte do compromisso do governo estadual em promover políticas públicas que equilibrem crescimento econômico com a preservação ambiental, assegurando que o desenvolvimento do Acre seja inclusivo e sustentável.

O decreto também define os valores da subvenção para diferentes produtos florestais, como:

– Látex de cultivo (Vale do Acre): R$ 4,20 por unidade;

– Látex nativo (Vale do Acre): R$ 4,40 por unidade;

– Folha defumada líquida (FDL): R$ 3,50 por unidade;

– Coágulo virgem prensado (CVP) Nativo: R$ 2,30 por unidade;

– Murmuru: R$ 1,00 por unidade.

Esses valores representam um importante incentivo para a sustentabilidade econômica dos pequenos produtores, reforçando a valorização do extrativismo sustentável no estado.

Confira a lei na íntegra: DOE 14-10.

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