Acre
Defensor Público cobra um olhar mais atento para os PCDs
André Naves ressalta que é fundamental que as ações de prevenção ao suicídio sejam acessíveis e adaptadas para atender a todos.
No dia 10 de setembro, celebra-se o Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio, uma data que nos convida a refletir sobre a importância da saúde mental e do apoio emocional para todos, especialmente para as pessoas com deficiência (PCDs). Em um contexto em que a inclusão social e o respeito aos direitos humanos são fundamentais, André Naves, Defensor Público Federal e especialista em Direitos Humanos, Inclusão Social e Economia Política, afirma ser importante destacar os desafios enfrentados pelos PCDs e promover ações de prevenção que considerem suas necessidades específicas.
Além dos desafios enfrentados diretamente pelas pessoas com deficiência, é fundamental reconhecer as dificuldades vividas por suas famílias, especialmente pelas mães. Muitas vezes, essas mulheres acabam abandonadas por seus parceiros, ficando sobrecarregadas com a responsabilidade de cuidar de seus filhos com deficiência. Elas enfrentam uma precariedade em várias áreas, como saúde, emprego e segurança alimentar, o que as deixa em uma situação de vulnerabilidade extrema e desespero.
“Essas mães também são vítimas de discriminação e estigmatização, o que agrava ainda mais sua situação”, destaca o Defensor Público, alertando para a necessidade urgente de políticas públicas que também atendam a essas mães e pais, que sofrem em silêncio e carecem de suporte adequado.
André Naves ressalta a urgência que as ações de prevenção ao suicídio sejam acessíveis e adaptadas para atender a todos, independentemente de suas condições físicas ou sensoriais.
“Precisamos avançar na criação de políticas públicas que contemplem as especificidades das PCDs, garantindo que elas tenham acesso irrestrito a serviços de saúde mental de qualidade, assim como a programas de inclusão social que minimizem os fatores de risco associados ao suicídio”, afirma.
Além disso, é importante promover campanhas educativas que abordem o estigma e a discriminação enfrentados pelas PCDs, buscando construir uma sociedade mais inclusiva e empática. A inclusão de PCDs nos espaços de debate e tomada de decisão também é fundamental para que suas vozes sejam ouvidas e suas necessidades atendidas de forma adequada.
A saúde mental dos PCDs: um desafio a ser enfrentado
Pessoas com deficiência frequentemente enfrentam barreiras físicas, sociais e psicológicas que podem impactar significativamente sua saúde mental. Estudos indicam que PCDs têm maior risco de desenvolver transtornos psicológicos, como depressão e ansiedade, devido a fatores como isolamento social, discriminação, falta de acessibilidade e dificuldades de integração no mercado de trabalho.
A falta de serviços de saúde mental acessíveis e de profissionais capacitados para atender PCDs contribui para a exacerbação desses problemas. É imperativo que políticas públicas sejam voltadas para a criação de um ambiente inclusivo que promova a saúde mental e o bem-estar dessas pessoas, garantindo-lhes o direito à dignidade e à vida plena.
Setembro Amarelo: conscientização e prevenção
A Campanha Setembro Amarelo, promovida no Brasil desde 2015, tem como objetivo conscientizar a população sobre a prevenção do suicídio e a importância de buscar ajuda. Durante este mês, diversas ações são realizadas em todo o país, como palestras, rodas de conversa, atividades culturais e distribuição de materiais informativos, com o intuito de quebrar tabus e incentivar o diálogo aberto sobre o tema.
Para PCDs, a campanha assume um papel ainda mais relevante. A visibilidade dada ao Setembro Amarelo pode ser uma ferramenta poderosa para educar a sociedade sobre as particularidades das PCDs no que tange à saúde mental, além de promover a inclusão e o acolhimento dessas pessoas nos serviços de saúde mental.
“O Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio é um momento para refletirmos sobre a importância de cuidar da saúde mental de todos, sem exceção. No contexto das PCDs, é preciso que o Estado e a sociedade civil se unam para promover ações inclusivas, acessíveis e eficazes, garantindo que todas as pessoas tenham o direito de viver com dignidade e bem-estar”, conclui André Naves.
