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Demora em devolver dinheiro de pedido cancelado gera dever de indenizar

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Magistrado verificou ter ocorrido falha na prestação do serviço, diante da demora em realizar a devolução do valor pago

Uma loja deverá pagar R$ 2 mil para consumidora por má prestação do serviço ao demorar para devolver dinheiro pago por pedido cancelado. Na sentença da Vara Única da Comarca do Bujari é enfatizado que a cliente tentou várias vezes receber o valor investido, mas só conseguiu depois de haver ordem judicial. Dessa forma, a autora sofreu danos morais.

“Quanto aos danos morais sofridos, verifica-se que houve falha na prestação dos serviços da reclamada que efetuou o cancelamento da compra do produto solicitado pela reclamante, mas não efetuou a devolução dos valores pagos, sendo que só veio a recebê-lo mediante ordem judicial”, escreveu o juiz de Direito Manoel Pedroga, titular da unidade judiciária.

Caso e sentença

A autora relatou que é professora e por isso recebeu recurso para adquirir um computador e contratar serviços de internet. Ela foi à loja reclamada e encomendou o equipamento, mas ao perceber que o produto não condizia com as determinações exigidas pelo órgão empregador solicitou o cancelamento da compra.

A consumidora explicou que por várias vezes pediu o cancelamento e a devolução do valor e a loja não realizava o estorno. Somente quando entrou na Justiça que a reclamada cumpriu a liminar.

Ao analisar o caso, o magistrado verificou ter ocorrido falha na prestação do serviço, diante da demora em realizar a devolução do valor pago. Assim, o juiz condenou a empresa ré, asseverando que a sentença tem viés educativo, para a loja não repetir a conduta com outros consumidores e consumidoras.

“(…) a reclamante tentou, por várias vezes, solucionar o problema administrativamente não obtendo êxito, tendo que provocar o Judiciário e, por fim, atento ao seu caráter pedagógico, a fim de que situações semelhantes não mais ocorram com os consumidores”, registrou Pedroga. (Processo n.°0000453-29.2021.8.01.0010)

 Emanuelly Silva Falqueto | Comunicação TJAC

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Ex-vereador acusado de homicídio de pecuarista vai a júri popular em Rio Branco

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Julgamento está marcado para esta segunda-feira; caso envolve acusação de assassinato de proprietário rural

Acusado de matar o pecuarista “Deuzinho” a tiros na fronteira com a Bolívia, Téio Tessinari enfrentará o júri popular no Fórum de Rio Branco. Foto: Reprodução

O ex-presidente da Câmara Municipal de Capixaba, Mauristélio Tessinari de Souza, conhecido como Téio Tessinari, vai a júri popular nesta segunda-feira (10), no Fórum Criminal de Rio Branco.

O ex-vereador é acusado de matar o pequeno pecuarista Antônio Deuzimar Santiago da Silva, o “Deuzinho”, de 49 anos, em junho de 2022, na Vila Maparro, área rural situada em território boliviano, próxima à fronteira com o município acreano de Capixaba. Segundo a denúncia do Ministério Público do Acre (MPAC), a vítima foi atingida por quatro disparos, sendo três pelas costas, o que indica que não houve possibilidade de defesa.

As investigações apontam que o crime teria sido motivado por uma discussão relacionada ao desaparecimento de gado arrendado pelos dois. De acordo com o MPAC, Téio suspeitava que o parceiro estivesse desviando animais, mas, na verdade, ele próprio seria o responsável pelo sumiço. Para evitar o pagamento da dívida e eliminar uma testemunha, o ex-vereador teria executado o amigo e sócio.

Após o crime, Tessinari fugiu para o território boliviano, onde permaneceu por mais de um ano. Nesse período, foi incluído na lista de difusão vermelha da Interpol, que reúne procurados internacionais. Ele acabou preso em 20 de setembro de 2023, quando compareceu espontaneamente a uma audiência no Fórum de Rio Branco e teve a prisão decretada em seguida.

A defesa, conduzida pelo advogado Sanderson Moura, sustenta que o acusado agiu em legítima defesa, afirmando que a vítima o ameaçava e que a confissão e a apresentação voluntária de Téio demonstram sua boa-fé. “Ele sempre colaborou com a Justiça e se apresentou espontaneamente tanto na delegacia quanto em juízo”, disse o advogado à época.

O julgamento será presidido pelo juiz Fábio Costa, da 1ª Vara do Tribunal do Júri de Rio Branco, e contará com a presença de familiares da vítima e de moradores de Capixaba, cidade de onde ambos eram conhecidos

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Homem morre após sofrer possível infarto fulminante ao pilotar moto em Acrelândia

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Figura conhecida da comunidade religiosa, ele já tratava problemas cardíacos e havia passado por internação recente. Caso gerou comoção na cidade

O falecimento do diácono Osiel, figura conhecida e respeitada na comunidade religiosa local. Ele sofreu um infarto fulminante enquanto pilotava uma motocicleta por uma via urbana da cidade. Foto: captada 

O diácono Osiel, figura conhecida e respeitada em Acrelândia, no interior do Acre, faleceu na tarde desta sexta-feira (7) após sofrer um infarto fulminante enquanto pilotava sua motocicleta por uma via urbana da cidade.

De acordo com relatos de moradores, o diácono passou mal repentinamente e caiu do veículo. Testemunhas que estavam nas proximidades tentaram prestar os primeiros socorros, mas ele não resistiu. Pessoas próximas revelaram que Osiel já enfrentava problemas cardíacos e havia passado por internação para tratamento especializado em Rio Branco há alguns meses.

A notícia de sua morte se espalhou rapidamente pela cidade, gerando grande comoção. Nas redes sociais, membros da comunidade religiosa e moradores de Acrelândia prestaram homenagens ao diácono, destacando seu legado de fé e dedicação à comunidade local.

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Líder de facção do Amazonas é preso enquanto fazia compras em loja de departamentos em Rio Branco

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Criminoso conhecido como “Bola” era foragido por homicídio e foi reconhecido por policial de férias

Apontado como o principal líder de uma facção criminosa que atua no município de Pauini, no Amazonas, Lucas Vieira Santana, conhecido como “Bola”, foi preso na noite de ontem (quinta-feira) em Rio Branco, enquanto fazia compras em uma loja de departamentos.

A prisão foi realizada por integrantes do Grupo Tático do 1º Batalhão da Polícia Militar (1º BPM), após o criminoso ser reconhecido por um policial militar amazonense que estava de férias na capital acreana. Ao identificar o foragido, o agente acionou imediatamente a equipe tática, que realizou a abordagem e prendeu o suspeito.

Lucas Vieira possuía um mandado de prisão em aberto por homicídio e, segundo a polícia, é apontado como a principal liderança de uma facção criminosa em Pauini, com ramificações também no município de Boca do Acre (AM).

O acusado foi conduzido à Delegacia de Flagrantes (Defla) e deve ser transferido para o estado do Amazonas nas próximas horas.

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