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Concurso Unificado: 31 mil inscritos pedem reembolso de taxa

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O Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) informou que 31.050 candidatos solicitaram devolução da taxa de inscrição do Concurso Público Nacional Unificado (CPNU) e, com isso, a participação deles no processo seletivo foi cancelada.

O pedido de reembolso foi permitido a todos os candidatos inscritos no país e no prazo que se encerrou neste domingo (7). Os candidatos a cargos de nível médio pagaram R$ 60 a título de taxa de inscrição e os que concorreriam aos de nível superior, R$ 90.

Conforme a retificação do edital do certame, publicada na semana passada, a devolução do valor pago pela taxa de inscrição será feita somente após 18 de agosto, data de aplicação das provas.

Ao solicitar a devolução do valor pago pela taxa de inscrição, o inscrito precisou informar os dados do banco, agência e de sua conta corrente, sendo obrigatório ser o único titular da conta corrente indicada.

Alteração do local de prova

O MGI também informou nesta segunda-feira (8) que 138 candidatos que pediram alteração do local de prova do concurso unificado.

Tal possibilidade estava disponível somente para os candidatos com residência no Rio Grande do Sul que fariam prova em outros estados, ou para candidatos com residência em outros estados que fariam prova no Rio Grande do Sul. Os demais candidatos não puderam solicitar mudança no local de prova.

 Oficialmente, o concurso unificado tem mais de 2,1 milhões de inscritos entre pagantes da taxa e isentos.  

Novo cronograma

O MGI divulgou o novo cronograma do  chamado Enem dos Concursos. Os cartões de confirmação estarão disponíveis em 7 de agosto.

A prova será aplicada em 18 de agosto para todos os cargos e especialidades dos 21 órgãos participantes.

A partir das 20h do dia da aplicação do concurso, serão disponibilizados os cadernos de prova no site do concurso. No dia 20, será divulgado o gabarito preliminar das provas objetivas.

A divulgação final dos resultados está prevista para 21 de novembro. E a convocação para posse dos aprovados e para ingressar nos cursos de formação presenciais, quando necessário, ocorrerá em janeiro de 2025.

Confira o cronograma completo do concurso unificado

Fonte: EBC GERAL

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EUA perdem caça de US$ 60 milhões que caiu de porta-aviões no mar

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Embarcação desviava de ataque dos rebeldes Houthis, do Iêmen

Foto da Marinha dos EUA mostra um F/A-18E Super Hornet se preparando para decolar do porta-aviõs USS Harry S. Truman • Marinha dos Estados Unidos

Um caça F/A-18 Super Hornet da Marinha dos Estados Unidos caiu do porta-aviões USS Harry S. Truman enquanto era rebocado a bordo, informaram os militares em um comunicado.

Uma autoridade dos EUA disse que os relatos iniciais indicaram que o navio desviou para evitar um ataque dos Houthis, o que contribuiu para que o caça caísse no mar.

Os rebeldes Houthis, do Iêmen, afirmaram na segunda-feira (28) que lançaram um ataque com drones e mísseis contra o porta-aviões no Mar Vermelho.

Mesmo com o ataque e o incidente, apenas um marinheiro sofreu um ferimento leve, informou a Marinha.

O F/A-18E estava sendo rebocado no hangar quando a tripulação perdeu o controle da aeronave.

O avião e o trator de reboque foram perdidos no mar. Os marinheiros que faziam o deslocamento se afastaram imediatamente dela antes que caísse no mar. Uma investigação está em andamento.

Uma segunda autoridade americana afirmou à CNN que o avião havia afundado. Um caça F/A-18 custa mais de US$ 60 milhões, de acordo com a Marinha.

Os porta-aviões americanos têm quase 335 metros de comprimento e quase 100 mil toneladas, mas são surpreendentemente manobráveis ​​para seu tamanho.

Alimentados por dois reatores nucleares que acionam quatro eixos propulsores, os porta-aviões da classe Nimitz, como o Truman, podem atingir velocidades superiores a 54 km/h.

Tática “zigue-zague” para desviar do ataque

Os detalhes exatos da manobra do Truman para evitar o ataque não foram divulgados, mas fotos e vídeos do navio e de outros porta-aviões da classe Nimitz no site do Departamento de Defesa dos EUA mostram que essas embarcações enormes podem assumir uma inclinação substancial em uma curva de alta velocidade.

Carl Schuster, ex-capitão da Marinha dos EUA, disse à CNN que os porta-aviões que tentam evitar um ataque de mísseis usam uma tática de “zigue-zague”.

Normalmente são feitas uma série de curvas alternadas de 30 a 40 graus. Cada curva leva cerca de 30 segundos em cada direção, mas a curva começa abruptamente. É como dirigir um carro em zigue-zague, relatou Schuster.

“O navio inclina-se cerca de 10 a 15 graus durante a curva, mas isso o afasta cerca de 100 a 200 metros de qualquer ponto-alvo provável” se o navio estiver se movendo em velocidade máxima, explicou.

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Em 2024, INSS já havia identificado mais de R$ 45 milhões em descontos

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Documento foi elaborado em setembro do ano passado e revelava altos valores de descontos irregulares nas folhas de pagamento de aposentados

Fachada do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) • Erasmo Salomão – AscomMTPS

Em 2024, um relatório da Auditoria-Geral do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) apontou que os descontos indevidos de mensalidades associativas nas folhas de pagamento de aposentados, entre janeiro de 2023 e maio de 2024, somaram mais de R$ 45 milhões.