FONTE: Ex-Libris Comunicação Integrada
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Ventos fortes assusta moradores e causa prejuízo na fronteira
A gravação é narrada pelo proprietário do bar, que fica na saída de Epitaciolândia (BR-317), o mesmo narra à situação e diz que o veículo pertence à cantora que se apresentaria no local de festa.
Um forte vendaval atingiu a região de fronteira entre Brasiléia, Epitaciolândia e Cobija no começo da noite deste sábado, 13. O fenômeno climático provocou estragos em alguns setores da região. Um dos incidentes que mais chamou atenção ocorreu no Km 5 da BR 317, onde uma árvore caiu sobre uma picape estacionada em um bar nas proximidades da saída de Epitaciolândia.
O vídeo divulgado nas redes sociais mostra o momento imediatamente após o vendaval que atingiu a região. A gravação é narrada pelo proprietário do bar, que relata no momento que grava com o seu celular, que o veículo pertence à cantora que se apresentaria no local de festa.
O homem expressa gratidão por ter conseguido retirar seu cachorro do local momentos antes do incidente, agradecendo por ter evitado uma tragédia maior. O vídeo ilustra a intensidade do vendaval e destaca a resposta rápida do proprietário o momento de crise.
Os relatos registrados neste sábado incluem quedas de árvores, danos a estruturas e outros prejuízos que preocupam a comunidade. As autoridades locais estão mobilizadas para avaliar a situação e prestar assistência.
Veja vídeo:
Na capital do departamento de Pando (Cobija), também foi registrado ventos fortes nesta tarde de domingo, muitos setores da cidades registraram a passagem do vento, não houve registros de danos até o fechamento da matéria.
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Casal e bebê de 9 meses são alvos de tentativa de homicídio em Rio Branco
Na noite deste sábado, 12, uma tentativa de homicídio chocou a comunidade do km 12 da Rodovia AC-10, conhecida como Estrada de Porto Acre, em Rio Branco. O casal Maiara Bezerra da Silva, 22, e Cleverton Ferraz Freitas, 20, juntamente com o filho de 9 meses, foram atacados a tiros enquanto trafegavam de motocicleta.
De acordo com informações policiais, o casal e o bebê estavam na moto em companhia de amigos que seguiam à frente em outra motocicleta. No km 12, os amigos ameaçaram jogar uma garrafa em um caminhão que passava no sentido contrário. O caminhão parou, e um dos ocupantes desceu armado, disparando seis vezes contra a família.
Cleverton foi atingido de raspão nas costas, enquanto Maiara foi baleada nas nádegas, com o tiro saindo pela coxa. O bebê, que estava no colo da mãe, saiu ileso.
Moradores da área prestaram socorro e acionaram o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). A família foi encaminhada ao pronto-socorro de Rio Branco, e o estado de saúde é estável.
A Polícia Militar realizou buscas na região, mas o atirador fugiu. O caso será investigado pela Polícia Civil e Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
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Motorista morre após perder controle do veículo e ser arremessado em capotamento na BR-364
Thiarlis de Araújo Marques, de 27 anos, morreu na manhã deste sábado (12) em um trágico acidente no km 40 da BR-364, entre Sena Madureira e Rio Branco, interior do Acre.
De acordo com autoridades de trânsito, Thiarlis, que conduzia um carro modelo Saveiro, teria dormido ao volante, invadindo a pista contrária e capotando várias vezes.
Durante o capotamento, o motorista foi arremessado para fora do veículo, sendo encontrado morto em uma área de mata próxima.
Thiarlis, natural de Cruzeiro do Sul, trabalhava como autônomo na venda de produtos para cama, mesa e banho, que estavam no carro e acabaram espalhados pela rodovia.
Parte da carga foi saqueada por populares que passavam pelo local. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado, mas ao chegar, a vítima já havia falecido.
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) isolou a área para o trabalho da perícia, e o corpo foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) em Rio Branco para exames cadavéricos.
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