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Denúncia aponta superfaturamento na venda de material didático em escola no Acre e MP investiga
Procedimento foi publicado no Diário do MP, na quarta-feira (1), denúncia é de que a escola cobra um valor supostamente superior ao que é praticado em outros locais do país, onde o mesmo material é usado.
Por Alcinete Gadelh
Após denúncias de pais, o Ministério Público do Acre (MP-AC) instaurou um inquérito para apurar um suposto superfaturamento na venda do material didático no Colégio Sigma, em Rio Branco.
A denúncia feita ao MP apresenta a diferença de venda do material em até R$ 2 mil, já que na capital seria pago o valor de R$ 3 mil e os valores em outras escolas da rede chegam a R$ 997.
“Essa situação é do começo do ano. Alguns pais denunciaram e estamos dependendo agora da resposta da editora para saber quais são as condições contratuais entre editora e a escola, porque os pais alegam que não conseguem comprar por valor menor em outro lugar”, explica a promotora de defesa do consumidor, Alessandra Garcia Marques.
O Sigma informou que já prestou os esclarecimentos ao Ministério Público e ao Procon e disse que a variação de valores de mensalidades e material de uma escola ou empresa depende da realidade vivenciada por cada uma.
“Temos duas fontes de receitas que são as mensalidades e a venda de material didático, onde as duas receitas se fazem necessárias para cobrir as nossas despesas como empresa. Vale ressaltar que nossos valores de material didático são similares ao de escolas do nosso e de outros estados com propostas educacionais semelhantes a do Colégio Sigma. Procuramos fazer um trabalho diferenciado com nossos professores e alunos, o que reflete nos resultados obtidos há quatro anos consecutivos”, disse a direção do colégio em nota.
MP vai ouvir editora
A promotora informou que não tinha o número de quantos pais fizeram a denúncia e que a resposta da editora deve comprovar o possível superfaturamento ou não. E, caso seja comprovado, eles vão ter que mudar a prática de venda.
“Se de fato for comprovado, é uma prática abusiva, mas nós ainda não temos a confirmação porque ainda não ouvi a editora. Ser for comprovado eles vão ter que mudar a prática porque é ilícita”, complementou.
O MP pediu que a empresa apresente a lista detalhada de livros utilizados na educação básica, com a descrição dos valores praticados para o material. Conforme o órgão, eles pediram que o prazo fosse estendido por causa da pandemia do novo coronavírus e que ainda está dentro do prazo.
Além disso, o MP também emitiu ofício à editora que faz a reprodução do material para que se manifeste sobre a política de comercialização do material.
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Polícia Militar divulga resultados de operações realizadas na região do Juruá
As iniciativas do 6° BPM não se limitam apenas à repressão ao crime; também incluem ações comunitárias que têm gerado resultados positivos. Os dados mostram uma redução de 33% nos furtos, 54% nos roubos e 20% na violência doméstica
O 6° Batalhão da Polícia Militar do Acre divulgou recentemente dados significativos sobre as operações realizadas na região do Juruá. No total, foram registradas 1.269 operações, resultando em importantes conquistas no combate ao crime e na promoção da segurança pública.
Entre os resultados das operações, destacam-se a recuperação de 31 veículos, a realização de 144.924 abordagens e a apreensão de 38 armas de fogo. Além disso, as forças de segurança também registraram a apreensão de 489 quilos de drogas, demonstrando um esforço contínuo no combate ao tráfico.
As atividades do batalhão também levaram a 923 conduções a delegacias e ao cumprimento de 98 mandados de prisão. Estes números refletem a eficácia das ações realizadas na área, que visam garantir a segurança da população.
As iniciativas do 6° BPM não se limitam apenas à repressão ao crime; também incluem ações comunitárias que têm gerado resultados positivos. Os dados mostram uma redução de 33% nos furtos, 54% nos roubos e 20% na violência doméstica na região do Juruá.
Esses resultados ressaltam o comprometimento da Polícia Militar do Acre com a segurança e o bem-estar da comunidade, evidenciando a importância de suas operações para a redução da criminalidade. O batalhão segue empenhado em intensificar as ações de prevenção e repressão ao crime, buscando sempre melhorar a qualidade de vida da população local.
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Com mais de 4 mil casos prováveis de dengue, Acre tem ‘Dia D’ de mobilização neste sábado (14)
Ação lançada pelo Ministério da Saúde será organizada por parceria entre as secretarias estadual e municipal na capital acreana. Até o dia 7 de dezembro, são mais de 4,6 mil casos prováveis no estado
Com mais de 7% de aumento nos casos de dengue em 2024 e com 991 casos confirmados somente em Rio Branco, o Acre terá um ‘Dia D’ de mobilização contra a doença neste sábado (14).
