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Decisão liminar não reintegra ex-sargento José Adelmo aos quadros da Polícia Militar

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Concessão da tutela provisória de urgência não anula a decisão da Justiça Militar, nem os atos decisórios administrativos da PMAC.

A decisão interlocutória em torno do processo nº 1001139-73.2017.8.01.0000 não reintegrou o ex-sargento José Adelmo dos Santos Alves aos quadros da Polícia Militar do Estado do Acre (PMAC).

Informações dessa ordem noticiadas pela imprensa não guardam qualquer semelhança com a verdade.

Antes pelo contrário, o Mandado de Segurança (MS) contido nesses autos foi indeferido, já que não houve qualquer “nulidade acerca da decisão do Juízo de Execução Penal, que determinou a transferência do impetrante ao complexo penitenciário Francisco de Oliveira Conde”.

É preciso ressaltar que a decisão interlocutória é diferente da sentença, pois não põe fim ao processo. É o ato pelo qual o magistrado decide questão incidental com o processo ainda em curso. Nesse caso, portanto, ainda não houve resolução de mérito.

No caso em tela, José Adelmo impetrou dois MS, e ambos versam acerca do pedido de reintegração ao cargo com as consequências a ela inerentes. Também requereu, no mérito, a concessão da segurança para declarar a nulidade do Conselho de Disciplina nº 007/CGPMAC/2016, para que fosse mantido nas fileiras da corporação.

Os pedidos foram negados no âmbito do 2º Grau, em decisões assinadas pela desembargadora Eva Evangelista.

O resumo dos fatos atesta que, em um primeiro momento, o ex-sargento foi considerado inimputável pela Justiça Criminal Militar, estando atualmente em cumprimento de medida de segurança de internação.

À época, o perito Jefferson Zotelli explicou o laudo psiquiátrico, afirmando que o “acusado possui a doença mental transtorno afetivo bipolar e não tinha capacidade de portar-se de acordo com o seu entendimento”.

Ou seja, não poderia ser judicialmente responsabilizado por seus atos por meio da legislação convencional.

Antes disso, decisão administrativa da própria PMAC o considerou culpado, após investigação interna, pelo crime de homicídio doloso (quando há intenção de matar) contra um colega de farda, dentro do quartel e durante o serviço, no final de 2016.

Nesse sentido, a Corporação considerou que também houve “violação à honra pessoal, pundonor policial militar ou o decoro da classe”.

No outro MS postulou pela anulação dos atos praticados pelo Conselho de Disciplina, aludindo aos termos da sentença criminal, resultando comprovado que o impetrante, embora entendendo o caráter ilícito do fato, era incapaz de determinar seu comportamento reportando ao laudo de exame psiquiátrico objeto dos autos.

A decisão em torno desse MS asseverou que a incapacidade do PM não ocasiona a exclusão das fileiras da corporação tanto que, no caso de reintegração, estabelece o art. 127 do Estatuto dos Militares do Estado do Acre que “o militar estadual reintegrado será submetido à inspeção de saúde e, se verificada a sua incapacidade definitiva para o serviço militar, será reformado”.

Do ponto de vista legal, ante a presença dos requisitos, foi deferida a tutela provisória de urgência, somente para suspender os efeitos da decisão administrativa que excluiu o impetrante a bem da disciplina.

Em outras palavras, não houve qualquer nulidade de declaração acerca da decisão da Justiça Militar, nem dos atos decisórios administrativos da PMAC (como exclusão dos quadros). Apenas a concessão parcial da tutela em caráter temporário, até que o processo seja julgado pelo Colegiado (Órgão Julgador onde atuam três desembargadores).

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MPAC leva ferramenta RETINA para VIII Mostra de Soluções de Inovação e Tecnologia do Ministério Público

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O Ministério Público do Estado do Acre (MPAC) foi selecionado para apresentar a ferramenta RETINA, desenvolvida pelo Núcleo de Apoio Técnico (NAT), na VIII Mostra de Soluções de Inovação e Tecnologia do Ministério Público. As apresentações serão realizadas no dia 20 de junho, na sede do MP do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), em Brasília.

A Mostra integra a programação do 2º Congresso de Inovação e Tecnologia do Ministério Público, promovido pelo Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) e MPDFT entre os dias 19 e 21 de junho. As iniciativas foram selecionadas pelo Comitê Técnico organizador e estão distribuídas nas categorias Tecnologias Emergentes (IA, IA Generativa); Soluções área-meio; Soluções área-fim; e Estratégia, Planejamento e boas práticas.

O RETINA, selecionado entre as boas práticas da área-fim, é um banco de dados que reúne informações sobre integrantes de organizações criminosas, permitindo análises e relatórios para subsidiar investigações e ações de combate à criminalidade. A ferramenta, já apresentada no 1º congresso em 2023, vem sendo utilizada por outros Ministérios Públicos, promovendo a integração entre as instituições.

