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Corpo encontrado em Cruzeiro do Sul é de jovem desaparecido há seis dias, confirma família
Lucas Nascimento da Costa, 31 anos, estava desaparecido desde sábado; polícia investiga as circunstâncias da morte

O corpo, já em estado de decomposição, foi localizado por moradores às margens de uma rua próxima ao lixão e imediatamente a polícia foi acionada. Foto: cedida
O corpo encontrado na manhã desta sexta-feira (4) próximo ao lixão de Cruzeiro do Sul foi identificado pela família como sendo de Lucas Nascimento da Costa, 31 anos, que estava desaparecido desde o último sábado (29). O jovem saiu de casa no bairro Telégrafo por volta das 19h30, dizendo que iria buscar um dinheiro, e não foi mais visto.
O cadáver, já em decomposição, foi localizado por moradores em uma via próxima ao lixão. A Polícia Militar, a Polícia Civil e o Corpo de Bombeiros isolaram o local para a perícia, e o corpo foi encaminhado ao IML, onde familiares e populares já começaram a comparecer na tentativa de identificar a vítima. As causas da morte ainda não foram divulgadas, e a polícia aguarda o laudo cadavérico para avançar nas investigações.

A Polícia Civil esteve no local com o apoio da Polícia Militar para realizar o resgate e iniciar os procedimentos periciais. O corpo foi removido para o Instituto Médico Legal (IML). Foto: captada
De acordo com a Polícia Civil, as investigações já foram iniciadas com o objetivo de esclarecer as circunstâncias da morte e identificar possíveis responsáveis, caso se confirme a ocorrência de um crime. O caso segue sob apuração, e novas informações devem ser divulgadas à medida que o inquérito avança.

Um morador, registrou o momento em que o corpo foi localizado, as margens de uma rua, em estado de decomposição. Foto:
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Vasco apresenta reforços e foca na fase decisiva do Estadual Sub-20

Foto PHD: Carlos e Xandeco devem estrear contra o Andirá no último jogo da 1ª fase
A diretoria do Vasco apresentou nesta terça, 8, o zagueiro Xandeco e o atacante Carlos, ambos do Rio de Janeiro, para a disputa da fase final do Campeonato Estadual Sub-20.
“As chegadas do Xandeco e do Carlos qualificam ainda mais o nosso elenco. Tínhamos esses dois garotos sendo avaliados e estou bem confiante para o momento decisivo do campeonato”, declarou o técnico Erick Rodrigues.
Devem estrear
O Vasco fecha a participação na primeira fase do Estadual na terça, 15, na Arena da Floresta, contra o Andirá.
“Fechamos as contratações e os dois atletas devem estrear contra o Andirá. Esse jogo será importante para começarmos a montar o time para o duelo eliminatório das quartas”, explicou o treinador.
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Indígenas do Acre temem conflito com maior povo isolado do mundo

