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Custos da cestas básica em Assis Brasil apresenta leve queda em fevereiro de 2025, mas desafios persistem
A pesquisa mensal realizada pelos acadêmicos de economia da UFAC em Assis Brasil revelou uma leve queda nos preços das cestas básicas em fevereiro de 2025, interrompendo uma sequência de aumentos consecutivos observados desde setembro de 2024. No entanto, a situação ainda preocupa, especialmente diante dos aumentos significativos em itens essenciais como café, carne e pão, que impactam diretamente o orçamento das famílias.
Queda Modesta nas Cestas Básicas
O custo total da cesta básica alimentar para um indivíduo em fevereiro foi de R532,39 (0,53%), em relação a janeiro. A cesta de limpeza doméstica também registrou queda de 3,22%, chegando a R$: 88,43. Jaˊacesta de higiene pessoal apresentou um aumento de 2,48
Apesar da queda geral, alguns produtos tiveram aumentos expressivos. O café liderou o ranking, com alta de 5,04%, seguido pela mandioca (4,91%), carne (4,67%) e pão (4,01%). Por outro lado, itens como tomate (-12,35%), óleo (-6,54%) e manteiga (-3,48%) contribuíram para a redução no custo total.
Impacto no Bolso do Trabalhador
Um trabalhador que recebe o salário mínimo de R$ 1.518,00 precisou trabalhar aproximadamente 77 horas e 9 minutos para adquirir a cesta básica alimentar em fevereiro, uma redução de 25 minutos em relação a janeiro. No entanto, a soma das três cestas (alimentar, limpeza e higiene) ainda consome 43,32% do salário mínimo, um valor considerado alto para a maioria das famílias.
Para uma família padrão, composta por dois adultos e três crianças, o custo mensal com as três cestas básicas foi estimado em R$: 301,68 17,05 em relação a janeiro, o valor ainda é um desafio para muitas famílias de baixa renda.
Fatores que Influenciaram os Preços
A pesquisa destacou que a alta no preço do café foi influenciada pela demanda exportadora aquecida e pela expectativa de redução da produção nacional em 2025. Já o aumento no preço da carne está relacionado ao atraso na estação de montas e ao desaquecimento das exportações devido ao Ano Novo Chinês. No caso do pão, a alta foi impulsionada pela escassez de trigo nacional e pela dependência de importações da Argentina.
Por outro lado, a queda no preço do tomate e do óleo foi atribuída à maior oferta no mercado, enquanto a manteiga e o arroz tiveram reduções modestas, mas ainda significativas.
Comparação com Rio Branco
Em comparação com Rio Branco, a cesta básica alimentar em Assis Brasil continua mais acessível. Em janeiro de 2025, um trabalhador de Rio Branco precisou pagar R$ 41,64 a mais para adquirir a mesma cesta alimentar que um assis-brasiliense. No entanto, o tempo de trabalho necessário para comprar as três cestas em Rio Branco foi 2 horas e 42 minutos maior do que em Assis Brasil.
Perspectivas para os Próximos Meses
Os acadêmicos alertam que, embora fevereiro tenha registrado uma leve queda, a tendência de alta nos preços de itens como café e carne pode se manter no curto prazo. A expectativa é que a colheita da safra de café, entre março e abril, possa aliviar os preços, mas sem reduções expressivas. Já o arroz, que está em fase de colheita, deve apresentar quedas mais significativas nos próximos meses.
Apesar da leve melhora em fevereiro, o custo das cestas básicas continua pressionando o orçamento das famílias de Assis Brasil. A pesquisa reforça a necessidade de políticas públicas que visem à estabilidade dos preços dos alimentos e à melhoria da renda da população, especialmente em um contexto de inflação persistente e desafios econômicos globais.
Para os trabalhadores, a luta diária para equilibrar o orçamento familiar segue intensa, com quase metade do salário mínimo comprometido com itens essenciais. Enquanto isso, a população aguarda ansiosamente por medidas que possam aliviar o custo de vida e garantir maior segurança alimentar e financeira.