“Considerando que o total de requerimentos de exclusão no período de janeiro de 2023 a maio de 2024 foi 1.054.427, estima-se que os descontos associativos, cujos beneficiários informaram ao INSS não terem sido autorizados, atingiram o montante de cerca de R$ 45,5 milhões”, diz o documento publicado em setembro do ano passado.

Segundo o relatório, nesse intervalo, o INSS recebeu mais de 1 milhão de pedidos para exclusão de descontos associativos não autorizados. Em média, cada beneficiário teve cerca de R$ 43,12 descontados irregularmente.

Na época o documento ressaltava que os valores dos descontos poderiam ser ainda maiores, pois dependia do tempo entre a identificação do desconto pelo beneficiário, o pedido de exclusão e a efetiva interrupção do desconto.

Na última quarta-feira (23), a Polícia Federal (PF) e a CGU deflagraram a Operação Sem Desconto, revelando um esquema que pode ter desviado até R$ 6,3 bilhões de aposentadorias e pensões entre 2019 e 2024.

As investigações apontam que entidades sindicais e associações descontavam mensalidades dos benefícios de aposentados e pensionistas sem autorização. O esquema operava com apoio de Acordos de Cooperação Técnica firmados com o INSS.

Segundo a CGU, houve falhas na verificação de autorizações e indícios de falsificação de documentos. Parte das vítimas, inclusive, seria composta por pessoas com deficiência, que não teriam capacidade legal para assinar termos de filiação.

Pedido de auditoria

De acordo com o relatório, o trabalho de auditoria foi iniciado após solicitação do então presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, em 9 de maio de 2024. Stefanutto acabou afastado e posteriormente demitido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) após a operação da PF e da CGU.

Segundo a PF, a direção do INSS não adotou medidas preventivas previstas em normas para frear as diferentes denúncias sobre descontos associativos indevidos.

Segundo o relatório da PF, o INSS conta com instruções normativas que poderiam ter ajudado a evitar novos descontos irregulares, mas elas não foram colocadas em prática.

Diretor envolvido

O documento do INSS, também mostra que o trabalho realizado pela auditoria tinha como um dos objetivos:

“Avaliação das medidas adotadas pela Diretoria de Benefícios e Relacionamento com o Cidadão (DIRBEN) no que se refere à formalização e execução dos Acordos de Cooperação Técnica (ACT), com com entidades associativas e sindicatos para realização de descontos na folha de pagamento de benefícios”, afirmou o documento.

Entretanto, o relatório da Polícia Federal revelou que o então diretor da DIRBEN, André Paulo Felix Fidelis, também estaria envolvido no esquema. Fidelis foi demitido em julho de 2024.

Fonte: CNN
 

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Bolsonaro indica Tarcísio e mais 14 testemunhas em processo no STF

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O ex-presidente Jair Bolsonaro indicou o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, e mais 14 testemunhas de defesa na ação penal do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a trama golpista.

Bolsonaro enviou nesta segunda-feira (28) ao Supremo a defesa prévia do processo após ser intimado na semana passada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital DF Star, em Brasília, onde se recupera de uma cirurgia no intestino.

Além do governador paulista, Bolsonaro arrolou o ex-ministro da Saúde e atual deputado federal Eduardo Pazuello (PL-RJ), os senadores Rogério Marinho (PL-RN), Ciro Nogueira (PP-PI) e Hamilton Mourão (Republicanos-RS).

O ex-presidente também indicou o general de Exército Gomes Freire, o brigadeiro Batista Júnior e o ex-diretor de tecnologia do TSE Giuseppe Janino, responsável pelas urnas eletrônicas.

No documento enviado ao STF, por meio de seus advogados, Bolsonaro também reclamou de ter sido intimado na UTI do hospital.

“A citação foi realizada de forma contrária ao quanto estipula o artigo 244 do CPC e ocorreu contra a orientação e apesar das advertências dos médicos responsáveis pelo tratamento e internação do peticionário, situação que, todavia, não foi registrada nos autos na certidão lavrada”, afirmou a defesa.

No dia 11 deste mês, o ministro Alexandre de Moraes determinou a intimação de todos os denunciados do núcleo 1 que viraram réus após o julgamento da Primeira Turma da Corte. As intimações foram concluídas entre os dias 11 e 15 de abril, exceto no caso de Bolsonaro, que passou mal no dia 12 e foi submetido a cirurgia nos dias seguintes. Diante do estado de saúde do ex-presidente, o STF esperava uma data adequada para intimá-lo. Contudo, Bolsonaro realizou uma live na terça-feira (22) direto da UTI, e o Supremo determinou que um oficial de Justiça fosse ao hospital no dia seguinte.

Acusação

Em março deste ano, Bolsonaro e mais sete denunciados pela trama golpista viraram réus no STF e passaram a responder a uma ação penal pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado pela violência e grave ameaça e deterioração de patrimônio tombado.

Conforme a acusação da Procuradoria-Geral da República (PGR), Bolsonaro tinha conhecimento do plano intitulado “Punhal Verde Amarelo”, que continha o planejamento e a execução de ações para assassinar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o vice presidente Geraldo Alckmin e o ministro do STF Alexandre de Moraes.

A procuradoria também garante que o ex-presidente sabia da minuta de decreto com o qual pretendia executar um golpe de Estado no país. O documento ficou conhecido durante a investigação como “minuta do golpe”.

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