O Dia D é o centro da mobilização que começou no dia 18 de outubro, com o slogan “Tem 10 minutinhos? A hora de prevenir é agora”, divulgado pelo ministério. A nova fase, com o lema “Tem sintomas? A hora de ficar atento à dengue, zika e chikungunya é agora”, segue até o dia 28 de dezembro e também foca no incentivo para que a população busque as unidades de saúde em caso de sintomas como manchas vermelhas no corpo, febre, dores de cabeça e dores atrás dos olhos.
A ação lançada pelo Ministério da Saúde, será organizada por parceria entre as secretarias estadual e municipal na capital acreana, com visita domiciliar de agentes de endemias, além de recolhimento de entulhos, além de orientações para conscientização e alerta sobre a doença e o mosquito aedes aegypti, transmissor do vírus.
Dados do boletim de arboviroses divulgado pela Secretaria de Estado de Saúde do Acre (Sesacre) nessa terça-feira (10), mostram que já são 4.658 casos prováveis de dengue até a 49ª semana epidemiológica de 2024, ou seja, até o dia 7 de dezembro. O número é 7,7% maior que o registrado no mesmo período no ano passado. Deste total, 3.620 já foram confirmados.
Morte no interior
Nesse domingo (8), uma criança de 9 anos morreu com suspeita de dengue grave em Cruzeiro do Sul, no interior do estado. O menino deu entrada na UPA do município na quarta-feira (4) anterior à morte, com sintomas leves no momento em que foi atendido, e liberado logo em seguida.
Ainda na noite de quarta, ele piorou. Na tarde do sábado (7), a criança foi internada no Hospital Regional do Juruá, e morreu no domingo. De acordo com Rondiney Brito, pediatra da unidade, o menino testou positivo para a dengue e teve sinais de hemorragia, o que pode caracterizar a forma grave da doença. O caso será investigado pela Sesacre.
Por muitos anos, a forma mais severa da dengue foi classificada como “dengue hemorrágica”, mas o termo não é mais usado pela comunidade médica. Em 2009, a Organização Mundial da Saúde (OMS) alterou para “dengue grave”, movimento aderido pelo Ministério da Saúde em 2014.
Segundo Brito, o menino recebeu todo o atendimento necessário e todos os protocolos foram seguidos. Porém, devido à evolução do quadro, ele precisou ser entubado, o que complicou ainda mais seu estado de saúde.
O protocolo inclui um procedimento chamado expansão volêmica, que busca aumentar a quantidade de sengue que circula no organismo, e que, no caso da vítima em Cruzeiro do Sul, foi feito utilizando soro fisiológico.
“Infelizmente, mesmo seguindo o protocolo, ele evoluiu com gravidade na noite, sendo necessária entubação. Quando o paciente é entubado, a gente já tem um fator agravante a mais, que é o ambiente hospitalar, o distúrbio de coagulação, o paciente fez uma evolução catastrófica. Infelizmente, nós não tivemos o tempo hábil para adotar o protocolo desde o início”, acrescentou o médico.
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Criança sofre descarga elétrica em pisca-pisca de praça e é socorrida por moradores em Manoel Urbano
“A gente não sabia o que era, mas outra criança avisou que ela não conseguia se soltar. Corremos, desligamos o padrão de energia e conseguimos retirá-la”, relatou um dos moradores que ajudou no resgate
Com Marcus Brandão
Na noite desta sexta-feira, 13, uma tragédia quase tirou a vida de uma criança no bairro São Francisco, conhecido popularmente como Cohab, em Manoel Urbano. O incidente ocorreu na pracinha local, onde várias crianças brincavam. Uma delas sofreu uma descarga elétrica ao encostar em um pisca-pisca instalado no local e precisou ser atendida pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU).
Testemunhas relataram o susto causado pela descarga elétrica. “As luzes estavam todas acesas. A criança estava brincando e, ao encostar as duas mãos em um poste, começou a gritar. A gente não sabia o que era, mas outra criança avisou que ela não conseguia se soltar. Corremos, desligamos o padrão de energia e conseguimos retirá-la”, relatou um dos moradores que ajudou no resgate.
Segundo relatos, o impacto da descarga foi tão forte que a criança caiu no chão após ser retirada. Felizmente, a rápida ação dos moradores, que cortaram a energia do local, foi decisiva para salvar a vida da vítima.
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