Fonte: Relatório nº 02 – Fevereiro/2025, Pesquisa Custo da Cesta Básica em Assis Brasil, realizado pelos acadêmicos de economia da UFAC.
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Segunda vítima de grave acidente na Via Verde morre no pronto-socorro de Rio Branco
Carpeggiane Lopes, de 46 anos, não resistiu aos ferimentos após colisão que envolveu caminhonete e motociclistas
Morreu no início da tarde deste domingo (20), no pronto-socorro de Rio Branco, Carpeggiane de Freitas Lopes, de 46 anos, segunda vítima fatal do grave acidente ocorrido na última quinta-feira (17) na Via Verde, nas proximidades da 3ª ponte da capital acreana. Ele estava internado em estado gravíssimo na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) desde o dia da colisão.
O acidente envolveu uma caminhonete e três motocicletas, e já havia causado uma morte imediata no local. Com a confirmação do óbito de Carpeggiane, a tragédia agora contabiliza duas vítimas fatais.
Descrito por amigos e familiares como um homem trabalhador, tranquilo e muito querido, Carpeggiane era pai de família e teve sua vida interrompida de forma abrupta. A morte causou forte comoção nas redes sociais e entre colegas de trabalho.
A família clama por justiça e cobra a responsabilização do causador do acidente. “Queremos justiça. Que o causador desse sofrimento responda pelos seus atos”, declarou um parente próximo.
As investigações seguem em andamento para apurar as circunstâncias do acidente. A expectativa dos familiares e da sociedade é de que as autoridades tomem as providências cabíveis e punam o responsável.
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Governo do Acre celebra mais de R$ 200 milhões em investimentos na indústria de proteína animal
O governo do Estado do Acre, por meio da Secretaria de Indústria, Ciência e Tecnologia (Seict), celebra um importante avanço econômico com o anúncio de mais de R$ 200 milhões em investimentos privados destinados à indústria de proteína animal. Os recursos visam fortalecer o setor produtivo e consolidar o Acre como referência no agronegócio da região Norte.

Titular da Seict destaca a força-tarefa de vários órgãos do governo com objetivo de impulsionar o desenvolvimento econômico. Foto: Jairo Carioca/Seict
Segundo o titular da Seict, Assurbanípal Mesquita, os aportes refletem a construção de um ambiente de negócios favorável, aliado ao compromisso do governo com o desenvolvimento sustentável e a atração de novos empreendimentos. “Estamos vivenciando um momento importante para o Acre. Isso é resultado direto da confiança do setor produtivo nas ações do governo e de um trabalho contínuo liderado pelo governador Gladson Camelí”, destacou Mesquita.
O secretário classificou como um dos principais diferenciais do estado a “liberdade de produção”, conceito que, segundo ele, representa a confiança nas empresas e produtores locais, que encontram no Acre um ambiente propício para inovar, crescer e gerar empregos.
“Há de se destacar o empreendedorismo industrial. Empresários que, mesmo diante de crises e da dificuldade que é fazer indústria na Amazônia, têm a coragem de investir graças a uma gestão que valoriza a livre iniciativa. A liberdade de produzir, aliada à responsabilidade socioambiental, está moldando o futuro da nossa economia”, afirmou.

Com novos investimentos, a suinocultura do estado vai gerar novos empregos e mais distribuição de renda. Foto: Arquivo/Secom
Entre os destaques está a parceria do produtor rural com o Banco da Amazônia (Basa), que vai garantir R$ 82 milhões em crédito para o financiamento de 250 galpões de suínos e 40 de aves. Com isso, a empresa Dom Porquito poderá dobrar sua capacidade de abate e exportação, gerando 500 novos empregos.