Para a coordenadora do NAT, promotora de Justiça Marcela Cristina Ozório, a participação do MPAC na Mostra é mais uma oportunidade de apresentar iniciativas inovadoras produzidas pela instituição.

“O RETINA, desenvolvido com recursos próprios do MPAC, é um exemplo da competência da nossa equipe de desenvolvedores para a criação de bons sistemas, que podem ser compartilhados com outras unidades e assim contribuir para a otimização do trabalho dos MPs de todo o país”, destacou.

Fonte: Ministério Publico – AC

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Samir Bestene cobra melhorias na ponte que liga os loteamentos Jaguar e Ouricuri

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O vereador Samir Bestene solicitou a atenção da Secretaria de Infraestrutura (Seinfra) para duas obras de infraestrutura no município. Uma delas é a ponte que conecta os loteamentos Jaguar ao Ouricuri, devido às dificuldades de passagem enfrentadas pela população ocasionadas pelas chuvas recentes.

“Olha a dificuldade que nossa população passa para atravessar de um bairro para o outro, nós sabemos que tem muitos problemas de infraestrutura, mas aí o agravante dessa ponte é que ela liga as famílias que vão de um bairro para o outro para pegar suas crianças no bairro vizinho, então se após começarem as aulas e começarem as chuvas, olha aí a dificuldade.”

Devido a isso, o vereador pediu uma intervenção da Seinfra, para ela buscar uma solução. Além disso, Bestene mencionou o pedido antigo da comunidade do Apolônio Sales para a construção de uma ponte que beneficiaria também outros bairros da cidade, e destacou a necessidade das indicações serem feitas.

“A gente pede que a Seinfra possa dar atenção nos pedidos que nós temos aqui na câmara municipal porque tem muitas indicações sendo feitas e muitas acabam que não são realizadas.”

Finalizou solicitando celeridade na execução por parte da Seinfra, alegando sobre a importância dessas duas indicações.

“Então a gente pede que possa dar celeridade, até porque nós vereadores estamos fazendo nosso trabalho, estamos nas ruas, fazendo nossas indicações, nossas solicitações e reivindicações, e essas duas são de extrema importância para o nosso município.

(Por Fernanda Maia, estagiária de Jornalismo a CMRB)

Fonte: Câmara Municipal de Rio Branco – AC

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Elzinha Mendonça cobra a recuperação das ruas 607 ruas citadas como “judicializadas”

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A vereadora Elzinha Mendonça, durante a sessão na Câmara Municipal de Rio Branco, realizada na terça-feira, 23, destacou o envio de ofício para a prefeitura questionando a viabilidade da recuperação de 607 ruas. Elzinha destacou a necessidade da prefeitura em recuperar essas ruas da cidade, e refutou o posicionamento de que não poderiam ser restauradas.

“Esse ofício tá aqui com um documento que veio a resposta, [.] que não existe rua judicializada, ou seja, a prefeitura municipal tem por obrigação recuperar todas as ruas.”

A vereadora criticou a gestão do prefeito Tião Bocalom, e o acusou de oferecer desculpas infundadas à população ao invés de agir para resolver o problema das ruas da cidade. Solicitou também que o prefeito utilize os recursos para atender as necessidades da população.

“O prefeito Tião Bocalom sempre dá desculpas esfarrapadas, só que a população está cansada disso, o que a população de Rio Branco quer e merece é dignidade, que o prefeito utilize o recurso da população para recuperar as ruas, porque ao ter ruas restauradas, se tem educação, se tem saúde, se tem segurança e é isso que a população de rio branco espera.”

Além disso, a vereadora destacou a falta de resposta da gestão às necessidades da população, em relação às ruas, alegando má gestão dos recursos públicos.

“É inadmissível que uma gestão não se compadeça com a população que está sofrendo, teve três anos e quatro meses para dar uma resposta para a população, aprovam-se empréstimos por cima de empréstimos, aprovam-se projetos, mas nada acontece, porque existe uma má gestão, que não sabe fazer, não sabe gerir o recurso público.”

Elzinha também expressou sua preocupação em relação ao saneamento básico da cidade após uma pesquisa recente do Instituto Trata Brasil ter colocado Rio Branco entre os 10 piores municípios. Ela finalizou destacando que famílias sofrem diariamente com as consequências da falta de saneamento básico e que o acesso à água potável, é um direito para todos os cidadãos.

“Quase metade da nossa população vive sem acesso adequado a água potável, o que não é apenas inacessível, mas uma grave violação dos direitos humanos, o direito à água limpa, e não pode ser um privilégio, mas sim um direito de todo cidadão.”

(Por Fernanda Maia, estagiária de Jornalismo a CMRB)

Fonte: Câmara Municipal de Rio Branco – AC

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