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Brasil

Cúpula da CBF discute extinção de seleção permanente de futebol feminino

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2016-08-19t174305z_735679308_rioec8j1d7sv0_rtrmadp_3_olympics-rio-soccer-wO desempenho do futebol feminino no torneio olímpico pode ter um impacto ainda maior para o esporte no país do que ter terminado sem medalha. Há gente muito influente na entidade defendendo uma revisão, após a Rio 2016, do custeio de uma seleção permanente, com a CBF pagando mensalmente as jogadoras. Um dos figurões da entidade, em conversa informal com o blog, não viu vantagens para a confederação em manter o modelo e fez a seguinte leitura: o resultado não veio, elogios pela iniciativa também não, e sobrou apenas a conta para pagar. O desempenho do coordenador Marco Aurélio Cunha, no entanto, é bem avaliado internamente.

A tendência é de que o trabalho de monitoramento e desenvolvimento do esporte continue – nos últimos dois anos centenas de atletas no Brasil e no exterior foram observadas -, mas o conceito de seleção permanente está no cadafalso. Disse o dirigente que apesar dos esforços o futebol feminino não “pega” no Brasil – embora muita gente tenha se empolgado com o desempenho inicial da seleção feminina, especialmente enquanto a masculina sofria na primeira fase olímpica. Certo é que nos próximos dias esse tema será discutido.

Um ponto é bastante sensível: a Fifa, com quem a relação de Marco Polo del Nero pode azedar a qualquer momento por conta de uma investigação do Comitê de Ética iniciada em novembro do ano passado, tem como uma das suas bandeiras o desenvolvimento do futebol feminino – e dá alguns recursos à CBF com este fim. O novo presidente, Gianni Infantino, promoveu a entrada de mais mulheres no Conselho – ex-Comitê Executivo – e deu a uma mulher a secretaria-geral, o segundo cargo na hierarquia da entidade. A extinção do modelo de seleção permanente, uma peculiaridade do esporte no Brasil, pode não inspirar muita simpatia em Zurique.

Infantino visitou a CBF recentemente. Há quem diga que foi vítima de uma armadilha política de Del Nero e não ficou nada satisfeito em participar da reunião na sede da entidade. Mas os caciques da CBF negam a história com veemência. De qualquer forma, como já ficou claro quando a Fifa tentou punir Del Nero com devolução de verbas da entidade – e depois voltou atrás por pressão da CBF por não haver condenação -, a relação entre as entidades depois dos escândalos de 2015 é instável.

O panorama para o futebol feminino brasileiro, sem competições realmente fortes e apoio efetivo para boa parte das atletas fora da seleção, é incerto.

globoesporte/globo.com

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Brasil

CPB divulga premiação a medalhistas brasileiros em Paris-2024

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(Alessandra Cabral/CPB)

Nas provas individuais, cada medalhista de ouro nos Jogos Paralímpicos receberá a quantia de 250 mil reais

O Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) divulgou, nesta quinta-feira (28), a premiação que será destinada aos atletas brasileiros medalhistas nos Jogos Paralímpicos de Paris-2024. O megaevento começará daqui a cinco meses, com a cerimônia de abertura marcada para acontecer no dia 28 de agosto. A distribuição de valores será feita de acordo com a cor da medalha e prevê faixas diferentes de recompensa para modalidades individuais e coletivas. Além disso, os atletas-guia, calheiros, pilotos e timoneiros que forem ao pódio também receberão uma bonificação.

Os medalhistas de ouro em provas individuais receberão 250 mil reais por medalha, enquanto a prata renderá 100 mil cada e o bronze, 50 mil. Os valores que serão repassados aos campeões, vice-campeões e terceiros colocados na capital francesa representam um aumento de 56,25% nas gratificações recebidas pelos atletas que atingiram os mesmos feitos nos Jogos de Tóquio-2020. Dessa forma, no Japão, cada medalha de ouro rendeu 160 mil reais, a de prata, 64 mil, e a de bronze, 32 mil.