Já a indústria frigorífica de carne bovina anunciou R$ 120 milhões em investimentos para modernizar suas linhas de produção e ampliar a capacidade de abate. Hoje, o Acre conta com capacidade para 2.800 abates diários, número que deve subir para 3.500 animais por dia, com a geração de 3.200 empregos diretos.
“O aumento da produção animal exige também o crescimento da produção de grãos, como milho e soja, que são a base das rações. A cadeia produtiva se fortalece como um todo e gera mais riquezas para o estado”, completou Mesquita.

Plantas frigoríficas vão ampliar a capacidade de abate. Investimentos garantem inovação e tecnologia. Foto: Arquivo/Secom
Exportações em alta
O bom desempenho do setor também se reflete nas exportações. No primeiro trimestre de 2025, o Acre exportou mais de US$ 25,7 milhões, liderados por carne bovina, castanha e soja — um aumento de 64% em relação ao mesmo período de 2024. As vendas de carne bovina somaram US$ 8,23 milhões.
Além dos incentivos disponibilizados pelo Estado do Acre, Mesquita lembrou a atuação conjunta de diversas instituições para impulsionar esse crescimento. “Contamos com incentivos administrados pela Seict e pela Secretaria da Fazenda. O Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal (Idaf) assegura a certificação internacional de área livre de febre aftosa sem vacinação, o que torna nossa carne mais competitiva no mercado internacional”, explicou.
O deputado federal Zé Adriano, presidente da Federação das Indústrias do Estado do Acre (Fieac), reforçou a importância do setor industrial como motor do desenvolvimento regional. “A indústria é fundamental para garantir empregos perenes e fortalecer a cadeia produtiva da pecuária e da agricultura. Esses investimentos representam um marco no crescimento do nosso estado”, declarou.
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Prefeitura de Rio Branco recebe doação de roupas da Receita Federal para assistir famílias carentes
A Prefeitura de Rio Branco, por meio da Coordenadoria Municipal de Defesa Civil, recebeu uma importante doação da Receita Federal do Acre. Mais de 11 mil peças de roupas, que incluem blusas de diversos modelos, como gola polo e gola simples, apreendidas pela Receita, serão destinadas as famílias em situação de vulnerabilidade social no município.
A entrega ocorreu na sede da Receita Federal e contou com a presença do coordenador da Defesa Civil Municipal, tenente-coronel Cláudio Falcão e da equipe da Comdec.
A doação é fruto de uma parceria entre a Prefeitura de Rio Branco e a Receita Federal, com o objetivo de promover o bem-estar de famílias carentes. O coordenador da Defesa Civil Municipal, tenente-coronel Falcão, enfatizou a importância dessa colaboração.
“O prefeito Tião Bocalom está sempre em busca de parcerias que possam beneficiar a população mais carente. Encontramos na Receita Federal um grande parceiro. Hoje, recebemos 11.277 peças de roupas, que serão distribuídas às pessoas em vulnerabilidade social. Além disso, já está prevista uma segunda remessa de doações. Não se trata apenas de roupas, mas de outros itens que, caso sejam apreendidos, também serão doados à nossa comunidade”, destacou o coordenador.
O delegado adjunto da Receita Federal, Gerri Giorgi Nascimento da Silva, também esteve presente e falou sobre a importância dessa ação para a comunidade local.
“Essa doação é resultado da apreensão de mercadorias que entraram ilegalmente no território nacional. A legislação nos permite destinar esses itens para órgãos que atendem a comunidade, como a Prefeitura de Rio Branco. Considerando o momento emergencial, devido aos alagamentos e outras necessidades, decidimos repassar essas roupas à Defesa Civil, que tem um trabalho essencial no atendimento às famílias necessitadas”, explicou Gerri Giorgi.
A doação representa mais uma iniciativa importante para a assistência às famílias em situação de risco, que encontram no apoio da Prefeitura de Rio Branco e parceiros como a Receita Federal um alicerce para superar as dificuldades. A Defesa Civil Municipal já organiza a logística para garantir que as roupas cheguem rapidamente às pessoas que mais precisam.
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