Grupo Mashco Piro em aparição rara no Rio Las Pedras em Madre de Dios, no Peru — Foto: Survival International
Os Mashco Piro, considerados o maior grupo indígena em isolamento voluntário do mundo, enfrentam uma crise crescente na Amazônia, na faixa de fronteira entre o Acre, no Brasil, e o Peru. Pressionados por madeireiros, narcotraficantes, garimpeiros e os impactos da crise climática, esses povos têm cruzado com maior frequência para o lado brasileiro, especialmente na Terra Indígena Mamoadate, em busca de refúgio contra a violência e a devastação em seus territórios originais no Peru. Esta matéria é resultado de uma apuração do jornal O GLOBO, com produção em conjunto com o jornal britânico The Guardian.
A ausência de políticas binacionais efetivas agrava a vulnerabilidade, colocando em risco a sobrevivência desse grupo autônomo. No lado peruano, a região de Madre de Dios é palco de conflitos históricos. Desde os anos 2000, concessões madeireiras, que cobrem mais de 176 mil hectares sobrepostos a áreas usadas pelos Mashco Piro, geram confrontos. Entre 2016 e 2024, 81 ocorrências foram registradas, incluindo quatro casos de violência, como o confronto que resultou na morte de dois madeireiros e o desaparecimento de outros dois. “Não sabemos quantos isolados morreram, mas acreditamos que alguns perderam a vida nesses conflitos”, diz Julio Cusurichi, líder indígena de Madre de Dios.
No Acre, a pressão não é menor. Secas extremas, incêndios florestais e alterações nos rios, intensificados pela crise climática, reduzem a oferta de alimentos e forçam os Mashco Piro a se aproximarem de aldeias, como na invasão de malocas na aldeia Extrema, em 2024, onde levaram utensílios e comida. “Onde não há proteção, há garimpeiros, narcotraficantes e madeireiros empurrando os Mashco Piro para nossas comunidades”, alerta Lucas Manchineri, líder indígena local.
A proteção aos Mashco Piro exige colaboração entre Brasil e Peru, mas a cooperação é insuficiente. Um acordo assinado em 2014 não foi renovado, e a ausência de políticas específicas transforma a fronteira numa “terra de ninguém”. No Peru, 19 postos de controle monitoram reservas indígenas, mas sofrem com cortes orçamentários. “Muitas vezes, temos apenas dois funcionários por posto, ou nenhum”, relata Romel Ponciano, agente Yine em Monte Salvado.
No Brasil, a Funai monitora os Mashco Piro na TI Mamoadate e, em janeiro de 2025, criou o Território Indígena Mashco do Rio Chandless, com 538.338 hectares. Porém, a construção de estradas, como a planejada entre Santa Rosa do Purus e Manoel Urbano, ameaça fragmentar seus territórios. “As estradas no lado brasileiro são uma grande preocupação”, diz Maria Luiza Pinheiro Ochoa, da Comissão Pró-Indígenas do Acre.
No Peru, a extração de madeira, mesmo em concessões certificadas pelo Conselho de Manejo Florestal (FSC), continua sendo uma fonte de tensão. Empresas como a Maderera Rio Acre operam em áreas propostas para ampliação da reserva Madre de Dios, que já foi expandida em 2016, mas ainda exclui territórios essenciais aos Mashco Piro. “As regras do FSC não mencionam povos isolados”, critica Carla Cárdenas, advogada ambiental, que propõe proibir certificações em áreas com indícios de isolados.
Autoridades locais, como o prefeito de Tahuamanu, Rubén Darío, defendem a madeira como motor econômico, questionando a necessidade de proteger terras indígenas. Já defensores extrativistas, como o ex-presidente Alan García, chegaram a negar a existência dos Mashco Piro, apesar de evidências claras, como pegadas e incidentes com madeireiros.
A violência e a escassez de recursos alteraram o comportamento dos Mashco Piro. “Só vemos homens e meninos nas praias, protegendo os mais vulneráveis”, observa Isrrail Aquise, da Fenamad. No Acre, os Manchineri, que chamam os Mashco Piro de “parentes desconfiados”, notam deslocamentos fora de época. “Eles aparecerão em maior número antes do verão, o que é incomum”, diz Lucas Manchineri, pedindo presença estatal para evitar conflitos ou contatos forçados que podem levar a contaminações.
A Corte Interamericana de Direitos Humanos exigiu, em 2024, melhorias na proteção aos povos isolados, mas o Peru enfrenta resistências internas. No Brasil, o Ministério dos Povos Indígenas dialoga com o Peru para um novo acordo, mas a lentidão frustra lideranças indígenas. Organizações locais propõem “corredores territoriais” de 25 milhões de hectares, mas, sem ação concreta, os Mashco Piro seguem encurralados.
“Eles não entendem o desmatamento. Perguntam por que derrubamos as árvores grandes”, conta Ponciano, que tentou dialogar com os Mashco Piro. A resposta deles ao convite de contato resume sua posição: “Vocês são maus”. Enquanto madeireiros, narcotraficantes e a crise climática avançam, a proteção efetiva desses povos exige urgência e compromisso de ambos os lados da fronteira.
A matéria original do O GLOBO pode ser acessada na íntegra clicando aqui.
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3° Batalhão prepara II Festival de pipas
O 3° Batalhão de Polícia Militar da PMAC realizou uma reunião na segunda-feira, 08, na sede do batalhão para tratar da organização do II festival de pipas “Céu limpo, vida segura”, promovido pela unidade operacional com apoio de diversos parceiros.
A iniciativa visa conscientizar o adeptos da prática de brincar com pipas em locais apropriados e com linhas permitidas, além de fomentar a cultura e a brincadeira tradicional.
Estiveram presentes na reunião representantes de Ministério Público, Defensoria Pública, Rbtrans, Energisa, Corpo de Bombeiros, Polícia Rodoviária Federal, SEST/SENAT, Saneacre, Secretaria de Educação e Procon.
A tenente-coronel Cristiane Soares, comandante do 3°BPM, falou sobre o encontro com as instituições e sobre as atividades que serão realizadas. “A reunião foi fundamental para alinharmos com as instituições parceiras as ações da campanha ‘Céu Limpo, Vida Segura’ 2025, que retorna neste mês com blitzes educativas e fiscalização ao comércio, reforçando o combate ao uso de linhas cortantes. Encerramos com o anúncio do II Festival de Pipas, que será realizado no dia 19 de julho a partir das 8h, no Arena Race, com oficinas de confecção de pipas, campeonato e atividades para toda a família, promovendo um lazer seguro e consciente para nossas crianças e adolescentes”, finalizou.
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