Premiação nos esportes coletivos

Na edição da França, o título paralímpico em modalidades coletivas (por equipes, revezamentos e em pares, na bocha) valerá um prêmio de R$ 125 mil por atleta. Já a prata, neste caso, será bonificada com R$ 50 mil e o bronze, com R$ 25 mil. Assim, os esportes coletivos tiveram o mesmo reajuste percentual dos atletas individuais na comparação com os Jogos de Tóquio. Demais integrantes das disputas, atletas-guia, calheiros, pilotos e timoneiros, vão receber 20% da maior medalha conquistada por seu atleta e 10% do valor correspondente a cada pódio seguinte.

“O aumento das premiações está de acordo com a evolução do esporte paralímpico no Brasil. É o reconhecimento do trabalho feito por nossos atletas e equipes multidisciplinares. Conseguimos chegar a tais números graças aos nossos patrocinadores, em especial, as Loterias Caixa.  Se fizemos uma campanha histórica em Tóquio, com 72 pódios e a distribuição de R$ 7 milhões em gratificações aos nossos medalhistas, esperamos superar todas essas marcas na França. E a julgar pelos resultados no atual ciclo, temos totais condições de atingirmos tais objetivos”, avaliou Mizael Conrado, presidente do CPB.

*Com informações do Comitê Paralímpico Brasileiro

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Terrorista da Jihad Islâmica confessa que abusou de uma mulher durante a invasão de 7 de outubro

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Vídeo faz parte da coleta de provas de Israel sobre crimes sexuais cometidos no 7 de outubro

Um terrorista da Jihad Islâmica, capturado pelo exército de Israel, confessou que abusou de uma mulher israelense durante a invasão do Hamas em outubro do ano passado. No interrogatório, o integrante do grupo terrorista conta como estuprou uma israelense.

O vídeo, divulgado pelo Serviço de Inteligência do Exército de Israel, faz parte das provas coletadas na investigação sobre crimes sexuais cometidos pelo Hamas e outros grupos terroristas durante o ataque de 7 de outubro nas comunidades próximas à Faixa de Gaza.

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Bandeira tarifária completa dois anos sem adicional na conta de luz 

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Aneel anunciou a manutenção da bandeira verde para abril, com as condições de geração de energia favoráveis no país

A bandeira tarifária da conta de luz vai permanecer verde no mês de abril, sem cobrança adicional nas faturas de energia elétrica. Segundo a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), as condições de geração de energia se mantêm favoráveis, como ocorre desde abril de 2022.

Coim isso, já são dois anos consecutivos sem taxa extra na tarifa para os consumidores.

“A bandeira verde em abril confirma nossas previsões favoráveis de geração, sem elevação de custos para o consumidor e com crescimento contínuo do uso de renováveis”, afirma o diretor-geral da Aneel, Sandoval Feitosa.

“Essa é uma excelente notícia para o consumidor, pois a manutenção da bandeira verde possibilita menos custos no pagamento de energia e um maior equilíbrio nas contas das famílias de todo o país”, acrescenta.

A bandeira verde é válida para todos os consumidores do SIN (Sistema Interligado Nacional), malha de linhas de transmissão que leva energia elétrica das usinas aos consumidores.

Criado em 2015, o mecanismo das bandeiras tarifárias tem o objetivo de propiciar transparência ao custo real da energia.

Existem os seguintes tipos de bandeiras tarifárias: verde, amarela ou vermelha com dois patamares.

Quando a bandeira está verde, as condições hidrológicas para geração de energia são favoráveis e não há qualquer acréscimo nas contas. Se as condições forem desfavoráveis, a bandeira passará a ser amarela ou vermelha (patamar 1 ou patamar 2) e há uma cobrança adicional, proporcional ao consumo.

“A Aneel reforça a importância da conscientização e do uso responsável da energia elétrica, mesmo em períodos favoráveis. A economia de energia contribui para a preservação dos recursos naturais e para a sustentabilidade do setor elétrico como um todo”, afirma a agência em nota.

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